Esqueceram de mim

Após um acidente de carro durante uma tempestade, Alex adquire uma habilidade sobrenatural que faz as pessoas esquecerem tudo por uma hora.

Capítulo 1: “O (in) acidente”

A tempestade que assolava a cidade parecia não ter fim. Trovões e raios iluminavam o céu escuro enquanto a chuva caía com força, batendo no capô do carro de Alex. Ele estava dirigindo em alta velocidade, tentando chegar em casa o mais rápido possível, mas o mau tempo o estava atrasando.

Enquanto dirigia Alex viu um animal na pista pela esquina de seus olhos. Ele tentou desviar, mas era tarde demais. O carro bateu em uma árvore e capotou, lançando Alex para fora do veículo. Enquanto ele era arremessado, ainda no ar, um raio o atingiu, causando uma forte dor que percorreu todo o seu corpo. Alex desmaia imediatamente.

Quando acorda, Alex se dá conta de que está deitado no chão, rodeado por fragmentos de vidro e metal. Ele tenta se levantar, mas seus membros parecem pesados e doloridos. Ele tenta chamar por ajuda, mas sua voz sai fraca e rouca.

O cérebro de Alex sofreu uma mutação em suas celulas quando foi atingido pelo raio. Essa mutação atingiu o gene denominado “NR3C1”, que é responsável pelas memórias de curto prazo.

Alex não sabe disso ainda, mas essa mutação lhe deu a habilidade de fazer as pessoas esquecerem completamente de tudo por uma hora ao tocar em suas mãos. Os cientistas só entenderiam esse fenômeno em 2112, quando finalmente teriam tecnologia avançada o suficiente para estudar essa mutação em detalhes. Até lá, Alex teria que aprender a controlar e usar sua habilidade.

Enquanto isso, ele precisava sobreviver à tempestade e ao acidente de carro. Ele tentou se levantar novamente, mas suas pernas ainda estavam fracas. Então, ele arrastou-se até o carro capotado e procurou pelo celular. Quando o encontrou, viu que a tela estava quebrada e que não havia sinal.

Alex sentiu um aperto no peito.
Ele estava sozinho.

Capítulo 2: “A espera”

Alex se sentou no chão, encostado na árvore que havia batido com o carro, tentando pensar em um plano. Ele precisava sair dali o mais rápido possível, mas suas pernas ainda estavam fracas demais. Ele não sabia se conseguiria andar até a cidade mais próxima, e não tinha certeza de que havia alguém por perto para ouvir seus gritos de socorro.
Ele precisava encontrar uma solução, mas não sabia por onde começar.

Enquanto isso, a tempestade continuava a assolar a cidade, com trovões e raios iluminando o céu escuro. Alex se sentiu pequeno e insignificante diante da força da natureza.

O casaco ensopado não o aquecia, e não havia abrigo, mas finalmente, depois de uma eternidade, o sol começou a nascer. A tempestade havia passado e o céu estava limpo e azul. Alex respirou fundo, agradecido por ter sobrevivido à noite. Ele sabia que ainda tinha muito a enfrentar, mas agora pelo menos podia ver um pouco de luz no fim do túnel.

Capítulo 3: “Coisas estranhas”

Alex não sabia quanto tempo havia se passado desde que havia acordado depois do acidente. Parecia que a noite havia durado uma eternidade, mas finalmente o céu começou a clarear. A chuva havia diminuído e os trovões haviam cessado, deixando apenas o som da água que caía das folhas das árvores.

Alex se levantou com dificuldade e tentou andar, ele se sentia melhor o suficiente para sair dali então ele se apoiou na árvore e começou a caminhar devagar, tentando encontrar algum sinal de civilização.

Depois de algum tempo, ele avistou uma casa ao longe. Ele não sabia se havia alguém lá, mas era a única alternativa que tinha. Ele se forçou a andar mais rápido, ignorando um pouco de dor que ainda sentia.

Quando finalmente chegou à casa, ele bateu na porta com força, chamando por ajuda. Depois de alguns segundos, a porta abriu e um homem idoso apareceu.

“Por favor, me ajude”, disse Alex, com a voz rouca devido a chuva que tomou durante toda a noite. “Tive um acidente de carro e preciso de ajuda.”

O homem o olhou com compaixão e assentiu. “Entre”, disse ele, dando passagem para Alex. “Vou chamar uma ambulância.”

Ele agradeceu ao homem idoso por sua ajuda e aguardou a chegada do socorro, quando estava prestes a ir embora, ele se deu conta de que não sabia o nome do homem. Ao apertar sua mão em agradecimento Alex perguntou seu nome, mas as palavras não saíram de sua boca. O homem parecia ter esquecido completamente de Alex.

