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As Aventuras de Becca e Lui – Capítulo 04

2352 palavras | 2 |4.71
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Finalmente meu sonho estava se realizando: completamente nua, escancarada na frente de meu primo, que olhava atento para o meio de minhas pernas…

Talvez eu fosse irresponsável. Possivelmente, era uma completa desmiolada. Poderia aquela rebeldia contra os costumes que sempre me foram ensinados ser apenas uma atitude contestadora de valores com os quais eu não me identificava. Se me chamassem de inconsequente não seria um absurdo despropositado. Mas, na verdade, eu era apenas uma criança agindo como uma criança.

Ali estava eu, aos dez anos de idade, completamente nua, sentada na poltrona de meu avô, em um velho e empoeirado sótão que, outrora, foi adaptado para se adequar como um escritório. Minha posição naquele assento revelava o quanto eu estava confortável naquela situação. As pernas, dobradas e arqueadas pra cima, de forma que eu expusesse minha vagina, completamente aberta, auxiliada por minhas mãos que puxavam os lábios, revelando todo meu interior. Era a única forma de expor meu clitóris e os pequenos lábios, que eram realmente muito pequenos naquela época. Não era uma menina desenvolvida ainda. Nem meus mamilos tinham começado a inchar. Meu corpo era reto, eu era uma criança.

Claro, eu sabia que sentia desejos, que tinha minhas excitações, mas isso não fazia de mim menos criança. Provavelmente, estimulada pelas revistas pornográficas que minha mãe possuía, ou pelos filmes eróticos que ela costumava alugar, na minha cabeça eu tinha a certeza do que estava fazendo, embora hoje eu saiba que, com dez anos, não temos maturidade para ter discernimento entre o certo e o errado.

Hoje, avaliando friamente aquele momento que eu vivenciava, posso assegurar sem dúvidas: eu estava certa.

Carlinhos, de joelhos em minha frente, de boca aberta e sorrindo, não tinha outra reação que não fosse a admiração pela minha buceta completamente escancarada diante de seus olhos. E aquilo me fascinava tanto que não há palavras para descrever a emoção que eu estava sentindo.

Eu tinha esperado a semana inteira por aquele momento, e finalmente tinha se tornado realidade. Eu estava totalmente aberta exibindo minha buceta para meu primo, que olhava embasbacado, como se estivesse hipnotizado.

Eu me sentia tão bem com aquilo, realizada, e ao mesmo tempo, sexualmente excitada – apesar de que naquela época eu não sabia que tais sensações eram sexuais.

Sorrindo, mas sem deixar de abrir-me com as mãos, perguntei:

– Gostou?
– Eu… Eu… Eu… – ele tentava responder, sem ter muita noção do que falar. – Ela é linda. Você é linda.

Eu ri, feliz e realizada.

– Pode tocar nela, se você quiser. – falei.
– Sério?! – respondeu, incrédulo.
– Só vai com calma, porque eu sou virgem. – retruquei, inocente, como se naquele momento houvesse um risco iminente de perder minha virgindade.

E Carlinhos foi aproximando sua mão lentamente, relutante, até encostar nos grandes lábios.

– É macia. – falou.
– Toca no meio. – induzi. – Só não enfia os dedos no buraco.

Ele foi alisando até chegar na ponta do meu clitóris. Foi quase como um choque de prazer, instantâneo. Eu fechei meus olhos enquanto ele alisava meu sexo, explorando aquela novidade que nunca tínhamos vivido.

– Você mijou? – perguntou de forma bem impertinente, interrompendo um pouco aquele clima que seguia mágico.
– Hã?! – Despertei daquele transe, perplexa.

Naquele instante eu percebi que meninos sempre serão meninos, sem o mínimo de bom senso, falando besteiras no momento errado.

– Sua xereca tá molhada. – respondeu.

Eu ri, não me contive. Ao mesmo tempo em que ali ele se demonstrava um completo pateta, sua ingenuidade e inexperiência me acalentaram. Me sentia mais experiente que ele, que já tinha doze anos, e ainda não sabia como funcionava uma vagina. Como se eu soubesse…

Mas, eu me considerava mais avançada que ele, mais sábia, e com um conhecimento muito mais amplo sobre sexo. Achei fofo, e tentei tranquilizá-lo:

– Não fala besteira, moleque. Quando a gente fica com muito tesão a xereca da gente fica molhada.

Ele sorriu, encantado.

– Você tá com tesão, Becca? – perguntou.

Foi minha vez de sorrir pra ele.

– Claro que tô. – respondi. – Agora, para de falar, e volta a fazer carinho nela.

Mal sabia eu o que era tesão, e o quão mais intenso seria esse sentimento no futuro. Só que naquele instante, era o que eu, em minha limitada vivência, poderia definir como sendo.

