#

Experiência: Pirulito

1336 palavras | 0 |3.50
Por

Hoje vim contar para vocês minha primeira experiência dentro do universo BDSM, sou uma mulher alta, branca, cabelos cacheados, tenho 23 anos atualmente, sobre a história não me lembro de tudo, como diálogos por exemplos, mas absolutamente tudo é verdade, então vou tentar puxar das mais sinceras lembranças, escrever é um fetish que descobri recentemente. Sempre gostei de uns tapas, mas nunca passou pela minha cabeça que poderia ter outras experiências além do usual, o famoso baunilha, tinha e vivi isso com uma pessoa que tinha desejos diferentes dos meus, foi um alívio quando descobri que meus desejos tinham nomes, li sobre durante muito tempo e comecei a falar no meio de piadas para ver se alguém sacava algo e eu conseguia entrar nesse mundo e conhecer pessoas, deu certo, final de 2017 fui em uma festa BDSM em BH convidada por um amigo de um amigo que entre uma cerveja e outra disfarçadamente me convidou, ainda não entendo essa vergonha em falar sobre bdsm.

Fui à festa sabendo exatamente o que ele queria, mas novamente, eramos incompatíveis, já a festa foi incrível, pessoas ótimas e livres, mas me senti um pouco deslocada e meio tímida, tudo era diferente para mim, tinha 19 anos na época, poucas pessoas além dos amigos do meu amigo vieram falar comigo. Do lado de fora do evento, o frio de consumir a alma, um cara puxou assunto comigo falando da minha tatuagem, disse que me viu na festa e minha cara era muito fechada, ele fez duas ou três piadas e ganhou minha atenção, mas já era tarde, meu uber estava chegando, ele pediu meu telefone e eu passei.

Vou chama-lo de Souza, ele é bem alto, branco e um pouco grisalho, ele me mandou uma única mensagem durante todo tempo que estivemos juntos, “Posso te ligar?”, no instante em que atendi ele reclamou ser velho demais para ficar mandando mensagem e gostava de ligações, ele tinha 43 anos na época, até hoje não me lembro exatamente o que ele disse depois, só sei que em algum momento marcamos de sair no mesmo dia, mais tarde entendi o porquê ele não gostava de mensagens.

Ele era encantador, ou eu era bobinha demais, ele me levou no papo muito rápido e eu cai em cada conversinha cafajeste, em cada piadinha de mal gosto, ele me convidou para visitar o apartamento dele, e eu aceitei, mas em tom de piada falei que iria enviar minha localização para minhas amigas, não enviei, tinha alguma coisa nele que me passava segurança.

Naquele resto de noite conversamos pra caralho, rimos, bebemos oque não tínhamos bebido no bar e ele não tentou nada, e isso me deixou extremamente frustrada, mas igualmente molhada, estávamos em um sofá em L levemente distantes, ele com uma postura invejável me comia com os olhos, eu já sentia minha respiração descontrolada só de ouvir ele narrar seus desejos, resolvi tentar alguma coisa, peguei nossos copos e fui ao bar, coloquei uma merda qualquer que não faz diferença e entreguei o copo para ele e me sentei mais perto agora, e o assunto morreu, “Porra, fiz tudo errado, ele deve ter algum tipo de ritual esquisito” pensei. No centro da mesa na nossa frente tinha um pote com pirulitos, ele pegou um abriu e chupou, segundos depois ele levou na minha boca e eu abrir.

– Fecha a boca. – Ele falou e eu obedeci. – Põem a língua para fora. – Obedeci novamente. Ele passou a mão pela minha nuca segurando firme e ficamos alguns minutos nessa do pirulito, vez ou outra ele descia a mão pelo meu corpo, me arrepiando cada pelo, passeando pelas minhas pernas, apenas para voltar e me segurar pela nuca novamente, cada vez mais próximos, até que sua boca já estava grudada no meu ouvido, me dando ordens de abrir e fechar a boca e lamber enquanto ele tirava e colocava o pirulito, quando ele solta o pirulito no chão são seus dedos que eu passo a chupar, minhas mãos puxavam a camisa dele, tentando de alguma forma fundir o corpo dele ao meu, até que ele tira os dedos da minha boca e me empurra levemente como quem pede espaço, eu me afasto assustada, não entendi oque ele queria, então eu percebo ele abrindo e abaixando levemente a calça.

– Ajoelha. – Ele mandou e eu ajoelhei, nossa dinâmica estava clara, ele mandava e eu obedecia no instante seguinte, isso mudou com o tempo, fiquei mais rebelde, provocativa, e ele odiava.

Ele pegou minhas mãos e colocou em cima do pau dele, apertou minhas mãos e fechou os olhos, não sei bem quando ele abriu, mas eu tirei o pau dele de dentro da calça e comecei uma punheta lenta, ele segurou forte no meu rosto e levou meus olhos de encontro aos seus.

— Olha para mim enquanto me dá prazer. – Souza era como um rei, olha-lo de baixo para cima ajudava na grandeza. — Passa a linguinha. – Ele pediu, e eu entendi, ele estava me ensinando como gostava no pirulito, chupei o pau dele exatamente como ele mostrou, sem pudor algum ele forçava minha cabeça até a base dizendo gostar profundo, antes de gozar ele parou e fez um sinal para que eu ficasse de pé, ele tirou a minha calça e me puxou para o colo dele, nos beijamos pela primeira vez, tirando o restante da minha roupa ele falava como eu era linda, mas ele falava demais, tudo o que eu queria era a boca dele na minha buceta, e não demorou muito, mas antes ele falou baixinho no meu ouvido “Geme alto que eu gosto”, depois que gozei, sentei no pau dele, rebolando devagarinho, gemendo putarias que meu eu de meses atrás duvidaria, eu saquei que ele estava delirando, agora era eu quem estava por cima, eu era a rainha e ele me olhava de baixo e um sorriso egocêntrico surgiu na minha face, ele percebeu e riu de volta e meu sorriso abriu mais um pouco, mas não por muito tempo, ele me segurou pelo pescoço a outra mão segurou minha bunda e me jogou no sofá, dando um tapa na minha cara e fodendo forte mandou.

— Nunca mais me olha assim. – Mas eu olhei, incontáveis vezes, mas não aquela noite, com o tempo fui entendendo o que deixava ele louco e sem controle, gostava de ver ele perder o poder e gostava mais ainda de ver ele pegar de volta, não queria ter o controle de fato, sou totalmente submissa, mas gostava de ver a dúvida nos olhos dele.

Fodemos gostoso o resto da noite, rolou um tapinha ou outro, umas mordidinhas porque ele gostava, mas nada além disso, ele já tinha falado que não iriamos fazer uma cena aquela noite, hoje eu sei que ali ele me apresentou de verdade os conceitos de dominação e submissão, que meses depois eu tinha o prazer de desobedecer e questionar.

Pouquíssimo tempo passou e nos encontramos para uma primeira cena, ele tinha um roteiro na cabeça, naquele dia passei a ser quase como uma putinha que o atendia em horários muito específicos.

Estive com Souza por 3 anos, realizamos todos os desejos um do outro, não ficou absolutamente nada, tenho ótimas historias com ele e melhores ainda com Velma, minha dom de um período muito curto de intercâmbio em Portugal, diferente de Souza, Velma é exibicionista e me despertou outros desejos, fomos ao limite do aceitável várias vezes.

Esse conto foi postado por mim anteriormente em outro site, é isso. [email protected] pra quem quiser tentar um contato, geralmente eu respondo.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 3,50 de 6 votos)

Por #
Comente e avalie para incentivar o autor

Nenhum comentário

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos