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O colega

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Por

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Nota do Autor: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real, é mera coincidência.
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Janeiro de 2018
É o primeiro dia do ano, e o som insistente do celular me bate na cabeça como se fosse um martelo.
Levanto a cabeça para olhar por cima da mulher que está à minha direita e vejo a hora no rádio-relógio: são nove e cinco da manhã.
“Mas que diacho!”, penso eu “Quem é que chama a esta hora da madrugada”.
Em todo caso passo por cima da mulher e vou atender:
– Alô!-
– Bom dia senhor Plínio. Sou Pepé. Estou avisando que já estou aqui na garagem. O espero o senhor para irmos a Angra para o almoço com seu pai.-
Agora que me lembro, fiquei de ir para Angra para almoçar com o velho, e por isto ele me enviou Pepé, o motorista.
– Ah, tá bom! Só me dá uma meia hora para me arrumar.-
– Sem problema, senhor Plínio, eu espero o tempo que for necessário.-
Desligo a ligação, olho para mulher que está profundamente adormecida ao meu lado e a outra, mais jovem que está dormindo no lado esquerdo da cama.
Me lembro então da orgia de passagem de ano, regada a champanhe, que fiz com Jasmine e sua filha Charlotte.
Jasmine e Charlotte são duas prostitutas de 34 e 18 anos, cujo cachê custa uma pequena fortuna.
Meu pai resolveu dar-me este pequeno presente por ter conseguido, finalmente, ser aprovado no vestibular.
A visão da bunda da Jasmine me causa uma ereção, não obstante repetidas gozadas, durante nossa noite orgástica.
Resolvo não desperdiçar meu tesão: com o cuspe lubrifico meu pau e seu ânus, e vou logo enrabando-a.
Ela finalmente acorda.
Gira o pescoço, com sua boca procura a minha e depois de beijar-me diz:
– Soca, meu garanhão, soca no cuzinho de tua putinha.-
Com a mão procura acordar a filha.
– Acorda, filhota, acorda! Vem lamber a xoxota da mamãe, que eu quero gozar de novo.-
Felizmente para mim, que não tenho tempo para isto, a Charlotte continua dormindo e eu gozo em três minutos no cu, bem treinado, da Jasmine.
Beijo ela e digo:
– Bom dia, Jasmine. Peço desculpa mas o motorista está esperando-me lá em baixo. Temos que tomar banho e sair rapidinho. Vá acordar tua filha que espero vocês debaixo do chuveiro.-
Cinco minutos depois elas me alcançam debaixo da água.
Com um grande pesar no coração, devo pedir para que elas não me façam um boquete duplo debaixo do chuveiro, por causa do tempo
Vinte minutos depois, eu me despeço delas no térreo do prédio e desço no subsolo, onde está esperando-me o Pepé.
Comprimento ele, desejando feliz ano novo, entro no lugar do passageiro do Volvo blindado e adormeço antes ainda de sair da garagem do prédio.
É o Pepé que me acorda, na garagem da mansão, nas proximidades de Angra, onde vive meu pai.
– Senhor Plínio, o dr.Matias o espera no Louise para o almoço.-
– Ok, muito obrigado, Pepé.-
Saio da garagem e me encaminho para a doca, onde está esperando-me Samuel com o tender.
O porque meu pai prefira almoçar no yacht no lugar da copa de casa, ou mesmo na sala de jantar, é para mim um mistério, em todo caso é ele que decide.
Chego no barco que são uma e meia da tarde, e ele está esperando-me no deck, sentado à mesa.
Está acompanhado por uma jovem, seguramente uma prostituta, que apresenta-se como Jade.
Nos saudamos e brindamos pelo novo ano.
– E aí filho, gostou do presente?-
– Demais!-
– É, eu imaginava. Nada como foder mãe e filha. Eu experimentei uns quatro meses atrás de primeira mão, porque Charlotte tinha acabado de completar os dezoito aninhos. Assim como Jade, este bombom que eu tenho aqui.-
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Não faz muito tempo que meu pai mergulhou de cabeça na putaria, mas desde então eu estou sempre tirando uma casquinha.
Nascido em 1953, ele é filho único de um industrial carioca.
Em 1979, com a morte súbita do pai ele assumiu os negócios.
Decidiu desde já vender todas as indústrias, concentrar-se na área financeira, e trocar a base de seus negócios para São Paulo.
Começou a ganhar dinheiro a rodo e, hoje em dia, tem tanto que nem sabe onde guardar.
Em 1987 conheceu Louise, seu primeiro e único amor da vida.
Louise era uma francesinha de 20 anos que estava de férias no Rio para conhecer o famoso carnaval, e calhou estar no mesmo camarote daquele charmoso rapaz de 33 anos.
Casaram-se neste mesmo ano e em 1988 nasceu Ricardo meu irmão.
Já tinham desistido te ter outro filho, quando, em 1998 nasci eu.
Em 2004, um súbito ataque cardíaco matou minha mãe.
Meu pai ficou arrasado e demorou anos para superar o baque, se é que já superou.
A solução dele foi mergulhar no trabalho.
Ele saia segunda de manhã da cobertura na Vieira Souto, que tinha herdado do pai e onde hoje eu moro, e ia com seu jatinho para São Paulo, de onde voltava às sextas à noite.
