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Histórias de um hétero passivo (continuação 2)

1462 palavras | 1 |4.21
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Fiz um amigo e ganhei um amante na prostituição.

Como já relatado no conto anterior, depois que passei quase cinco anos morando em uma fazenda com meus tios, juntamente com meus primos experimentamos álcool e drogas pesadas. Nessa fase já não brincávamos mais como antes. Namorávamos como héteros e a vida seguia seu fluxo. Éramos três irmãos, juntos e misturados, um por todos e todos por um.
Tudo parecia bem bem até o dia que Rael foi morto por dívida com o tráfico. Wállison e eu não conseguimos lidar com o luto e mergulhamos mais profundo nas drogas. Meses depois fui informado que meu irmão mais velho que se encontrava na mesma situação de vicio que eu, também havia sido assassinado por traficantes. Naquele dia perdi o norte de tudo, me despedi de Wállison e ganhei o mundo perambulando por diversas cidades.
Teve momento que consegui trabalhos fixos, maneirar nas drogas, alugar kitnet e viver razoavelmente bem, mas em momentos de recaídas perdia tudo e ficava em condições de quase miséria, trabalhando como guardador de carros, vendendo mercadorias simples e dormindo em albergues. Afundado nas drogas e sem dinheiro, fiquei buscando alternativa de fazer um corre para comprar pelo menos algumas pedras. Curiosamente detectei que a maioria dos usuários que se drogavam comigo se prostituíam para conseguir grana, mas até então eu fazia vista grossa e fingia não perceber as movimentações extremamente discretas.
Certo dia em situação de quase abstinência por falta de grana, perguntei para um usuário sobre os programas noturnos e ele me cantou a ficha nos mínimos detalhes. De cara ele já deixou claro que dificilmente uma mulher os procurava, a maioria eram viados querendo chupar rola ou dar o cú. Mal sabia ele que eu era quase doutor no assunto. Foram quase 6 anos ininterruptos chupando rola e levando pica grossa no rabo, sem ganhar um centavo.
Com certas inseguranças pergunte se eu tinha chances, meio sem graça, sem querer falar que era bonito, ele comentou: Mano, eu que sou um pangaré feio pra burro consigo ganhar umas merrecas, imagine você que é todo fortim, carinha de playboy marrento, limpim, cheiroso e tals. Comecei a sorrir, mas na lida do dia a dia eu já tinha catado alguns machos me comendo com os olhos. Só sei que nas primeiras noites eu tinha ficava na expectativa de ser procurado por alguma mulher bem cheirosa e gostosa, mas quase não acontecia, talvez rolou umas 2 vezes e nada mais. A realidade era um bando de macho querendo chupar rola.
Descobri nas ruas que meu estereótipo machinho malandro era um fetiche que povoava a fantasia de muitos homens héteros. Com um cuzinho bem treinado por um padrasto cavalo, dois primos e um vizinho, eu não tinha nenhuma dificuldade em ajoelhar para mamar, abrir as pernas para ser rasgado ou mesmo meter nos rabos deles até o talo. Dificilmente eu fechava à noite com menos de 300 reais, mas destruía tudo com drogas e bebidas.
Abro um parêntese dizendo que naquele período eu nutria o seguinte ideal: Com homens eu faço sexo, fui estimulado a isso desde os 7 anos. Com mulheres eu faço amor. Trato-as como princesas, agradando-lhes com presentes e todo meu amor. Só que hoje eu quero compartilhar da experiência em fazer amor com um homem. Rafael foi um cliente que se tornou um amigo amante. Não muito raro Rafael tentava me ajudar a sair das drogas. Conseguiu vagas em clínicas de tratamento, cursos profissionalizantes, medicamentos fitoterápicos etc.
Rafael era um homem atraente com 38 anos, moreno indígena, cabelos lisos, voz bem grave, corpo esbelto e pau grande. Casado, pai de 2 filhos, sempre me pedia discrição e sigilo caso eu o visse com a esposa ou filhos. Na primeira vez que saímos já percebi que ele não seria apenas mais um cliente. A rapidinha que normalmente não durava nem 20 minutos se estendeu para quase 2 horas. Minha estratégia inicial diante de um suposto cliente novo, era bancar o macho, malandro e marrento. Com fala ríspida eu sempre falava que não dava o cú nem chupava rola. Com ele não foi diferente.
