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Pagando a aposta pro meu primo. PARTE 32

5425 palavras | 23 |4.48
Por

Acordei com os barulhos das batidas na porta que minha mãe dava, me chamando para almoçar. Meu corpo ainda doía, mas em comparação à primeira vez que fizemos DP, eu estava melhor. Tomei banho, escovei meus dentes, vesti um short e uma camisa qualquer, peguei meu celular, vi algumas mensagens dos meus amigos e meus amantes, porém não havia nada demais. Desci e, ao chegar no andar de baixo, ao pisar na sala, escuto a voz do meu irmão: “Boa tarde, Renato! Tudo bem com você?”

“Boa tarde! Tudo bem!” Respondi e fui em direção à cozinha, onde sentei e conversei com minha mãe. Minha mãe sempre preocupada comigo, questionava o lugar que eu fui, se eu havia bebido alguma bebida com álcool. Ricardo entra na cozinha e escuta parte dos questionamentos. Fico incomodado com a presença dele ali, queria que minha mãe parasse de falar, mas como fazer isso? Até que ele mesmo a interrompe.

Ricardo: Saiu com quem?
Elisângela: Com Anderson.
Ricardo: Mais alguém foi?
Elisângela: Pelo que eu saiba, não.

Ricardo me olha com cara de desconfiado. Respiro fundo e respondo:

Eu: Manuel também foi!
Ricardo: Vocês foram onde?
Eu: Por que você quer saber? Saímos por aí, bebemos e depois viemos de Uber.

Minha mãe nos olhou, creio que ela notou uma certa tensão no ar, mas não falou nada.

Ricardo sorriu, balançando a cabeça de forma negativa e disse que tinha perguntado aquilo só por perguntar. Ainda respondi que caso ele tivesse alguma dúvida era para perguntar ao Anderson, que é o melhor amigo e primo dele.

“O que está acontecendo com vocês dois?” Perguntou minha mãe.

Eu: Nada! Só queria almoçar em paz, mas tá difícil.

Elisângela: Eu não sei o que está acontecendo, mas acho melhor pararem.

Eu: Eu e Cristiano não estamos mais juntos. Só queria que soubessem disso. Não quero falar sobre.

Eles ficam mudos.

Ricardo se levanta e começa a se servir, e ali mesmo dá um grito chamando meu pai para almoçar.

Meu pai aparece na cozinha e só assim a gente almoça em paz.

Depois do almoço, sento no sofá e vejo que há mensagens de Anderson:

W H A T S A P P
Anderson

Anderson:
Renato, seu irmão está enchendo a porra do saco, querendo saber onde fomos ontem. Não sei o que eu falo.

Aparece aí.

Cadê você?

Eu:
Eu estava almoçando. Meu irmão tá uma peste! Tá desconfiado!

Ele me perguntou se Manuel estava e onde fomos, então eu disse a ele para lhe perguntar.

Inventa! Só diga pra mim e pro Manuel, caso meu irmão pergunte, a gente sabe o que responder.

Anderson:
Vou falar pra ele que a gente ficou naquele quiosque lá do centro, onde viramos a madrugada.

Eu:
Beleza!

_____________________________

Quando menos espero, Ricardo senta ao meu lado no sofá. A princípio, ignoro sua presença, mas enquanto olho para a televisão, ele sussurra: “Aposto que Cristiano terminou com você porque descobriu seu caso com Manuel. Aliás, esperou eu ir para Barra para encontrar o Manuel?”

Com o olhar fixo no meu celular, respondo dizendo: “Cara, você está vendo coisas onde não existem. Me deixe em paz!”

Ricardo: Já me certifiquei com o Anderson e ele falou que vocês ficaram no quiosque lá da praça. Que ele não viu nada demais acontecendo entre você e o Manuel.

Eu: Do nada, passei a ter zero credibilidade com você. E tudo isso por causa das suspeitas que você tem em relação ao Manuel e a mim.

Depois, não falamos mais nada a respeito.

Durante a semana, fortaleci o contato com meus amigos, pois era necessário manter a distância de Anderson e Manuel para evitar que Ricardo suspeitasse do nosso caso. Um certo dia, na escola, Dinei estava frustrado e perguntava sobre Manuel, dizendo que estava sendo ignorado sem saber o motivo. Ele perguntou se eu ainda estava ficando com Manuel, e eu respondi que sim, mas afirmei que não era por minha causa que Manuel estava agindo de forma estranha. Para resolver essa situação, mandei uma mensagem para Manuel pedindo para ele me buscar na porta do colégio. Quando a aula terminou, lá estava Manuel no portão, e Dinei ficou surpreso ao vê-lo de longe. Seguimos em direção a Manuel, que nos abraçou e perguntou se algo havia acontecido.