Poucas lembranças eu tenho de minha mãe, pois na época da morte dela eu tinha somente seis anos.
A figura materna foi substituída pela Pilar, minha babá desde que eu nasci.
Eu acabei crescendo um pouco abandonado, sem grandes vícios, mas cheio de preguiça.
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Almoçamos e bebemos champanhe.
A Jade é bastante acanhada, e pouco participa da conversa, onde quem fala mais é meu pai, que relembra, acontecimentos de sua juventude, que eu já escutei inúmeras vezes:
– Eu tinha dezesseis anos, e gostava de pegar o Impala conversível do papai, e sair atrás das meninas pelas praias. Numa dessas acabei batendo na traseira de um daqueles fusquinhas da polícia. Os homens me levaram para o xilindró, aí chamaram meu pai, para ver se descolavam uma graninha. No lugar disto meu pai mandou para lá seu primo o Plínio, teu xará, que era brigadeiro da Aeronáutica. Quando ele bateu a carteira na mesa do delegado, o pessoal não sabia mais aonde esconder-se e me soltaram na hora. Também depois ganhei um puxão de orelhas de meu pai, que ainda hoje lembro.- e cai na gargalhada.
Chega o telefonema de meu irmão, que avisa que está chegando com esposa e filho.
Meu pai dispensa então a Jade, que volta para o Rio de Uber, pois Ricardo é bem careta, e sua esposa, Janaína, ainda mais.
Daqui a pouco vemos descer, no heliponto da mansão, o helicóptero de meu irmão e, poucos minutos depois, o tender traz para o Louise meu irmão, a esposa, meu sobrinho Giovanni de quatro anos, e a inevitável babá.
De todos, o único que me é simpático é meu sobrinho, que ainda conserva a ingenuidade de criança.
Nos saudamos e Giovanni corre para os braços do avô, que se derrete pelo seu único neto, e o leva para o convés de comando para brincar de comandante.
Fico sozinho na mesa com meu irmão e minha cunhada.
– Então irmãozinho, conseguiu passar para o Fundão, finalmente!-
Ele nunca deixa passar batido que ele passou de primeira, enquanto eu só consegui na terceira tentativa.
– Pois é.- respondo eu.
– E, quais são teus planos para o futuro?- pergunta minha cunhada.
– Cursar a faculdade.-
– E depois?- insiste ela.
– Depois… Veremos.-
Eu sei que esta é a grande preocupação deles: quando eu crescer, vou querer interferir nos negócios?
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Meu irmão sempre foi o bem comportado e CdF da família.
Ele também tem um indiscutível tino para os negócios.
Isto fez decidir meu pai em deixar totalmente nas mãos dele a gerência da empresa familiar.
Meu pai separou uma pequena parte do dinheiro, que usou para comprar esta mansão e o Louise, e se absteve, desde então, em dar qualquer pitaco sobre os negócios.
Também, a partir daquela data, começou a mergulhar de cabeça na putaria.
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Felizmente a visita do meu irmão dura pouco e logo volta, com o helicóptero dele, para São Paulo.
Eu decido ficar mais alguns dias aqui em Angra, curtindo a piscina, os passeios no Louise e as saídas no famoso Impala conversível do meu avô, que meu pai mandou restaurar.

Março 2022.
Olho a minha prova corrigida de Cálculo e sacudo a cabeça: tirei três.
Pior do que a nota é a percepção de que é plenamente merecida, isto é: não entendi nada da matéria.
Olho ao meu redor e percebo que muitos de meus colegas estão cabisbaixos: imagino que ninguém foi muito bem.
Me fixo então sobre o Jonas.
Está fitando sua prova com o olhar totalmente neutro.
Curioso, me aproximo dele e pergunto:
– Jonas, quanto você tirou?-
– Ah, tirei dez.-
Jonas destoa um pouco do resto classe, que é formada, pela maior parte, de filhos de famílias abastadas ou de classe média.
Ele é pardo, baixinho e esmirrado e usa sempre as mesmas calças cinza e camisas brancas, claramente os únicos itens de guarda-roupa que ele tem.
É também, muito discreto e fica na sua, sentando preferivelmente no fundo das arquibancadas das salas, onde eu também acabo sentando.
Sei o nome dele porque no dia da inscrição sentamos juntos e, não sei porque, puxei conversa.
– Como você conseguiu?-
– Acertando tudo.-
– Isto eu sei! Mas a prova era difícil.-
– Difícil não. Digamos que não era trivial, e os exercícios eram ligeiramente diferentes daqueles que apresentaram na aula, mas nada de outro mundo.-
– Não agüento, Jonas, para você tudo è fácil!-
– Mas, è fácil!-
– Ah, Tá bom!-
De repente uma idéia me paira na cabeça:
– Vem cá! Você não me poderia ajudar nas matérias, estudando comigo?-
– Sinto muito Plínio, mas à tarde trabalho em casa e o fim de semana faço um bico de garçom, tudo isto lá no Jacarepaguá.-
– Que trabalho você faz em casa?-
– Ajudo minha mãe nas costuras.-
Ele incomoda-se com meu olhar zombeteiro e replica:
– Qual é Plínio. Este é nosso ganha-pão.-
– E teu pai?-
– Meu pai morreu quando eu era criança. Agora somos só minha mãe, minha irmã, e eu.-
– Ah. Eu sinto. Também perdi a mãe quando criança, e sei como é difícil.-
Ele não responde nada, mas me olha de um jeito esquisito, e eu sei porque!