Diante da minha fraseologia e postura grosseira ele fitou dentro dos meus olhos com um olhar cheio de ternura que me fez lembrar do meu padastro. Com sorriso na voz emitida em uma tonalidade grave e profunda, ele quase sussurrou: _ Tá bom, eu só vou querer te paparicar. Por alguns minutos você vai ser meu neném. Pode ser? Ali ele me desmontou facim, não demonstrei que eu estava derretido, apenas sinalizei positivamente com a cabeça. Dentro do carro ele fez cafuné na minha cabeça e beijou meu rosto.
Chegando em um lugar bem discreto ele parou o carro, desmontou os bancos, tirou a camisa exibindo um shape com peitoral e braços trincados. Seu perfume inundou o ambiente por completo. O sorriso dele não se desmontava para nada e eu já estava hipnotizado e seduzido.
Rafael: E aí meu brodim, tenho quantos minutos e quanto você vai cobrar?
Eu: Mano, temos aí de 15 a 20 minutos. Se vc pagar cinquentinha, tá de boa.
Rafael: Ok, quero ficar de boa com vc, sem correria. Vou te fortalecer com 100, combinado?
… Mais uma vez ele me desmontou me deixando totalmente desarmado. Aproveitando-se da minha distração, Rafa me abraçou forte de maneira terna e afetuosa. Tirou minha camisa, deitou-se e pediu para eu me deitar encima dele. Assim o fiz e fiquei ali quietinho sendo literalmente paparicado. A noite estava muito fria, mas o corpo dele me aquecia e me abrigava. Depois de alguns minutos ele me perguntou se eu gostava de chocolate. Diante da minha afirmativa ele retirou um bolo no pote de uma bolsa térmica e fez questão de me dar na boca. Em seguida me serviu uma deliciosa água com gás e voltou a me dengar. Com os 100 reais no bolso e amando aquele tratamento eu poderia pernoitar ao lado dele.
Com a boca colada no meu ouvido ele perguntou se eu queria ficar mais à vontade tirando toda a roupa. Eu disse que não tinha problemas. Ficamos pelados e para minha surpresa e temor vi o tamanho da tora dele. Por coincidência era quase do mesmo tamanho das rolas do Fabiano e Rael. Cheio de artimanhas Rafael subiu encima de mim e me tascou um beijão de língua me tirando o fôlego. Não teve como eu reagir nem falar que não beijava cliente. Deixei rolar. Ele chupou meu mamilos, pescoço, barriga, axilas, queixo, orelhas, pernas, virilha…
Chegando no meu pau ele abocanhou e chupou como ninguém. Ali eu já estava entregue e Rafael percebeu que podia fazer comigo o que quisesse. Voltou a me beijar fazendo eu senti o gosto do meu próprio pau. Carinhosamente me virou de bruços, mordeu e chupou meu pescoço, costas e bumbum. Voltou a subir encima de mim e perguntou sussurrando se podia enfiar a língua. Balancei a cabeça positivamente e fui surpreendido com um cunete que só Rael sabia fazer.
Assim que ele percebeu que eu estava totalmente dominado, não perdeu tempo, me posicionou de franco assado, colocou a cabeçona bem na entrada, me cravou outro beijão e foi me deflorando lentamente. Aos poucos fui agasalhando aquele salame gigante dentro de mim, relaxei e deixei ele bombar. Foram quase 10 minutos de estocadas fundas e fortes. Pela primeira vez gozei pelo rabo esporrando leite para todo quanto é lado. Ao perceber que eu tinha gozado sem tocar no pau ele acelerou as estocadas, tirou a rola de dentro de mim e gozou espirrando leite na minha barriga, peito, rosto e cabelos. Foi uma loucura e caímos na risada.
Delicadamente ele me limpou com papel toalha. Em seguida veio com lenços umedecidos para completar a higienização. Aquele jeito educado e paternal que ele me tratava foi a gota para me conquistar. Não deixando por menos fiz o mesmo com ele. De uma nécessaire ele retirou um perfume infantil que possivelmente era de um de seus filhos e passou por todo o meu corpo. Nos vestimos e voltamos a nos abraçar. Fiquei mais alguns minutos nos braços dele e pedi para ele me levar até o albergue onde eu estava ficando. Depois daquela noite tivemos outros encontros. Alguns sexuais e outros não. Na maioria das vezes ele queria apenas me paparicar, abraçando, beijando, acariciando e dando alguns presentinhos. Ele conseguia fazer com que eu me sentisse à vontade e protegido.

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1 comentário

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  • Responder putinho de Curitiba ID:7xbywvk98l

    continua por favor ta muito