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Estuprada Pelo Pai

1580 palavras | 23 |3.92
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Demorei muito tempo para ter coragem de contar esta história. Espero poder ajudar alguém com este relato. Caso real.

Até meus cinco anos, eu morava com minha mãe, meu tio (irmão de minha mãe) e meus avós maternos. Era uma criança feliz. Não me lembro de perguntar sobre ele, mas lembro que minha avó sempre falava que meu pai estava viajando. Um dia, minha mãe me levou à um shopping para conhecê-lo e minha vida começou a mudar neste dia. Junto com o pai, ganhei mais uma avó, um avô e mais um monte de gente diferente, uma família maior.

Nós três fomos morar em um apartamento em um bairro um pouco distante do qual eu estava habituada. Meus pais brigavam muito, muito, muito; se ofendiam e chegavam à agressão física. Lembro de ficar muito assustada com tudo aquilo. Até que veio mais uma novidade, minha mãe estava grávida. Fui crescendo e presenciando as agressões físicas e ofensas, até que eu e meu irmão começamos à apanhar do meu pai também por tentarmos defender minha mãe.

Tive minha primeira menstruação aos 9 anos e, assim, meu corpo começou a mudar também. Não sou muito alta, nunca fui, tenho 1,55m, já tinha as formas definidas desde cedo. De 12 para 13 anos, meu pai percebeu isso.

Minha mãe estava fazendo faculdade e nós ficávamos com ele em casa. Um dia, ele me colocou no colo e começou a fazer uns carinhos diferentes nas minhas costas. Pedi para parar, mas ele disse que eu deveria deixar, uma vez que minha mãe não estava ali e eu deveria ficar no lugar dela, se não ele procuraria outra mulher na rua e eu não ia querer isso. Não entendi nada, mas também não tinha como fugir.

No começo, ele colocava meu irmão para dormir e vinha para o meu quarto. Me tocava. Não sei precisar quanto tempo durou essa primeira fase, mas lembro que não foi muito tempo. Logo ele já queria “brincar” de passar o pênis na minha vagina. Depois, começou a tentar a penetração. Eu reclamava, mas ele repetia sempre que eu tinha que ficar no lugar da minha mãe, que tinha que ajudá-la, que não poderia incomodá-la, pois chegava da faculdade cansada todos os dias e ia cedo pro trabalho. Eu sempre fui muito inocente, acreditava naquilo tudo… Ele sabia como me convencer de que aquilo estava certo.

Em pouco tempo, já não tinha cuidado algum. Esperava minha mãe sair para as aulas, dava um jeito de ocupar meu irmão com um brinquedo ou sei lá, não esperava nem eu sair do banho. Fazia sexo oral, me fazia fazer nele também. Muitas e muitas vezes, acordava no meio da noite com ele na minha cama, me tocando e tapando minha boca para eu não acordar minha mãe.

Até que eu comecei a namorar o meu primeiro namoradinho. Foi meu primeiro amor, primeiro beijo. Eu tinha 13 anos e namorei o João* por oito meses. Neste momento, ao meu ver, as coisas começaram à sair do controle dele. Ele me tocava em qualquer lugar. Se esfregava em mim na frente dos meu avós, de um jeito que eu sabia o que ele estava fazendo, mas que acabava parecendo uma brincadeira para outras pessoas. Nessa época, morávamos num sobrado. Sempre que minha mãe estava num andar, ele fazia questão de me chamar para perto dele, longe dela, e me tocar. E começou a ficar violento quando eu comecei a reclamar, dizer que não queria nada daquilo, que ia contar para minha mãe. A reposta era: “Se você contar, vou dizer que vocême seduziu. Sua mãe nunca vai acreditar em você”. E me batia. E eu chorava. E mesmo chorando, ele me tocava e se esfregava em mim e me chamava dos piores nomes. Vagabunda era o preferido dele.

Por ter passado os primeiros anos com meus avós, sempre tive uma ligação muito forte com eles e com meu tio, que é a referência verdadeira de pai que eu tenho até hoje. Meu tio sempre levava meu irmão e eu para passear, tomar sorvete. Os dias em que isso acontecia, eu chegava em casa e encontrava meu pai enfurecido comigo, querendo “me pegar” de qualquer jeito, dizendo que “eu devia estar com a vagina inchada de tanto dar [sic] para o meu tio, por isso não queria ele”. (Peço perdão pelo linguajar, mas era isso que eu ouvia sempre).

