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Petros – Na Grécia Antiga

4826 palavras | 13 |4.66
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Na Grécia antiga, a pederastia era uma prática socialmente aceita em algumas cidades-estado, como Esparta e Atenas. A pederastia envolvia uma relação entre um adulto (conhecido como “erastes”) e um adolescente mais jovem (conhecido como “eromenos”), geralmente do sexo masculino.

Meu nome é Petros e farei 12 anos semana que vem, será quando meus pais vão me apresentar ao meu erastes. Sinceramente, eu nem sei pra que serve esse negócio aí não, meu primo de 15 anos disse que não gosta do erastes dele só porque ele tem 50 anos. Tomara que o meu não seja um velho ranzinza também. Já que pra ser um erastes tem que ter 25 anos e pra ser um eromenos pro meu erastes tenho que ter pelo menos 12 anos.

Ele vai ser meu professor, aqui em Atenas só posso ter um professor, e ele será o Andreas. Meu pai disse que esse é o nome dele. Meu pai me falou que uma vez ele mesmo foi um erastes quando tinha 25 anos antes de conhecer minha mãe e teve que ficar até o fim, já que existe um contrato que tem que ser um até que seu eromenos complete 18 anos e a mesma coisa o contrário, tenho que ser mesmo que eu não queira até ter pelo menos 18 anos. E caso eu desobedeça, meu erastes pode me punir. Basicamente terei duas mães pelo o que eu entendi.

Hoje já é o dia do meu aniversário. Minha mãe comprou uma roupa de linho pra eu me vestir, eu fiquei com raiva que ela me obrigou a vestir esse troço que fica coçando, ela disse que se eu não me comportar eu vou ter que me ver com meu pai, aí sai chateado pro meu quarto dizendo que então vão ter que me tirar a força de lá.

– Petros! Sai dai agora! – Minha mãe exclamou quase derrubando a porta.

– Pra que tudo isso, Mãe!!!

– Vou contar até 3, e se tu não sair eu vou chamar o Julius, seu pai.

– 1

– 2

Em nome da deusa Atena, porque essa chatice toda! Quer saber eu vou sair pelado daqui e ela não vai me alcançar.

– Tá, vou sair!!

Vou tirar essas roupas e sair correndo, quero ver ela me pegar desse jeito.
Então foi o que eu fiz, abri a porta e ela tava de braços cruzados esperando, quando me viu me deu um grito e eu me esgueirei pelo espaço que tinha e fugi!

– Julius!!!! O Petros César!!! argh, dá um jeito nesse garoto agora que não obedece ninguém. Em nome de Atena, deusa da sabedoria, onde eu errei!?

Hehehe, quero ver o que meu pai fala agora, eu que vou vestir essa roupa feia? Nunca vou deixar minha integridade de lado!

Corri em direção a sala, quando cheguei sorrindo, lá estava meu pai com uns amigos deles. No momento que me viu pelado do jeito que nasci, parou de conversar e ficou sério na hora e o resto acompanhou o olhar e me viram sorrindo travesso todo pelado.

– Petros César! O que está fazendo!! Quer apanhar moleque!?

Se levantou e foi até a mim e eu achando divertido até que ele pega minha orelha e torce ela fazendo doer.

– Quer ser engraçadinho é!?

– Ai moço, pra que tudo isso? Peraí, pai, eu só tava brincando!!

Ele me olhou cerrando os olhos, até que a cena mudou com um Rapaz que aparentava ter uns 29 anos se levanta, tira a roupa de cima dele, sua túnica ficando a mostra os músculos da barriga dele e o peitoral e me cobriu. Eu olhei pra ele e ele olhou nos meus olhos e eu franzi minhas sobrancelhas sem entender porque ele tava fazendo aquilo.

– Já que já está aqui, moleque traquino, esse aqui é o Andreas, seu cuidador. Andreas, esse é seu eromenos, o Petros César, espero que transforme ele num homem de verdade.

