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Melhor de dois mundos?

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Chego a pensar que esta experiência que tive me fez refletir. Será que é o melhor de dois mundos?

Moro em São Paulo, tenho 42 anos, sou divorciado e tive muitas mulheres na vida. Para ser bem franco, sou bem-sucedido na parte financeira e segundo elas tenho um rosto e corpo bonitos.

Acontece que, depois de vários relacionamentos que só me trouxeram dor de cabeça, aliás, quem entende o universo feminino, não é? Se você faz uma coisa é por que fez, se não faz é porque não fez… O fato é que cansei de tentar arrumar uma pessoa fixa e passei a sair com garotas de programa, afinal saio, como, pago e não me enche o saco.

Isto aconteceu por três anos antes da pandemia. Sempre que queria meter, procurava nos sites e trazia para passar o final de semana aqui em casa. Foram muitas, loiras, morenas, mulatas, ruivas, jovens, mais maduras e algumas até repeti. E a você que tem esta condição, vai uma dica: Cuidado, não se apaixone, não se iluda, elas são profissionais. Simplesmente querem prestar um serviço e você paga por isso.

Antes que me bombardeiem com comentários, não tenho nada contra a profissão. Sei que muitas delas entram nesse ramo por vários motivos, alguns muito tristes, mas não sou eu quem tem o poder de consertar a sociedade, pelo contrário, na minha visão as ajudo a sobreviver, sem judiar, humilhar ou menosprezar qualquer ser humano.

Enfim, num dia destes, na hora do almoço encontrei um amigo de infância. Foi ele quem me reconheceu. Na realidade, eu devia ter uns 12 anos e ele uns 13. Morávamos na mesma rua e um dia, sem ninguém em casa, aconteceu aquela famosa brincadeira do troca-troca.

Cada um pegou no pau do outro, cada um deu uma chupadinha no pau do outro, só que só ele me comeu, pois chegou gente na casa e foi uma correria para se vestir. Tudo isto veio num flash na minha memória. Conversamos por uns dois minutos, não toquei no assunto e nos despedimos.

Em casa, tentei relembrar o que tinha acontecido há tanto tempo atrás. Recordei dele me falar para deitar de bruços e abrir as pernas, já que, naquele momento, eu seria a mulher dele. Assim que enfiou o pau na minha bunda, doeu e pedi para ele tirar, mas ele não quis saber e mandava eu rebolar e me deixou de pintinho duro. Sinceramente, a minha lembrança deste momento, por incrível que pareça, era agradável.

Fiquei com aquilo na cabeça durante uma semana. Sabe quando algo fica martelando, você desvia o pensamento e logo ele volta. Cacete, pensei, será que quero dar ou quero comer uma bunda?

O tesão chegou a um ponto que comecei a olhar sites de acompanhantes travestis. Ali encontrei belas “mulheres” ou como já ouvi, mulher com algo a mais. E é, justamente, este algo a mais que me incomodava. Na minha cabeça eu queria comer um cuzinho de um menino para ele ficar de pau duro, só que o tamanho das cacetas que eu via nos sites eram bem grandes. Tá bom, sendo bem franco, estava inseguro e se eu quisesse dar também. O cara iria me arrebentar.

Posterguei mais uma semana e tive a convicção que não queria dar, só queria comer. Lá fui eu novamente atrás de sites de travestis e achei alguém muito interessante. Era uma loirinha, carinha de adolescente, seios pequenos, bundinha arrebitada, toda delicada, chamada Luiza, só que as fotos não mostravam a caceta dela. Talvez não mostrem porque deve ser pequeno, pensei eu. Também isso pouco importava porque só iria comer a bundinha dela. Liguei e marcamos um pernoite de sábado para domingo.

Ela chegou de taxi por volta das dezenove horas. Me surpreendi porque ela era mais bonita do que nas fotos e naquele vestidinho curto, que maravilha. Entramos e ambos estávamos desconfiados. Ela provavelmente com medo de um estranho que, talvez fosse homofóbico e eu com medo do golpe do boa noite cinderela.

Fomos conversando e ganhando a confiança um do outro. O engraçado é que a voz dela era bem feminina, não tem aquele, digamos, sotaque anasalado. Ela me contou que era gaúcha, tinha 19 anos e desde a adolescência tomava hormônios femininos e passou por fonoaudiólogos.

Ela era muito agradável, tomamos um vinho para nos soltar e quase uma hora depois fomos para a cozinha, já que ofereci a ela um jantar simples, com uma salada e uma boa massa. Ela pediu para ir ao banheiro e aproveitei para esconder bem a chave da porta. Se eu tomar um boa noite cinderela, ela não vai conseguir sair daqui, pensei.

Jantamos e voltamos para a sala. Luiza era mesmo um tesão. Meiga, delicada, carinhosa, educada. Era nítido que não era aquela coisa forçada que muitas garotas de programa fazem. Ela queria mesmo me agradar e isto me cativou. Conversamos sobre vários assuntos por mais uma hora. Além de tudo, a danada é inteligente e tem posições interessantes sobre alguns assuntos.