Eu disse que não e sugeri que nos sentássemos em um dos bancos espalhados pela escola, e assim o fizemos. Era evidente que nenhum deles esperavam por aquele encontro.

Eu: Chamei vocês aqui porque percebo que há um clima desconfortável entre vocês dois. Manuel, o Dinei quer entender o motivo do seu afastamento, da sua frieza com ele. Dinei, de fato, algo está acontecendo, mas o Manuel parece preferir evitar falar sobre isso. Como vocês são especiais para mim, cada um à sua maneira, marquei esse encontro. Vocês precisam conversar. Vou ficar um pouco afastado para que possam conversar melhor.

Sentei a uma distância adequada, onde eles pudessem se sentir confortáveis para conversar.

Manuel e Dinei conversaram por um bom tempo. De vez em quando, eu dava uma espiada para ver o que estava acontecendo. Os dois tiveram suas oportunidades de falar. Antes de virem até mim, finalizaram a conversa com um aperto de mão e um abraço. Questionei: “Está tudo bem?”. Eles responderam que sim. Olhei para Dinei e ele confirmou novamente.

Manuel ofereceu uma carona, mas recusei devido à possibilidade de Ricardo nos ver. Dinei disse que me faria companhia no caminho. Enquanto caminhávamos, ele me contou sobre a conversa com Manuel. Segundo ele, Manuel mencionou ter gostado muito de ficar com ele, mas notou que não conseguia satisfazê-lo na cama, que não o completava na cama. Manuel reforçou a ideia de que gostou muito de ter ficado com Dinei, mas para ele, o aspecto sexual era fundamental em um relacionamento. “Manteremos contato, quem sabe não nasce uma amizade? Porque não? Afinal, temos amigos em comum né?” Finalizou meu amigo.

“Mas pelo menos tudo acabou bem, ninguém saiu magoado.”, comentei e continuei ouvindo meu amigo.

Dinei: Tem mais! Ele disse que gosta de você, que o carinho por você é especial.

Fiquei apreensivo nesse momento, não queria que Dinei me culpasse por isso, mas ele me agradeceu e me tranquilizou.

Dinei: Obrigado! Realmente era necessário ter essa conversa. Agora vou seguir com a minha vida, como sempre fiz.

Eu: Você vai encontrar alguém que vai te fazer sentir amado e vai querer receber esse amor todinho que você tem guardado nesse coração.

Ele me abraçou, me agradeceu por não me afastar dele e por eu ser seu amigo.

Outro dia, fui ao mercado para comprar refrigerante e biscoitos. Quando estava prestes a entrar na fila do caixa, ouvi alguém chamar meu nome. Olhei para trás e era a Judith, que veio em minha direção e me cumprimentou.

Judith: Renato! Quanto tempo!
Renato: Oi Judith! Pois é! Como vai a senhora?
Judith: Estou bem! Você nunca mais apareceu lá em casa. O Cristiano vive indo à sua casa, mas você nunca mais foi lá na minha.

Nesse momento, percebi que ela não sabia que eu e o filho dela não estávamos mais juntos.

Eu: Então, Dona Judith, ele não te contou? Já faz semanas que eu e o Cristiano não estamos mais juntos.

Notei que ela ficou desapontada imediatamente.

Judith: Mas por quê? Ele não me contou nada. Ele sempre sai, então eu achava que era para a sua casa.
Eu: Se ele disser que vai para minha casa, é mentira!
Judith: Então me desculpe por abordá-lo assim… Eu realmente não sabia.
Eu: Não se preocupe! Apesar de termos pouco contato, saiba que sempre achei a senhora uma pessoa adorável.

Ela me abraçou e seguiu seu caminho, enquanto eu continuei na fila do caixa. Uma pergunta surgiu em minha mente: será que Cristiano estava saindo e alegando ainda estar comigo?

Não perdi tempo e mandei uma mensagem pra ele.

W H A T S A P P
Cristiano

Eu:
Acabei de encontrar a fofa da sua mãe no mercado. Ela disse não entender o motivo do meu sumiço. Falei que não estamos mais juntos. Só espero que você não tenha me usado como desculpa pra fuder com outros.
Quero que saiba que seja feliz mas longe de mim.

Cristiano:
Também desejo que seja feliz com o seu primo e Manuel.

Eu: Ah tá! Aquele que você quis dar mas não conseguiu? Kkkkk Sua foto de joelhos é linda!

__________________________

Senti o deboche e bloqueei logo após mandar essa mensagem.

Na sexta-feira, Letícia veio pra Volta Redonda, ao chegar do ensaio e encontrar ela lá era uma alegria. A gente se abraçava e contava coisas de nossa vida e atualizava os babados, inclusive contei para ela sobre Cristiano ter tentado me trair com alguém.