Meu pai ainda segurando minha orelha me joga no Andreas e eu acabei topando nele.

– Aii, minha orelha tá ardendo agora!

Andreas colocou a mão no meu ombro e me cumprimenta.

– Olá Petros! Já ouvi muito de você, espero ser um ótimo companheiro, né amigão?

E logo aparece minha mãe com olhar de desaprovação e vergonha.

– Com licença, senhores, deixa eu levar esse garoto daqui.

Me pegou pelo braço e me carregou pro quarto resmunando que eu era um sem vergonha, agradecendo a deusa Atena que só tinha homens na sala e que seria um vexame se tivesse alguma mulher ali.

No fundo enquanto saímos escutei meu pai falando: “ainda bem que o Andreas já assinou o contrato, se não ele ia desistir hoje mesmo”. Aí só deu rizaria lá na sala e ficaram comentando do ocorrido sorrindo, olhei pra trás e o Andreas ainda estava me acompanhando com o olhar. Para saber como é o Andreas, ele está na foto do seguinte link: https://imgur.com/a/LV0jGz5 ou no final da página.

– Petros, que vergonha que você me fez passar. Você vai ficar de castigo sem sair por um mês.

– Eu já não queria sair mesmo.

– A é!! Então vai ficar sem passear, sem seus amigos e nada de música por um mês.

– Mas se eu ficar sem música como que eu vou tocar no festival mês que vem?

– Não vai também, nada é nada.

– Só porque eu sai pelado? Todo mundo fica pelado! Isso é injusto.

– Você tá desobedecendo há dias e seu pai desconta tudo em mim.

– Eu não faço nada nessa casa, vocês são um bando de chatos.

Eu já estava vestido, e a empregada penteou meu cabelo de novo. E minha mãe disse que dependendo se eu me comportasse ela ia diminuir o castigo e eu poderia tocar no festival, então eu tive que me segurar, então fomos pra sala e já tinha chegado mais pessoas, só gente sem graça.
Fiquei lá no tédio do meu aniversário que era só mais uma desculpa pros adultos se divertirem.

Quando eu tava lá no tédio sentado na cadeira com a roupa toda engomadinha reparo a redor e vejo o meu erastes arrodeado de mulheres, umas jovens de 20 anos e até as coroa tava lá. Fiquei fazendo cara de nojo olhando aquela cena e sem perceber ele já estava olhando pra mim e continuei fazendo cara de nojo pra ele.

Até que vejo meus primos chegando com uns amigos, e finalmente as coisas iam melhorar. Me levanto e vou lá pra me divertir e escuto minha mãe atrás de mim.

– Tá indo pra onde?

– Ali…

– Mais um dia de castigo pela resposta.

– Ah não! Eu só ia ali na galera.

– Esqueceu, sem amigos.

– Mas é meu aniversário!!! Quer que eu fique fazendo o que aqui? Só sentado?

– Deixa o garoto, mulher, daqui a pouco nem vai mais precisar desse esforço todo.

– Não sei porque eu ainda tento, tu vem reclamar, mas quando vou pôr em ordem, tu vai lá e tira, Julius. Nem vem reclamar depois.

Minha mãe sai chateada e eu feliz agradecido por meu pai. Fui até a os garotos, nos cumprimentamos e finalmente a festa realmente tinha começado pra mim. Saímos pra brincar de esconde-esconde, do pega-pega, outras coisas. Fizemos umas pegadinhas com as meninas ali. Tomamos do vinho escondidos.

Na verdade que teve a ideia de tomar o vinho foram os mais garotos mais velhos. Eu nunca tinha tomado do vinho porque era proibido. Mas a gente foi tomando 1 copo, mais um e mais um. Sempre escondido, até que eu tava ficando bêbado. Todos já estavam ficando bêbados por não ter o costume de tomar álcool.

