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Relatos de uma república: Parte 1

4565 palavras | 3 |4.88
Por

Meu nome é Julia, tenho 22 anos e estava morando naquele apartamento com Bianca e Luana desde o início da minha faculdade, quando tive que me mudar pra capital de São Paulo e deixar a cidade de Jales, no interior.
Todas nós éramos universitárias na mesma faixa de idade naquela época (18/19 anos). Bianca, assim como eu, era de outra cidade (vinha do da capital mineira) e apenas a Lu era de São Paulo. A casa em que morávamos era dos pais dela que haviam se mudado pra Portugal um ano antes e deixado Luana morando sozinha até completar a faculdade.
Foi por conta disso que ela acabou anunciando o segundo quarto do apartamento para alugar em um grupo do Facebook.
O anúncio era direcionado apenas para garotas na mesma faixa de idade. Além do valor de aluguel do quarto (que não era muito caro), dividiriamos as contas da casa (água, luz e internet) e também as tarefas domésticas.
Era um só quarto, porém Bianca e eu mostramos interesse ao mesmo tempo, o que fez com que entrassemos em contato as três até acertar uma divisão do aluguel: Bia e eu iríamos dividir o mesmo quarto e pagariamos metade do valor anunciado pela Luana cada uma, fechando o valor que seria pago por uma única pessoa.
Nós três nos demos bem já de início por nossos interesses em comum e pelo papo que fluía muito naturalmente em nossas conversas. Já de cara foi criado um grupo no WhatsApp chamado “Três não é demais”.
Me mudei em janeiro daquele ano pra ter tempo de me organizar antes das aulas começarem em fevereiro. A Bianca chegou cerca de uma semana depois e, durante os dias que se passaram até entregarem a segunda cama, dormimos juntas na mesma cama de solteiro.
Por sorte, ela não roncava!
A convivência com as duas foi agradável desde o início e aquelas primeiras semanas livres antes das aulas foram ótimas para nos conhecermos e reforçarmos aquela amizade nascente.
Apesar dos interesses em comum, éramos um trio muito diferente em todos os aspectos.
Eu era a típica menina comportada de interior: muito estudiosa, muito tímida e muito católica (embora não fosse daquelas chatas que ficam falando de igreja toda hora). Eu não bebia, mas adorava sair com as duas para os barzinhos de SP onde tocava música ao vivo e podia-se comer petiscos deliciosos à um preço aceitável enquanto dávamos risadas, cantávamos no karaoke e, vez ou outra, flertavamos com algum carinha.
Eu tinha um namorado naquela época, mas ele ainda morava em nossa cidade natal: seu nome era Fernando, ele era três anos mais velho que eu e estávamos juntos desde que eu cursava o ensino médio. Era um rapaz bem legal e carinhoso, admito, mas nossa relação era bastante morna e, já nessa época, eu sabia que era infrutífera: Fernando não tinha muitas aspirações além daquela vidinha interiorana que levávamos, queria seguir o clássico roteiro de casamento e filhos da mesma forma que nossos pais, avós e bisavós…
Eu queria mais que aquilo e, embora nunca tivesse dito isso a ele, já vim pra São Paulo sem planos pra voltar à morar em Jales. Nosso namoro inevitavelmente acabou pouco tempo após os eventos que contarei aqui.
Em questão de aparência, eu sempre me considerei meio “sem graça”, pra falar a verdade. Ate tinha um rosto bonito, apesar de sempre me incomodar com o fato de ter que usar aparelho odontológico, óculos com lentes muito grossas e, mesmo com meus 18 anos, ainda ter muitas espinhas. Eu tenho um rosto fino e longo, cabelos castanho-claro bem compridos e lisos (embora ondulados) que eu nunca pintei e, quando cortava, era apenas pra aparar as pontas e manter o comprimento na altura na cintura.
Meus lábios são até que bem carnudos e eu tenho uma boca larga, mas proporcional aos demais traços. Meu nariz é fino e não muito grande nem muito pequeno e meus olhos são castanhos e sem muito destaque. Sou branca, mas não mega branquela como a Luana era, por exemplo.
Meu porte físico também não era de se destacar. Eu sempre fui relativamente alta, bem magra, com peitos um tanto quanto pequenos e quase nenhuma bunda. Minhas pernas, porém, eram bem bonitas então sempre me esforcei para cuidar delas e valorizar minhas coxas e panturrilhas esguias e compridas. Era a única parte do meu corpo mais “carnuda”, por assim dizer.
