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As aventuras de Kit – A torre do Bruxo Pt.2

4121 palavras | 6 |3.83
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Após ser explorado pelos gêmeos, o jovem Kit acaba envolvido em um feitiço inusitado.

Oi gente. Desculpa a demora para postar os contos, estava muito ocupado e sem criatividade. Mas agora já estou melhor, então aviso que os contos irão voltar!!! Provavelmente na frequência de 1 conto por semana. Espero que não tenham se esquecido de mim e nem do carismático Kit. Aproveitem.
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Kit desceu a escadaria atrás dos gêmeos, agora consideravelmente mais cansado e pálido. Tudo o que queria era uma boa refeição. Ao chegar na sala de estar circular, teve os seus pedidos atendidos. Gen e Jett estavam desfrutando de um verdadeiro banquete enquanto discutiam os termos do acordo com Cordelius. Kit resolveu sentar na cadeira vazia mais próxima dos dois, ao lado de Jett.
– Ah, aí estão nossas crianças! – exclamou Cordelius. – Vocês demoraram mais do que eu imaginei. O que estavam fazendo?
– N-nada… – respondeu Kit envergonhado. – Apenas passando a pomada, como o senhor pediu.
Tempi e Remi olharam um para o outro e deram uma risadinha. Cordelius percebeu que algo estava sendo escondido e esboçou um sorriso misterioso.
– Falem. – ordenou o mago para os gêmeos.
– O Kitezinho deu a maior gozada! – falou Tempi para zoar o garoto.
Kit ficou imediatamente da cor de um pimentão vermelho. Gen o olhou meio confuso e meio incrédulo. Jett bateu a própria mão contra a testa.
– Você não consegue ficar 5 minutos sozinho sem fazer algo pervertido? – perguntou o adolescente furioso.
– Não foi bem assim! – se justificou o garoto. – Eu não queria…
– Basta. Nós conversaremos sobre isso mais tarde. – disse Gen.
– Hahahahaha! – gargalhou Cordelius. – Não seja tão duro com o pobre garoto. Eles são crianças, a final de contas. Tudo o que querem é se divertir. Mas vamos voltar ao assunto, sim?
– Claro. – assentiu Gen. – Então, você irá traduzir o pergaminho se nós o fizermos apenas um favor?
– Exato. São os meus termos. – confirmou o homem de cabelos longos.
– E esse favor não envolve nenhum valor financeiro? – perguntou Jett.
– Absolutamente nenhum. – esclareceu Cordelius.
Gen e Jett conversaram um pouco em um tom de voz baixo e rapidamente se voltaram para o mago.
– Parece uma proposta boa para os dois lados. Nós a aceitamos. – disse Gen.
– Ótimo. Podemos selar o acordo? – falou Cordelius, estendendo as mãos para os dois.
O capitão dos cães de Novigrard segurou sua mão esquerda, enquanto Jett apertava a direita. Um fio de energia amarela passou das mãos de Cordelius e penetrou na circulação dos dois, selando o acordo magicamente.
– Só para garantir. – falou o mago com um singelo sorriso.
– Então… O que nós precisamos fazer? – inqueriu Gen. – Qual monstro devemos matar? A quem devemos ameaçar?
Cordelius riu novamente.
– Ora, não será necessário nada disso. Vejam bem… – começou o mago. – Há algum tempo atrás estava fazendo uma pesquisa para desenvolver uma nova poção. Entretanto, essa poção especial requer um catalisador um tanto… Inusitado. Os outros ingredientes são de fácil aquisição. Porém, no momento eu não tenho tal catalisador em minha posse. Precisei deixar a pesquisa de lado por alguns meses. Entretanto, a situação mudou de figura quando vocês chegaram. Percebi que vocês portavam o catalisador o qual eu tanto buscava no momento em que vocês atravessaram a porta. Portanto, tudo que preciso é da ajuda de vocês para fazer a poção e do seu catalisador emprestado.
– É claro! – disse Gen animado. – Para ser sincero, estava um pouco receoso. Não imaginava que o pedido seria tão simples. Nós emprestaremos o catalisador de bom grado. – garantiu o capitão. – Mas, a qual item você se refere?