Com Letícia ali tudo ficava mais leve e Ricardo não me pressionava, parecia o meu irmão de antes, aquela versão dele pelo qual eu tinha saudade.

Após Ricardo chegar do trabalho, minha família tomou café e eu decidi ficar na sala, ainda estava com ranço de meu irmão.
Letícia até que chamou, mas eu disse que não tava com fome.

Quando começou a escurecer, Ricardo surgiu arrumado e com mochila nas costa, Letícia toda linda veio me chamando pra irmos na roda.

Eu:Letícia, me desculpe mas hoje não vou ir nao!
Letícia: Ah mais porque?
Eu: Porque eu não quero.

Ricardo só balançava a cabeça negativamente.

Leticia: Se ele não for, eu não vou tá amor. Eu não vou ficar sozinha lá.

Ricardo foi lá para fora da casa, chamou Letícia e ficaram conversando por um tempo lá. Ricardo foi para a capoeira, já Letícia ficou aqui em casa comigo.

A chamei para subir para o meu quarto onde colocamos uma música e falamos coisas do nosso cotidiano.

Falei sobre o meu término com Cristiano, sem entrar muito em detalhe, que ele nunca quis nada sério.

Letícia: Mas e quanto a você e seu irmão? Porque estão brigando tanto?? Sua mãe me disse isso quando eu cheguei.
Eu: Leticia, é uma história longa e você também não entenderia.
Letícia: Tem haver com Manuel, né? Antes de sair, seu irmão disse que tudo isso é por causa de Manuel.

Olhei pra Leticia e pela primeira vez, desabafei com ela a ponto de chorar.

Eu: Lê, eu estou ficando com Manuel já faz um tempo, mas Ricardo suspeitou de nossa relação depois que eu dormi na casa dele. Ele ainda falou que vai quebrar Manuel na porrada. Eu tô com medo. Manuel cogitou na possibilidade de conversar com Ricardo mas achei melhor não. Eu não sei o que fazer.
Letícia: Que fofo! Meu cunhado tá apaixonado de novo! Sabe Renato, eu conheço seu irmão. Na verdade ele deve estar com ciúmes de vocês, tipo o irmão dele e um dos amigos deles se pegando.
Eu: Mas não justifica!
Letícia: Eu vou conversar com ele! Não vou falar que vocês estão juntos, mas levantarei uma hipótese. O que ele tem haver com isso.
Eu: Não vai dar certo! Eu já tentei.
Leticia: Deixa comigo! Agora se arruma e vamos pra roda! Nossos boys estão lá.

Mal sabia ela que não apenas um, mas meus dois boys estavam lá.

Me arrumei, bem casual: chinelo, bermuda e regata partimos para ver a capoeira. Mentira! Para ver os boys.

Quando chegamos lá, a roda estava quase no final, sentamos na arquibancada e ali ficamos conversando.

Com a roda de capoeira finalizada, os Boys vieram ao nosso encontro, todos eles: Anderson, Manuel, Ricardo, Naldo.

Todos me cumprimentaram, mas quando Manuel veio falar comigo, Ricardo tentou intervir empurrando Manuel, Letícia e Naldo levaram Ricardo para fora do Ginásio.

Anderson quebrou o silêncio entre nós.

Anderson: Caralho! Ele tá bolado mesmo.
Eu: Você não viu nada. É isso que eu venho vivendo lá em casa.
Manuel: Eu não vou mudar com você Renato por conta dele.
Anderson: Mas Cabeção, temos que ter cuidado.
Manuel: Eu sei! Mas não eu não fiz nada demais pra ele agir daquela forma.
Eu: Anderson, eu concordo com Manuel. A culpa não é dele, e sim de Ricardo.

Fomos para fora do Ginásio, Letícia e Ricardo já não estavam mais lá. Passamos em uma lanchonete onde lanchamos, só então decidimos ir pra casa. Com isso, me despeço de Manuel pedindo desculpa pelo ocorrido. Anderson me deixou em casa.

Chegando em casa, encontro minha mãe e meu pai assistindo a novela das nove. Subo e há um silêncio no andar de cima. Quando entro no meu quarto, me deparo com Ricardo sentado na minha cama.

Ricardo: Estava esperando você chegar.
Eu: Se for começar aquele assunto é melhor sair.
Ricardo: Eu vim tentar por um fim nisso.
Eu: Onde está Letícia?
Ricardo: Lá no meu quarto. Então o Cristiano pisou na bola contigo?
Eu: Mais ou menos né! Não estávamos namorando.
Ricardo: Letícia me fez pensar um pouco. Sacanagem ele ter feito isso com você!
Eu: Mas já passou e estou bem.
Ricardo: E quanto ao Manuel? Vocês estão juntos.