Minha buceta é um pouco grandinha, não tenho lábios muito cheios e meu clitóris é de um tamanho bem normal. Como não sou super apertada nem muito larga, tenho certa facilidade com penetração dos mais diversos calibres penianos. Não gosto de pelos em excesso em mim (ou nos outros), mas sempre tive preguiça de ficar me depilando, então mantinha minha vulva sempre aparada com o auxílio de uma maquininha de cortar barba que eu também usava pra raspar os as axilas e os poucos pelos na altura do umbigo. Eu só usava Gillette mesmo pra depilar as panturrilhas.
Ah, e eu também tinha pés bem bonitos (algo que eu havia descoberto com Fernando, já que ele tinha esse fetiche): eram de tamanho médio, tinham dedos longos e bem alinhadinhos, solas macias e rosadas e unhas bem cuidadas e sempre decoradas. Como aprendi à me valer desta parte do meu corpo, quase sempre usava calçados que atraíam a atenção para meus pezinhos, adorava usar tornozeleiras, anéis nos dedos do pé, sempre esfoliava e hidratava minhas solas e, com 20 anos, minha primeira tatuagem foi justamente no tornozelo.
Depois que descobri e aceitei que pés podiam ser uma zona muito sexual e prazerosa, passei à sempre levar esse fator como parte da minha sexualidade.
Essa área da minha vida, como várias outras, era igualmente pacata: aos 18 anos eu havia transado só com dois caras. O primeiro foi um primo distante meu com quem eu trocava alguns beijos na infância e que, quando estávamos com 14 pra 15 anos, tirou minha virgindade numa festa de fim de ano da família. Foi uma transa “ok”, mas nada daquela fantasia de garota sonhadora que idealiza a sua primeira vez com o príncipe encantado. Também nunca mais se repetiu.
Então veio o Fernando, com quem eu namorei por anos. O sexo era gostoso, não nego, mas ficou repetitivo com o tempo. Variavamos muito pouco nas posições, nunca experimentavamos nada novo e praticamente seguíamos um roteiro que começava com beijos cada vez mais mecânicos, migravam pra uma masturbação breve que só servia pra endurecer o pau dele (que até era grande) e me deixar molhada o suficiente pra ele me comer em 2 ou 3 posições até a gente gozar.
As vezes rolava um oral, sempre que podia ele chupava meus pés enquanto a gente transava e quase nunca falávamos algo durante o sexo que fosse além dos clichês de “ai que gostoso”. Também sempre usávamos preservativo (por decisão mútua), então nunca tive a sensação do meu namorado gozando dentro de mim e, se bebi sua porra dez vezes no nosso tempo de namoro foi muito.
Ah, e nunca fizemos anal (tanto por resistência minha quanto por falta de insistência dele).
Agora, indo no extremo oposto, Bianca era radicalmente diferente de mim em todos os aspectos!
Enquanto eu era a mais quietinha das três, a Bia era a mais extrovertida, engraçada e sempre animada! Sério, acho que nunca vi aquela garota de mau humor.
Ela era do tipo que cantava no banho, acordava cedo pra malhar, adorava descobrir lugares novos e diferentes pra passear e sempre aparecia em casa com alguma novidade.
Também era a mais pegadora entre nós três! Não fazia o tipo “promíscua”, mas era uma solteira convicta. Sempre estava com algum (ou alguns) peguete novo e quando saíamos justas, parecia querer bater o recorde de bocas beijadas (fossem de homens ou mulheres, vale citar). Porém nunca foi uma pessoa que ficava expondo sua vida sexual toda hora, levava pouquíssimas pessoas em casa e, nessas raras ocasiões, sempre tinha o cuidado de me avisar antes pra saber se eu podia dormir com a Lu e deixar o quarto livre pra ela transar com alguém (sempre de forma “comportada” e sem nenhum tipo de peripécia escandalosa).
Óbvio que, com o fortalecimento de nossa relação, eu acabei sabendo mais das suas experiências que, ainda que parecessem super excitantes, não eram nada fora do normal.
Fisicamente, a Bia era bem diferente de mim também e sua aparência podia facilmente explicar a agitação da sua vida pessoal.
A Bianca era muito linda!
Seu rosto era meio arredondado, com queixo pequeno e bochechas destacadas, tinha um sorriso lindo de morrer, grandes olhos escuros com cílios longos, um nariz meio curvado, mas que dava todo um charme para seu semblante e tinha uma pele escura tipo “açúcar mascavo”.
Seu cabelo era bem preto, liso e espesso, então não possuía muito movimento ou ondulações como o meu e nem era muito longo, já que ela sempre o mantinha cortado na altura dos ombros.