– Item? – riu o mago. – Não. É um catalisador especial, como falei anteriormente. A pergunta certa não é “o que?”, mas sim “quem?”. Estou falando dele. – disse Cordelius, apontando para Kit. – Ele é o catalisador.
– Calma lá! – disse Gen com a voz subitamente mais grave e ameaçadora. – Eu não permitiria que nada de ruim aconteça ao garoto.
Cordelius novamente voltou a sorrir. Tantos sorrisos misteriosos já estavam dando nos nervos.
– Vejo que você não entende muito os princípios da alquimia. Um catalisador só é assim chamado pois termina inalterado ao final de uma reação, em seu perfeito estado original. Portanto, o garoto não corre nenhum risco, com relação a isso você tem minha palavra. – explicou o homem com cabelos que chegavam até sua cintura. – Ademais, o acordo já está selado. Vocês são obrigados a fazer tudo o que eu mandar. Não existe outra opção.
– O que você precisa, então? – perguntou Gen, dessa vez mais calmo.
– Segurem ele. Não deixem que ele mova a cabeça. – disse Cordelius.
– Espera! Gen, por favor! Vamos conversar sobre isso. Jett? Jett! – implorou Kit, assustado com a situação.
– Vamos obedecer ao mago, por enquanto. Tudo bem? – perguntou Gen, sem esperar pela resposta do garoto.
Ele segurou sua cabeça com suas mãos fortes enquanto Jett o abraçava por trás, prendendo o seu corpo. Apesar de tudo, Kit viu que eles se moviam de maneira estranha, quase mecânica. Aquele era o poder do feitiço. Logo em seguida, Cordelius foi até os três segurando uma garrafa de vinho nas mãos.
– Abram a boca dele, por favor. – pediu educadamente o homem.
– Ele não é meio novo para beber? – perguntou Jett.
– Não se preocupe, esse aqui é especial. É o primeiro ingrediente para a poção. – assegurou Cordelius, enfiando o gargalo da garrafa verde-escura na boca do garoto e vertendo o líquido rubro lá dentro.
O menino começou a tomar o vinho a contra gosto. Ele nunca havia bebido antes. O efeito do álcool foi quase imediato. Um grande torpor se espalhou pelo seu corpo conforme o líquido carmesim penetrava. Gen olhava com expectativa para o momento em que o mago cessaria, mas não foram apenas alguns goles. O homem continuava derramando o líquido sem parar. Já havia sido quase metade da garrafa, antes cheia. O garoto esgasgava sem ar e ameaçava devolver tudo para fora, mas o mago continuava segurando firmemente o gargalo em sua boca.
– Chega! Ele não aguenta mais! – disse Jett indignado.
– Calma, meu jovem. Está tudo sob controle. – disse o mago, inclinando mais a garrafa.
– Ele não vai aguentar! – gritou o adolescente.
Cordelius nem desviou o olhar. Continuava pressionando para que o garoto bebesse todo o conteúdo. Após alguns segundos que pareciam uma tortura, com os sons e grunhidos desesperados que o garoto fazia, a garrafa finalmente estava vazia. Líquido vermelho escorria pelo pescoço suado do menino e molhava sua camisa como sangue. Uma vez solto, o garoto cambaleante e sem fôlego ameaçou vomitar na mesma hora. Porém, nada saiu além de um arroto.
– Viu? Não há motivos para preocupações. Estudei minunciosamente esse feitiço. Tenho tudo sobre controle. – Cordelius lançou um olhar fuzilante para Jett. Magos sempre ficavam ofendidos quando sua inteligência era questionada.
– Está tudo giraaaaando. – disse Kit, cambaleando sem nenhum equilíbrio até cair no chão. O garoto estava claramente num estado além do embreagado.
– O que faremos agora? – perguntou o capitão, claramente furioso com a situação.
– Leve-o até o laboratório. Os meninos irão preparar tudo. – respondeu Cordelius.
Gen obedeceu e seguiu os gêmeos até o laboratório, carregando Kit em seus braços como se ele fosse a coisa mais preciosa do mundo. Jett também os seguiu.
