Nosso Dono. O Cara É Do Mal!

Estamos eu e minha mulher viciados nesse cara e nas coisas inaceitáveis a que ele nos submete. E agora ele é dono também da minha mulher.

Acabei de desfazer a chamada. E estou numa mistura de tesão e ódio. Eu recebi uma chamada de celular uma hora atrás e era a minha mulher, que até agora não voltou dessa tal festinha de uma cliente do salão. Quando se arrumou sabia que não tinha porcaria nenhuma de festa. E a sensação de saber que toda aquela produção era para se entregar para o Anderson, é de gelar a alma. E a cara dela deixou bem óbvio que ela sabia que eu sabia. Mas nós combinamos de não controlar um ao outro. O Anderson não retorna as minhas mensagens, nem atende quando eu ligo. E quando eu vi que era uma chamada da minha esposa, não imaginava que ela já havia chegado a esse ponto de dominação do Anderson. O som de ar condicionado e TV ligados e o eco característico de motel não deixou dúvida. Eu chamo por ela e o Anderson atende, ainda ouvi ela dizendo pra não fazer isso, baixinho e com voz trêmula. Mas o Anderson é mesmo cruel. Pelo som, também característico, ele estava metendo nela. Ao me esforçar um pouco mais, consegui ouvir a respiração trêmula e contida dela. Então era possível desenhar uma sena em minha mente.

– E aí, cara! Tá melhor? Tá com saudade do teu macho?
– Deixa eu falar com a Bia.
– “Ele quer falar contigo”.

Ela até tentava não dar muito na pinta do que estava rolando. Mas eu sei que a cabeça dela já estava dominada pelo tesão. E mesmo eu comecei a sentir tesão, imaginando ele fudendo a minha mulher de quatro.

– Oi amor! Foi ele que insistiu pra eu ligar.
– Tudo bem! Sem problema! Só não conta muito tarde, tá bom?
– Tá bom! Se cuida tá? Te amo!
– Também te amo.

E de forma bem sarcástico o Anderson disse:
– E eu amo vocês! Se liga só! Se quiser escutar a foda, vou deixar a ligação aberta.

Ouvi a Bia dizendo pra ele deixar de ser escroto e, sobrar um gemido em seguida.

– Tá legal, cara! Eu vou ouvir sim.
– Quer saber o que eu tô fazendo? Tô metendo no útero dela kkkk.

Eu não quis mais responder. Apenas fiquei ouvindo. E aos poucos ele foi acabando com a contenção dela e ela começou a gemer e gritar sem controle, enquanto ele ficava me provocando, dizendo pra ela se segurar porque eu estava escutando. Mas os gritinhos dela eu sei bem o que causava. Era ele dando aquelas empurradas inesperadas até o fundo. Fez diversas vezes comigo. E eu estava até de pau duro enquanto ouvia. Mas quando ela começou a gozar eu não resisti e desliguei. Essa intensidade do orgasmo dela me faz sentir impotente, já que eu nunca consegui fazer ela chegar assim com tanta intensidade.

Ainda há pouco, enquanto escrevia esse relato, recebi uma mensagem dele pelo WhatsApp dela.

“Vou almoçar com vocês aí amanhã.”

Eu sei o que ele quer fazer. Eu mesmo já havia fantasiado isso outro dia. Se por um lado eu estou um caco por dentro, por outro estou radiante e excitado. Não sei se estou preparado para isso. Ele quer dominar nós dois juntos em nossa cama. Não sei se tem como ser ainda mais humilhante do que isso. E do jeito que estou me sentindo, parece que estou mesmo viciado em ser esculachado e humilhado.

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