Por falar em posição, abordei o assunto sexo e como não tomei a iniciativa, coube a ela tomar as primeiras ações. Sentou-se no meu colo e tirou a minha camiseta cobrindo de beijos o meu peito. Levou seu rosto em direção ao meu para me beijar, mas me afastei. Ela não disse nada, apenas riu.

A segurei pela cintura e ela deu umas reboladinhas em cima do meu pau que cresceu instantaneamente. Comecei a apertar aqueles peitinhos por cima do vestido e do sutiã. Eram durinhos e gostosos. Levantamos e fomos para o quarto.

Ali, enquanto eu tirei toda a minha roupa, ela ficou de calcinha e sutiã. Luiza tem um corpo muito feminino e um perfume que me deixou excitado. Sua bunda é maravilhosa e a agarrei por trás. Minhas mãos, mais uma vez começaram a acariciar aqueles seios. Meu tesão era grande e tirei o sutiã dela, a virando de frente para mim.

Os peitinhos eram pequenos, delicados, mamilos proporcionais e um convite a uma boa chupada. Não tive dúvidas, abocanhei e chupei gostosamente durante alguns segundos, até que ela se ajoelhou e iniciou a melhor chupeta que tive na vida. E olha que muitas mulheres chuparam meu pau, mas ela parecia ser diferente. Não sei se é o jeito, a boca molhada e quente ou até mesmo por gostar de fazer e saber o que fazer pois também tem um.

A coisa foi tão maluca que não aguentei dois minutos e gozei na boca dela, que engoliu e limpou com classe e gosto. Satisfeito, naquele momento, deitei na cama enquanto ela foi ao banheiro da suíte.

Quando voltou, deitou-se ao meu lado e pude sentir o hálito de enxaguante bucal quando sorriu para mim. Mais uma vez, ficamos conversando e rindo, talvez por uma meia hora, quando novamente ele veio chupar meu pau que enrijeceu.

Tive que puxar levemente sua cabeça dali porque iria me fazer gozar de novo, e eu queria aquela bundinha. Enquanto sua cabeça veio a altura do meu peito, retirei a calcinha dela e pude ver sua pica. Era pequena, fina, totalmente depilada, talvez uns doze a treze centímetros parecendo a de um adolescente e mole. Nada de excepcional.

Ela pegou uma camisinha, vestiu no meu pau, ficou de quatro e me ofereceu o lubrificante. Derramei naquele buraquinho e fui massageando lentamente, com um e depois dois dedos como é o de praxe. Assim que percebi que estava lambuzadinho e escorregadio me posicionei para penetrá-la.

Meu pau, que também não é muito grande, foi deslizando para dentro dela e ouvi uns gemidinhos. Havia uma certa resistência, mas era macio, apertado e quente. Segurei-a pela cintura e enfiei mais um pouco até entrar tudo. Outro gemidinho gostoso.

Comecei a comer aquele cuzinho lentamente. Meu pau entrava e saia deslizando sem muita resistência, embora num local bem apertadinho. Comecei a bombar com força e percebi o pau da Luiza ficar duro. Continuei comendo ela por uns minutos até que ela colocou a mão para trás e começou a bater uma punheta com meu pau todo enterrado na bunda dela.

Ficava ruim porque quando eu estocava com força ela se desequilibrava um pouco, porque estava apoiada nos dois joelhos e em uma mão. Retirei a mão dela do pau e a fiz se apoiar corretamente. Confesso que relutei um pouco, mas peguei na pica dela e comecei a bater uma punheta para ela enquanto a comia. Não demorou muito e ouvi ela dizendo que iria gozar.

Aumentei a velocidade e ela soltou um gritinho abafado de prazer acompanhados de jatos de porra. Soltei o pau dela e a agarrei na cintura forçando meu pau o máximo possível para dentro dela. Retirava e colocava novamente, sem dó, até que gozei.

Desengatei dela e caí na cama, exausto e satisfeito. Estávamos deitados lado a lado quando puxei seu queixo para cima e beijei-a. Não sei o que me deu. Foi um impulso em que a razão estava presente e o que é pior, a língua dela invadia a minha boca de uma forma gostosa.

Quando este entusiasmo passou, caí na real. Fiz o impensado, beijei um homem, isto é, tecnicamente é um homem. Luiza percebeu e disse:

– Calma…. Não fique preocupado…. Isso é normal na primeira vez. Está tudo bem. Você gostou?

Mesmo meio envergonhado fiz um sinal com a cabeça de sim e ela veio e me deu outro beijo. Estava muito confuso, mas era só o início.

Ficamos ali, conversando, quando mencionei o porquê tinha procurado uma travesti e ela soube da história do troca-troca com meu amiguinho e de ser a mulher dele.

– Se você quiser eu te como. – Disse ela

– Não…. Nem pensar…. – Disse eu rapidamente.

– Ah! Não seja bobo. Vai ficar reprimindo esta vontade até quando? O sexo existe para dar prazer, não importa como. Aproveita, bobo…. – Falou Luiza.

– Não…. Não posso. – Disse decididamente.