Não respondo.

Ricardo: Pode falar. Reconheço que também pisei na bola,
Eu: Bastante né.
Ricardo: Letícia me fez ver que independente com quem você esteja, eu quero que você seja feliz! Pensar em você junto com Manuel ainda é estranho. Pô me senti traído por ele. O cara tava pegando o meu irmão, mas depois do que aconteceu lá na roda de capoeira, Letícia me fez ver que você merece ser amado, encontrar alguém bacana. Se você estiver com o Manuel, tudo bem. Ele é super gente boa, não vai te sacanear como o Cristiano. Você tem o meu apoio, te digo de coração.

Olhei pra ele não crendo no que ele acabou de dizer. “Será que era uma cilada?” Pensei.

Fechei os olhos e disse: ” Sim, eu e Manuel estamos ficando.”

Com os olhos ainda fechados sinto o abraço do meu irmão, ficamos ali abraçados por um tempo, ele então me pede desculpa por toda pressão que ela havia feito.

Saímos do quarto, ele chama Letícia, que receosa sai do quarto.

Letícia: Está tudo bem?

Ela olha pra mim. Eu vou ao encontro dela e lhe dou um abraço super apertado.

Eu: Obrigado Lê! Eu não sei o que faria se não fosse você.

Ricardo também nos abraça.

Ricardo: Ele tem razão … graças a você eu pude ver as coisa com outros olhos, de outra maneira. Eu amo vocês.

Quando nos soltamos, vejo os olhos de Letícia lacrimejando, ela me diz: “Não agradeça, você merece ser amado.”

Descemos e pra comemorar pedimos pizzas e passamos o fim da noite vendo filme.

Antes de deitar, eu tiver que deixar meus boys atualizado dos últimos acontecimentos. Incrédulo, Manuel estranhou a atitude. Anderson logo de cara falou que acreditava no primo.

Já era sábado, Ricardo foi trabalhar, Letícia sugeriu de irmos num clube aquático, ela queria pegar uma cor. Ela informou ao meu irmão que estávamos indo para o clube e lá passamos boa parte do dia, mergulhando e ganhando uma cor. Lá Letícia me confessou que estava querendo se mudar para Volta Redonda, que ela e meu irmão estavam amadurecendo essa ideia. Vibrei e disse que já estava torcendo pra tudo dar certo, que seria tudo de bom tê-la por aqui. Seguimos ali curtindo o sol e vendo muita gente bonita.
Num piscar de olhos já era fim de tarde e Ricardo telefonou para ele falando que estava a caminho.

Quando chegamos em casa, fui informado por minha mãe que faríamos um churrasco. Que era pra eu tomar um banho e descer pra ajudá-la com as carnes e o pão de alho.

Assim eu fiz, mas quando Letícia me viu de short e sem camisa. Pediu pra eu voltar e me vestir com uma roupa legal, afinal não era sempre que ela estava lá. Coloquei então uma camisa branca de botão, bermuda jeans e chinelo havaianas branco.

Eu: Satisfeita?
Letícia: Agora sim! Obrigada por atender meu pedido.
Eu: De nada queridinha! Mas não se acostume pois não tenho o hábito de me produzir pra encontrar mulheres.

Rimos e fomos ajudar com os preparativos do churrasco, eu temperava as carnes enquanto minha mãe e cunhada faziam o arroz, vinagrete e farofa, meu pai na churrasqueira colocando carvão e Ricardo varria, limpava a mesa e arrumava uma playlist da ora. Com tudo pronto sentamos na varanda e começamos a bater um papo, com Letícia ali tudo realmente era mais leve, mais discontraido. Papo vai e papo vem, a gente falava de quase tudo, há certa coisas que evitamos falar em respeito ao meus pais, até que Ricardo diz que tem alguém chamando no portão e pediu pra eu atender.
Me levanto e vou resmungando da cadeira até a porta. E ao abrir a porta gelo da cabeça ao pés: Lá estava Manuel todo sorridente.

Manuel: Parece que você viu um fantasma!
Eu: Mas o que você está fazendo aqui?
Menuel: Então, eu vim pro churrasco.
Eu: Cara, Ricardo tá aqui, vai dar ruim.
Manuel: Mas eu fui convidado.

Ainda sem entender nada, olho para Manuel até que Anderson também surge do nada, carregando sacolas com cervejas.

Anderson: Ou melhor…. Fomos convidados!
Gostou da surpresa primo.

Anderson já foi entrando, enquanto Manuel ficou ali na porta, me olhando fixamente.

Manuel: Vai deixar eu entrar?
Eu: Claro! Entre!