A molecada toda correu pro meu quarto ficar lá jogando tabuleiro e as coisas começaram a se esquentarem. Meu primo de 15 anos o que tinha um erastes de 50 anos, começou falar umas coisas estranhas, ele falou que o pau do erastes dele era grande. Quando ele falou aquilo os outros também começaram falar sobre esses assuntos. E de inocentes que não sabiam nada sobre esses assuntos só tinha eu e mais 3 moleques de 11 anos.

– Ei Petros, tu já conheceu seu erastes?

– Eu já, mas ele só vai virar meu erastes quando der meia noite, quando for amanhã. Eu ainda sou livre!

– Hehehe, Cara, tu tá ferrado então. Quando eles começam dar ordem, já era, eu preferia mil vezes minha mãe, mas depois que completamos 12 anos só eles mandam em nós e depois nosso pai.

– É sério? Então o castigo já era! Cara como isso pode ser pior?

– Cara, tu vai ver, quando tu tiver que dar prazer…

– Como assim, moço. O que pode ser pior que nossas mães mandando em nós o tempo todo. Essa roupa aqui é uma bosta e ela me forçou a usar. Quer saber eu vou tirar ela agora.

Eu tirei minhas roupas ficando seminu, e eles só ficaram sorrindo de mim. E os mais novos já estavam debruçados no chão desmaiados pelo efeito do vinho.

– Sabe o que eles fazem, isso aqui oh.

Leonard foi até um dos mais novos e deitou em cima e ficou se esfregando, roçando o pau na bunda do outro só com as roupas de cada um protegendo de se tocarem. Ele gemia grosso imitando um adulto.

– É isso que eles fazem, irmão, e isso é normal acontecer do nada, só porque eles querem.

– Que nada, isso é só tu esquentado alguém.

– Isso é o que se chama dar amor, foi o que meu erastes disse. Ele falou que tenho que fazer isso com minha mulher quando eu casar. Só que dói no início.

– Como isso pode doer, cara?

– Nós representamos as mulheres e eles os homens, ele falam que isso se chama educação, só que fazemos sem roupa e só podemos com eles até os 18 anos, se não eu te mostrava.

– Talvez você aprenda amanhã. Com esse teu corpinho lisinho aí até eu viraria teu erastes.

– Vocês já viram o erastes do Nikolaos? Cara ele é feio, mas o Niko disse que acha que ninguém aguenta ele.

– Ué, Georgios, porque ninguém aguenta? – Eu perguntei sem entender.

– Hahaha, ele deve ser grande e ele não aguenta levar a vara.

– Ele apanha de vara?

Ele disseram pra eu não me preocupar que provavelmente eu ia saber cedo ou tarde. Eles tiraram as túnicas deles também, e ficaram mostrando o tanquinho deles.

– Leonard tá mais musculoso, hein.

– Meu erastes disse que gosta de magros e me obriga fazer um monte de exercícios todos os dias.

– E eu passei o mês inteiro só na casa do meu. Parece que eu moro lá agora, ele nem me deixa mais ir pra casa.

Depois de mais uns 30 minutos conversando o relógio tocou, marcando meia noite. E agora eu tenho um erastes e os garotos não me deixava esquecer desse fato. Eles ficaram animados e então saímos do quarto. Eu só vesti minhas roupas debaixo e todos saímos sem as túnicas.

Chegando no salão de festas já avistamos um monte de bebuns lá, todos estavam felizes pelo efeito da bebida e eu estava também, e eu fiquei mais extrovertido do que já era.

Nos garotos que saíram do quarto, os que estavam acordados, logo apareceram os erastes deles perguntando onde eles estavam e que estavam precisando deles pra uma coisa. e pelo semblante dos garotos não era coisa divertida não.

E logo aparece o Andreas também.

– Eai amigão, tá gostando da festa?

– Tanto quanto suas amigas ali. – falei olhando pra mulheres secando ele e com cara de nojo pras velhas.

– Hahaha, quer me ajudar sair dessa não, meu companheiro?

– Hehe, acho que vou te deixar com aquelas vovós ali. – Fiz cara de travesso.

– Te dou um presente se me ajudar.