Seu corpo era bem proporcional e bastante agraciado: Bia era baixinha, coxuda, tinha uma bunda bem redonda e arrebitada, uma barriga quase seca e, surpreendentemente, ainda menos peito que eu.
Como ela tinha o hábito de transitar pelada pela casa as vezes e não se sentia inibida em se trocar na minha frente quando estávamos no quarto, eu sabia que ela era completamente depilada à cera, o que deixava sua buceta inchadinha e com lábios meio esticados bem em evidência.
Óbvio que eu nunca fiquei encarando sua nudez! No começo era algo incômodo pra mim, mas logo me habituei à essa falta de pudor da Bia e passei à encarar com a mesma naturalidade que ela, embora eu raramente ficasse nua em sua presença.
Naquela época eu jamais havia sentido atração pelo mesmo sexo, mas sempre reconheci que a Bia era muito gostosa.
Por fim, nossa anfitriã e a “mãezona” na casa.
Luana era uma garota de classe média alta, mas que nunca foi daquele tipo esnobe e cheia de frescura. Ela era falante, divertida, sempre aparecia com novos filmes ou séries pra vermos juntas e constantemente tentava se certificar de que estávamos bem.
Enquanto eu era a garotinha magrela do grupo e a Bia era a gostosona padrão, Luana ocupava o papel da “gordinha estilosa” entre nós três: era um pouco mais alta que a Bia, mas ainda era mais baixa que eu, tinha um corpo bem curvilíneo com coxas enormes, quadris largos, bunda grande e peitos volumosos.
Sua barriga não era gigante, mas ela nunca se esforçava pra esconder seu abdômen avantajado (especialmente na parte mais baixa do ventre) e, dependendo de como se sentava, algumas dobrinhas ficavam marcadas na lateral do seu tronco.
Mesmo que de uma forma diferente da Bia, eu também achava o corpo da Luana muito lindo e, diferente da minha colega de quarto, sempre notei que a Lu também tinha pés bem bonitos.
Luana também era muito linda de rosto e tinha traços que pareciam milimetricamente desenhados para harmonizar entre si! Sua boca pequena, seu nariz levemente arrebitado, os olhos azuis sempre acolhedores e as bochechas rosadas compunham um semblante agradável, atraente e quase “fofo”.
Ela tinha várias tatuagens pelo corpo, tinha piercing no nariz e, em certa conversa, descobrimos que também tinha os mamilos e o capuz do clitóris furados (o que eu achava uma doideira, mas não julgava).
Seu cabelo também era bem fora do padrão e, se numa época ela podia usar o cabelo ao tom natural de preto, em outra ela simplesmente enjoava do visual e pintava tudo de azul! Suas redes sociais eram uma miríade de visuais que iam desde uma cabeça totalmente raspada numa época até uma cascata de cabelos longos e pintados de um vermelho vibrante em outra!
Na época em que me mudei para o apartamento, Luana estava com o cabelo cortado na altura do queixo, pintado de loiro e com as pontas tingidas de azul.
Pra completar as diferenças, a Luana era a única de nós que tinha um namorado (que morasse na mesma cidade) com quem acabamos convivendo por tabela, já que ele frequentava nossa casa regularmente.
De tempos em tempos, Eric aparecia pra visitar a Luana e acabávamos passando algum tempo em grupo na sala ou na cozinha. Jantavamos juntos as vezes, volta e meia assistíamos alguma coisa no sofá, jogávamos cartas as vezes e todos sempre trocamos muita ideia.
Ele era um cara muito legal, pra ser sincera! Era um pouco mais velho que a gente (na época estava com 24 anos), trabalhava em banco e, normalmente, quando ia visitar a Luana, acabava dormindo com ela no quarto ao lado do nosso.
Nada disso era um problema pra mim ou pra Bia, já que acabamos ficando amigas dele também, mas tinha uma questão que não chegava à ser um problema, mas era algo difícil de ignorar: sempre que Luana e Eric transavam, Bianca e eu sabíamos praticamente de tudo que rolava naquele quarto!
Eles não eram escandalosos ou nada do tipo, mas o sexo dos dois era sempre muito intenso (além de longo) e um tanto quanto VERBALIZADO.
Então virou meio que normal, ao longo do tempo, ouvirmos aqueles dois transando por HORAS e, aparentemente, em cada um dos cantos do cômodo.
Eles fodiam na cama, no chão, encostados na parede que fazia divisa com o nosso quarto, na janela, na cômoda, na porta…
Volta e meia também trepavam no banho, quando já tínhamos ido dormir, mas as vezes eu acabava pegando alguma parte da brincadeira dos dois quando levantava pra beber água.
