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O Favor (PT. 1)

1458 palavras | 5 |4.80
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Baseado em fatos reais. Alguns podem ter acontecido, alguns aconteceram, alguns vai acontecer.

Por mais de 10 anos trabalhei num clube famoso de SP. Este clube fica num lugar de em que se você viesse pela rua de cima, encontraria pessoas que viajam para a Europa a cada seis meses. No entanto, se você viesse pela rua de baixo, encontraria pessoas que sofriam para pagar a mensalidade. Com a pandemia tivemos que encerrar nossas atividades.
Mesmo assim ainda mantive contato com muitos dos meus alunos de todas as idades. No meio do ano passado, recebi uma mensagem de uma mãe. Naquele momento, ainda não tinhamos encerrado as atividades e achei que fosse uma mensagem sobre alguma possibilidade de retorno ou algo do tipo. Peguei o celular:

“Bom dia. Preciso da sua ajuda, posso te ligar?”

Achei estranho, mas respondi que sim. Pouco tempo depois, recebo uma ligação. Sua voz estava trêmula. Não parecia bem. Quase chorando ela explica o pedido.

“Perdemos quase tudo durante a pandemia, a situação está muito difícil. Meu pai está internado, e ele ajudava muito aqui em casa. Meu filho mais velho está trabalhando o dobro mas o dinheiro tá bem curto. Eu tenho dois filhos pequenos e não estamos dando conta.”

“E você precisa de dinheiro, alguma coisa assim? Acho que consigo te ajudar…”

“Não é dinheiro, precisaria deixar o Dudu com você. Será que dá?”

Gelei.

Como ia cuidar de uma criança, que não era meu parente? Morava sozinho e minha rotina praticamente não existia naquele momento da pandemia.

“Mas você tem certeza disso? Não tem ninguém comigo aqui em casa”

“Estou desesperada! Você foi a última pessoa que eu consegui pensar. Além disso, o Dudu gosta muito de você”

Um adendo. Dudu sempre tinha sido considerado garoto problema até eu trabalhar com ele. Não que eu tenha feito milagre ou algo do tipo, mas quando eu era criança, eu também era o garoto problema. Sabia como era ser assim. Nos entendemos facilmente.

“Quando ele viria pra cá?”

“O mais rápido possível, hoje ainda é quinta feira, ele não está tendo aula – até tem, mas eu não consigo acessar por causa do celular, não sei como funciona, então deixaria ele aí amanhã. Uma semana já resolveria bastante coisa.”

Passei meu endereço e fui arrumar um pouco das minhas coisas. Afinal, teria visita.
Separei uma cama, toalha, escova de dentes. Tudo que lembrei que uma pessoa poderia precisar.

No final da tarde ele chegou, de moto. Dudu tinha crescido um pouco, mas tinha o tamanho normal pra seus 10 anos. Manteve o cabelo tigelinha com um pedaço descolorido. Era moreninho, com o corpo normal e uma bundinha saliente. O irmão o tinha trazido antes de ir para o segundo período de trabalho. Passei meu telefone para o irmão, também e após uma despedida rápida, Dudu estava na minha casa. Avisei a mãe dele que ele tinha chegado e ela me agradeceu. Disse que mais tarde ligaria pra eles poderem se falar.

Ele não estava a vontade. Não sei se por conta de sentir falta da mãe, de achar que eu estava me atrapalhando ou algo assim. Mas não estava.

Ofereci comida e ele aceitou. Não parecia estar passando fome ou algo assim, mas comeu bem. Começamos a conversar, falar sobre o jogo que passava na tv, sobre escola, sobre o avô (estava bastante preocupado), e outros assuntos. Aos poucos ele foi se soltando. Como não teria aula no outro dia, chamei para jogar vídeo game. Ficamos algumas horas jogando FIFA, e quando ele cansou mostrei a cama que ele iria dormir.

Disse para, antes de dormir, tomar banho. E ele foi.

“Tio Kaike, cade a toalha?”

Lembrei que não tinha entregado a ele e perguntei:

“Já está acabando? Já levo para você”.

Nunca tinha visto ele pelado. Mas, não estava pensando em absolutamente nada naquele momento. Aquilo era quase rotineiro. Ainda mais trabalhando num clube.

Quando entrei no banheiro, ele cobriu o pintinho. Dei risada e deixei a toalha lá.

“Cadê sua roupa?”

“Esqueci na mala…”

“Vou pegar, seu cozido”

Voltei ao banheiro e ele não percebeu.

“Vai acabar com a caixa d’água?” – perguntei, rindo

“Não, já tô saindo”. Ele respondeu com um sorriso amarelo

Sentei na privada com a toalha na mão, como minha mãe fazia quando eu era pequeno e chamei ele. Ele veio e me abraçou e começou a chorar. Não sei por que. Acredito que tudo que estava passando fez com que ele chorasse.