– Hmm – cerrei meus olhos – depende do que seja.

– Olhe aqui – me mostrou uma moeda de prata – te dou ela se me levar contigo.

– Só se der duas.

– Que rapaz ambicioso.

Me entregou as duas moedas e eu chamei ele pra que me seguisse. Ele logo veio atrás e levei ele pra fora do salão de festas até o corredor.

– Pronto, trabalho concluído.

Dei as costas e fui andando pro meu canto.

– Espere aí, rapaz. Diga-me as horas.

– Não sei bem, mas já é mais de meia noite.

– E você sabe o que isso significa?

– Sei não, porque?

Ele não me respondeu e só me olhou e eu lembrei o que era.

– Ah sim, lembrei “meu bom senhor”. – Falei ironizando já que ele me chama de “meu companheiro”.

Ele sorriu pelo canto da boca.

– Então agora você é Petros César.

– Sou, e eu já era.

– Para mim, você é agora, garoto, e eu sou sua nova família, basicamente.

– E isso não mudou em nada, não é.

– Haha, logo saberemos. Me leve ao seu quarto, eu estou cansado.

– Por que eu deveria?

Ele apenas continuou me encarando sem mudar o semblante sem responder, como se ele soubesse lidar comigo. Então cedi.

– Vamos logo então.

Falei por último um pouco tímido por não ter recebido resposta a minha pergunta e sim fui intimidado. Fomos o resto do caminho em silêncio, tentei conversar já que eu falo muito, mas ele simplesmente me ignorou.

Chegamos no quarto e falei que era ali, ele me esperou abrir a porta e entrar pra ele continuar me seguindo em silêncio. Eu fiquei parado esperando ele entrar, mas ele não cedia, e isso tava me estressando. Como pode ele ser assim, me intimidou sem me dar espaço, e ainda em silêncio.

Então abri a porta e disse pra ele entrar. E ele cruzou os braços me olhando.

– Por favor, entre.

Disse tentando ser pelo menos educado pra ver se ele reagia. E funcionou mais ou menos. Ele se mexeu e foi andando em direção ao quarto na minha frente.

– Boa noite então

Ele foi entrando e eu fui saindo, e de costas, quando dei o segundo passo, sinto a mão dele me segurando meu braço. E enfim ele falou.

– Você vai dormir também, garoto.

– O quê? Ei “meu bom senhor”, quer que eu tire sua roupa também? Pra dormir mais confortável?

– Se continuar assim vai ter que tirar.

– Tá falando sério? Eu vou chamar meu pai, sabia?

– Pode chamar, ele não poderá fazer nada.

Nesse exato momento vejo meu pai e minha mãe passando indo ao Salão de festas e eu grito meu pai. Eles olham e logo vieram.

– Pai, ele quer me obrigar a dormir agora e eu não quero.

– Filho, você é o eromenos dele.

– Exatamente e ele está certo, tem que dormir. – Falou minha mãe se intrometendo.

– E o que tem eu ser isso pra ele?

– Petros, de acordo com a lei, ele manda em você do que nós, meu filho, o mesmo no contrato.

– Sim, Petros, isso é para o seu bem.

– Como isso é bem? Não posso nem ficar acordado, Mãe!

– Boa noite, filho, vai dormir.

Eles saíram e eu fiquei incrédulo daquilo e o Andreas sorrindo.

– Eu falei, garoto. Se eu quiser te punir por isso, eu te punirei.

Fiquei um pouco assustado, mas eu estava na minha própria casa e ele não iria fazer nada de ruim. Então entrei no quarto topando no ombro dele com raiva. Ao entrar, logo vejo os garotos jogados no chão ainda.

Escuto o Andreas fechando a porta e chegando perto.

– E essa bagunça aqui, garoto?

– O que é agora? Vai chutar eles?

Ele me encarou de novo daquele jeito e eu virei o rosto.

– A gente só tava se divertindo e amanhã meu camareiro vai arrumar.

