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Dando pro delegado viúvo, parte II

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O delegado Gael parece um boi reprodutor…

Qualquer um acharia que é errado, qualquer menos o Théo, sua vida nunca foi fácil e se para ele conseguir aquele maldito emprego ele tivesse que fuder com seu chefe a qualquer momento, ele o faria, dançaria conforme a música, mesmo que isso valha sua dignidade.

Ele sabia que ao assinar aquele contrato com tantas cláusulas… peculiares, estaria praticamente oferecendo não só sua alma, mas seu corpo também, ao diabo, um diabo bem charmoso dono de lindos olhos azuis e um cavanhaque ralo de dar inveja.

O diabo não veste prada, nem Gucci, Théo sabe muito bem que ele prefere um terno preto tradicional, uma gravata vermelha é bem sua cara, talvez até a usasse para enforcar alguém.

ー Você consegue, você consegue Théo. ー Dizia a si mesmo do lado de fora do apartamento ao qual temia não sair mais. Ele vestia uma blusa de mangas longas de cor cinza, calças jeans azul e um tênis preto.

Tocou a campainha torcendo para que não tivesse se adiantado. Do lado de dentro, Gael e sua filha estavam tomando seu café da manhã, a pequenina não aguentava mais esperar para conhecer o mais novo babá. A garota morena correu vestindo um pijama rosa e com vários unicórnios estampados, assim que abriu a porta se viu diante um lindo par de olhos verde marinho, Théo.

ー Você é minha nova mamãe? ー Perguntou a garota animada, seu sorriso alegre desconcertou o jovem que não sabia o que responder. As covinhas nas bochechas dela, só a deixava mais fofa.

ー Não, eu não sou sua mamãe. ー Ele respondeu baixo, se agachando para ficar mais perto dela, também ofereceu um sorriso sincero. ー Ninguém pode substituir sua mamãe, eu garanto.

ー Quem é você então? ー A careta de dúvida que ela fez, conseguiu arrancar uma gargalhada do jovem em plena segunda-feira.

ー Sou seu babá, cadê o seu papai?

Théo se levantou com dor em seus tornozelos, era nisso que dá ser sedentário mesmo tendo tanta energia, cientificamente falando é claro.

ー Estou aqui. ー Respondeu o homem com a voz rouca, o seu perfume doce já pairava sobre o ar. ー Vem, entra.

Théo entrou dentro do apartamento hesitante. Mesmo que não quisesse, ele se recordava muito bem o que fizera com seu chefe naquela sala, e que não seria a última vez.

ー Quer tomar café? ー Perguntou Gael caminhando até a cozinha e sendo seguido pelo babá e sua filha. Na cozinha tinha uma bancada que ficava à pia, atrás tinha a geladeira, o fogão e a bancada, no centro tinha uma mesa redonda de vidro com quatro lugares e uma porta que dava a dispensa.

ー Não, obrigado. ー Dispensou ele. Ainda estava meio perdido, não sabia muito bem o que fazer ou falar.

ー Oh meu amor, por que você não termina de comer enquanto eu digo sua rotina pro Théo? ー Perguntou Gael a sua filha com um sorriso, até agora, fora a única vez em que o babá viu seu chefe dar um sorriso que não reluzisse o brilho intenso da luxúria de sua alma.

A garotinha concordou com a cabeça e voltou a comer seu pão carioca com presunto e café com leite, enquanto Théo acompanhava Gael, sem esperar, o mais velho puxa ele para perto da parede e o beija com vontade tomando todo o fôlego dele. Segurando na gola da blusa cinza para que não escapasse, mesmo que o menor negasse com todas as suas forças, a verdade era que ele não sairia dali mesmo se o delegado mandasse.

ー Sentiu tanta saudades assim? ー Perguntou Théo de forma debochada também tentando buscar ar para seus pulmões.

ー Talvez… Só um pouquinho? ー Respondeu Gael beijando cada parte do pescoço alvo do garoto, sempre beijando e sugando sua carne. Théo prendeu sua respiração sem nem mesmo notar, seus suspiros eram a única coisa que escapavam de seus lábios rosados.

ー E s-sua filha? Arhg… ー Indagou o garoto sentido a boca de Gael sugando sua carne com veemência. Talvez ele quisesse o marcar de fato, como uma propriedade talvez?! A verdade é que Théo não se importava, não se ele depositasse em sua conta todo fim de mês seu salário.

ー Ela ‘tá’ ocupada. ー As mãos firmes dele desceram até a bunda do garoto e a apertaram com força, seus corpos estavam colados quase se unindo. Mesmo que por debaixo da calça social e estando flácida, Théo pode sentir o membro farto do mais velho encoxando-lhe na coxa.

Théo temia que a pequena visse a cena, porém teria de fazer os gostos do seu patrão e ceder aos seus infames caprichos, não que ele não gostasse ou algo do tipo, só não achava conveniente fazer aquilo bem ali, na sala enquanto tem uma criança no cômodo ao lado.

Cedeu aos toques e carícias do homem e deixou que ele fizesse o que quisesse. Mas também quis o provocar e instigar até que o mesmo perdesse o controle. Sua mão magra e fria infiltrou-se no cós da calça dele e depois passou pela barra da cueca fina que vestia, de início pôde sentir os pentelhos e logo depois o membro viril de seu patrão implorando por seu toque quente.

ー Papai, terminei! ー Disse a garotinha alto sentada ainda a mesa.

Pelo susto e choque de realidade ambos se separam assustados. Théo tirou sua mão de dentro da cueca de Gael tão rápido que ele parou de torturar a pele de seu pescoço, com certeza ficaria marcas.

ー Mais tarde nós vemos. ー Assegurou Gael seriamente olhando para os lábios inchados do menor. ー Espero que quando eu chegar, você não esteja vestindo algo que possa me atrasar.

E saiu apressado até a cozinha onde se despediu de sua filha e pegou seu distintivo e a chave do carro, Théo ainda estava no mesmo lugar, quando Gael caminhava para fora, ele foi surpreendido por um agarre apertado e firme em sua cintura e lábios rosados que estavam grudados nos seus, após o beijo terminar o mais velho viu lindos pares de olhos verdes o encarando.

ー Tenha um bom trabalho… ー Théo dizia de forma sensual e arrastada próximo ao ouvido do homem. ー Daddy… ー Concluiu e sorriu vitorioso ao ver um leve arrepio subir pela coluna dele.

ー Igualmente. ー Murmurou desconcertado com um sorriso sacana no rosto.

Quando Gael sai para ir ao trabalho, Théo teve a certeza de que precisaria se dar bem com a filha dele. Ele caminhou até a cozinha onde a garotinha espera por ele, sua aparência doce e fofa passava uma imagem de um aninho.

ー Qual o seu nome, meu anjo? ー Perguntou ele todo bobo pela criança linda que seria responsável.

ー Ângela Maria, e seu?

ー Pode me chamar de tio Théo! ー Disse ele se sentado ao lado dela, após alguns minutos conversando sobre seus desenhos favoritos, ele teve total certeza de que dariam super bem.

Ps: Romances e contos eróticos como esses estão disponíveis no meu perfil no Wattpad, @ClarkTulyan <3

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