Ele enfrenta todo dia a vigem de busão desde Jacarepaguá, no enquanto eu saio de Ipanema com meu Range Rover blindado novinho.
Me sinto injustiçado por este seu olhar, mas compreendo ele.
– Então, podemos estudar juntos?- volto a perguntar eu.
Ele bufa, mas responde:
– Tá bom! Mas tem que ser lá em casa, porque se minha mãe precisar de mim eu vou poder ajudar.-
– Fechado!- digo eu, estendendo a mão, – Podemos começar hoje?-
– Está bem!- responde Jonas, com uma certa relutância, apertando minha mão.
– Veja do lado positivo: você vai ganhar uma carona até tua casa.-
– É, isto é verdade! Agora vamos para o bandejão que estou com fome.-
Eu costumo ir almoçar em casa, já que Pilar é uma cozinheira de mão cheia, mas tenho que acompanhar meu novo amigo, nesta aventura culinária.
Ligo para Pilar, porque sei que ela fica muito preocupada se não me vê chegar na hora certa, e vou enfrentar a fila junto com o Jonas.
Não obstante que Jonas foi, talvez, a primeira pessoa com a qual conversei aqui na faculdade, descubro que pouco sei dele.
Ele é caladão e precisa tirar as palavras dele com o fórceps.
Em todo caso venho a saber, na demorada fila, que o pai era pedreiro, a mãe costureira e que conseguiram comprar um apartamento em um conjunto habitacional no Jacarepaguá.
O pai do Jonas acabou falecendo, em um acidente de trabalho, pouco depois que eles tinham se mudado para o novo apartamento.
Terminado o almoço, para meus parâmetros terrível, pegamos o Range Rover e partimos para Jacarepaguá.
Seguramente, para meu colega, é uma viagem muito mais confortável do costume.
Estaciono perto de seu prédio, subimos três andares pelas escadas, e Jonas abre a porta com sua chave.
Quando entro me encontro em uma pequena sala, quase que totalmente revertida em um ateliê de costura, com uma senhora sentada na máquina e uma menina, em uma mesa no canto, claramente fazendo os deveres escolares.
Um ventilador de teto refresca um pouco o ambiente.
– Boa tarde, você deve ser o Plínio. Meu filho me avisou que você ia chegar. Eu sou Magda a mãe do Jonas, e aquele bicho do mato lá é Larissa, minha filha.- diz indicando a menina, que ignorou nossa entrada.
– Muito prazer!- respondo, apertando a mão que ela me estende.
Magda é uma mulher de meia idade, nem bonita nem feia, mas com semblante simpático, tem um corpo magro e a aparência de uma pessoa que não consegue ficar parada nem um instante.
Já a Larissa, que eu sei ter onze anos pelo que me contou Jonas, tem o corpo de uma menina-moça e, se não estivesse tão emburrada, teria uma cara muito mais bonita do que a mãe ou o irmão.
– Mas, por favor, venham aqui, que eu reservei para vocês a mesa da cozinha para estudar. Posso oferecer um suco, ou um café?-
– Muito obrigado, eu vou aceitar um café, sem açúcar, de preferência.- respondo eu, que estou doido para enterrar o meu almoço.
– Ótimo! Eu vou aproveitar para coar um café novinho que, aquele que está na garrafa, além de velho, já tem açúcar.-
No enquanto Jonas e eu nos ajeitamos na pequena mesa, para começar a estudar, Magda comenta:
– Que bom, que Jonas tenha trazido para casa um colega para estudar: ele é um verdadeiro urso. E também trouxe, logo de cara, um rapaz tão fino e bonito.-
Magda, virada para o fogão preparando o café, não pode ver o olhar turvo do filho ao escutar estas palavras, mas eu tenho que me segurar para não rir.
Depois do cafezinho, Magda fecha a porta da cozinha, volta a trabalhar na sala e eu e Jonas começamos a estudar.
E não é fácil!
O que é trivial para ele, para mim é dificílimo e, para complicar as coisas ela não tem nenhuma paciência.
Felizmente eu sou mais preguiçoso do que burro e, aos poucos, começo entender as coisas.
Também Jonas começa a tomar gosto de ser professor e acabamos perdendo a hora.
Já está escuro, quando abre-se a porta: é a Larissa que veio tomar um copo de água.
Eu e Jonas, que estamos já há horas sem camisa debruçados nos livros e cadernos, saímos do nosso trance vendo a menina entrar.
Em particular, eu não consigo não apreciar o corpo esbelto e as bonitas pernas, que seu short põem em evidência, ganhando por isto uma olhada de reprovação do Jonas.
– Mamãe mandou perguntar se o Plínio quer ficar para a janta.-
Escuto, pela primeira vez, a voz melodiosa da Larissa.
Olho o celular e me assusto: já passaram-se as sete da noite.