– Vai ter que arrumar a bagunça antes de eu dormir. E tira essas crianças daqui, enquanto eu vou me limpar. Isso é cheiro de vinho?

– Tua boca tá só o cheiro de vinho e vem me perguntar, “isso é cheiro de vinho?”.

Quando falei ele já estava saindo e fingiu que eu não falei nada.

Eu só arrumei os jogos de tabuleiro jogados no chão e acordei os garotos na maior dificuldade, que sono pesado era aquele? Eles saíram e eu tive a ideia de jogar um jogo de tabuleiro com o Andreas pra descontrair. E eu arrumei lá na minha cama que cabia umas três pessoas.

Eu deitei usando somente minha cueca. O que era comum, na verdade eu sempre fiquei só pelado mesmo.

Quando ele chegou, já foi encarando o ambiente, provavelmente avaliando minha péssima arrumação. E eu nem ai pra isso.

– Bora jogar?

– Não, vamos dormir.

– Por que o senhor não quer jogar?

– Porque eu já disse que vamos dormir, e se eu disser algo, você tem que fazer o que eu disse.

– Por que você tá tão chato agora? Antes me chamava de amigão e até me cobriu quando eu estive nu na frente de várias pessoas.

– Eu não estou chato, e não te chamo mais de amigão porque agora você não é mais meu amigão.

– Não entendi, o que eu te fiz, então?

– Não quis dizer que não gosto de ti, é só que agora você é o meu Petros e não amigão. Entende agora, Petros César?

Eu fiquei se reação quando ele disso isso, mas como eu era extrovertido e fiquei animado com ele, já que os outros disseram que os erastes deles são ruim. Quando vi que ele não tinha nenhum problema, assenti.

– Então vamos dormir.

– Tá bom. Se importa de eu tirar? – Disse apontando pra minha cueca.

Ele sorriu e disse que não tinha problema. Eu tirei e me deitei normalmente como fiz todos os dias da minha vida. Logo ele apagou as lamparinas, deixando tudo escuro e se ajeitou e deitou-se ao meu lado bem próximo a mim. Na verdade encostado em mim, e percebi que ele também tirou sua túnica, já que eu estava sentido sua pele na minha, e eu permaneci estático.

Depois de um tempo eu comecei me incomodar e deitei de lado e de costas pra ele. Me afastando um pouco desencostando nossa pele.

Ele por sua vez, quando eu me movi, veio pra perto de novo encostando toda a extensão do meu corpo que e quase metade do dele. Eu achei isso estranho a principio, mas foi reconfortante sentir o calor de alguém em mim e ele é bem mais quente que eu.

Ele ficou encostado e então passa seu braço por cima de mim, ficando com a mão em meu peito. Eu fiquei ofegante e estava agitado com aquilo que era novo pra mim. Até que sinto algo nas minhas costas. Era meio duro e eu sentia o formato daquilo, e eu deduzi o que era aquilo. Pensei que fosse o Pau dele encostado em mim, já que os outros garotos estavam falando disse anteriormente.

Eu fiquei um pouco desconcertado e feliz por estar escuro. Então sair dele, mas ele estava acordado ainda e não me deixou sair.

– Quer ir pra onde, garoto?

– Nenhum lugar, só ia me mover, tá um pouco desconfortável assim.

Me movi e fiquei de frente pra ele com suas mãos ainda por cima de mim, e com o corpo totalmente colado, agora senti seu pau na minha barriga. Então tentei empurrar ele um pouco pela barriga.

– Afasta um pouco.

– Vai dormir, Petros.

Sentia os músculos do tanquinho dele enquanto tentava empurra-lo. Quando vi que ele não ia sair, parei de empurrar, mas permaneci com minha mão ainda lá sentindo seu abdômen.

– Andreas, o senhor tem quando anos?

– Dormir…

– Só responde.

– Tenho 30 anos.

– Ah, nós temos 16 anos de diferença.

– é 18 anos de diferença.

– O senhor treina muito?

– Sim, por quê?