Alex ficou chocado com o que havia acontecido. Ele não sabia o que fazer, mas sabia que precisava descobrir o que estava acontecendo.

Capítulo 4: “Obrigado Lucy”

Alex foi socorrido por Lucy, uma jovem socorrista de cabelos castanhos e olhos azuis, uma postura elegante, seu quadril era largo e seus seios pequenos e naturais. Ela se agachou ao lado dele com destreza, segurando o equipamento de primeiros socorros.

“Oi me chamo Lucy, e vou atender você. O que aconteceu?”, perguntou, enquanto examinava os ferimentos de Alex.

“Tive um acidente de carro”, respondeu. “Acho que bati em uma árvore.”

Lucy assentiu e começou a limpar os cortes no rosto de Alex. “Você tem sorte de estar vivo, seu carro ficou completamente destruído, passamos por ele antes de chegar aqui.”, disse ela.

Alex ficou chocado. “Como eu sobrevivi?”, perguntou ele.

Lucy deu de ombros. “Talvez você tenha tido sorte”, disse ela. “Ou talvez algo o tenha protegido. Não sei, mas agora o importante é cuidar dos seus ferimentos e ver se está tudo bem. Vamos levá-lo para o hospital para ver se tem algum ferimento interno.”

Enquanto Lucy o ajudava a se sentar na maca Alex sentiu uma onda de gratidão.
“Eu não sei o que faria sem você.” disse ele.

Ela sorriu abertamente. “É o que eu estou aqui para fazer. Ajudar as pessoas.”

De repente, um estrondo interrompeu o diálogo entre eles. Lucy olhou para o motorista, preocupada.

“O que foi isso?”, perguntou ela.

O motorista desceu da ambulância e foi ver o que havia acontecido. Lucy o seguiu, deixando Alex sozinho na parte traseira da ambulância.

Depois de alguns minutos, Lucy voltou, parecendo abalada.

“O que houve?”, perguntou Alex, sentindo-se ansioso.

“A ambulância quebrou”, disse Lucy, com a voz triste. “Vamos ter que ir até o hospital buscar outra. Isso pode levar um tempo.”

Alex ficou chocado. “O que vamos fazer até lá?”, perguntou ele.

“Eu vou ficar aqui cuidando de você”, disse Lucy, com determinação. “Não vou deixá-lo sozinho.”

Alex suspirou, agradecido e colocou a mão sobre a mão de Lucy. “Obrigado Lucy!”, disse ele.

Capítulo 5: “A descoberta”

Assim que tocou em Lucy, ele percebeu uma mudança na expressão dela. Seus olhos ficaram vazios e ela pareceu ser arrancada de onde estava.

Alex ficou chocado. Ele não sabia o que estava acontecendo, mas sabia que tudo estava conectado, o acidente, o idoso e Lucy. Ele tentou se lembrar do que havia acontecido quando foi atingido pelo raio, mas tudo o que conseguia lembrar era da dor insuportável que havia sentido.

Ele então, decidiu tentar fazer algumas perguntas e ver o que acontecia.

“Você sabe o seu nome?”, perguntou ele.

Ela o olhou, com os olhos vazios. “Não sei”.

Alex suspirou, mas decidiu continuar tentando. “Você sabe onde está?”, perguntou.

Ela olhou em volta, como se estivesse vendo aquele lugar pela primeira vez. “Não sei”, disse ela.

Foi então que Alex finalmente entendeu sua habilidade. Ele percebeu que podia fazer as pessoas esquecerem de tudo simplesmente tocando nelas.

Ele olhou para Lucy, que ainda parecia confusa e perdida. Ele sabia que ela não se lembrava de nada do que havia acontecido, e que faria qualquer coisa que ele pedisse.

Sem pensar nas consequências, Alex pediu disse olhando em seus olhos. “Me de um beijo amor. Ela, sem pestanejar, deu-lhe o beijo pedido.

Alex se sentiu poderoso e manipulador. Ele sabia que estava prestes a fazer e os riscos, mas não conseguia resistir à tentação.
Depois de dar o beijo, Lucy olhou para Alex com uma expressão confusa e perguntou: “O que está acontecendo? Por que eu fiz isso?”.

“Eu sou seu marido, meu amor”, disse Alex, tentando parecer o mais carinhoso possível. “Hoje é nossa lua de mel. Não se lembra de mim?”

Lucy parecia ainda mais confusa. “Eu não sei”, disse ela. “Eu não me lembro de nada.”