– Eu agradeço muito, mas, se eu não aparecer também para a janta, a Pilar me fuzila.-
– A Pilar é tua mãe?- pergunta Larissa.
– Não, Pilar é minha babá.- me sai, espontânea, a resposta.
Larissa me olha com cara de espanto e começa a rir:
– Mas você ainda precisa de babá! Um marmanjo de tua idade!-
Eu enrubesço e não encontro palavras para responder.
É Jonas que vem em meu socorro:
– È que a mãe do Plínio faleceu quando ele era criança.- e sai da cozinha para falar com a mãe.
É a vez da Larissa enrubescer.
Ela diz baixinho:
– Sinto muito.- e estende a mão tocando meu braço.
Não sei porque, mas este contato inocente, parece transmitir-me um choque elétrico.
– Não tem problema, não.- digo baixinho.
Larissa sai da cozinha, eu ponho a camiseta e faço o mesmo.
Na sala agradeço a Magda e saio para começar minha volta para casa.
O dia seguinte, é o Jonas que me pergunta se não vamos estudar na casa dele.
Eu respondo:
– Vamos sim, mas vamos almoçar em casa.-
Ele protesta, mas eu demostro, por a mais b, que o tempo a mais que gastamos no trajeto, ganhamos não fazendo a fila no bandejão.
Uma ligação para a Pilar e, quando chegamos no apartamento, o strogonoff está nos esperando na mesa.
Entre Pilar e Jonas nasce uma simpatia quase instantânea.
Provavelmente ele vê na minha babá, que tem 57 anos, a figura da avó que ele nunca conheceu.
A tarde, na casa do Jonas, transcorre mais ou menos como a de ontem.
Únicas diferenças são que hoje a Larissa me cumprimenta, e até fala alguma coisa comigo, e Jonas passa uma horinha ajudando a mãe no trabalho de costura, no enquanto eu fico fazendo os exercícios que ele me passa.
Sexta-feira terminamos mais cedo, porque Jonas tem que ir trabalhar no bar.
Acabei de deixar ele no trabalho, quando recebo uma ligação de meu pai.
Está me convidando a passar o fim de semana em Angra e diz que tem uma surpresinha para mim.
Aproveito que ainda estou em Jacarepaguá e mudo o rumo para Angra.
Chego na casa do pai, que já passaram-se as nove da noite.
Logo o Samuel me intercepta e me leva, com o tender, até o Louise.
Lá está sentado meu pai no deck, acompanhado por duas moreninhas.
São bem parecidas entre elas, baixinhas, roliças, sem serem gordas, e bem risonhas.
– Senta Plínio. Te apresento duas amigas minhas: Jussara e Flor. São primas entre elas e as duas tem dezoito aninhos. Pode escolher uma.-
Eu cumprimento meu pai e as meninas, finjo fazer a conta para escolher uma das meninas e acabo optando por aquela de sorriso mais simpático, que resulta ser a Flor.
Jantamos, rindo e conversando, e a Flor se agarra a mim, como se eu fosse o seu namorado.
Conversando sobre a faculdade, eu estranho que meu pai minimiza minha nota ruim em Cálculo:
– Não esquenta não: na próxima prova você arranja uma cola melhor.-
Terminada a janta nos retiramos nos nossos camarotes.
Logo Flor se despe, mostrando-me seu corpo roliço.
A parte uma barriguinha incipiente, ela é muito bonita.
Cabelo curto encaracolado, seios médios, púbis raspado com uma boceta linda de lábios marrom, e uma bunda “importante”.
Mas o mais bonito, além de seu sorriso, é a cor morena de sua pele.
Não consigo não pensar que suas pernas tem o mesmo tom moreno das da Larissa.
Me deito na cama e Flor começa a ministrar-me um boquete bem babado.
Depois ela começa a cavalgar-me.
Sua boceta, bem lubrificada pelos seus humores, é uma delícia, e eu tenho que controlar-me para não gozar logo de cara.
Não estamos usando camisinha, Flor jurou de pé junto que usa pílula, mas vai saber…
Na hora H, prefiro tira-la de cima de mim, e gozar na sua boca.
Se ela achou ruim, não deu a entender, mas ele engole toda minha porra, e depois faz questão de me beijar.
Deitamos de conchinha na cama e eu aproveito para acariciar sua pele macia, no enquanto encho de beijinhos seu pescoço.
Logo meu pau fica duro de novo.
Estico a mão e alcanço o tubinho de lubrificante, que nunca falta nas gavetas das mesinhas de cabeceira das cabinas do Louise.
Me unto o pau e passo para ela o tubinho.
Ela não tem nenhuma dúvida e começa preparar seu cu, chegando a enfiar três dedos para lubrificar com capricho seu reto.
Penetro, sem nenhuma dificuldade seu cu, assim de ladinho, no enquanto ela vira a cabeça, para beijar minha boca.
Não demoro muito para gozar, e solto a porra no seu intestino sem nenhum constrangimento.
Ficamos deitados de ladinho, trocando caricias, até meu pau ser expulso de seu intestino.
Ela pede para eu deitar encima dela, para que ela possa sentir melhor o contato de meu corpo sobre o dela.