– Porque você tem tanquinho.

– Gostou?

– É legal, eu quero ter também.

– Pode passar a mão se tu quiser.

– Nãm, quero não.

– Tá bom, então.

Percebi que ele não gostava de enrolação e sempre ia direto ao ponto, ele tem a voz grave e era bom escutar bem no meu ouvido. Eu fiquei passando a mão, sem que ele percebesse pra sentir seus músculos definidos. Mas ele não reagiu.

– Vou passar só pra ver como é, tá?

Não obtive resposta, mas eu passei a mão pelo abdômen dele, dedilhava pelos gomo e passava nas listras que dividiam cada parte do tanquinho, até que uma hora cheguei no umbigo dele e senti o pau dele que tava ali entre eu e ele. E de repente eu parei de alisar ele.

– Andreas, você gosta de dormir grudado assim é?

– Gosto sim.

– Por quê?

– O que você achou, garoto?

Eu pensei por um tempo.

– É quente e reconfortante, mas as vezes suamos e incomoda. E por que seu pau está duro? Os garotos falaram que os erastes deles tem o pau grande.

– Eles fizeram alguma coisa com você? – Ele falou com um tom mais alto que antes.

– Não, eles só mostraram o que os erastes faz o que você tá fazendo agora em um daqueles garotos que dormiam aqui no chão.

– Como eles fizeram?

– Eles se esfregaram assim, olha só.

Eu me soltei dele subi em cima dele passando pro outro lado e fiquei nas costas dele.

– Deita de barriga aí.

Ele deitou e eu me esfreguei na bunda do Andreas como o Leonard fez. Só que meu pau continuou mole, e era do tamanho de um garoto de 12 anos.

– Haha, realmente, eles fazem isso. Mas eu não fiz isso em você.

– Mas porque você tá de pau grande?

– Não se fala pau grande, se fala pau duro. E eu que tenho que te ensinar essas coisas, é por isso que sou erastes. Senta aqui do meu lado.

Eu me sentei do lado dele. Ele acendeu uma lamparina ali do lado dele que clareou o ambiente que estava um breu.

– Olhe pra mim, esse aqui é o meu corpo, esse é o corpo que um homem adulto deve ter. Então tenho que fazer você desejar o meu corpo.

– Por quê?

– Porque se você desejar, vai querer ter um também.

Olhei finalmente pro seu pau, e vi um enorme pau, tinha veias por ele, era grosso e achei interessante.

– Ele é bem grande.

Disse olhando seu pau.

– Pega nele, hoje vou te ensinar porque o mundo tem tantas pessoas e de onde vem todos.

Ele colocou se pau na minha frente. Segurei seu pau, quase não consigo contornar ele com minha mão de adolescente. Ele pegou minha mão e fez vai e vem com ela.

– Faz assim até que eu diga pra parar.

Assenti e prossegui com o movimento de vai e vem.

– Cospe na cabeça e faz assim.

Ele passou cuspe e ficou movimentado na cabeça, e rapidamente senti cheiro de saliva. Ele soltou o pau e me olhou esperando eu fazer o mesmo, segurei o pau dele, cuspi na cabeça e fiz o mesmo movimento.

Ele ficou alisando minha coxa enquanto eu fazia isso, eu o masturbei na cabeça do seu pai, depois descia ao restante do corpo de seu pau. Dentro de alguns minutos ele começou gemer grave.

– Deita em cima de mim, vou fazer o que se chama “beijo grego”. Senta a sua bunda bem na minha boca.

Assim eu fiz, me sentei nele e continuei a cuspir saliva no pau dele e o masturba-lo. Logo sinto ele abrindo minhas nádegas com as mão, fazendo meu Cu ficar bem na boca dele, mas eu não reagi a isso e continuei no trabalho de antes. Então sinto sua língua na minha entrada. Ele começou a lamber e tentava as vezes penetrar com sua língua.

Eu senti prazer e por vezes me arrepiava, de vez em quando eu também alisava seu abdômen, fazendo ele endurecer os músculos deixando seu abdômen trincado.