O laboratório era bem diferente do restante da casa. Tinha vários equipamentos metálicos e estranhos, além de uma luz azul-esverdeada quase doentia. O piso e as paredes eram de porcelana branca e havia uma mesa metálica no centro do cômodo.
– Pode repousá-lo sobre a mesa. – instruiu o home de cabelos cor de mel. Gen obedeceu. Kit apenas olhava tudo ao seu redor de um jeito abobado.
Cordelius caminhou até uma das mesas metálicas e retirou três seringas de dentro. Duas com um líquido vermelho e uma com um líquido rosa cintilante. Ele preparou a seringa com líquido rosa e introduziu no braço do garoto.
– O que é isso? – perguntou Gen preocupado.
– Uma poção. Irá prepará-lo para o feitiço. – respondeu pacientemente o mago.
Aparentemente, a poção era um tanto quanto dolorida, pois o garoto começou a se debater na mesa fria e metálica em que estava repousando. Em seguida, um cheiro doce e agradável começou a se espalhar pelo ambiente. O cheiro vinha do menino.
– Meu corpo… Está… Quente… Muito quente… – murmurou Kit. Suor começava a se acumular pela sua testa.
– Para a segunda etapa do feitiço, o catalisador precisa receber a forma mais primordial de vida: o líquido vital. Vocês dois são homens fortes e saudáveis, na flor da idade. Irão ajudá-lo com isso. Agora, ajoelhem-se. – ordenou Cordelius.
Imediatamente, tanto Gen quanto Jett se ajoelharam contra a própria vontade. Dava para ver que ambos lutavam contra seus corpos, mas seus músculos rígidos os desobedeciam, tamanha era a força do contrato. Agora, os dois estavam ajoelhados no piso frio, reduzidos a cães obedientes.
– Droga! – xingou Jett com os dentes trincados.
Cordelius se aproximou dos dois com as seringas vermelhas e injetou o líquido no pescoço de cada um. O conteúdo se espalhava por suas veias queimando, como veneno.
– Agora, é só esperar fazer efeito. – disse o bruxo simplesmente. Sentou-se em uma cadeira frente aos dois homens ajoelhados no chão frio, estudando-os.
Os corpos de ambos começaram a tremer enquanto seus corações aceleravam. A respiração ficava mais rápida. A adrenalina pulsava em suas veias. De repente, havia uma fome, um desejo que parecia que nunca seria saciado.
– Capitão… – sussurrou Jett com dificuldade, quase num rosnado. – Tem algo acontecendo comigo…
De fato, o rosto e cabelos do adolescente estavam cobertos de suor. Ele estava ainda mais pálido. Suas mãos e pernas tremiam, quase perdendo o controle. Além disso, havia um grande e pulsante volume em sua calça de pano, com uma enorme mancha úmida nas partes íntimas. Na verdade, Gen se encontrava no mesmo estado, porém com um volume muito maior. A qualquer momento o homem sentia que sua ereção furar a própria roupa.
– Con…tro…le-se – rosnou Gen, quase não conseguindo articular as palavras.
– Droga… – Jett bateu com o punho no chão, socando-o com força. Então, seu quadril começou a se mover para frente e para trás, como um cachorro no cio. Ele levantou a cabeça e olhou diretamente para o menino que repousava na mesa metálica. Os olhos do adolescente estavam vitreos e enlouquecidos de desejo. Ele havia perdido completamente a consciência. Não era mais homem, mas sim uma besta descontrolada com as presas à mostra. E ela estava faminta.
– Vejo que a besta apareceu. – Comentou Cordelius, andando em direção ao adolescente. Ele colocou o pé em sua virilha e arregalou os olhos quando sentiu a rigidez do seu membro. – Que força! – Exclamou. Então, seguiu o olhar de Jett, que estava fixado em Kit. – Pode atacar.
