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O Cara Virou Uma Mulher Maravilhosa

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Eu sei que hoje em dia ficou tudo muito mais fácil para quem deseja mudar de sexo. Mas o que fizeram com meu colega foi uma verdadeira obra de arte.

Se eu não visse com meus próprios olhos e não o conhecesse de antes, juro que não acreditaria. Minha mãe do céu! É o mesmo Julhinho que conheci a vida inteira. Está irreconhecível. É uma gata linda e de corpo perfeito. A voz é a mesma, mas com essa fala mais suave e feminina, chega ser sensual ouvir ela falando. Meu irmão já havia comentado comigo sobre isso. Mas eu tinha que ver de perto. Ele foi criado com a gente na mesma rua até a época do quartel. Depois eu me casei e fui morar em uma cidade distante, litorânea. Desde os quinze anos o Julhinho já dava sinais de ser gay. Mas nada muito descarado. Era bem discreto. E sabíamos de pelo menos dois colegas que haviam comido ele. Aos poucos ele foi mudando o comportamento e o modo de se vestir também. Até se assumir gay aos dezessete. Pelo que sabia, ele havia ido morar na casa de uma tia, nos Estados Unidos. E agora, oito anos depois da última vez que tínhamos tido contato, ele é uma linha mulher, feminina e sensual. Rosto bonito ele já tinha. Mas era rosto masculino. E agora, por mais que eu tente enxergar um homem nele, de verdade não consigo. Quando nos falamos ontem eu até fiquei sem ar. Porque ela é muito linda mesmo. E charmosa. E seu corpo naquele vestidinho colado realmente me tirou o fôlego. Eu até queria não tocar no assunto, mas pedi desculpas e perguntei como era. E ele educadamente e com sorriso de quem tem a situação sob controle, disse que era como voar, dizendo que antes, quando ainda se chamava Julho, num corpo de homem, se sentia como se rastejasse, mas que desde que iniciou o procedimento, foi aos poucos se erguendo até conseguir levantar vôo e atingir a plenitude. Isso foi até poético. E aqueles lábios de batom, com a língua batendo nos dentes vez ou outra enquanto falava, juntamente com aquele caríssimo perfume que dá vontade de morder, eu tenho que admitir que senti muito tesão. MUITO! Nem pela Amanda, a garota mais gostosa da faculdade, eu senti tanto tesão. Diria até que a Julhina, como se chama agora, dá de dez a zero em todas as mulheres que já vi pessoalmente.
Minha mulher percebeu que eu balancei. Tentei disfarçar ao máximo. Mas era impossível. No carro, durante toda a viagem, só falamos da Julhiana. E agora, escrevendo aqui, posso falar abertamente. Eu quero muito comer aquela mulher e chupar a xoxotinha dela, que segundo sua a prima, ficou perfeita. Foi um procedimento caríssimo. De verdade caríssimo. Imagino que até orgasmo ela deve sentir. E eu daria tudo pra arrancar um delicioso orgasmo dela.

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