– Beija meu pau.

– Beijar ele?

– Sim.

Cheguei minha boca perto do pau dele, fiquei sentindo o cheiro por um tempo, hesitei um pouco e quando beijei seu pau, achei legal, me senti um pecador.

– Faz assim agora.

Ele sai de meu Cu e posiciona o meu quadril fazendo meu pau ficar na boca dele, ele abocanhou todo ele e ficou passando a língua, e eu finalmente estava totalmente duro. Ele tirava e colocava meu pau, senti um prazer imenso.

– Faz sem tocar seus dentes.

Voltei minha boca ao seu pau e lá vou eu tentar colocar aquele monstro dentro da minha boca. Coloquei a cabeça e fiquei passando a língua e tentei colocar mais dentro, já que o Andreas colocava tudo. Eu tirava e colocava e já estávamos nisso há um tempo.

Depois de algum tempo sinto vontade de mijar com ele fazendo aquilo.

– Andreas, deu vontade de mijar.

– Não é mijo, continua chupando meu pau aí, pode gemer se tu quiser, até gritar pode.

Voltei a chupar seu pau e ele o meu. Ele começou ficar agitado e gemer mais alto, e voltou minha vontade de mijar. Com ele me chupando a vontade só aumentava.

Na hora que cheguei no ápice, eu tirei o pau dele da boca e gemi alto. Nesse exato momento e colocou um dedo no meu Cu com a boca no meu pau ainda e eu soltei tudo na boca dele, sentindo o maior prazer da minha vida.

Eu senti sono depois daquilo, só que ele falou pra eu esperar.

– Deita aqui.

Eu deitei e ele ficou se masturbando com o pau perto da minha boca. Ele ficou assim por um minuto, até quando começou gemer alto.

– Chupa ele, Petros.

Ele falou e rapidamente forçou o pau na minha boca, eu cedi e enquanto ele gemia eu senti um líquido grosso dentro da minha boca.

– Engole tudo, Petros César!

Eu engoli e senti o sabor um pouco salgado, eu não gostei. Ele se deitou do meu lado e disse que agora eu vou receber o meu primeiro beijo. Ele encostou sua boca na minha, me deu um selinho, outro selinho, e depois forçou a língua na minha boca, e ficou movimentando sua língua dentro da minha boca e eu só cedi e passava minha língua na língua dele quando ela entrava.

– Eu quero que você durma com isso aqui no seu Cu.

Ele pegou um negócio um pouquinho grosso que dava de enfiar e seu formato não deixava sair e nem entrar totalmente, ficaria preso na minha entrada.

– Pra que é isso?

– Depois tu vai entender. Só faz por enquanto.

Ele mesmo colocou e por fim deitamos para dormir.

. . .

Na manhã seguinte acordamos com meu camareiro abrindo tudo, e meu pai na porta perguntando como foi a noite. E eu e Andreas estávamos pelados na cama, e ainda estava de bruços mostrando aquele objeto no meu Cu.

Eu fiquei sem graça, já seja o Andreas, meu Pai ou o Camareiro agiram normalmente como se nada diferente tivesse acontecido.

– A é, Petros, aquele líquido que saiu do se pau ontem é o que faz filho.

Falou o Andreas piscando pra mim.

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13 Comentários

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  • Responder Especialista ID:1eu11wtoa3fi

    Na Grécia antiga o meus velho era sempre o ativo e dominador, e o mais novo o passivo e submisso. A parte do Andreas chupando o pau do mlk seria incoerente. O beijo grego realmente até q vai mas chupar o pau dele não.

    • Otto ID:mnd2rkfell0

      Chupar o pau não é coisa de passivo, ainda mais se no contexto o Andreas estiver querendo transmitir algum conhecimento, isso é uma ideia distorcida. O que não pode acontecer é o Andreas ter seu ânus violado, sendo chupado ou penetrado, ou ainda bebendo o sêmen do Petros. Mas de resto não precisa ser tão fiel ao real, só tem que ter uma narrativa estimulante.

