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Iniciando a vida sexual

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Encontrando algumas revistinhas eróticas

Caros amigos punheteiros, durante essa pandemia desgraçada, tornei-me um leitor assíduo dos contos eróticos deste site e me deu vontade de contar algumas de minhas aventuras, sendo que estas podem ficar com um texto pequeno por conta dos detalhes que vão sendo esquecidos e outras podem ficar mais extensas, pois são aquelas mais lembradas e revividas nas punhetas matinais.
Atualmente, tenho quarenta anos, sou casado, bem casado, tenho uma filhinha de dez anos e sou estável emocionalmente e financeiramente. Fui agraciado com pais adoráveis e muito responsáveis, em uma casa limpa, sem discussões, onde sobravam muito amor e carinho, em um bairro com vizinhos educados e gentis, onde reinava o silencio, o que era ótimo para estudar.
Pelo que sei, o meu pai comprou um terreno em uma localidade que estava se desenvolvendo rapidamente e começou a construir a nossa casa. Logo, os vizinhos foram chegando e construindo também, até que em cinco anos eram pouquíssimos os terrenos baldios. Quando a construção da nossa casa terminou, eu já tinha dois anos de idade e a minha mãe estava grávida da minha irmã. Nos mudamos.
O bom de crescer junto com o bairro é que praticamente todos os meus amigos tinham a minha mesma idade, os amigos da minha irmã tinham a mesma idade dela e os amigos do meu irmãozinho tinham a mesma idade dele, pois a maioria dos casais que ali construíram os sonhos deles tinham planejamento familiar parecidos e os filhos foram nascendo em tempos também parecidos.
Em resumo, na minha casa moravam meu pai (que trabalhava pra caralho de dia e noite), minha mãe (que trabalhava de dia e estudava a noite), eu, minha irmã (que era dois anos mais nova do que eu), e meu irmão (que era sete anos mais novo do que eu). Portanto, nós três, passávamos o dia sozinhos, uns cuidando dos outros, e claro, sendo supervisionados discretamente pelos vizinhos sem que percebêssemos.
Como o bairro era tranquilo, sem essa violência da atualidade, as crianças passavam o dia brincando na rua, sem preocupações, divertindo-se das mais diversas brincadeiras: peão, pipa, futebol na areia, futebol de botão, vôlei, corrida, pega-a-pega, polícia e ladrão, esconde-esconde, bola de gude, etc. Posso afirmar que só de estar lembrando disso me bateu uma saudade daqueles bons tempos. As crianças de hoje não sabem o que é brincar de verdade!
Enfim, feitas as descrições iniciais de como era a minha vida na infância e adolescência, vamos ao que interessa…
Eu estava com dez anos, o meu desejo sexual ainda não tinha sido despertado, não fazia a menor ideia do que era sexo, já tinha visto inúmeras vezes a minha mãe e irmã peladas e para mim era o mesmo que não está vendo nada demais, mas em um belo dia de sol…
Estávamos eu e o Júlio brincando de caçar calangos com baladeiras em um desses poucos terrenos baldios que sobraram quando encontramos um conjunto de revistinhas eróticas surradas, rasgadas e em péssimo estado. A princípio pensávamos que eram revistinhas de super-heróis ou da Turma da Mônica, mas nos surpreendemos com aquele conteúdo que até então nunca tínhamos visto antes.
Para a meninada de hoje, que tem acesso fácil a internet via smartphones velozes de última geração, que pode pesquisar e achar tudo o que quiser, principalmente pornografia, fica complicado de explicar que naqueles tempos encontrar uma informação qualquer era um trabalho exaustivo e muito difícil, portanto, uma criança encontrar materiais pornográficos era uma missão quase impossível. As crianças não eram tão erotizadas como são atualmente.
Paramos de brincar e nos sentamos debaixo de um grande cajueiro, aproveitando a sombra e folheando aquelas revistinhas.
– São revistas de sexo. Disse o Júlio.
– Sexo? Olhei para o Júlio sem entender.
– É cara! Olha aí! O homem está fazendo sexo com a mulher.
Fiquei impressionado com aquelas revistinhas. Algumas eram de desenhos e outras continham fotos de pessoas reais. Após lermos todas as historinhas, decidimos esconder as revistas em um local no terreno baldio a fim de guardar o nosso tesouro.
Ao levantar e começar a caminhar, o Júlio percebeu a minha ereção e falou rindo:
– Eita! Ficou de pau duro.
– Não estou! Respondi morrendo de vergonha.
– Tá sim, cara! E começou a rir mais ainda.
De repente, sem eu perceber e ter tempo de reação, o Júlio baixou o meu short e cueca rapidamente, deixando-me nu e começou a falar:
– Olha aí a prova! Tá de pau duro sim!
– Porra, Júlio! Que brincadeira besta, cara!
– Nooooossa! Mas que pombão é esse?
– É normal, caralho!
– O meu não é desse tamanho.
– E é de qual tamanho, Júlio?
Neste momento, o Júlio baixou a roupa e mostrou um pintinho bem menor do que o meu.
– É porque tá mole, Júlio. Se endurecer, fica do mesmo tamanho.
– Fica nada. Quer ver?
– Quero! Respondi morrendo de curiosidade.
O Júlio ficou pegando no pintinho dele por um tempo até que ficou durinho.
– O máximo que fica duro é assim? Perguntei.
– Sim. Respondeu ele.
– Deixa o teu durinho também. Vamos medir.
Baixei o meu short e cueca e imitando o Júlio comecei a alisar o meu pinto. Logo, senti uma sensação boa que nunca tinha sentido antes e continuei mexendo o pinto até ficar bem durinho.
– Noooossa! É muito grande mesmo! Disse o Júlio impressionado.
Colocamos os pintos um do lado do outro e ficamos tirando as mais diversas conclusões. Naquela época, tudo ainda era uma brincadeira, não tinha nada de safadeza, baitolagem ou pensamentos eróticos mais refinados.
Eu peguei no pinto dele, ele no meu, ficamos nos alisando e a brincadeira só acabou quando um de nós começou a puxar com força o pinto do outro. Não lembro quem começou. Só lembro que a gente saiu correndo do terreno baldio na maior diversão.
Nos dias que se seguiram, voltamos para o terreno baldio para ver novamente as revistinhas e, apesar de termos escondido o nosso tesouro, descobriram o nosso segredo e mais amigos e amigas passaram a frequentar o local, mas isso é história para o próximo conto.
Até mais.

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