Peças que o destino prega. Parte 2

Descobrindo que o garoto novinho gostava de vara.

De manhã seu Paulo chegou cedo para capinar o quintal, como estava de saída para a lago azul, deixei a porta da cozinha aberta pra ele levar o armário. Passei no Chico magarefe comprei uma carne pra levar. Quando cheguei na lago azul os cachorros vieram me encontrar, latindo e balançando os rabos, doidos por um afago. Nenem veio, para ajudar a levar as coisas pra dentro. Pinduca já estava na lida e D. Socorro me chamou para tomar um cafezinho cheiroso e coado na hora. As meninas comiam um pedaço de bolo de fubá e tomavam leite. Dei bom dia e sentei-me à mesa.
     As meninas responderam em uníssimo, Soraya estava com uma blusa, que praticamente mostrava seus seios bonitos, um tesão. Já Sôninha estava mais comedida, mas também sem sutiem. Soraya ficava o tempo todo me provocando… seja com olhar, movimentos, que deixavam os seios aparecendo, abria e fechava as pernas para ver sua calcinha. Me fazia de morto, mas estava doido de tesão. Pediram para o Nenem buscar algo, como não quis, ameaçaram contar algo para seu pai, então saiu correndo. Tinha boi na linha aí… elas o tinha na mão. Fui acompanhado por Nenem até onde seu Pinduca  trabalhava. Ele arrumava uma cerca e quando nos viu, encaminhou-se para a sombra de uma árvore.
– Bom dia seu Neto! – peguei na sua mão…
– Bom dia seu Pinduca! – conversamos sobre o serviço.
– Sabe seu Neto preciso de mais uma pessoa, pra esse serviço, um estica e outro prega, sozinho não dá pra fazer. – Acertei com ele a vinda do Sr. Paulo e voltamos para a casa da fazenda. Fui dar uma olhada nos animais, sempre acompanhado por Nenem. Já perto da hora do almoço resolvemos tomar um banho no igarapé, Tiramos a roupa e ficamos os dois pelados, mas antes de entrar na água, notei que não tirava o olho do meu pau. Aquilo me incomodou, pois não era à primeira vez que acontecia, pois já tinhamos tomado banhos juntos e então resolvi tirar aquilo a limpo, perguntando como não quer nada.
– Nenem… eu noto que sempre olha pro meu pau com curosiedade, há algo errado com ele? – ele ficou todo embaraçado e tentou se explicar gaguejando e todo vermelho.
– Não…tem nada errado não… – ficou todo sem graça, tentei amenizar.
– Relaxa! Pensei que vc tinha visto outros e fazia comparações se o meu era maior ou menor, mais grosso ou mais fino, sei lá…que vc acha?
– Não sei, grande assim só o seu, vi dos meus amigos mas todos meninos.
– Nem do seu pai ?
– Não… nunca tomamos banho juntos.
– Atá! Entendo…
– A Soraya e que perguntou como ele era. – Dei uma risada e falei…
– Curiosa ela né? – comentei, ele riu também ficando mais à vontade.
– Ela tá interessada em vc. Ela disse se vc quise-se ela te dava .
– Aaaah é?… seus pais sabe que ela não é virgem?
– A mãe sabe… o pai não…se ele souber dá uma piza nela. – terminei de tomar banho e fiquei sentado no tablado que foi feito para lavar roupa e vasilhas, com os pés na água.
– Vc já bateu um punheta? – notei que ficou constrangido então falei – Isso é normal, eu na sua idade ou até mais novo batia muita. Ele ficou mais tranquilo dizendo…
– Não…eu nunca bati. Olhei em direção do seu pau…Era pequeno e os pentelhos era bem ralinhos e fininhos, que nem aparecia direito, mas tinha uma bundinha bem redondinha.
– Aprenda é muito bom…vamos embora.
– Chamei.