Confesso que, além da intensidade notavel das transas deles, eu acabava sempre me excitando quando ouvia o que estavam fazendo fosse onde fosse pelo simples fato de ser muito fácil imaginar a situação toda. Isso porque eles sempre faziam questão de falar um com o outro entre gemidos e barulhos diversos do sexo.
Normalmente ficavam sussurrando ou gemendo sobre o que e como queriam ser estimulados. Depois de alguns meses naquela rotina eu já sabia que o Eric tinha um pau grosso, que isso não impedia a Luana de adorar fazer anal, que o Eric nunca tinha comido uma buceta tão apertada, que a Luana gostava de receber gozadas no fundo da buceta e, principalmente, eu sabia que a Lu tratava o Eric como dono e o Eric tratava ela como sua escrava.
Nunca cheguei à ouvir nada realmente agressivo nas noites em que eles transavam (fora uns tapas ou xingamentos), mas esse tipo de declaração na linha de “eu sou o dono dessa buceta” eram comuns. Eu estranhava no início, não minto, mas com o tempo simplesmente aceitei que era assim que eles se excitavam e, principalmente, que era algo acordado entre os dois.
Mas esse tipo de coisa nunca deixou de me excitar!
Mais de uma vez, ao notar que a Bia já havia dormido do outro lado do quarto, dedilhei minha buceta disfarçadamente ouvindo aqueles dois foderem como profissionais no quarto ao lado enquanto me deliciava com seus diálogos safados.
Aquela noite fatídica foi uma dessas vezes!
Era sábado e já passava das 22h. A Bia tinha saído com um boyzinho, então eu tinha o quarto só pra mim. O que não me adiantava de muita coisa, já que eu ia precisar acordar cedo no dia seguinte pra me reunir com meu grupo de trabalhos da faculdade.
Como fui deitar cedo, Luana e Eric ainda ficaram um tempo na sala vendo TV enquanto eu mexia no celular aleatoriamente tentando encontrar o sono em algum canto da Internet.
Como de costume, após algum tempo, a televisão foi desligada, ouvi a porta do quarto ao lado abrindo e depois fechando, então logo começou mais uma das noites de prazer daqueles dois amantes apaixonados e cheios de energia.
Como estava sozinha, me senti à vontade para me tocar preguiçosamente enquanto ouvia a transa de Luana e Eric no quarto ao lado. Depois de tanto tempo, eu já era capaz de identificar quase todos os sons que eles faziam.
Eu sabia, por exemplo, quando ela estava chupando o pau dele pelos sons de sucção, eventuais engasgos e o que pareciam cuspes de tempos em tempos (sempre ficava tentando adivinhar se era ela cuspindo saliva sobre o pau dele ou se era ele cuspindo na cara dela em alguma de suas fantasias sujas).
Também era perfeitamente capaz de identificar o momento em que Luana era penetrada pelo namorado, pois ela sempre soltava um suspiro mais longo e profundo quando sentia a pica de Eric entrando pela primeira vez. Também já conseguia diferenciar se era uma penetração vaginal ou anal pelo timbre do gemido da minha amiga que mudava quando ela estava dando o cu.
Naquela noite, apesar dos gemidos e ruídos produzidos pela ação que se desenrolava, reparei em um estranho silêncio dos dois. Estranhamente, Luana e Eric não estavam tão falantes como de costume e aquilo me intrigou tanto que eu parei de me tocar.
Tentei me concentrar mais no que ouvia e até colei o ouvido na parede sem nem parar pra refletir sobre o quão invasiva eu estava sendo naquele momento. Eu não era uma voyeur ou algo do tipo! Só estava legitimamente curiosa.
Foi quando descobri que eles não estavam em silêncio: estavam sussurrando!
Algo dentro de mim começou à borbulhar enquanto eu tentava identificar aqueles murmúrios ininteligíveis através da parede. Eu queria, por algum motivo, saber o que eles estavam dizendo de tão secreto que não podia nem ser verbalizado em voz alta como de costume.
Fazendo o mínimo de barulho possível, levantei da cama, andei na ponta dos pés até a porta, girei a maçaneta lentamente e me esgueirei pra fora do quarto, saindo para o corredor.
A luz do quarto deles estava acesa e eu ainda ouvia os sons da transa agora com um pouco mais de clareza, mas ainda não dava pra entender o que estavam dizendo.
Sem raciocinar direito, fui me aproximando lentamente da porta prestando muita atenção nos sussurros até conseguir entender aquela conversa cheia de tesão.