“Fica tranquilo, que logo você vai voltar pra casa. Seu avô vai ficar bem”. Disse enquanto o secava. Sem maldade alguma.

Ele colocou o pijama e disse que dormiria sem cueca. Sem problemas.

Levei ele até a a sua “cama” que era um sofá um pouco menor do que o normal.

“Vai dormir, Dudu. Amanhã a gente vê o que faz…”

“Boa noite, tio Kaike. Até amanhã”. E em pouco tempo, ele dormiu.

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Cedo no outro dia fui acordado.

“Vamos fazer o que hoje?”

“Bom dia, Dudu…” Eu disse bastante sonolento. “Você toma o que de café?”

“Nescau e pão”
“Só tem Toddy, serve?”
“Serve…”
“Se não servisse ia ser isso mesmo que eu não ia sair pra comprar…”

Olhei o relógio eram 8h15. Eu nem sei quem eu sou nesse horário. Falei pra ele ir jogar um pouco de videogame enquanto eu faria o café.

Quando deu 9h00 estávamos terminando o café e fui jogar com ele.

“Duvido que você ganha de mim” ele falou.

“Quer apostar? Valendo o que?”

Ele disse que quem vencesse poderia pedir qualquer coisa para o outro. Topei.

Ele ainda estava de pijama; eu com a roupa que tinha dormido. Camiseta e short sem cueca.

Começamos a jogar e ele me surpreendeu, ganhando o primeiro jogo.

Ele ficou me olhando e disse.

“Duvido que você saiba imitar uma galinha”.

Eu não sabia nem como reagir e ri. Imitei uma galinha bem mais ou menos, na ri da inocência dele.

Ganhei o segundo jogo e falei que ia fazer cócegas nele. Ele começou a rir antes, como toda criança faz, e eu aproveitei.

“Chega, chega…” Ele disse ficando sem ar. Eu parei e disse que jogaria a última. E quem ganhasse poderia pedir qualquer coisa.

Ele topou e depois de um jogo muito difícil – sério – ganhei.

Falei que ele tinha que tirar a calça e ele corou.

“Mas eu estou sem cueca…”

Ri e disse.

“É por isso mesmo, ontem você ficou escondendo esse negocinho aí, agora eu vou te zoar…”

Ele ficou em dúvida, fui la e tirei seu short. Ele ameaçou ficar bravo e voltei a fazer cócegas nele. Ele começou a rir descontroladamente. Não sabia se ria, pedia a calça de volta, cobria o pinto.

Logo devolvi a calça falando:

“Achou que ia ganhar de mim agora ficou aí pelado…”

Meio bravo, ele disse que ganharia na próxima. Ri e respondi:

“Na próxima vai ficar pelado…”

Rindo novamente ele me diz:

“Posso te perguntar uma coisa?” Respondi que sim e ele.

“Porque as vezes meu pinto fica duro?”

“Ué… É normal. E você faz o que pra ele voltar ao normal?”

“Nada, ué. Ele volta sozinho”

A chance estava aí. Eu não tinha pensado nessa possibilidade, mas ela apareceu.

“Sabe guardar segredo? Vou te ensinar a coisa mais gostosa que você vai fazer na sua vida”

Ele olhou pra mim em dúvida.

“Tá durinho agora? Tira a calça e deita no sofá.”

Não tinha ninguém, além de nós, em casa. Era 10h da manhã. Não fosse quem estava em home office, ninguém por perto.

Falei pra ele começar a mexer no pinto até ficar o mais duro possível. Quando ficasse pra ele continuar. Ele não sabia direito o que fazer então eu assumi.

Comecei a puxar a cabecinha daqueles 10cm lentamente, e aos poucos, fui acelerando. Me posicionei ao lado dele e falei pra ele continuar sozinho. Enquanto isso, comecei a fazer carinho no seu peito, barriga e costas. Voltei para o seu pauzinho até ele começar a ofegar e gozar. Sem porra, mas ele claramente gozou.

Com os olhos semi abertos, me olhou e eu perguntei:

“É bom?”

“É a melhor coisa, parece que eu tomei um choque”

“Se gostou mesmo, me avisa que a gente vai continuar mais tarde.”

“Gostei demais, tio Kaike.”

Então, hoje a noite, a gente continua…

(Continua)

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5 Comentários

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  • Responder Veado,aqui não! ID:gqb0tal44

    Né veado,o que vai acontecer é eu dar fim nessa veadagem,maricona sem-vergonha!Cuidado veado,sou o Deere,veadagem tem fim certo comigo!

    • De saco cheio ID:on956rp8rb

      Cara vc n se assume n? Vai ler conto hétero cara…Se manca

    • Kaike ID:8le6680d9i

      Se o John Deere veio comentar quer dizer que o conto é bom. Obrigado

  • Responder J M V o l d 2 ID:830y6pxrm4

    Voltou
    Aeee

  • Responder Ângelo ID:bf9xqglfib

    Muito bom… esperando a continuação!