Certo dia, era aniversário de um parente muito próximo e muito querido, porém, seria comemorado durante a semana e eu e meu irmão não poderíamos estar presentes. Meu pai me buscou na casa da minha avó materna e me levou para casa com a desculpa de que ele tinha que tomar banho e ficar pronto para a comemoração. Porém, eu tinha dúvida em uma lição de matemática e, como ele é arquiteto e professor, costumava me ajudar nessa matéria. Nunca fui muito boa em matemática e, naquele dia, eu estava especialmente assustada, tinha alguma coisa de diferente no comportamento dele.

Durante a explicação do exercício, ele me agrediu e me ofendeu muito. Logo após a lição, me fez entrar no banho e ficou na porta olhando. Só estávamos nós dois em casa. Eu pedi para ele sair. Foi aí que ele me pegou pelo braço, me jogou na cama dele e me estuprou. Lembro que doeu muito e eu comecei a gritar para ele parar. Mas ele não parou.

Depois, me deu banho e disse que, se eu contasse para alguém, ele ia matar meu namoradinho, minha mãe e meu irmão. Me bateu novamente e, quando chegou na casa da minha avó, disse que eu estava chorando porque tinha apanhado, pois “tinha feito malcriação”. Chorei muito, com medo de contar, medo de ninguém acreditar em mim. E não contei.

Depois desse dia, ele deu um tempo com os abusos físicos, mas continuava com o abuso psicológico e as ameaças. Vivia aterrorizada, nunca tive coragem de contar para ninguém. Isso aconteceu bem próximo ao meu aniversário de 14 anos.

Morei com meus pais mais um ano, até que meus avós maternos se aposentaram e mudaram para outra cidade e levaram eu e meu irmão para morar com eles. 1993 foi um ano de paz para mim. No ano seguinte, meus pais vieram para a mesma cidade, e, eu tive que voltar a morar com eles. Ele não me tocava mais, mas muitas e muitas vezes acordava à noite e ele estava na porta do meu quarto, excitado, me olhando e se tocando.

Tinha muita raiva de mim mesma, me vestia de maneira a esconder meu corpo e, ao mesmo tempo, tinha muita raiva dele, queria fazer alguma coisa, mas me fixei na ideia de que ninguém ia acreditar em mim. Vivia com muito medo de aquilo tudo se repetir.

Aos 19 anos, iniciei minha vida sexual, acreditando que eu era uma vagabunda mesmo. Aos 24, comecei a fazer sessões de psicoterapia com uma psicóloga excelente. Tenho sérios problemas de autoestima e me trato de depressão há 8 anos. Foi a primeira pessoa para quem eu consegui contar e foi quem me disse que eu não tive culpa.

Recentemente, tive um problema no trabalho que acabou por desencadear uma crise profunda de depressão. Foi quando eu fui ao fundo do poço. Meu filho tinha seis anos. Eu só pensava em morrer e parar de atrapalhar a vida de todos. Não queria ver ninguém, troquei a noite pelo dia, tomava banho duas ou três vezes por semana, queria ficar no escuro, queria sumir. E, nessa crise, encontrei a psicóloga, com quem faço terapia até hoje e que me fez acreditar que eu nunca tive culpa, de que ele é um doente.

Ano passado, tive outra crise e tomei todos comprimidos para depressão que eu tinha aqui em casa. 50 comprimidos. Ao terminar de tomar o último, me arrependi do que tinha feito, acordei meu marido e pedi ajuda. Tomei água com sal e vomitei tudo. Passei dois dias praticamente dormindo. Não procurei um hospital. Tenho noção da bobagem que fiz, podia ter dado muito errado, mas a dor era muito grande, muito grande.

Hoje sei que não sou nada daquilo que ele me disse durante muito tempo. Procuro evitar contato com ele. Quase ninguém sabe sobre o que aconteceu comigo. Nunca tive coragem de contar. Mas, não posso mais conviver com esse monstro me corroendo por dentro. É a primeira vez, em quase 26 anos, que tenho coragem de remexer nesta história de uma maneira tão intensa. Hoje não tomo mais remédios para dormir ou para combater a depressão. Consigo ter uma vida sexual quase normal. Eu venci a depressão e agora, só falta esse obstáculo. Vou superar esse problema também.

Agradeço por aceitarem ler este relato. Sinto que tirei um peso de minhas costas. Obrigada, mil vezes, obrigada.

*Os nomes foram alterados a pedido da vítima. Caso real.