Meu pau não agüenta por muito tempo o contato com seu corpo macio, e logo endurece.
É suficiente um toque de leve da minha mão na sua coxa e ela já me entende, como se fossemos amantes há anos.
Ela levanta as pernas, colocando-se na posição à frango assado.
Em um instante a ponta do meu pau acha o seu cu, ainda entreaberto pela recente sodomia, e entra sem dificuldade.
Começo a penetra-la furiosamente, como se fosse pela boceta, no enquanto nos beijamos apaixonadamente.
E assim que nos encontra Jussara, que veio para pedir a troca de pares, solicitada por meu pai.
Flor não tem nenhuma dúvida em mandar a prima para puta que pariu, dizendo que ela é meu par, e não tem nenhuma intenção de deixar-me.
Eu, muito cinicamente, paro, tiro meu pau do cu dela, e digo:
– Mas Flor, leva em consideração que quem paga é o dr.Matias.-
Flor parece ser acometida por um choque elétrico.
Ser trazida de volta à condição de puta, depois de tratar-me, por horas, como namorado, é demais para ela.
Começa a chorar copiosamente, no enquanto levanta-se da cama, cata no chão suas prendas e sai da cabina batendo a porta.
Eu digo para Jussara:
– Então: tira a roupa e deita na cama, que eu tenho uma enrabada para terminar.-

Na manhã seguinte acordo, já com o sol alto.
Jussara está dormindo profundamente seu merecido sono, já que ontem judiei bastante de seu cuzinho.
Vou no deck e encontro meu pai que está começando a desjejuar.
Depois de cumprimentar-mos, ele pergunta-me:
– E, a Jussara?-
– Dormindo. E, a Flor?-
– Foi embora esta madrugada. Não agüentei: só chorando. Aí pedi pra leva-la para a terra e mandei chamar um Uber para que a levasse de volta para o Rio. Mas, o que você fez para ela?-
– Absolutamente nada!-
– Vai entender: mulheres!- filosofa ele.
Passamos o resto do fim de semana dividindo-nos a Jussara, digamos 80% para mim e 20% para meu pai, e domingo à tarde volto para o Rio.
Segunda-feira recomeça a rotina de universidade de manhã e estudo, na casa do Jonas, à tarde.
Sinto que estou melhorando bem, e um sete na prova de Física atesta este meu melhoramento.
Também a Larissa está tratando-me bem melhor.
Só não converso mais com ela porque o Jonas é ciumentíssimo da irmãzinha.
Um dia, porém, em que Jonas tem que acompanhar a mãe na casa de uma freguesa, e eu fico sozinho no apartamento com a Larissa, ela senta comigo e conversa bastante.
Não obstante a jovem idade e o caracter fechado, é seguramente uma menina de cuca legal.
Depois de algumas semanas, numa segunda-feira de manhã, Jonas me diz:
– Ah, esta sexta-feira, não vai ter estudo. É que a Larissa vai comemorar seu aniversário no salão de festas do prédio.-
Quando, à tarde, dou meus parabéns adiantados para Larissa, ela responde-me:
– Obrigada, mas você podia ter esperado para cumprimentar-me na festa.-
Diante de minha cara surpresa, ela me diz:
– Não me diga que o Jonas não te convidou!-
Ela vira-se para o irmão, que tenta esquivar-se:
– Jonas!-
– É que ele tem seguramente outras coisas para fazer, no lugar de ir em festa de criança.- responde ele, já recuando na direção da cozinha.
– Criança é o escambau!- responde, bufando de raiva, Larissa – Vou fazer doze anos e, para teu governo, já tenho minhas coisas.-
Desta vez intervém a mãe:
– Olha o respeito, menina, estas coisas não se dizem!-
– Parem de me tratar como menina! E você, Plínio, você está convidado. Entendeu!-
– Entendi, sim senhora!- respondo eu, batendo continência, para aplacar a tensão do ambiente.
Não obstante as palavras da Larissa, a festa na sexta-feira, é pouco mais de uma festa de criança.
Uma dúzia de coleguinhas da Larissa, mais ou menos da mesma idade, e alguns pais.
Guaraná, Coca-Cola e salgadinhos são servidos, e um computador toca a música de um repertório misto entre samba e sertanejo.
Alguém começa a dançar e eu e o Jonas ficamos à parte desta brincadeira.
Até que a Magda tira para dançar primeiro o filho depois a mim.
Depois que terminou meu turno de dança, eu volto aliviado para meu canto, com meu copo de guaraná na mão, quando a Larissa me chama para dançar.
Vista a sua insistência, eu aceito.
No meio da dança ela começa a esfregar sua barriga contra minha virilha.
Eu queria desaparecer, mas meu pau não está nem aí e fica duro.
Quando termina a dança, volto para meu canto e vejo, pela sua cara, que o Jonas quer me matar.
Até o final da tarde Larissa me tira para dançar outras duas vezes e, de novo, se repete a esfregação.
A um certo ponto eu vejo que é melhor sair daí, senão o Jonas me trucida.
Me despeço dele, da Magda, e a Larissa me acompanha até a porta do salão de festas.
Chegando lá me dá um beijo na boca.
Logo sinto, pelo seu hálito, que em algum lugar da festa deve haver algum refrigerante batizado com rum.