– Não pode porquê? Você não vai deixar de ser o mesmo ser humano que é porque deu a bunda. Ninguém tem nada com isso. Se essa é a tua vontade porque proibir. Liberte-se. Viva a vida. A maioria dos homens que procura um travesti não é para comer, é para dar. Olha, você está cansado. Vamos dormir, amanhã conversamos e você decide. – Finalizou ela.

Ela dormiu, mas quem disse que eu conseguia dormir. Levantei umas três vezes e quando voltava ficava olhando para ela, uma mulher com pinto. Fiquei pensando em quantas dificuldades deve ter passado e agora dormindo feliz.

Consegui dormir e quando acordei, pela manhã, ela estava me olhando, eu ri e fui questionado:

– Bom dia… E aí? Já decidiu? Vai dar para mim?

Fiquei surpreso e como demorei para responder ela disse:

– Olha…. Daqui a pouco vou embora e você vai perder a oportunidade. Eu sei que você me chamou aqui com outras intenções. Está bem claro. A história que você me contou do seu amiguinho marcou você. Você foi macho comigo ontem à noite, mas precisa ser macho em outro sentido se você quer se livrar deste peso.

Mais uma vez fiquei em silêncio e ela complementou:

– Não quero te forçar a fazer nada. É a tua vontade que deve ser obedecida. Já tive outros clientes assim, aliás já te disse que grande parte chama um travesti para dar e não para comer. Só estou falando porque você me tratou muito bem e gostei de você. E tem mais, se não gostar pode voltar a comer as garotas de programa e se gostar pode alternar, claro me chamando. É só uma experiência.

Uma menina de dezenove anos me falando coisas que iam de encontro a tudo que eu fiz na vida. Ela tinha razão, no fundo no fundo eu a chamei, mas a vontade era ter um menino, me fazendo reviver a adolescência e me comendo. É duro admitir.

– Está bem… – Disse eu – Vou dar para você. Quero que você me coma, mas se doer quero que pare imediatamente.

Luiza riu, olhou para mim e disse:

– Então vem…. Chupa meu pau….

Com muita vergonha fui indo em direção a ele. Estava mole. Abri e coloquei dentro da boca. É estranho, pois começou a ficar duro e passei a sentir um gostinho salgado. Logo Luiza estava pronta e me mandou deitar de bruços, colocou uma camisinha, derramou lubrificante, massageou um pouquinho, deu umas pinceladas na minha bunda e disse:

– Vai…. Agora abre as pernas e relaxa…. – Eu vou por bem devagarinho, vai doer um pouquinho, mas logo passa.

Senti a cabecinha entrar e me contraí. Novamente ela disse:

– Calma…. Relaxa…. Relaxa…. Deixa meu pau entrar todinho dentro de você.

Relaxar? Como? Eu sentia algo como se fosse um ferro em brasa dentro do meu cú. Ela tirou e colocou mais lubrificante umas três vezes, até que passou e eu dei um grito de dor.

– Calma…. – Disse ela – Agora entrou tudo é só acostumar.

Ficamos assim, parados, uns três minutos e a sensação foi melhorando. Lentamente ela tirava um pouquinho e recolocava.

– Agora você é minha mulher. – Disse ela. – Invertemos os papéis. Não é gostoso ser mulher?

Nossa, eu estava fora de mim. Nunca havia sentido uma sensação como aquela. É ruim e boa. Dói, mas existe o prazer. Só sei que fui sentindo ela aumentar a velocidade e a força das estocadas e não demorou muito para que eu gozasse e soltasse um gemido alto de prazer.

Luiza aumentou a velocidade e também gozou, mas manteve a sua pica dentro de mim. Ficamos imóveis por minutos curtindo aquele momento. Enfim, ela saiu de cima de mim e senti um alívio na bunda que estava toda melada.

Fomos tomar uma ducha juntos e ela me ajudou a me lavar. Nos enxugamos e eu a abracei, beijando-a. Não sei mais se ela é uma menina ou um menino, mas isso pouco importa. Trocou-se, eu a paguei e foi embora. Era dia primeiro de março de 2020. A loucura da pandemia havia começado.

Ao longo do tempo falei com ela pelo telefone, até um dia que ela me disse que havia achado um namorado e que iria morar com ele, saindo desta vida. Fiquei feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz por ela ter arrumado alguém e triste porque não poderia mais repetir com ela se tivesse algum desejo.

Hoje, concluo que a minha geração e talvez a minha própria criação tenha me transformado numa pessoa que aproveita apenas parte do prazer que o sexo pode oferecer.

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2 Comentários

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  • Responder Vantuil OB ID:bf9lcywt0j

    Nunca tive nada com travesti. Mas se for pensar, todos temos sensibilidade no cuzinho. Quando tomar banho, experimenta ensaboar e levar o dedo nele para fazer a limpeza. Quem nunca fez isso? É bom, da tesão. Então, experimentar um pau, no caso pequeno e fino, não deve ser ruim.

  • Responder Nando ID:1gt1rormoij

    Olá bom conto e a uma experiência que tbem me intressa para saber a sensação curiosidade mas eu nunca tive uma o experiência sequer parecida mas axo que devemos ser bem liberais