– … eu vou gozar de novo… – Luana disse tentando manter a voz baixa.

– Vai gozar, amor? – Eric também sussurrava entre gemidos e suspiros enquanto eu ouvia o estalar da pele de um contra o outro – Goza pra mim então, mas goza bem quietinha, viu?

– É pra gozar quietinha, é? – a voz dela tremia e falhava sempre que Eric estocava com força.

– Isso mesmo, minha putinha… goza quietinha com o meu pau bem no fundo, vai…

– Continua então, amor… vai mais fundo…

– Quer ele inteiro na bucetinha, amor…?

– Quero ele todinho… isso… ai amor… Vou gozar, caralho…

– Quietinha… quietinha…

– Não consigo… eu vou gritar… puta merda…

Então ouvi um gemido longo e rasgado mas que parecia abafado por algo. Tive quase certeza que o Eric estava segurando a cabeça dela contra o travesseiro enquanto continuava socando na sua buceta.
Sentia minha buceta muito molhada ouvindo aquilo quase com o ouvido colado na porta. Tentei me convencer à voltar pro quarto, mas não queria sair dali até ouvir o desfecho daquele teatro de prazeres.
Ouvia Luana arfando e gemendo após o gozo enquanto Eric se mantinha incansável naquela meteção firme e (aparentemente) profunda. Me peguei imaginando como seria a vista do seu pau entrando na buceta da Lu. Por instinto, coloquei a mão dentro da calcinha e comecei à me tocar bem devagar.

