Hétero de academia também dá o cu

Puxando ferro a carinha é de marrento, o corpo é bombado, o jeito é grosseiro, mas no banheiro empina a bunda e pede tudo dentro.

Não tem nada sobre a academia que vocês não já tenha lido, e na minha mesmo eu já vivi de tudo. Não é nenhuma novidade a mamada no banheiro com a gay musculosa que sai pelada no carnaval, ou a amassada na mala do boyzinho novato que treme de tanto tesão e nervosismo, a punheta barulhenta e molhada no chuveirão com o coroa enxuto e safado. Tudo pode acontecer no vestiário de um lugar assim, mas uma coisa segue misteriosa: na academia hétero também dá o cu.

Sou mesmo o gordinho parrudo que não se importa de posar na frente do espelho do banheiro. Tiro a camisa mesmo, mostro o peito e as costas suadas, a marca úmida no short bem na beira da bunda, tô nem aí. Inclusive é fazendo isso que me sinto mais gostoso. Acontece que na última vez que malhei peito e parei pra tirar uma fotinha só pra conferir o urso delicinha, esse cara parou na lateral do espelho onde ficam os armários e começou a tirar a roupa ali mesmo. Claro que me cumprimentou com o olhar, mas não deu um sorrisinho de lado só pra eu babar na beleza dele, nada. Foi educado e só, só que eu notei tudo. Que tipo de safado seria eu se não fizesse isso? O peito é desenhado na regata encharcara, bermuda marcando as coxas, a bunda redondinha e o volume é grandão, bíceps espetacular, barriga trincada. Tudo no cara é feito na base da porrada mesmo. Tem um detalhe que me fez rir quando vi: a aliança dourada na mão esquerda com marca de uso constante.

Voltei pro meu reflexo. Uma selfie. Outra pose, outra selfie. Mostrei os músculos do meu braço que não são enormes, mas tem uma coisa definida mesmo que bem leve. Vi bem disfarçadamente que ele tirou a regata e alisou a barriga depilada. Me deu outra olhada, mas seguiu e eu voltei a foto. Olhei qual delas tinha ficado boa e pensei em tirar mais, quando levantei de novo o celular ele passou por trás de mim descendo o short até a metade da bunda exibindo a cueca branca de cós largo completamente suada. Não consegui desviar o meu olhar e ele viu pelo reflexo que era para o seu corpo que eu estava olhando e era na bunda gostosinha que eu estava fissurado.

A apertada na minha mala veio tão natural que eu quase senti vergonha de ter feito isso, mas o cara pareceu não ligar para o meu olhar. Inclusive, se exibiu. De costas ele desceu mais o short até as coxas e ajeitou o elástico da cueca ao redor das nádegas querendo que eu visse a diferença no tom da pele escondida ali embaixo. Que belo exemplo de rabo. Se abaixou pra tirar completamente e ficou só com a roupa de baixo, mas também já poderia ter tirado, porque o tecido estava tão molhado e colado na pele que mostrava tudo. Não me escondia nada. Nem a entrada no meio perfeito da bunda, nem os pentelhos escuros na virilha e o contorno da rola deitadinha para a direita. Quase ao meu lado ele se olhou no espelho me imitando ao tensionar os músculos dos braços mostrando que está anos luz de distância do meu corpo parrudo, mas não me incomoda o que faz, pelo contrário…

Sorrio verificando cada curva, cada pontinha de pelo nascendo, cada mamilo rosado, cada sinal da pele. Finalmente encosta do meu lado e muito sério, sem nenhuma risadinha, pega a minha mão e leva para o começo da própria nádega. Não pede licença para ser safado com os meus dedos e eu sinto o suor quentinho molhando o tecido. Nós dois entendemos que precisamos ser rápidos e ele inventa uma empinada que só me instiga a cavar o cu depilado para a minha surpresa. Vou direto com o dedo e ele continua se admirando no espelho, cavo por ali sentindo as duas bandas apertando minha mão e ele solta um suspiro molenga quando acesso o cu meladinho, pisca na ponta do meu dedo e me deixa entrar.

– Tô dentro – eu sussurro safado do jeito que gosto de ser.