No momento em que o mago concedeu a permissão, Jett se lançou para frente como um lobo, correndo em direção à mesa como um animal selvagem. Ele arrancou as roupas do menino com suas garras em uma fúria animalesca, deixando-o completamente peladinho contra o metal gélido. Em seguida, rasgou as próprias roupas com suas unhas. Seu membro duro pulou para fora como um monstro sendo finalmente liberto. O adolescente virou o menino de bruços com brutalidade e não perdeu tempo para enfiar o pau pulsante em seu cuzinho de uma só vez. Estranhamente, o garoto parecia estar lubrificado, mas isso não o impediu de sentir uma dor lancinante enquanto era rasgado ao meio.
– Ahhhhh! – gritou o menino de dor enquanto o adolescente de cabelos negros o enrabava como um cachorro.
Mas o grito não o fez parar. Pelo contrário, o jovem continuou socando o seu pau no buraquinho do menino até as bolas, furiosamente. Kit tentou fugir, mas o adolescente o segurou pelos ombros e o prendeu contra a mesa enquanto socava sua pica inteira no cuzinho apertado, como um predador devorando sua presa. O barulho do choque entre as coxas grossas do adolescente e a pele delicada do garoto preenchiam completamente a sala. “Ploc, Ploc, Ploc.”
– E quanto a você, grandalhão? – Disse Cordelius, passando a mão pelo rosto de Gen. – Você é um homem resistente, não é? – Ele enfiou a mão dentro dos shorts do homem loiro, segurando o seu enorme cacete. – Mas isso aqui não mente. Sei que você está com vontade. Vamos, eu preciso que você plante sua semente dentro deles…
– N-não…. Não… Vou… – disse Gen com muita dificuldade. O suor se acumulava em suas axilas como grandes poças e a mancha úmida em sua virilha parecia só aumentar. Mas sua determinação era algo impressionante.
– Necessita de mais uma injeção, pai? – perguntou Tempi.
– Acredito que não será necessário. Eu consigo fazer ele ceder… – respondeu Cordelius.
Então, começou a sussurrar algumas palavras no ouvido do capitão:
– Olha só para eles, fudendo como dois animais. Você também quer isso, não quer? Eu posso sentir em minha mão o quanto você deseja.
– Eu… Não… – murmurava Gen.
– Sabe, eu senti uma ligação forte entre você e o garoto desde a primeira vez que os vi. Ele é seu, não é?
– S-sim… – confessou Gen, confuso com os próprios pensamentos e tentando manter o controle.
– Então por que está deixando que outro homem o possua? Olhe só, ele está tomando o garoto para si. Marcando o seu território. – disse Cordelius.
Nesse exato momento, Jett socava a rola tão forte no garoto que a cabeça vermelha da sua pica chegava a aparecer quando ele puxava o quadril e suas bolas batiam com força quando ele socava. O impacto era tão forte que o corpo do menino era lançado pra frente enquanto era comido. O adolescente mordia o ombro do garoto como se estivesse tentando devorá-lo.
– N-não… – grunhiu Gen. E então, finalmente pareceu perder a linha de raciocínio. Seus olhos se tornaram vagos e seu rosto estava vermelho de fúria e desejo.
– Agora é sua vez, grandão. – disse Cordelius.
No instante em que o mago o liberou, Gen se ergueu com a força de um minotauro. Ele apenas afastou o mago com o braço, mas isso foi suficiente para arremessar o homem do outro lado da sala. Em seguida, foi até a mesa onde um adolescente devorava vivo um garotinho.
– Pai, você está bem? – Tempi correu para auxiliar o mago.
– Estou. – disse Cordelius com certa dificuldade, aceitando ajuda para se erguer. – Ele é muito mais forte do que eu havia imaginado. Talvez incluí-lo tenha sido um grande erro…
O homem loiro exibia uma aura sinistra e assustadora. Seus músculos estavam contraídos, quase rompendo suas roupas, e suas veias estavam saltadas para fora. Ele parecia uma criatura mitológica. Parou exatamente atrás dos dois, mas o adolescente-lobo não o tinha percebido pois estava ocupado demais se alimentando de sua presa. Com um abraço, Gen levantou tanto Kit como Jett e os virou para cima. Como previsto, o tecido da calça do capitão não resistiu por muito tempo e a costura realmente se rasgou, liberando a descomunal ereção para o mundo. Sua rola estava inchada como a de um touro. Ainda segurando os dois em seu aperto, ele obrigou Jett a se sentar no seu colo. O adolescente uivou de dor quando aquele ser colossal o penetrou. Lágrimas imediatamente rolaram pelo seu rosto pálido. Mas Gen suprimiu o seu grito com uma de suas mãos e começou a fodê-lo enquanto o adolescente ainda estava dentro do menino.