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23 Comentários

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  • Responder Robson moreno ID:h195hc7s31i

    Total sigilo …adoro novinhas de até 23 anos e suas mamães de até 40 anos …quero brincar com sua filha e transar com vc gozar nas coxas da sua filha …fetiches delicioso …ou me esfregar nas coxas da sua filhinha …e gozar …alguma mãe afim ?
    [email protected]

  • Responder jorge ferreira da silva ID:8ef23emzrc

    Esse relato é mesmo impactante, por isso não concordo com os comentarios e não a maneira que esse pai agiu, um pai carinhoso e coompreensivo com sua filha já mais passa por uma situação dessa pois uma filha sempre adora o pai e se ele é carinhoso com ela, ela jamais o rejeitará ele não precisa ser violente com ela, é só trata-la com mais amor e carinho que ela vai deixar ele fazer tudo com ela afinal toda filha e gamado na pai ele é o homem de sua vida, seu heroi, minha menina me adora e foi por iniciativa dela que comecei as brincadeira com ela desde seus sete anos, não demomorou para faze-la gozar esfregando minha rola em sua pepequinha e com oito anos estourei seu cabacinho pronto ela não parou mais de da pra mim ela gosta muito de ser chupada antes de ser penetrada,hoje ela já é casada e sempre vem me visitar uma vez por semana e diz pai vim matar saudades e nessesdias fodemos atarde toda e já me disse se eu tinha coragem de ensinar a filhinha dela que já esta com oito anos,já estou espolegando minha netinha que já passa as tardes comigo, ainda não penetrei ela mais já fiz ela gozar varias vezez e ja esfreguei muito minha rola na rachinha dela, estou preparando pra estourar seu cabacinho mais minha filha quer assistir isso si é uma filha que ama seu pai que felicidades ´so mesmo minha filhinha pra fazer seu velhor ainda sentir prazer e gozar numa bocetinha infantil nada melhor que ser carinhoso com a filha e colher os frutos depois

  • Responder Lynch ID:g3jlcfw44

    Força garota, vc é uma sobrevivente é sempre será 👍❣

  • Responder Só óleo ID:46kphka5zra

    Vi um caso assim em uma reportagem, o cara fazia a mesma coisa com uma menina de 8 anos, até que não aguentou e estuprou a menina, e ela não parava de chorar, e ele com medo que descobrissem, matou a menina estrangulada, desmembrou a menina no tanque do quintal da casa, separou os braços, as pernas, mas antes de arrancar a cabeça ele comeu a bucetinha dela de novo, morta mas ainda com a cabeça, depois que gozou, cortou a cabeça da menina como se corta a cabeça de um frango, colocou em sacos de lixo e jogou fora.
    Imagina você ver uma pessoinha nascer, crescer, te amar, e depois por causa de duas gozadas, você estrangular esta criança inocente até tirar a vida dela, cortar em pedaços e depois jogar no lixo, todos aqui neste site, que participam, lendo, escrevendo e que até realizam suas fantasias perversas, são todos hipócritas, e desejo que isso aconteça com suas filhas, filhos, irmãs e mães, que um dia vocês acordem com as mãos cheias de sangue ao lado do cadaver desmembrado de sua “filinha” deliciosa, que veio ao mundo apenas para você esvaziar o saco, parabéns a todos que participam disto aqui, o inferno te espera, pode demorar, mas seu lugar esta guardado.

    • gabi ID:g61vwkbrz

      moço(a), tá tudo bem?

    • Advogado do diabo ID:477hl2ueoij

      De novo hipocrita…..vai se fu***…..ta entrando em todos os contos como esse conteudo…pra falar merda….tá querendo o quê….

    • Mister ID:gp1eqyd9a

      Se você está aqui você também faz parte

  • Responder Jacinto Leite Aquino Rego ID:yb04fy8k

    Seu pai é o maior filho da puta que existe nesse planeta!

  • Responder Maicon ID:2atvzywwd1

    Que delícia de relato! Meu pau tá muito duro.
    Porque você não deu seu cuzinho para o seu pai? Você é mulher foi feita para isso, além do mais seu pai se esforça para sustentar a casa. queria muito ser seu pai e te estuprar até hoje

    • Lara ID:gsusxtbzm

      Achei ela meio fresca tbm, sério ela é mulher não é como se ela servisse pra muita coisa além de ser estuprada

    • Estuprador ID:g3jucf7v1

      Você e a espécie de lixo sem reciclagem porco tomara que Deus nunca li de um filha seu estuprador

  • Responder DOURADO ID:3ij1za53v99

    Fizeram tudo errado com vc, seu pai te trato como um saco de carne, pela educação de ele tinha, Faculdade e tudo mais, ele se achava muito superior, mas ele era um bosta,.
    Você deveria ser tratada como uma princesa, que é o que vc é de verdade.
    Hoje vc é uma guerreira, por ter vencido a depressão e as crises.
    Sua historia, mostra como podem fazer tudo errado, com uma fêmea maravilhosa como você.
    Parabéns pela sua filha e sua família.
    Ja me envolvi com garotas maravilhosas, e sempre tratei elas com muito amor e carinho, o que me faz até hoje ter todo o carinho e amor delas.
    E como falei mais a cima você nunca foi o erro mas vitima de uma cara todo errado, pois você é um tesouro.