O seu beijo, e o contato de sua língua com a minha, não me deixam porém indiferente, e tenho que controlar minha mão para não apalpar seu incipiente seio e sua bundinha.
Fujo para meu carro e decido ir diretamente para Angra, para esfriar meu ânimo.
Desde o fim de semana em que estiveram as primas Jussara e Flor, meu pai não me faz mais “surpresas”.
Eu passei, algumas vezes, o fim de semana em Angra, mas sempre avisando antes.
Desta vez chego, já tarde na noite, de surpresa.
Ele, que já jantou e já tinha se recolhido no seu quarto, senta-se comigo à mesa, no enquanto eu como um sanduíche, que eu mesmo preparei, e tomo uma cerveja.
– Sabe o que aconteceu com Flor o outro dia?- comento eu.
– Você me disse que não aconteceu nada.-
– Não foi bem assim! A gente estava numa boa, aí a tratei como puta, e ela desabou. Afinal de conta ela é uma puta não é?-
– É! Mas você também… Foi malvadeza de tua parte.-
– Sabe pai, eu acho que eu nunca cheguei a ter uma namorada na vida. Afinal você iniciou na putaria que eu tinha quinze anos.-
– Peço desculpas, filho.-
– Que isto, pai!-
– Não! Eu tenho que te pedir desculpas mesmo. Sem querer eu te envolvi em uma situação que, na realidade é só minha. Quando não suportei mais trabalhar para silenciar os fantasmas que estão na minha alma, resolvi que tinha que ser bebida ou mulher. E bebida faz mal para o fígado!- e cai na gargalhada.
O fim de semana corre normal: ficamos à beira da piscina, saímos com o Impala e assistimos filmes no enorme televisor da sala de TV.
Segunda-feira, quando vou procurar o Jonas, ele me fala friamente.
– Hoje não tem estudo. Alias, você não é mais bem-vindo na minha casa. Vê se me esquece.-
Quando eu apareço sozinho no almoço em casa, Pilar fica sentida, mas não comenta nada.
Em compensação, as horas passadas com o Jonas estudando, me ensinaram o método certo de aprender as matérias, assim que agora meu desempenho escolar é invejável, mesmo sem ter que esforçar-me demasiado.
Lá no finalzinho do primeiro semestre resolvo dar uma passada na casa do Jonas, para levar uma lembrancinha para Magda que sempre me tratou bem.
Escolho o final da tarde da sexta-feira, assim que o Jonas já foi trabalhar no bar.
– Plínio, que agradável surpresa.- diz Magda ao me ver – Jonas me disse que você desistiu de estudar com ele por causa da distância.-
Sorrindo, eu respondo:
– Há controvérsias… Na realidade Jonas e eu tivemos um pequeno desentendimento…-
– Já sei! É o ciúme doentio que ele tem para com a Larissa. Quando ela começar a namorar, e eu acho que vai ser em breve, não sei como vai ser.-
– O Jonas é uma boa pessoa, mas, como todos, tem suas peculiaridades. Em todo caso eu te trouxe uma lembrancinha.- e entrego para ela uma elegante sacolinha com um perfume francês.
– Nossa! Obrigada! Que chique. Com licença que eu já vou experimentar.- e vai para o quarto.
Entrando ela diz:
– Larissa, vem para sala que o Plínio veio de visita.-
Larissa entra na sala, dizendo:
– Oi, Plínio, como você está?- e vem me dar os dois beijos de praxe.
Não sei se são os meus olhos, mas ela está deslumbrante assim vestida de short e top brancos.
Ela segura o meu braço por um tempo maior do que o necessário para cumprimentar-me, e este toque parece transmitir-me uma descarga elétrica.
Neste momento a mãe sai do quarto dizendo:
– Plínio, este perfume é tudo de bom. Sente só filhota.- e estica o pescoço para a filha cheirar.
– Uau! É bom demais. Posso experimentar, mamãe?-
– Tá bom! Mas com parcimônia!-
Toda alegre Larissa vai para o quarto e volta pouco depois.
– Sente só, Plínio.- e estica o pescoço para eu cheirar.
O cheiro é realmente encantador e eu acho que não consigo disfarçar o efeito que me causa.
– Vou querer um também.- diz taxativa Larissa.
– Está bem! Vou escolher um diferente e vou trazer para você um dia destes.-
– Obrigada, Plínio, assim ela não acaba com o meu.- diz, rindo, Magda.
Acabo ficando para um agradável jantar na companhia das duas.
Segunda-feira é um dos últimos dias de aula.
Encontro o Jonas em uma revisão de prova na qual ele tirou dez, como de costume, e eu oito.
Faz tempo que ele não fala mais comigo, mas hoje ele vem para conversar comigo.
Com cara de poucos amigos, ele chega e diz:
– Fiquei sabendo que você esteve lá em casa na sexta-feira.-
– Pois é! Fui levar uma lembrancinha para Magda, e ela me convidou para jantar.-
– Não sei se fui claro da última vez, mas não quero que você vá lá para casa. Muito menos na minha ausência. E depois que falta de respeito é essa com minha mãe chamando ela pelo nome. É dona ou senhora!-
Eu rio e respondo:
– E agora você vai me ensinar como devo tratar as pessoas! Tá bom!-
Ele me olha turvo e não responde nada, e começa a ir embora.