     Almoçamos e Nenem foi levar comida pro pai. As meninas tinham ido até casa do seu João preto, pegar uma matéria da escola com as filhas dele, pois era época de provas  finais. João preto não tinha nenhum filho homem no seu último casamento, mas sim três filhas mulheres. A mais velha tinha 18 anos e era sua enteada, as duas mais novas já eram suas. Sua atual mulher era loira, só gostava de mulher branca e não escondia de ninguém sua preferência. O dinheiro ganho para comprar sua terrinha, foi conseguido no garimpo, ele era muito simpático, brincalhão e cheio de piadas. Era um homem muito ativo e trabalhador e bom vizinho. Ouvi suas risadas, eram elas chegando, para o almoço. Olhei pela janela e com elas veio Sandrinha a filha caçula do João preto sendo das três a mais escurinha, tinha puxado o lado dele. Cabelos grulis, rosto bonito, nariz afilado, lábios finos e bem feitos, nao existindo nela nenhum traço de negros, possuia um sorriso encantador. Seus olhos pretos pareciam ter luz própria. Era magra, com uma bundinha cheinha e pernas bem torneadas. Teria um belo corpo ao acabar de se formar, seios em formação do tamanho de um limão, já tinha 11 para 12 anos e era um terror de atentada. Eu havia ouvido uns comentários, que um filho dele de um outro relacionamento, havia tirado o seu cabacinho e por isso ele o mandou embora e deu uma tremenda surra nela. Não demorou muito escutei…
– Seu Neto! Seu Neto! – era ela me chamando. – Posso entrar?
– Entra! – autorizei…estava deitado na rede armada na sala, e a porta meio entreaberta, que logo empurrou para entrar.
-Tava dormindo? – Puxou uma cadeira e sentou-se de frente pra mim.
– Não! Só descansando um pouco pra ir para o povoado. – entabulamos uma conversa e ela sem delongas me fez uma pergunta…
– As meninas comentam que vc não tem mulher é verdade?
– É verdade! Porque?
– Nada não…só pra saber. – Posso te contar um segredo? –  Falou baixando o tom de voz.
-Todas as meninas que conheço, te acham bonitão e são doidas por vc.
– Vc também ? – Me olhou meia desconfiada mas respondeu…
– Sim! – Respondeu sem graça, olhando pro chão e esfregando as mãos.
– Também te acho bonitinha e muito sapeca.
–  Falei rindo.
– Se eu fosse novinho vc não me escapava sabia? – Ela me olhou séria e colocando as mãos na cintura disse:
– Vc é novo… minha mãe falou que minha vó se casou com minha idade e meu avô tinha 40 anos…tá vendo? – ainda sorrindo brinquei…
– Huuuum… tá querendo casar comigo?
– Se vc quiser eu quero…vc quer? – achei que tava na hora de parar a brincadeira, que estava ficando séria.
– Não acabei de sair de um, e vou dar um tempo. Quem sabe se daqui um tempo, caso vc não tenha arrumado um príncipe encantado. Vc tem que aproveitar à vida, brincar e namorar muito, eu não quero mexer com uma virgem dá problemas. – ela se aproximou da rede, e falou no meu ouvido.
– Sou moça mais não… já dei pro Tião.
– Verdade! – Então os comentários eram verídicos pensei.
– Hum…hum! – Balançou a cabeça afirmativamente ! – Dei uma boa risada e chamei ela pra perto e falei baixinho no seu ouvido…
– Vc tão pequena e novinha assim  já aguentou uma rola? Era grande ou pequena?
– Era grande assim ó…. e guentei tudinho. Mostrou com a mão o tamanho, que dava mais ou menos um palmo.
– Nossa! Menina vc é do piru. – E caí na gargalhada.
– Que mais vc sabe fazer? – e ela me olhando com uma carinha safada me confidenciou…
– Sei chupar também!
– Aprendeu com o Tião ?
– Sim! Mas já tinha visto antes?