– Levanta, vai… – Eric disse interrompendo as estocadas – Eu vou te comer de pé, vagabunda…

– Onde, meu dono…? – ela perguntou manhosamente ainda sem fôlego.

– Encosta na porta, vai! Deixa esse rabo bem empinado pra mim…

Gelei por um momento e quase saí correndo. Então ouvi o som da porta balançando nas dobradiças quando a Luana se apoiou nela com as mãos ainda ofegando.

– Encosta, sua puta! – ele empurrou ela contra a porta, de forma que seu corpo inteiro agora estava colado na madeira – Fica na pontinha dos pés… isso… agora abre essa bunda pra mim… que delícia, amor…

– Vai comer meu cuzinho, amor? – Luana ainda sussurrava, mas agora estava há alguns centímetros de mim separada apenas pela porta de forma que eu conseguia ouvir cada palavra.

– Aham… – a voz de Eric também estava bem perto, deduzi que ele estivesse colado nas costas dela enquanto sussurrava em seu ouvido – Depois vou gozar na sua bucetinha, tá?

– Vai amor…? Vai colocar ele sujo na minha buceta?

– Uhum… do jeito que você gosta…

– Gosto… isso… ai Eric…! – ela perdeu o ar por um momento e eu soube que ele tinha colocado o pau dentro do cu da minha amiga.

– Quietinha… shhh… vai dar esse cuzinho quietinha, ouviu?

– Vou, amor… depois vou tomar leitinho na buceta né?

– Isso mesmo, putinha… vai querer leitinho bem no fundo?

– Ahaamm… bem no fundo, amor…!

– Esse seu rabinho é delicioso sabia?

– Tá gostoso o meu cuzinho, amor…?

– Aham… nossa…

– Tá apertadinho pro seu pau, tá?

– Do jeitinho que eu adoro…

– Sua escrava deixou ele bem meladinho pra você…

– Ah é, putinha? – ouvia as estocadas no rabo da Luana se intensificaram acompanhando aquela conversa deliciosamente depravada.

– Tá, amor… O cuzinho da sua puta tá meladinho… Eu nem… ai caralho… eu nem limpei ele depois de fazer cocozinho, sabia?

Eu estava num misto de choque e tesão completo ouvindo aquilo! Aquele era um lado totalmente novo do casal que eu nem imaginava existir. Nada disso me impedia de continuar a siriricar minha buceta ensopada.

– Que cadelinha suja, você…

– Eu sou… você sabe…

– Fala aquilo de novo, fala…

– Meu dono quer gozar ouvindo, é…?

– Aham… mas fala bem baixinho tá?

– É nosso segredo, né?

– Isso… caralho eu tô quase lá…

– Então se concentra… se concentra na minha voz vai… isso… – A respiração dos dois se misturava aos gemidos e estocadas formando uma sinfonia de êxtase. Eu aproximava meu ouvido cada vez mais da porta pra ouvir o que era tão excitante à ponto de levar Eric ao orgasmo – Ontem a noite… ontem a noite eu fiquei me tocando um tempão pensando nisso… sabia?

– Vai, conta… vai…

– Fiquei pensando na bucetinha dela… ai Eric…! Fiquei imaginando…

– Imaginando o que?! Me conta…

– Eu chupando aquela bucetinha lisinha amor… imagina! Ela toda aberta na minha frente enquanto você… você mete no meu cuzinho sujo… imagina amor!

– Quer que ela goze na sua boca, putinha?! Quer sentir ela gozando enquanto toma no cuzinho?