Alex ficou preocupado. Ele sabia que tinha que ter cuidado com sua habilidade, mas não havia como negar que o desejo de possui-la era maior.

“Não se preocupe”, disse ele, tentando acalmá-la. Olhando diretamente em seus olhos “Tudo vai ficar bem. Eu vou cuidar de você.”

Lucy sorriu parecendo entender e começou a desabotoar lentamente o primeiro botão de seu jaleco.

Capítulo 6: “Lua de Mel”

Alex ficou olhando fixamente para Lucy enquanto ela começava a tirar o jaleco. Ele não conseguia acreditar no que estava vendo. Ela era a mulher mais linda que já tinha visto, com seu corpo perfeito, seus seios pequenos e firmes, e sua pele macia e sedosa.

Ele colocou as luvas cirúrgicas, sabendo que precisava proteger Lucy da sua habilidade. Ele não queria que ela perdesse a memória novamente, não depois do que acabara de acontecer entre eles

Ele a puxou para mais perto, beijando-a com fervor enquanto ela o agarrava com força, suas mãos explorando o corpo dele.
Quando viu seu membro ereto, ela sorriu, sabendo o prazer que ele lhe traria.

“Isso é nossa lua de mel, não é?”, perguntou Alex, ainda incrédulo.

Lucy sorriu e sussurrou em seu ouvido: “Sim, amor. E eu farei tudo o que você pedir.”

Alex sentiu o coração disparar de excitação. Ele sabia que podia confiar em Lucy, e que ela faria tudo o que ele pedisse.

Ele a deitou na maca, sentindo o calor de sua respiração. Ela gemeu de prazer enquanto ele a tocava, completamente submissa a ele.

Ele se moveu para cima dela, sentindo seu corpo quente e úmido sob o dele. Ele a beijou com paixão, sua língua explorava a boca dela enquanto suas mãos percorriam todo corpo até encontrar seu íntimo, fazendo-a gemer de prazer.

Alex se posicionou e Lucy pode sentir o corpo de Alex pressionando o seu, os músculos das pernas dele se contraíam enquanto ele se movimentava lentamente. Ela gemia de prazer enquanto o sentia profundamente dentro dela, cada vez mais rápido. Ela sentia seu coração batendo acelerado e suas mãos apertavam as cobertas da maca, tentando se agarrar a algo enquanto era possuída completamente por Alex. Ela se sentia vulnerável, mas também sentia uma intensa sensação de prazer que a invadia. Enquanto seus corpos se moviam em sincronia, ela sentiu o orgasmo aproximando-se cada vez mais, até que finalmente ambos atingiram o clímax juntos, os gemidos de prazer se misturavam com o som da chuva batendo nas janelas da ambulância.
Alex e Lucy estavam completamente entregues ao prazer mútuo.

Quando os dois finalmente se recuperaram, Lucy olhou para Alex com uma expressão de satisfação. “Isso foi incrível meu amor”, disse ela, sorrindo, mas Alex não respondeu.

Alex se vestiu rapidamente, sem dizer uma palavra. Ele sabia que não podia ficar ali, não depois do que acabara de acontecer. Ele se sentiu culpado por ter usado sua habilidade para manipular Lucy, mas não podia negar que tinha sido uma experiência incrível.

Ele olhou para Lucy, que ainda estava deitada na maca, sorrindo de satisfação. Ele se aproximou dela e tirou as luvas cirúrgicas. Ele sabia o que precisava fazer. Ele fechou os olhos e tocou as mãos de Lucy, fazendo-a esquecer de tudo o que havia acontecido entre eles. Quando ele abriu os olhos, ela o olhava com uma expressão confusa.

“O que está acontecendo?”, perguntou ela. “Por que estou aqui?”

Alex olhou para ela com pena. Ele sabia que não podia contar a verdade, então inventou uma história.

“Você sofreu um acidente de carro e eu te trouxe para cá”, disse ele. “Está tudo bem agora, está segura.”

Lucy pareceu acreditar na história e suspirou aliviada. “Obrigada por me ajudar”, disse ela.

Alex sabia que precisava ir embora antes que ela percebesse algo estranho. Ele a beijou na testa e saiu da ambulância, deixando Lucy para trás.

Ele sabia que tinha tomado uma decisão egoísta, mas não conseguia resistir à tentação de usar sua habilidade. Ele sabia que precisava tomar cuidado a partir de agora, mas não podia negar que estava ansioso para usar sua habilidade novamente.

Avalie esse conto:

(Média: 4,59 de 17 votos)