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Estado dos LGBT

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Um estado abandonado, que menos de 15% da população sabe de sua existência. Uma insignificância total. Mas em um ponto o estado está anos-luz à frente de todos os outros: homossexualidade.

Mais de 60% da população masculina de Roraima é homossexual ou bi. Á primeira vista parece uma afirmação exagerada, mas eu sou um homem gay que mora neste estado. Sei do que falo. Assim que me assumi, recebi centenas de solicitações de roraimenses no Facebook, fui assediado pelo meu patrão e colegas, amigos, pessoas que nunca pensei que gostavam do próprio sexo. O grupo de Whatsapp que me ajudou a me revelar, disse que é assim, mesmo. Roraimenses comem gays e trans às escondidas, pois a parcela de evangélicos e pessoas advindas de estados preconceituosos é significativa. Mas isso não importa. Usando uma palavra sem seu sentido literal, é quase uma “epidemia”: um se assume e nas próximas semanas, outros dez vêm juntos.

Um amigo meu é bem hétero top, malhado, sempre pegou melhor. Dois dias depois de saber que eu saí do armário, me convidou para jogar umas partidas de Bomba Patch. Fui com um pouco de maquiagem. Ele abriu a porta de toalha:

  — Boa noite, Valdemara — disse, com aquele sorriso de puto safado e gostoso.

  — Eu não mudei de nome, tá, boy? — respondi, sorrindo de volta.

Sentei no sofá. Ele foi buscar suco de graviola. Enquanto isso, fiquei imaginando como era a tora.

  — Valdemaraaa…

Olhei para meu lado direito. Lá estava ele, nu, com a rola quase explodindo, subindo e descendo.

  — Te chamei pra gente brincar de algo melhor que Bomba Patch.

Depois de alguns segundos boquiaberto, contemplando seu corpo angelical, abdômen sarado, eu disse:

  — Mas e a tua namorada?

  — Depois que tu me contou, despachei ela. Agora é só amizade colorida. Tu é mais meu namorado que ela. Me acaricia, dá conselhos. Agora só falta foder comigo.

Ele veio devagar em minha direção. Tirei minha camisa e meu short na velocidade da luz, fiquei de quatro, exibindo meu belo rabo com calcinha fio dental preta.

  — Cadela maldita.

Deu um tapa na minha bunda que deve ter deixado marca, já que sou branquelo. Rebolei devagar. Ele tirou minha calcinha:

  — Tu é minha, vagabunda. Ouviu? Quero te usar até de manhã.

  — Me usa até não querer mais.

Ele pegou o pote de vaselina que tava em cima da mesa e eu não tinha reparado no início. Jogou bem no fundo e meteu, socou. Aquele ploc ploc, o saco batendo na minha bunda. Ele me pôs pra mamar. Suguei sua alma no boquete.

  — Filha da puta. Tu faz muito melhor que aquela ordinária.

Ele ejaculou. Era porra de semanas, acumulada por causa de uma mulher que não queria fazer seu devido serviço. Leite quente e grosso. Saiu um pouco no meu nariz e a maior parte veio na minha boca. Brinquei com o esperma, abri bem a boca, mostrando, e engoli em seguida. Depois disso vieram mais duas transas…

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4 Comentários

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  • Responder Torratora ID:g3jks67hi

    Já sei onde vou pescar e dar para todo mundo!

  • Responder Bruno ID:1db4gob3lcvt

    Pois nesse estado sinto minha vida mais parada do água com larva de mosquito da dengue

  • Responder Inox ID:on93x7dqrb

    * sempre pegou mulher.

  • Responder Lírio ID:74uvwnrb0c

    Hummm Roraima acabou de aparecer no mapa pra mim 😊. Brinks💖