Jett estirou suas penas brancas enquanto era arregaçado pelo capitão, ao mesmo tempo que ele estava com a pica dentro de Kit. Ele estava no meio daquele trio de dor e prazer indescritíveis. Gen movimentava o quadril para frente e para trás, destruindo o garoto de cabelos negros por dentro. O lobo selvagem agora estava sendo cadelizado.
– Ele… É… Meu. – disse Gen com a voz grave. Jett deixou escapar um grito agudo em concordância, como um cão ferido.
– Agora, está na hora de conceder ao jovem Kit a sua força. O preencham com sua virilidade. Podem gozar. – disse Cordelius.
Gen soltou um urro desumano quando inundou o cu de Jett com sua porra branca e espessa. O líquido fluiu pelas pernas brancas e estiradas do rapaz como uma cachoeira, melando os seus pelos negros. Seu ânus estava alargado e da cor de sangue vivo. Por sua vez, o rapaz pálido jogou sua masculinidade dentro do menino, preenchendo-o de gozo branco e viscoso. Ele chorava enquanto seu esperma abandonava seu corpo e era lançado dentro do buraquinho do jovem garoto. E ele sentia que havia algo de diferente. Uma espécie de energia que ele havia recebido de Gen e agora estava passando para Kit. Seu corpo ficou mole e muito dolorido quando ele terminou de gozar.
– Está vindo…. Está vindo! Eu quero fazer xixi! – anunciou o garoto quase em desespero, agarrando seu pintinho duro com suas mãos.
– Agora, rápido! Coletem o elixir. – ordenou Cordelius.
Remi se apressou e posicionou um frasco de poção na cabecinha da rola de Kit, segurando o seu pauzinho com gentileza. O garoto não se conteve e realmente começou a fazer xixi. Mas o líquido tinha uma cor rosa, vibrante e mágica. Da mesma cor que o rio que corta o mundo das fadas. Não foi pouco o líquido que o garoto soltou. Ele expeliu de seu pequeno corpo o suficiente para encher três frascos. Só quando a última gota foi coletada do seu pintinho, Cordelius liberou Jett para sair de dentro do garoto. E Gen, para sair do adolescente.
O contrato havia sido cumprido e o feitiço se desfez. Tanto Gen quanto Jett caíram no chão pesadamente, sem forças. Já Kit estava desmaiado. O feitiço exigiu muito do seu corpinho. Os três apagaram completamente.
No outro dia, o capitão e seus dois seguidores acordaram em um quarto espaçoso e iluminado. Os três estavam deitados em camas brancas, macias e confortáveis.
– Finalmente acordaram. – falou a voz de Cordelius, sentado em uma cadeira. – Não se preocupe, cuidei de vocês enquanto dormiam. Como você está se sentindo?
– Estou… Bem. – respondeu Gen. – Minhas memórias estão um pouco nubladas, mas apenas isso.
– É um dos efeitos colaterais da poção. Não se preocupe. – explicou Cordelius. – E você, jovem rapaz?
– Não me lembro muito bem do que aconteceu depois do jantar. – respondeu Jett, tentando se levantar. – Aí! – Exclamou o rapaz, sentindo um pontada de dor no seu traseiro.
– Calma, não tente levantar tão rápido. Você não conseguirá andar direito ou sentar nos próximos dias, mas fiz o possível para melhorar o seu estado. Logo você estará em perfeito estado. Você foi muito corajoso ontem, sabia? Aguentou uma coisa que muitos não seriam capaz de aguentar. Realmente, você é um homem forte.
– Obrigado, eu acho… – respondeu ele com uma expressão de dor. – Eu só gostaria de me lembrar…
– E você, pequeno Kit? Como se sente? – questionou o mago, cortando o pensamento de Jett.