– Viu quem? – Se aproximou de novo e pediu…
– Vc jura que não conta pra ninguém… é segredo. – Olhei sério e disse:
– Juro! Pode confiar. – Aí soltou uma bomba.
– Vi a Talita chupando o papai. – Fiquei deveras espantado, eita João preto safado… brincando com a enteada.
– Sandrinha…Sandrinha! Verdade mesmo?
– Verdade! Juro por minha mãe mortinha!
– Como foi isso?
– Só ela que queria levar comida pro papai na roça, fiquei desconfiada e segui ela e peguei.
– Ela só chupa?
– Não… ela dá pro pai também.
– Alguém mais sabe?
– Não só eu… ela tá na minha mão. – E riu !
– Certo… e sua outra irmã? Também dá pra ele?
– Telminha não. Ela diz que é virgem, mas num acredito não, nas festas costuma dar umas sumidas no escurinho, e o pai tá pra pegar ela.
– Quantos anos ela tem ?
– Tem 14 anos!
– Não tem nada de santinha.
– Só se for do pau-ôco! – falou rindo.
– E agora que vc sabe, que não sou moça vai querer dar uma trepadinha comigo? Se vc quiser eu dou pro cê. – deu uma olhadinha no meu colo, onde o meu pau estava durão por causa da nossa conversa.
– Será que vc aguenta? – ela se aproximou da rede e pegou nele e deu uma apertadinha e comentou…
– Vichi ! É grandão…guento sim. Quer dar uma agorinha? – estava abismado com a audácia dela …se oferecia como se fosse a coisa mais normal do mundo.
– Aqui agora não dá…
– Vamos pro mato, dei pra o Tião no mato. Ela não aceitava um “NÃO ” como resposta. Quando me preparava para pegar nos peitinhos dela, Sôninha chegou.
– Que vocês estão fazendo?
– Olhei pra ela e disse:
– Conversando… – olhou meia desconfiada ao notar o volume do meu pau, que procurei disfarçar.
– A conversa devia estar boa né? – fazendo alusão ao volume.
– Muito boa… quer participar?
– Sobre o que estavam falando… Era sacanagem né?
– De tranza… vc já tranzou alguma vez?
– perguntei olhando fixamente pra ela.
– Eu não… – Então Sandrinha falou…
– Não deu porque o Luis do feitosa não deu conta de enfiar… brochou… – Sôninha à fuzilou com um olhar falando…
– Eita língua de trapo. Vc sabe que o irmão comeu ela?
– Boba… já contei e ele nem ligou. Ele não quer cabacinho não.
– Meninas vamos parar… senão encerro a conversa.
– Foi ela quem começou!
– Tá bom… mas me responda uma coisa sem mentiras. O que vocês sabem do seu irmão pra ele ter medo que contem pro pai de vocês? – me olhou surpresa.
– Num posso dizer não… se o pai descobre, pode até mandar ele sair de casa.
– Eu prometo, não contar pra ninguém.
– Tá bom… olha lá heim, vou confiar em vc. Nós pegamos ele experimentando uma calcinha da Soraya.
– Atá… só isso? Pode ser só curosiedade.
– Sandrinha contestou rapidinho!
– Que nada…Ele é viado mesmo, a gente dá em cima dele e ele corre.
– Eita menina da língua grande… vc que é muito oferecida… num pode ver um macho, já se ofereceu pro Neto?
– É daí? A piriquita é minha… dou pra quem eu quiser. –  Tornei a interceder. –  Vamos parar meninas! – Sandrinha continuou…
– Ela tá com ciúmes, ela falou que tava até piscando de vontade de te dar. Sôninha olhou pra mim é reiterou.
– Num disse que é uma linguaruda. Se quiser dar pra ele é problema meu.
– Agora chega mesmo! Vamos mudar de assunto. Começamos falar de outro assunto até ouvir passos chegando.
        Continua…

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