Eu seguro ele e pergunto-lhe:
– Vem cá, Jonas, me explica o que eu fiz que te ofendeu tanto.-
– Se fazendo de santinho, ehin! Conta outra! Você está dando encima da Larissa. E eu sei que você é um putanheiro de marca maior.-
Não tenho o que replicar a esta última afirmação do Jonas, então vou embora.
Quarta-feira terminam meus compromissos na faculdade por este semestre: passei em todas as matérias, com uma média até razoável.
À noite, quando informo isto para meu pai ele reage como de costume:
– Eu te disse: era só melhorar tuas colas. Já sei como festejar: amanhã te mando aí para o apartamento a Jade, sexta-feira você vem para cá e aí vemos o que fazemos.-
De fato quinta-feira, logo após o almoço recebo a visita da Jade.
Excetuando-se o dia que vi ela no Louise, eu não conheço a Jade.
E, francamente, não sei o que ela tem para ser a favorita de meu pai nos últimos tempos.
É indubitavelmente bonita, com seu corpo magro, mas não ossudo, a pele morena clara e os traços do vulto de uma beleza clássica.
Ela porém é muito acanhada e falta-lhe o sorriso e aquela verve que eu aprecio em uma mulher.
Desconto nela a raiva acumulada pelo desmoronamento de minha amizade com o Jonas, sodomizando-a energicamente a tarde inteira.
Sexta-feira, de manhã parto com meu Range Rover para Angra.
Chegando lá almoço com meu pai, depois vamos à beira da piscina, para descansar e decidir o que fazer nos próximos dias.
Toca meu celular e eu atendo: é a Magda, que tem meu número porque deixei com ela na sexta-feira passada.
Depois dos cumprimentos de praxe, ela me diz:
– Escuta, o Jonas viajou para Cabo Frio para trabalhar em uma pousada nos próximos dias. Porque você não vem jantar ou almoçar com a gente hoje ou nos próximos dias?-
– Sinto muito, Magda. Estou em Angra, na casa de meu pai.-
– Que pena, o Jonas não está aí para encher o saco, e não tenho muito trabalho nestes dias. Seria a ocasião perfeita.-
De repente me surge uma idéia.
Faço um sinal para meu pai, ele entende e me faz positivo com o polegar.
– Magda, porque você e Larissa não vem para cá. Eu posso mandar o Pepé buscar e vocês vão estar aqui para hora da janta. E, se for necessário, o Pepé leva de volta para o Rio no domingo à tarde.-
Escuto Magda cochichar com a filha e, logo em seguida, responde:
– Está bem! O que preciso levar?-
– Biquíni e escova de dente. O resto tem tudo aqui!-
Terminada a ligação, chamo o Pepé, dou todas as instruções e ele já parte.
Estamos tomando um aperitivo na sala de estar quando elas chegam.
As duas se arrumaram e estão bonitas e cheirosas.
As apresento a meu pai e logo chega a empregada para leva-las às suites que foram preparadas para elas.
Tão logo elas se afastam, meu pai me diz:
– Então, eu fico com a filha, e você com a mãe!-
Eu olho feio para ele e digo:
– Pai! Elas não são putas!-
– Tranqüilo, Plínio, brincadeirinha! Eu sei me comportar como um cavalheiro, quando necessário. Você, por acaso, já me viu paquerar com a Janaína?-
Eu finjo estremecer, e digo:
– Argh! Não! É claro que não! Também não precisava descer tanto!- e rimos os dois.
A janta é bem agradável e meu pai se comporta como perfeito e charmoso anfitrião, contanto suas histórias amenas.
Ficamos de levantar relativamente cedo, ir para o Louise, lá tomar café da manhã e almoçar, navegando pelas ilhas, voltando para terra firme à noite.

Depois de um dia de navegação muito prazerosa, jantamos na sala da casa.
Depois da janta Magda se retira na sua suite, mas Larissa diz que ainda não está com sono.
Convido então ela para irmos na piscina menor, de água aquecida, para olhar o céu.
O convite é cheio de segundas intenções, porém ela aceita.
Digo para ela:
– Vá no teu quarto colocar o biquíni que eu te espero na piscina.-
– Não pode ser nua?-
Nossa! Está mais rápido do que eu pensava.
– Pode. É claro! Mas, então, eu também vou entrar nu.-
– Me parece justo!-
Vamos para a piscina menor, que fica em uma espécie de séparé ao lado da piscina, e nos despimos.
Fico encantado com o corpo dela.
Os seios estão começando a despontar, não se notam ainda os pêlos púbicos e a boceta é quase invisível.
Em compensação as ancas desenham uma curva agradável e sexy.
Meu pau responde a esta visão, ficando duro na hora.
Entramos na água, ela me abraça e beija apaixonadamente.
Finalmente posso sentir sua língua dançando com a minha e apalpar suas pequenas tetas.
Meu desejo de possui-la é incontrolável.
– Vamos para o meu quarto.- sussurro no ouvido dela.
– Vamos!- ela responde.