Quando Manuel entrou na casa me virei pra ele.

Eu: É que pelos últimos acontecimentos, você era a última pessoa que eu esperava ver nessa casa por conta do meu irmão.

Fomos para a Varanda e chegando lá Ricardo recebeu Manuel como se não houvesse nenhum mal entendido entre eles.
Aliás, fiquei sentado ao lado da Letícia. Anderson, Ricardo e Manuel batiam o maior papo. Em um determinado momento meu irmão me chama para perto dele e Manuel.

Ricardo: Cabeção! Te chamei aqui porque pisei feio na bola contigo. E pra corrigir isso quero pedir desculpas pessoalmente pra vocês dois. Me desculpem. Vocês são maneiros, merecem ser felizes.

Manuel: Pô tá de boa. Tranquilo mesmo brother.
Eu: Mas Ricaro, nem sei como te falar isso mas nós estamos ficando.
Ricardo: Maa agora vai dar certo. Né Manuel?

Manuel vermelho de vergonha: “Vamos ver.”

Anderson nesse tempo só ficou olhando o dialogo entre Manuel e eu com Ricardo. Ao notar isso, inclui ela na conversa, brinquei com ele, perguntando se ele estava com sono pois estava mudo. Ele riu e disse que tava viajando em pensamentos. Ricardo brinca dizendo que meu primo mal tinha chegado e já tava bêbado, depois disso Ricardo foii pra ficar com Letícia.

Manuel foi interagir com meus pais que o chamaram e eu fiquei ali conversando com meu primo.

Anderson: É… agora as coisas estão se acertando.
Eu: Graças a Deus.
Anderson: Pelo menos pra você e Manuel.

Senti um pouco de decepção e ciúme acompanhado na frase dita por ele.

Eu: Pra gente! Porque agora não temos Ricardo bolado e desconfiado.
Anderson: Ah sei lá. Daqui a pouco ele vira teu namorado e eu fico de escanteio.
Eu: Anderson…

Manuel se aproxima e senta do meu lado, de longe vejo Letícia sorridente me acenar um joinha, retribuo. E passamos um bom tempo conversando ali, eu , Manuel e Anderson. Depois de comermos, minha mãe se aproximou da gente.

Elisângela: Ricardo sugeriu de Manuel dormir aqui. Se você quiser dormir tambem Anderson…
Manuel: Pô! Bora Anderson?!
Anderson: Já é.

Minha mãe foi pegar roupas de camas.
Alguns minutos depois Ricardo volta e fala pra Anderson:

Ricardo: Tá ligado que tú vai dormir na sala né?
Anderson: Porque cara?
Ricardo: Meu irmão vai dormir com Manuel. Você vai quebrar o clima.

Anderson olhou pra gente e falou que era melhor ele dormir na casa dele mesmo.
Meu irmão disse a meu primo que não era pra ele ficar bolado. Anderson por sua vez disse estar tranquilo, só que não iria dormir na sala.
Tentei fazer ele mudar de idéia, mas Anderson estava decidido, sendo assim eu e Manuel o levamos até o portão.

Manuel: Cara, fique aqui. A gente vai zoar ainda. Po! De madrugada você vai lá no quarto.
Anderson: Obrigado gente, mas não dá. É muito arriscado, melhor eu ir pra casa mesmo. Se eu ficar na sala não vai ser legal
Eu: Mas tudo que a gente fez até hoje foi qrriscado. Fica Anderson!
Anderson: Valeu galera… mas não dá.

Anderson se afastou e entrou no carro e logo deu partida.

Eu: Poxa! Fiquei com dó dele.
Manuel: Eu também meu anjo, mas se Anderson dormisse junto com a gente no quarto, seu irmão acharia mais estranho, entende?

Eu e Manuel voltamos para dentro, lá Ricardo veio reclamando: “Não entendi o Anderson agora. Querer dormir no quarto com vocês…. Sabendo que vocês estão juntos.”

Manuel: Ah! Sei lá, talvez ele esteja acostumado a nos ver como amigos.

Minha mãe retornou dizendo que as roupas de cama e a toalha de banho já estavam no meu quarto. Agradecemos a ela e damos boa noite para todos e subimos.

Quando entramos no quarto e fechamos a porta Manual já veio me agarrando e me beijando.

Eu: Calma safadinho!
Manuel: Calma? Caralho. É a primeira vez que eu tô aqui na sua casa como ficante! Já pensou nisso? A poucas horas atrás isso não estava em nossos planos.

Era verdade. Há horas atrás tudo era confusão. Jamais pensaria ele estar ali, no meu quarto.

Não disse nada a ele, apenas devolvi o beijo que ele havia me dado e o beijo foi gostoso, nossas línguas se encontravam e nossas mãos acariciavam nossos corpos.