Ele não pensou duas vezes e voltou a alisar minha buceta. Seus dedos, macios, passeavam entre os grandes e os pequenos lábios, ao redor do clitóris, às vezes ele acariciava minha virilha e voltava para meu grelo. Estava tão gostoso sentir aquilo que eu deixei me levar por seus toques.

Aquela mesma sensação de prazer que eu sentia ao esfregar-me nos travesseiros, em minha cama, começava a brotar ali. Só que era muito mais intensa. Muito mais forte. Eu queria explodir de prazer, e sabia que a qualquer hora isso iria acontecer. E o melhor, eu iria sentir isso na frente de um menino, que olhava pra mim, que me tocava, que me proporcionava todos os sentimentos e desejos que eu buscava.

Em determinado toque, ao encostar certeiro no meu clitóris, peguei sua mão, e olhei séria para Carlinhos.

– Aí! – falei imperativa. – Pelo amor de Deus, toca aí. Passa seus dedos bem aí!

Mesmo assustado com meu rompante, ele continuou a dedilhar como se soubesse o que estava fazendo. Imaginem… Nem eu sabia, quanto mais um garoto que achava que eu tinha acabado de urinar.

Não me contive, e comecei a sentir aquele crescente brotando dentro de mim. E por mais que eu tentasse evitar, e até me controlar, comecei a gemer. Primeiro, de forma contida. Só que conforme o incêndio tomava conta de meu corpo, passei a projetar ainda mais o volume de minha voz cada vez que seus dedos aumentavam a pressão sobre minha buceta.

Era intenso, e crescia sem parar. Eu me descontrolava, já tinha uma de minhas mãos cravando as unhas no braço da poltrona. Eu tentava me controlar, mas minha respiração cada vez mais profunda, misturada com os gemidos cada vez mais altos, deixava Carlinhos assustado. Ele chegou a tirar os dedos, olhando pra mim sem saber o que fazer. E foi quando eu me direcionei pra ele como nunca havia feito antes em minha vida:

– Não pára!!! – ordenei. – Se você tirar de novo a mão daí, eu prometo que você vai se arrepender disso pro resto da sua vida!

Ele voltou a me masturbar de imediato. Deixando bem claro, nenhum de nós sabia que ele estava me masturbando. Masturbação era uma palavra inexistente no meu vocabulário, ainda.

E conforme ele ia acariciando meu clitóris e aquela sensação de prazer maravilhosa ia tomando conta de mim, Carlinhos instintivamente ia acelerando aqueles toques, como se soubesse que meu corpo pedia daquela forma.

Não percebemos o tempo passar, e eu queria que o tempo tivesse parado. Queria viver aquilo pra sempre. Era bom demais sentir aquilo, da forma como estava acontecendo. Mas, meu ápice estava pra chegar e não tardaria para que acontecesse. Sentia-me umedecendo ainda mais, e puxei minha canga, que estava jogada sobre aquela poltrona, e mordi, numa tentativa de aliviar daquela agonia que eu estava adorando provar. Foi inútil.

Entre espasmos descontrolados e gritos incontidos, fechei impetuosa minhas pernas, prendendo e pressionando a mão de Carlinhos em meu sexo, enquanto eu gritava ofegante, explodindo de prazer como jamais acontecera.

Por instantes, segundos, eu permaneci ali, sentindo diversos daqueles prazeres no meio da minha buceta. No futuro eu iria descobrir-me multiorgásmica, mas ali, nem sabia o que era um orgasmo. Mas era bom, delicioso.

Carlinhos, sem saber o que fazer, manteve seus dedos ali, no meu sexo, pressionado por minhas pernas, enquanto eu recuperava meus sentidos, e ia curtindo aquele tobogã de emoções.

Aos poucos, fui voltando a mim, recobrando minha consciência, e puxei Carlinhos para me abraçar. Estava amando ser abraçada completamente nua por ele, que tinha me proporcionado o momento mais incrível de minha vida, até então.

– Becca, você tá bem? – perguntou ele, preocupado, enquanto me abraçava.
– Tô ótima. – respondi muito ofegante, sorridente.
– O que aconteceu? – perguntou.
– Não sei, mas foi bom demais. – continuei. – Me promete que faz de novo quando eu quiser?

Ele afirmou com a cabeça, ainda sem entender, sem desgrudar daquele chamego em que estávamos. Naquela posição, comigo por baixo, eu sentia seu pênis duro. Sem a menor vergonha, passei minha mão nele, e sorri muito confiante para Carlinhos.

– Tá tendo uma ereção? – perguntei.

Ele riu.

– A gente não costuma falar assim. – respondeu.
– A gente quem? – perguntei enciumada.
– Nós, meninos. – continuou. – A gente fala que tá de pau duro.

E continuou rindo, o que me contagiou, e me fez rir também.

– Então, você tá de pau duro? – corrigi meu questionamento.
– Tô. – Respondeu sorrindo.
– Mostra? – pedi.