    • Caiyur ID:fuor92ed0

      Foi só isso que te incomodou? Um pequeno detalhe, mas agora todo o comportamento que os jovens tem no conto remete totalmente as pessoas atuais, até mesmo as falas, mas foi só um boquete que te incomodou kkkkkkkkkkkkkkkk aí ai

  • Responder Tio Nando ID:1cpgrooaubmv

    Amei o conto. @liketoni.

  • Responder Baby Boy ID:1d0cyyjlk781

    Olá!
    Fico muito feliz pelo seu conto. Temos visto poucos contos longos aqui no site, onde há desenvolvimento de personagem, descrição ambiciosa dos ambientes e situação de forma que some na contação da história.
    É uma situação que muito me fascina e entre meus planos, está escrever alguns trabalhos nesse cenário, também.
    Você escreve bem, e embora haja espaço pra melhorar, é um ótimo começo.
    Há alguns detalhes que eu gostaria de apontar, se eu não estiver sendo muito audacioso: na Grécia antiga, pênis grandes eram vistos como feios. Este trabalho parece que foi fruto de bastante pesquisa, também, portanto não quero assumir nada sobre idades, mas penso que seria mais interessante se a idade do garoto fosse por volta dos 10 anos, mas isso é apenas um gosto pessoal. E também, naquela época, não havia as ferramentas e hormonizações que há hoje. Os homens, mesmo que trabalhassem em serviços braçais, tinham corpos mais “reais”, e nem por isso menos deliciosos. Uma boa escolha sua escolher o Henry Cavill como Andreas, embora eu fosse escolher um homem menos bombado e um pouco mais peludo para a descrição do personagem, por motivos históricos mesmo. Talvez no próximo capítulo, você possa trazer uma descrição, quem sabe com imagem, do Petros. Também tenha cuidado com a forma como vai abordar o nascimento do relacionamento entre eles. Talvez você queira demonstrar como o Andreas seduz o Petros, o deixando apaixonado, por que esse era um dos objetivos desses tipos de relacionamento.
    Peço que continue, por favor, quero muito ver onde isso vai dar.
    E, se precisar de algum tipo de ajuda, não hesite em me contatar pelo telegram: @BabyBoyBrasil

  • Responder PetrosOGrego ID:1dai7kbgzl

    Galera, eu estou desenvolvendo esse conto e eu tenho algumas ideias. Queria saber se gostaram da parte do sexo. Nessa parte eu não sou tão bom em detalhar, mas vou tentar melhorar. Pra ser sincero, eu sou ruim porque eu não sei bem qual a sensação do sexo por eu ser virgem. 🙂

    • Otto ID:1ec5608cgty5

      Oi Petros, deixei um comentário na parte 2. Percebi mesmo que algumas coisas se perderam mesmo na cena se sexo ou foram rápidos de mais. O plug anal também foi mal trabalhado, talvez até um pouco desnecessário. Poderíamos trabalhar juntos nesse conto para torná-lo mais interessante, acho que até é possível editá-lo. Se topar receber ajuda responda aqui.

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Conto fantastico, pena que o menino nao colaborou mais, eu acredito em reencarnação com certeza ja vivi essa situação pois isso me fascina a ideia de ter um homem para me ensinar sobre a vida, sobre o sexo

  • Responder Kadu ID:8d5f27wt0i

    Gosto de histórias assim

  • Responder PUTOVR ID:1cqxoff0vheu

    Adoro contos desse tipo.

    • PetrosOGrego ID:1dai7kbgzl

      Eai PUTOVR, acabei de ler um dos seus contos pela primeira vez, tava passando e vi seu nome de autor. Vou acompanhar seu conto.

  • Responder Pedro ID:1dmlq534pthg

    Posta mais mn

  • Responder Laura ID:1e8av24qxqb4

    Bom demais. Ansiosa pelo próximo capítulo.