Nos enxugamos e vamos, enrolados nas toalhas, para o meu quarto.
Chagando lá ela deita na cama e eu deito encima dela.
Nos beijamos apaixonadamente e eu fico roçando meu pau sobre a sua virilha.
– Mhm, como é gostoso.- diz Larissa, e acrescenta:
– Vai devagar que sou virgem.-
Pois é! Eu devia ter pensado nisto.
Com toda uma vida de putanheiro, obviamente, nunca tinha estado com uma virgem.
Só sabia, por relato de terceiros, que não era tarefa fácil, ainda mais com uma menina tão jovem.
Resolvo consolar-me com este roce de nossas intimidades que, por sinal, é muito prazeroso.
Quando, porém, sinto que já não é suficiente, resolvo apelar:
– Posso comer tua bundinha?-
– Pode sim!- diz ela sem hesitação.
– Vai com carinho, que é minha primeira vez.- ela complementa, como era de se esperar.
Viro ela de bruços e admiro sua bundinha apetitosa.
Abro as nádegas e vejo o buraquinho fechadinho.
Não resisto à tentação e caio de boca, lambendo o seu cuzinho.
Pelos gemidos dela, entendo que deve estar gostando muito.
Meu pau, porém, quer ação.
Pego da gaveta do criado-mudo o tubinho de lubrificante, que nunca falta, unto bem meu pau, depois com os dedos trabalho seu ânus.
Pela dificuldade que tenho a enfiar os dedos naquele buraquinho teimoso, pressinto que enraba-la não vai ser fácil, mas isto não me faz desistir.
Deito encima das costas dela e encaixo a ponta do meu pau no seu cuzinho.
Nesta nossa primeira transa é só a pontinha mesmo, pois acabo gozando nas primeiras mexidas.
Logo depois me recupero e enrabo ela, na mesma posição, um pouco mais fundo.

A batida de leve na porta me desperta.
Pela luz que entra pelas cortinas da janela, entendo que já é manhã faz tempo.
– Plínio! Acorda!- diz a empregada do outro lado da porta.
– Sim, Patrícia, já acordei.- digo eu, em voz alta.
– O dr.Matias está esperando vocês no terraço para tomar café da manhã.-
– Já vamos!-
Pronto: todo mundo já sabe que Larissa e eu passamos a noite juntos.
Acordo Larissa, damos uma passada no banheiro para ajeitar-nos e vamos para o terraço.
Meu pai e Magda estão nos esperando sentados na mesa.
E não! Nenhuma cara feia, reprimenda ou castigo.
Aliás, pela intimidade que estão exibindo, dá para perceber que eles também passaram a noite juntos.
Passamos um domingo gostoso, entre piscina, almoço e brincadeiras, e à noitinha, depois da pizza, Pepé acompanha elas para o Rio.

Durante estas férias de meio de ano, Magda e Larissa aproveitam a ausência do Jonas para vir a Angra mais dois fins de semana.
————–
Epílogo
Dezembro de 2022
– Ah, Plínio, não seja malvado! Me come mais uma vez. Só mais uma vez!-
– Não dá, Larissa, estamos atrasados!-
– Ah, não faz isto comigo, não.- e faz aquele biquinho irresistível.
– Tá bom! Só uma rapidinha!-
Ela encosta na cômoda, levanta o elegante vestido longo, desencosta as calcinhas, e diz:
– Meu cuzinho está pronto!-
Eu abro a braguilha, passo o cuspe no meu pau e entro no seu cu.
Estamos namorando desde as férias de julho do primeiro ano de universidade, e já estamos planejando casarmos tão logo ela alcance a maioridade, daqui a um ano e meio.
Desde o início deste ano, ela matriculou-se em uma escola aqui em Ipanema e veio a morar comigo.
Assim estamos fazendo sexo todos os dias.
Só que ainda não teve coragem de enfrentar o problema de desvirgina-la e, pelo andar da carruagem, vai ficar para depois do casamento.
Gozo rapidamente, corremos para o banheiro para ajeitar-nos, e vamos para o subsolo para pegar o carro.
Torço para que o trânsito esteja bom, já que estamos realmente atrasados para a festa.
E não é uma festa qualquer: é a festa da formatura de minha turma.
Na realidade já sou engenheiro: colei de grau há uma semana.
Nesta ocasião também estava o Jonas que, como sempre, ignorou-me.
Definitivamente com o namoro com a Larissa perdi um amigo.
Para piorar as coisas, meu pai também tem um caso, não tão declarado como o meu, com a Magda, que passa cada vez mais tempo em Angra.
Chegamos, obviamente atrasados, no salão de festas.
Além de meu irmão, acompanhado da Janaína e Giovanni, lá estão meu pai e Magda, que vieram com o Pepé de Angra.
Quase contemporaneamente de nossa chegada, chega também o Jonas.
Claramente não sabe o que fazer: como cumprimentar a mãe e a irmã, sem chegar perto de mim?
É a Magda que resolve isto, chamando ele prepotentemente e dando para ele o mesmo abraço que deu, pouco antes para mim.
Me surge espontânea uma dúvida: como fará Jonas a ignorar-me no dia do casamento, já que ele será meu padrinho?
Fim

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