Ele se levantou, tirou a camiseta regata que usava, abaixou sua bermuda, arremessou longe seus chinelos, e por fim, retirou aquela sunga vermelha que vestia.

Era a visão do paraíso. Ele estava completamente pelado, com aquele pau na minha frente, duro, babando, apontando pra mim. Era exatamente como eu me lembrava da semana anterior. Ele começou a alisar aquela preciosidade, da mesma forma que fizera no último domingo. Eu admirava apaixonada, extasiada, completamente nua e propositalmente exposta para que ele continuasse vendo minha buceta.

Ele olhava pros lados, procurando algo, parou de se tocar, e foi até uma pilha de revistas que ficava em um canto da biblioteca.

Trouxe uma revista com fotos a cores, o que era raro pra mim, já que a maioria das revistas da minha mãe eram em preto e branco. Não era uma fotonovela, como a que vi anteriormente, mas essa tinha várias fotos posadas de um homem lindo, moreno, musculoso, com um pau gigante, cheio de veias, e uma cabeça também morena, brilhante. A comparação com o pau do meu primo era inevitável. Mas, ao mesmo tempo, incomparável. Na revista eu via um homem, adulto, másculo, com um pau muito maior do que eu imaginava ser possível. Ao meu lado tinha o meu primo de doze anos, tímido, com cara e voz de criança, e um pau que ainda estava visivelmente se desenvolvendo. Na revista, o homem tinha o corpo liso, sem pêlos ao redor do pênis ou saco. Carlinhos tinha o corpo bem lisinho também, com alguns poucos pêlos nascendo em sua perna e nas axilas, e um pequeno chumacinho bem curtinho e aloirado circulando ao redor de seu pau. No saco de meu primo, alguns poucos pêlos mais compridos, porém esparsos.

Havia também uma mulher nas fotos da revista, loira, com peitos enormes, uma buceta bem cabeluda, e com o grelo grande, bem visível. Adorei vê-la, da mesma forma que estava adorando ver meu primo ali. Chamei-o para sentar-se comigo e vermos juntos a revista.

Levantei um pouco da poltrona para que ele pudesse se aconchegar e sentei muito colada a ele, quase em seu colo, sentindo aquele pau roçando em mim. Estávamos completamente nús, e nos esfregando, corpo a corpo. Era mais um desejo que me atiçava minha ainda desconhecida libido.

Começamos a ver aquelas fotos deliciosas, enquanto ficávamos ali peladinhos nos encostando. Em uma das fotos, a mulher segurava muito firme a pica do homem, e me deu muita vontade de fazer o mesmo. Sem nem ao menos perguntar para Carlinhos se podia, já fui segurando seu pau que estava ali encostado na lateral de minha perna. Ele, como era de se esperar, se assustou, e deu um leve gritinho.

– Te machuquei? – perguntei, preocupada.
– Não. Foi só o susto. – respondeu sorrindo.

E continuei segurando, enquanto olhávamos a revista. Nas primeiras fotos ela segurava o pau, ele apertava seus seios, se beijavam, se esfregavam, e nós seguíamos vendo e comentando.

– Deve ser muito gostoso apertar um peitão assim. – dizia Carlinhos.
– Um dia quando eu tiver peitos eu deixo você apertar. – eu afirmava.

Rimos e continuamos vendo e comentando as fotos. Até que uma nos chamou a atenção. A mulher estava de joelhos no chão enquanto o homem estava com aquele mastro enorme bem na altura do rosto dela. Ela segurava a pica e lambia bem na pontinha da cabeça.

– Deve ser muito gostoso ganhar um boquete. – falou Carlinhos.
– Boquete? – perguntei sem fazer ideia do que ele estava falando.
– É. – respondeu – Quando a mulher chupa o pau do cara.

Era exatamente o que acontecia na foto seguinte. Aquela tora penetrava a boca daquela mulher, que parecia se deleitar, de olhos fechados.

Soltei o pau de Carlinhos e olhei sorrindo pra ele, que ficou meio triste.

– O que foi? – perguntou. – Falei alguma merda?
– Não, por que? – prossegui.
– Você soltou meu pau quando eu falei de boquete. – respondeu. – Eu sei que vocês meninas não gostam que a gente fale de sacanagem pra vocês.
– Pára de ser bobo, Carlinhos. – interrompi.

Olhei diretamente em seu olhos, e sorrindo, lhe ofereci aquilo que certamente ele jamais iria esperar que fosse acontecer naquela tarde de domingo:

– Quer que eu te chupe? – perguntei sorrindo, e novamente segurando seu pau.
– Sério?! – indagou, completamente sem acreditar…

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2 Comentários

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  • Responder Akashi ID:1d4xn6o1zzdr

    Esse conto só melhora!!!
    Ansioso pela próxima parte, espero que os prazeres do carlinhos sejam tão bem descritos como os da Becca

  • Responder Helphid ID:ona32tzb0a

    Maravilhoso conto, por favor, continue