Quero tanto beijar a boca bonita desse puto que me sinto salivar em exagero e deliro de tesão quando ele morde o lábio inferior me mostrando sua cara mais genuína de perversão. Pra nossa sorte o celular dele toda no armário que ele deixou aberto e se desprega do meu dedo sem avisar porra nenhuma, só arranca sua bunda de mim e vai atender. É como se eu nem existisse, mas ironicamente precisasse do meu dedo enfiado no seu cu. Volta logo e com o celular grudado na orelha, se posiciona ao meu lado, outra vez empina, mas olha pelo reflexo um cara que entrou e está se trocando atrás de nós. Finjo intimidade e fico ali do lado me certificando de que meu pau está duro o suficiente pra ser visto apontando no short fino. Eu quero que vejam.

– Oi, amor – ele diz num tom grosso, sexy pra caralho. – Eu tô me trocando, ainda quer que passe lá pra pegar suas compras?

Ele dá uma pausa, o homem atrás de nós vai saindo e ele volta a me encarar pedindo de novo aquilo que a gente fazia. O meu dedo sabe o caminho, vou direto. Ele se empina de forma ainda viril, abre a bunda naturalmente assim e o meu dedo agora cuspido vai direto até a falange final. Ele gosta, quase sorri pra mim.

– Precisava mesmo trocar tudo isso, Patrícia? – E quando diz o nome da esposa me olha sádico pelo espelho.

Lembro que já vi aquele rosto outra vez quando mudei de horário por alguns dias e lembro que ele estava sempre acompanhado de uma loira alta completamente modificada na base do ferro. A movimentação dele se despedindo ao telefone me tira dos pensamentos e volto a torturar o cara com o meu dedo posicionado de forma que quase lhe faço contorcer em pé. Ele solta um suspiro longo e muito pesado, de tesão e gozo. Me mostra como o pau pulsa na cueca e se estica soltando um uma cuspida de porra que mela a cueca ao ponto de vazar o tecido. Goza rápido como um moleque inexperiente, mas é diferente porque ele é seguro em tudo. Chega a ser grosseiro e antipaático como olha para os outros. Segue gozando e segue rebolando duro na minha mão. Eu adoraria ter gozado, mas me sinto satisfeito fazendo aquele gostoso sofrer no meu dedo grosso. Enfim me mostra como é o seu gemido quando vou saindo da bunda dele e se vira completamente mostrando o quanto gozou. Uma linha esbranquiçada de leite escorre a coxa.

– Deixa eu provar – eu peço.

Ele não diz nada, só arrasta um dedo suado na coxa, cata o que consegue da porra grossa e leva ao meu lábio. Me serve, me deixa lamber o dedo, a unha perfeitamente cortada, sentir a textura da pele e depois fecha a cara de novo.

– Vai ficar lindo com um pau socado ai dentro – eu aconselho e sugiro que seja o meu.

– Não. Tô de boa! – É implacável. Fala seguro, seco e grosseiro do jeito que é.

– Qual a diferença faz entre um dedo e uma pica durona?

– A minha vontade – ele responde rápido. – A diferença é a minha vontade. Eu não pedi sua pica. Pedi?

– Mas pediu o dedo – eu fui óbvio.

– Você acabou de se responder. Eu quero o seu dedo. Tá bom pra mim. Gostou de me foder.

– Porra, uma bunda durinha assim… Como é que eu não vou gostar?

– Eu gosto de macho metendo o dedo em mim, comendo com a mão mesmo. Tu curte?

Eu respondo mostrando a minha mala enorme no short. O pau tá tão duro que aponta em exagero é qualquer um que vá entrando vai notar que tem algo crescido ali. Ele me toca ligeiro na pica, arrasta os dedos sobre o tecido fino e chega a sentir a voltinha que a minha cabeça exposta faz dentro da cueca. Uma apertadinha suave me faz suspirar e sorrir, mas como um maluco que eu adoraria esfregar o pau na cara cínica, sorriu e deu dois tapinhas nas minhas costas nuas e suadas. Deu outra olhada certeira no meu pau ainda durão no short e piscou completamente safado. Recolheu as roupas, pegou a toalha e foi para os chuveiros sem lançar qualquer outro olhar pra mim. Eu tive que rir. Não podia ser sério isso. Não só usou o meu dedo pra matar o tesão de ter algo mexendo dentro do cu guloso, como ainda me deu um esporro da porra por oferecer a pica.

Não preciso nem dizer, né? Hétero também dá o cu, mas é só quando ele quer.

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