– Ai eu quero, amor…! Eu ainda vou pedir pra ela… Eu vou… Você vai ver…

– Vai pedir como? Fala pra mim, fala…

– Bia, deixa eu chupar sua bucetinha… ai amor… fode meu cu… isso! Bia… deixa eu… deixa eu te chupar. Quero chupar seu gozo… Deixa eu mamar na sua bucetinha, Bianca…?

Eu estava atônita, mas não parava de me masturbar ouvindo aquela insanidade!

– Que mais?! Fala mais, Luana!

– Eu quero chupar sua buceta enquanto… enquanto você toma pica no cuzinho… O Eric vai comer seu cu bem gostoso pra você gozar na minha boca… E… ai caralho meu cu… eu vou gozar de novo…!

– Continua! Vai, continua!

– Mija na minha boca, Bia…! Mija e goza na minha boca com… com o pau do meu namorado no cu! Isso, caralho! Coloca na minha buceta, amor! Coloca ele sujo… Aaaah caralho….!

– E depois, sua puta?! Fala…

– Depois eu quero a Julia, amor! – quase gritei de susto nessa hora – Depois a gente vai foder a Julia amor… nós dois…

– Quer que eu coloque nela igual eu tô fazendo com você, é?!

– Isso… mete nela amor… que eu quero… eu quero mamar seu leite na buceta dela…

– Eu vou gozar, putinha…

– Isso, amor… enche de porra, vai! Goza bem no fundo… imagina que é a buceta da Julia…

– Pede porra então, Julia! Pede, vai!

– Me enche de leite, Eric! Enche minha buceta de leitinho… A sua namorada quer beber porra na minha bucetinha… Depois eu vou mijar nela… Vou mijar na cara dessa gordinha piranha com você… com você… no meu cu…

Então o quarto ressoou com um orgasmo simultâneo dos dois numa última estocada de Eric.
Só que, secretamente, aquele foi um orgasmo à três, pois eu me afastei da porta durante a bombada final na buceta de Luana e cobri a boca enquanto gozava com força encostada na parede do corredor.
Desnorteada e com as pernas bambas, nem ouvi o restante do diálogo: corri o mais rápido que consegui sem fazer barulho e entrei no quarto torcendo pra não ter sido notada. Meu coração estava à mil por hora e minha buceta esguichava dentro da calcinha, fazendo meu líquido escorrer pelas coxas enquanto eu ainda me tremia inteira.
Aquilo era loucura demais pra mim! Nem quis refletir sobre o que acabara de ouvir ou a forma como eu estava me sentindo sobre aquilo tudo.
Simplesmente me enfiei sob o cobertor, fechei os olhos e me forcei à dormir. Eu pensaria naquilo de manhã.
Quando acordei, porém, já não precisava ponderar nada: já abri os olhos decida que; ainda naquela semana, eu ia atender ao desejo daquele casal safado do quarto ao lado.

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Olá, queridos e queridas!
Finalmente resolvi falar diretamente com vocês, já que muitos por aqui parecem estar gostando dos meus textos!
Como já repararam, esse perfil publicará várias histórias diferentes e, às vezes, simultaneamente. Mas não se preocupem! Cada uma das séries aqui publicadas terá desfecho (ou continuação), então espero que aproveitem!
Ah, também devem ter notado que alguma alma sebosa vem comentando nos contos como se fosse eu. Pra impedir que vocês sejam enganados, resolvi criar um e-mail só pra vocês, caso queiram falar diretamente comigo.

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3 Comentários

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  • Responder h15putinha ID:8kqyfrrm99

    mds eu sou dessa cidade, queria achar alguém daq nesse site

  • Responder R. Leone ID:8kqtjnsqra

    Que conto bom do cara***, espero mesmo que tenha final rsrsrs

  • Responder [email protected] ID:8eezf7bd9k

    Delicia de conto.