– Me sinto ótimo! – respondeu o garoto animado. – Na verdade, me sinto muito bem mesmo. Tem algo diferente. Parece que eu estou… Mais forte? Com mais energia?
Cordelius riu daquele comentário.
– Provavelmente está, mesmo. Tenho certeza que o seu corpo ficou mais forte depois de ontem. Consequência do ritual. – explicou o homem de cabelos longos. – Quer testar a sua força?
O mago apontou para o espadaão de Gen, que repousava ao seu lado. Kit olhou para o seu mestre com olhos brilhantes e Gen concedeu permissão com um aceno de cabeça. O garoto tentou empunhar a arma, que era maior do que o seu próprio corpo (e muito mais pesada também). Antes, o garoto jamais sonharia em empunhar tal arma. Seus braços eram finos e fracos demais para sequer erguer o seu peso do chão. Mas agora, ele a empunhava pelo cabo. Com certa dificuldade, é claro. Mas ele conseguia mantê-la apontando para frente.
– Incrível… – sussurrou Gen ao ver seu discípulo empunhando sua espada, com um misto de espanto e orgulho. Até Jett olhava com respeito.
– Olha só! Olha só, mestre! Estou conseguindo levantar sua espada. – Exclamou Kit com a alegria de uma criança.
– Estou vendo. Parabéns, pequeno. – disse Gen com um sorriso.
– Já que vocês cumpriram sua parte no acordo, aqui está a minha. – falou o mago, entregando um pergaminho e uma bolsa de couro nas mãos de Gen. – Essa é a tradução que você me pediu. Demorou um pouco, mas eu finalmente consegui.
– E isso? – disse Gen, retirando um fraco com líquido rosa e brilhante da bolsa.
– É a minha mais recente criação. Uma poção que concede habilidades incríveis a quem tomá-la. Mas cuidado, pois ela também pode alterar um pouco a personalidade do seu usuário. Considere como um presente meu.
– Certo. Obrigado. – disse Gen, dando um forte aperto de mão no homem de cabelos longos. – Se me dá licença, agora que temos o que queríamos estamos de partida.
– Toda licença. – respondeu Cordelius educadamente. – Mas, antes de partirem, tenho um pedido a fazer. Ou melhor, eles tem um pedido. – disse o mago, apontando para os gêmeos que estavam parados na porta.
– Err… Senhor Capitão Gen. Será que nós poderíamos fazer parte do seu grupo? – pediu Remi.
– Nós somos bons com caça e lutas, e também entendemos um pouco de magia. Poderíamos ajudá-los. – Completou Tempi.
– É sério? – perguntou Gen um pouco surpreso. – Mas, e o seu pai?
– Eles donos do próprio destino. Se é isso que querem, não posso os impedir. – resumiu o homem de olhos violeta. – Além disso, confio que eles são espertos o suficiente para se manterem vivos.
– Bom, nesse caso, seria uma ótima aquisição para o bando. Er, quer dizer… Para o time. Vocês estão dentro, rapazes. – disse Gen.
Tempi e Remi comemoraram com um “toca aqui”.
– Ótimo, mais dois pirralhos para me infernizar… – disse Jett revirando os olhos.
Após terminarem os preparativos, os cinco partiram pela floresta rumo ao seu destino. Agora, eles tinham o necessário para seguir sua missão. Em breve, o grupo começaria sua mais nova aventura.
Enquanto isso, Cordelius, que acompanhava os homens cavalgando de sua janela, sussurrou para si mesmo:
– Eles vão voltar. Eles sempre voltam…

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6 Comentários

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  • Responder Lordb ID:7xbyqz4v99

    Bom de mais !!! Tesão sem fim!

  • Responder Júnior José ID:1e4cq4e0nko3

    Nossa, muito feliz que voltou a escrever

  • Responder Vaiolets ID:7xbyqz4v99

    Graças adeus!!! Tava surtando sem vc aqui já , obrigado por voltar

  • Responder Math ID:469ctil2d9b

    Que bom q vc voltou, já estava com saudades

  • Responder VocêSabeQuem ID:1d1oeb80nkmi

    Finalmeeeente!! Atualizava a página todos os dias esperando novos capítulos!!

    • Rosier ID:1ea409ig12ow

      Saudade! Sempre ótimo.