  • Responder Negroeamor ID:81ri9kx49j

    Ao contrário do que disseram abaixo, A MULHER NAO FOI FEITA PARA ISSO.
    Eu amo sexo, mas não gosto de dor e sim de prazer. Não entendo que alguém se satisfaça com choro se o gemido de prazer é muito mais gostoso.
    Cuide da sua autoestima e não deixe ninguém mais abusar do seu corpo ou da sua mente

  • Responder Amo putaria ID:gsug01nm4

    Além de relatar oq aconteceu c vc ..
    Vc lê os contos aqui neh?
    Quais os temas preferidos q vc lê?
    Incestos?

  • Responder Ninguémde19cm ID:1dak0929m4

    Mulher foi feita pra isso, então vocês não tem que reclamar

    • Comedor de babacas igual ID:8d5zzgzfib

      Elas reclamam do que quiserem, igual nós homens. São seres humanos seu babaca, o que tu acha que elas são??? Vê se cresce, para de ser criança.

  • Responder Gatofetichistabh ID:muirj6td3

    Situação terrível. Acho que muitas pessoas aqui escrevem desejos que jamais fariam de verdade.

  • Responder Robinho ID:g3iw166zj

    Isso nao e conto e desabafo nao gostei

  • Responder FABIO ID:830y2s70d2

    gosto dos contos dos relatos mas estrupo sou contra totalmente contra ninguem merece passar por isso

  • Responder @tesao1000 ID:5pbbroruxii

    entendo seu desabafo amiga, nao sei se fico triste ou com tesao…mas valeu gostei muito…..telegran @tesao1000

  • Responder Putão ID:g3is3emzm

    Perdão pelo linguajar? Sério, aqui é o contoeroticocnn, a boca do lixo, a pior escoria da humanidade vive postando aqui, não se preoculpe com linguajar.

  • Responder Robson ID:gqaufoyzk

    Um relato muito impactante, li bastante relatos no site, mas esse foi o que mais mexeu comigo, talvez seja porque eu também já fui abusado sexualmente. Parabéns por ter superado seu grande obstáculo.

    • André ID:831hpc3k09

      Tbm fui abusado qdo mais novo pelo filho da minha vizinha. Eu tinha 10a e ele 22. A mãe dele me chamava de “galeguinho lindo”, ele de “galeguinho gostoso”. Vivia me encoxando sempre que tinha chance. Apalpava minha bunda direto, e dizia que “um dia ia me comer gostoso, e encher meu cusinho de porra”. Mas não chegou fazer isso, mas me ensinou fazer outras, como beijar na boca, tocar punheta pra ele, chupar a rola dele. Qdo estávamos a sós, ele simulava me comer, botando a rola no meu reguinho e sarrava até gozar. Mas comer mesmo, nunca comeu. Apesar de tentar algumas vezes, mas não “completou a missão”. A rola dele era enorme, e doía demais qdo tentava, e eu chorava copiosamente. Ele desistia e me botava pra chupar até gozar. Os abusos duraram alguns meses até que mudou pra outra cidade qdo trocou de faculdade. Ele ia viajar domingo a noite, e a tarde me levou para a oficina do avó dele, e tentou me comer novamente, mas pedi pra ele parar pq estava doendo muito. Então ficamos só “nos boquetes” mesmo. Chupei duas vezes, e engoli toda gala dele. Depois que ele foi embora, não fiz mais essas coisas por quase três anos, até conhecer o Ricardo. Ele trabalhava numa ótica perto da escola, e qdo eu passava, ele mexia comigo. Dizia que eu era bonitinho demais, e eu sorria agradecido. Um dia qdo saí da escola, lá estava ele num Opala novinho. Me ofereceu carona, e eu aceitei. Entrei no carro, ele já mostrou o que realmente queria, e me levou pra casa dele. Mal entramos ele já me agarrou, me beijou na boca e eu correspondi. Da sala pra cama foi um pulinho, e depois de uns amassos gostosos, ele me “pegou de ladinho”…e lá se foram minhas preguinhas. Doeu muito, tanto que chorei pra valer, mas foi uma dorzinha tão gostosa, que eu acabei suportando. Antes de me levar pra casa ele me comeu mais duas vezes, e encheu meu cusinho com muita gala. Durante dois anos eu só fiquei com ele, e qdo comecei a ir pras baladas, passei a sair com outros carinhas tbm. Bons tempos aqueles viu.