Pego então na mão dele e o guio até a minha cama e ao chegar próximo dela, ele se joga de costa nela, põe as mãos por trás da cabeça, sorri e me acende um desejo.

Vou pra cima dele, o beijo novamente, dou uma mordida em seus lábios, desço dou um cheiro no pescoço dele que logo em seguida é mordida por mim. Vou descendo até abrir o zíper da calça dele, mas antes de tirar o pau dele que já tava duro para fora da cueca, eu beijo aquela pica por cima da cueca, não só beijo mas também mordo levemente. Olho pra Manuel que me diz: ” Caralho! Usa logo essa boca em meu pau!”

Tirei a pica que saltou praticamente na minha cara, beijei a ponta dela e logo tratei de chupar aquela cabeça lisa e gostosa. Manuel seguia dizendo: “Mama gostoso… isso… isso.” Sob esse comandos eu fui engolindo aos poucos aquele pedaço de carne que me levava a loucura. Como eu já me garantia no boquete, com a boca deslizando na pica, Manuel delirava.
Ele então se levanta, tira toda a roupa e eu a minha, me coloca sentado na cama, onde me curvo um pouco para continuar a chupar aquele pau, já com ele na minha boca, Manuel trata de fodê-la. E eu amava estar ali naquela situação. Sendo desejado, dando prazer, com um pau na boca que ia me invadindo e entre estocadas, eu ia engasgando mas chupando com prazer. Depois de muito chupar Manuel, ele me puxa para cima novamente e diz: ” Você me deixa louco! Tô com muito tesão.”

E estava mesmo, o seu pau rígido
confirmava isso.

“Eu tô vendo, agora eu quero sentir.” Provoque pegando no seu pau.

“Ah, seu safado!” Respondeu ele me pegando e me colocando de quatro na cama.

“Empina essa bundinha que hoje eu vou fuder ela gostoso.” Ele disse.

E estando ali de quatro na minha cama, eu começo a sentir minha bunda ser beijada por aquele homem, ele a alisava um lado enquanto beijava o outro lado. Depois vieram as lambidas que deixou minha bunda toda molhada, até que finalmente ele toca a língua no meu cú. Me arrepio, e sou chupado por Manuel, a língua macia dele faz eu gemer e rebolar gostoso. Eu sentia o esforço que ele fazia, colocando sua cara na minha bunda pra lamber com perfeição meu buraco. Ele me vira, e estando na posição de frango assado ele começa a chupar meu pau e dedar o meu cu, primeiro foi um dedo, mas depois colocou o outro. Eu estava ali vibrando de prazer, até que Manuel chupa meu cu e vá subindo me lambendo até chegar na cabeça do meu pau e chupa um pouco e desce novamente, ele ficou ali revezando usando sua boca entre meu pau e meu cú por um bom tempo.

Eu: Ain! Que delícia! Me chupa gostoso Manuel. Eu vou gozar.
Manuel: Segura o gozo! Vamos gozar juntos.

Ele aproveitando que eu já estava na minha posição preferida e com o cú molhado, colocou a pica na entrada no meu cú e foi enterrando ela dentro de mim, lentamente eu ia sentindo Manuel penetrando em mim, eu de pernas pro ar mordidas o lábios e o incen dizendo: “Continua que está gostoso!
E essa foi a deixa pra que ele segurasse nas minhas pernas e começasse a meter num vai e vem delicioso. Eu batia uma punheta vendo aquele homem ali na minha frente focado em fuder meu cú, e não dava pra não gemer, era muito tesão, muito prazer que envolvia o meu quarto naquele momento.
Ele subiu na minha cama ficou ajoelhado no colchão e continuava a me fuder de frango assado.

Manuel: Você gosta de ser fodido assim né?
Eu: Sim, ainnnnn, porque tenho a visão do macho me comendo.
Manuel: Então você tá fodido porque de tanto de comer assim, essa também passou a posição que gosto de te fuder.

Manuel, me fodia mas a todo momento me dava carinho, era notório isso. Ele estava molhado de suor, mas não parava de socar meu cú, por várias vezes eu quase gozei mas segurei pois ele queria que gozassemos juntos.

“Não vou aguentar! Tô quase gozando!” Eu disse a ele.

“Calma!” Manuel me disse me botando de lado e me penetrando novamente.

