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Nosso Pai, Nosso Monstro Parte I – Introdução

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Me chamo Janaína e vou contar uma parte do meu passado, ocorrido no finalzinho da década de 90, que criou marcas em mim e em minha irmã até hoje em dia, a história é um pouco longa, por isso se não tem paciência desista agora.
Eu tinha 11 anos e minha irmã, Júlia 8. Nossa mãe foi diagnóstico com câncer, passou três meses em tratamento, mas acabou falecendo e nossa guarda foi entregue ao nosso pai. Nosso pai tinha uma situação financeira muito boa, se relacionou com nossa mãe por um tempo, mas se separaram e depois do divórcio, víamos ele muito pouco, por ser muito ocupado. Quando fomos morar com ele, ele contratou uma empregada que cuidava da gente. Ele nos largava na escola de manha, a empregada nos pegava ao meio-dia e ficava conosco até ele voltar do trabalho, mas não era incomum ela sair quando tínhamos dormido e meu pai ainda não tinha chegado e algumas vezes, no sábado, meu pai saia para trabalhar e ficávamos sozinhas pela manhã.
Meu pai era um homem irascível e por qualquer coisa berrava, nos mandava ir para o quarto e batia em nós conforme vou descrever. Não que ele fosse ruim, nunca nos faltava nada e mesmo quando a empregada não estava, ele cuidava bem da gente, alimentando, mandando tomarmos banho e nos colocando para dormir. Via TV com a gente e era comum nos levar na locadora e alugar fitas de VHS para nós. Nos levava a passear no shopping, no cinema, em lanchonetes, era generoso em nos dar presentes, roupas, brinquedos. No entanto, quando ele mandava fazer alguma coisa ele não repetia duas vezes, quando fazíamos muito barulho ou estrepolias normais de criança, ele logo se mostrava bruto, exigindo sermos comportadas e obedientes.
Mas vamos ao cerne da questão. Na primeira semana, Julinha estava bastante chorosa, sentindo falta de nossa mãe e esse choramingo irritavam bastante nosso pai. Um dia pela manhã, minha irmãzinha fez birra para comer e meu pai perdeu a paciência, pegou ela pelo braço, arrastou em direção a sala berrando que se ela queria choramingar, ele daria motivos concretos para ela fazer isso. Fiquei com medo e não intervi, mas fui até a porta da cozinha olhando o que ele ia fazer com ela. Ele arrastou-a até o sofá, ergueu a saia dela e baixou a calcinha de modo brusco e deu a primeira palmada na bunda dela. Ela do choramingo passou a berrar. Ele com uma mão segurava ela firme em seu colo e com a outra já erguia o braço para dar uma nova palmada. Depois do terceiro golpe, agarrou o cabelo de minha irmã fazendo a mesma olhar para ele, e disse num tom calmo e frio. Que ela ia apanhar até parar de chorar e dava uma nova palmada. Mas o que me despertou curiosidade, é que entre uma palmada e outra, vi que ele acariciava a nádega dela e seu rosto adotava um sorriso estranho. Minha irmã, aquela manhã, tomou umas dez palmadas antes dele parar, deixar ela em cima do sofá e voltar para a cozinha tomar café da manhã.
A noite, quando ele nos colocou na cama para dormir, mandou Julinha baixar o pijama e deitar de bruços na cama, minha irmã obedeceu e ele fez caricias na bundinha dela que ainda tinha marcas vermelhas, falando em tom baixinho para nós duas. “Isso é o que acontece com menininhas que ficam choramingando”.
No domingo, estávamos vendo um filme quando ele mandou que a gente fosse tomar banho para ir almoçar no shopping, vidrada no desenho, disse que já ia e o vi se transtornar, me agarrar pelo braço me forçando a curvar no colo dele, e com brusquidão, baixou a calça do pijama e a calcinha que usava e me dar uma forte palmada na bunda. O que aconteceu com Júlia, se repetiu comigo, se bem que ele tenha demorado mais tempo nesse castigo. Sentia a dor de cada palmada e sentia ele deslizar a mão em minha nádega entre uma palmada e outra. Passei o dia com dificuldades de sentar, mas com medo de demonstrar e acabar por irritar ele e a noite, na hora de nos colocar para dormir, me mandou abaixar o pijama e deitar de bruços, sentou-se na beira da cama e começou a acariciar minha bunda. Só que dessa vez, demorou mais, ele ficou uns cinco minutos acariciando minhas nádegas, minhas costas, minhas pernas e senti ele deslizar os dedos em minha vagina delicadamente, e enquanto fazia isso, sob o olhar de minha irmã, ficava dizendo que eu tinha merecido ser punida e perguntando se eu queria apanhar novamente, que eu deveria ser exemplo para minha irmã, ser uma menina obediente e educada e coisas do tipo.
Cada vez que aprontávamos algo, esse castigo e o ritual, a noite, de nos fazer deitar de bruços com a bunda exposta e nos acariciar se repetia, mas a cada vez ficavam mais longos, misturando palmadas e carícias e as carícias, apesar de na época eu não me atentar, iam ficando cada vez mais invasivas em nossa intimidade.
Vou ficando por aqui para o relato não ficar muito extenso, no entanto, continua…

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3 Comentários

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  • Responder Rafaella ID:funxvfyv4

    Hm… o Dom criando suas cadelinhas..

  • Responder Tele..Dinh027 ID:funszdpv0

    seu pai ja tava começando a senti desejos por vcs e provavelmente ele fez o que queria

  • Responder Grisalho 59 ID:1d07swnd3c9f

    Está ficando interessante, continue por farvor