E mais uma vez eu recebia as estocadas fortes, enquanto eu tinha os cabelos puxados fazendo com que minha cabeça fosse para atrás e era beijado no pescoço.
Ele se aproximou a boca em meu ouvido e me xingava de puto, de safado, de piranha, vadia, eu confirmava que era isso tudo.
Após isso, ele acelerou as metidas, eu saquei que ele estava preste a gozar e bati uma punheta onde rapidamente eu gozei, segundo depois ele gozou. Ele tremia ao gozar, ficamos por um tempo naquela posição e ao tirar o seu pau de dentro de mim. Ele subiu em cima de mim e começou a beijar toda a minha face, dava selinho e me agradecia, dava outro e agradecia, foram inúmeros beijos e agradecimentos. Me senti especial.

Eu: Não precisa agradecer!
Manuel: Precisa sim! Momentos como esses são raros.

Precisávamos tomar um banho, afinal estavamos suados e eu com a porra dele dentro de mim. Ele estava meio inseguro de tomar banho comigo, eu disse a ele que não teria problemas pois meus pais estavam deitados já e Ricardo possivelmente também estava ocupado com Letícia.
Ele colocou a calça, eu me enrolei numa toalha e fomos para tomar banho. Ali no banheiro não houve sexo apenas demostração de carinho. beijos e cuidado com o corpo.

Voltamos para o meu quarto onde ligamos a tv e ficamos abraçados feito um casal, creio que eu dormi primeiro.

Na manhã seguinte, acordo por volta das 10 horas e vejo como Manuel é realmente lindo, mesmo com ele dormindo passo a mão nos peitos peludos dele e desço até o pau que já tá meia bomba, bato uma punheta e caio de boca, aos pouco aquele pau vai crescendo na minha boca enquanto eu o chupo. Manuel desperta, olha pra mim e com um sorriso diz: “Bom dia! Tá aí uma ótima mabeira de se começar um dia.”

Eu: Tô garantindo o meu leite quente do café da manhã.

Volto a chupá-lo, só que desta vez tenho a mão dele como guia, eu não só apenas o chupava, eu estava tendo minha boca fodida, usada, eu seguia num vai e vem, sentindo aquele pau deslizar na minha boa, até sentir ele adentrar a garganta. Engasgava, mas num relance tava eu lá o chupando com destreza, devido a várias estocadas eu chegava babar, com o Manuel gemendo de prazer tudo ficava mas gostoso.
Ele começou a se masturbar enquanto eu o chupava.

Manuel: Você que leite quente? Então pede o seu leite!
Eu: Me dá leite quente de macho! Me dá! Me dá!

Ele colocou meu rosto nas suas bolas e comecei a chupar enquanto ele se masturbava e não demorou muito para que ele colocasse seu pau na minha boca e jorrasse todo o seu leite cremoso e quente.

“Obrigado!” Agora era eu quem o agradecia pelo leite.

Manuel: Não agradeça! Se eu pudesse te dava leite toda hora.

Nos beijamos e assim nos arrumamos e descemos, quando chegamosnna sala, Anderson já estava lá conversando com minha família.

Desejamos bom dia a todos e vou em direção a cozinha, Manuel me segue.
Sentamos a mesa, preparo um misto quente pra nós dois e suco de laranja.

Anderson chega na cozinha: Senta junto com a gente, me pede um misto também.
Quando eu o entrego ele sussurra:

Anderson: Tá ligado que hoje vocês vão levar muita pica no cú. Principalmente você Manuel.

Ficamos mudos, Anderson finaliza o café,

Anderson: Que foi gente? Passo as informações via whatsapp.

Ele ri, olha para os lados, vê que ninguém está vindo e aperta o pau: ” Preparem-se.”

Anderson volta para sala, ouço ele se despedindo dos outros.

Olho para Manuel que estava ainda estático.

Eu: O que houve?
Manuel: Anderson parece não ter digerido bem eu ter dormido aqui.
Eu: Ele tá com ciúmes, eu acho.
Manuel: Esse é o meu medo… dele ser violento comigo, igual daquela vez lá no sítio que ele foi cruel contigo.

Ricardo entrou na cozinha perguntando qual era a boa,

Manuel disse que tava cansado e que precisaria ir embora.

Ricardo me olha e fala: ” Caralho! Você deixou o cara cansado desse jeito? Você é foda irmão.

Rimos muito, Manuel então se despede de mim: Qualquer coisa, falamos pelo whatsapp.

Na sala ele se despede dos outros e vou com ele até o portão.

Eu: Não fica pensando naquilo que Anderson falou. Não vai te fazer bem.
Manuel: Renato seu primo é gente boa, mas tem horas que ele viaja.

Ele me abraçou e se foi.

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23 Comentários

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  • Responder Luis ID:1d86zsrh7uyb

    Cade a continuação?

  • Responder Afonsinha ID:40vokikzb0i

    Ahhhhh preciso dd continuação

  • Responder . ID:72yt3e98r9

    O autor do conto morreu, gente

    • Afonsinha ID:40vokikzb0i

      Uq?

    • Triste ID:1cpangbfeln3

      Sabe o que eu acho?
      Vocês desanimam muito os autores dando pitacos e criticando.
      Talvez seja por isso o motivo de nao ter postado a continuação.

  • Responder Eu ID:2ql4dg7hl

    Caramba!!! E a continuação???? Na moral, ainda não achei legal o Anderson ter sido excluído, não. Acho que Manuel e Renato foram traíras com ele. Torço para que possa três fiquem juntos e se resolvam. Não demora com a continuação, mano.

  • Responder Luis ID:1d86zsrh7uyb

    Cade a continuação estou ansioso !!!???

  • Responder ... ID:ona04j620b

    Porra cadê a continuação demora da porra

  • Responder Afonsinha ID:40vokikzb0i

    Por favor continuaaa

  • Responder Indo_por_ai ID:2ql4dg7hl

    Eitaaaaaaaaaaa!!!! Nada da continuação ainda???? 🥺🥺🥺🥺🥺🥺
    Sou mais o trisal Anderson-Manuel-Renato. Podem até passar por uns dramas aí, mas se acertem e vejam que podem se satisfazerem mutuamente. E o Anderson não vai levar rola do Manuel e do Renato, não? Só falta isso para eles se completarem

  • Responder Afonsinha ID:40vokikzb0i

    Não vai ter continuação?

  • Responder Vitinhovipvp 😎 ID:gqb0tjk09

    Uau… quanta reviravolta.

    Amando.

    Continuaaa

  • Responder Pedro ID:8eez7kdv9d

    Isso que eu queria, Anderson e Manuel disputando o amor do Renato. Muito bom. Espero muitos dramas nessa disputa. Só penso que no fim eu gostaria que eles chegassem a conclusão que se amam e serem um trisal. E viver assumidamente como um trisal.Mas se o Renato tiver que escolher e ficar apenas com um, tudo bem também.

  • Responder Novin ID:g61txow5z

    Gosto demais quando acontece essa “vinganças” espero que o Anderson foda o Manuel bastante, entretanto sem muito exagero hehe

  • Responder Metoopau ID:1ducg0mqb78a

    Estou achando que o Anderson é o grande vilão desse conto, antes eu achava que seria o Naldo porém agora acredito que seja o Anderson. Cara controverso, não me agrada as atitudes dele. Torço até para que no final ele sofra na pica do Ricardo, até imagino a cena: Ricardo coloca Anderson de lado, se possiciona atrás dele e o Anderson fica paralisado, sem reação, e o Ricardo passa um dos braços por baixo do corpo do Anderson segurando seu ombro e com a outra mão possiciona a pica no buraquinho virgem do Anderson e fala sussurando em seu ouvido ” calma, calminha” …
    Acredito que o Anderson vai pegar o Cris para colocar ciumes no Renato.
    Torço para que o Renato encontre alguém mais centrado, não torço para que Renato termine nem com Manuel nem com o Anderson. Quem sabe aparece um personagem novo, o Naldo ou até o Pedro ( pai do cabeção) termine com o Renato.
    E a participação do André nesse conto, ainda está devendo depois daquele momento no carnaval
    A foda do André com a Amanda foi genial, fiquei de P… duro imaginando como essa Amanda deve ser gostosa.
    Então é isso, aguardar próximos capítulos.

  • Responder GIL ID:1d82559egure

    Muito bom! Parabéns! Mas chega de Cris nessa história.

  • Responder Higor ID:ona04j620b

    Algo tá estranho como Ricardo ficou desconfiado de Renato e Manuel? O que era que o Cris queria dizer com ” já saquei tudo” ? Que Anderson não deixou ele falar? Bem se algo acontecer com Renato e Manuel que ambos se separem minhas duvidas serão confirmadas

  • Responder Jardel ID:41ih37w4qrd

    O Renato precisa pagar o ele fez com o Cris.. Ele aprender o faz voltar..tem que aprender uma lição

  • Responder boytoy ID:1eiz5kwda319

    estou apaixonado pelo Anderson, e com muita dó, pq ele não pode ficar com o primo…

  • Responder Yan ID:n4n8osed1

    pública a continuação logo, doido pra ver a foda do Anderson com o Manuel, vc escreve muito bem

  • Responder Esse ID:5nuqsd0ytoa

    Eu amo o seu conto.
    Você escreve bem, faz com que nós leitores ficamos envolvidos com a história torcendo pra que tudo dê certo na vida de Renato

  • Responder Indo_por_ai ID:2ql4dg7hl

    Demora a continuar não… Fico louco esperando os contos.

    • Nisa ID:sc2rxexhzf6

      Ansiosa para o próximo capítulo…