#

Bernardo e Aléxia o amor em plenitude

2259 palavras | 0 |4.86
Por

Ola, meu nome é Bernard, sou divorciado e tenho 48 anos. Recorro a este espaço para relatar uma experiência vivida há pouco tempo e que foi marcante em minha vida.
Fui casado com Denísia durante algum tempo. Um casamento feliz e que terminou sem ressentimentos. Nossa relação sempre teve como base o carinho e o respeito mútuo. Depois de divorciados, continuamos a manter contado sempre dentro desses padrões.
Denísia tem uma filha, chamada Aléxia, 19 anos. A ausência da figura paterna fez com que Aléxia procurasse em mim o apoio que lhe faltava pela distância do pai lhe dificultava. Assumi com responsabilidade a condição da guarda e procurei sempre educar e proteger da melhor maneira possível. Era como se fosse minha filha.
Recentemente, na festa organizada por Jorge, ex-marido de Denísia, para comemorar sua passagem no vestibular, ela nos apresentou Thiago, um rapaz da mesma idade, filho de um amigo do pai. Me pareceu aqueles casamentos que já nascem prometidos.
Nesse dia, na festa, ao vê-la com o namoradinho, senti um pequeno desconforto. Uma sensação estranha, de ver que a menina a quem dediquei afeto imaculado estava florescendo numa bela jovem e que um outro jovem dividia comigo os cuidados dela.
Confesso, também, que em alguns momentos, observando seus movimentos alegres, percebi sua beleza e as formas elegantes da mulher em que havia se transformado.
O tempo passou. Eu e Denísia decidimos nos divorciar, pelo desgaste natural de uma vida em comum. Mas como disse anteriormente, mantivemos um contato de alto nível. O respeito e o afeto que nos uniu continuou inalterado.
Um certo dia recebi um telefonema da Aléxia, pedindo para falar comigo. Era algo sério. Percebi muita ansiedade em sua voz. Marcamos te tomar um café num shopping da cidade. Ela logo foi abrindo o coração:
-Bê, preciso da tua ajuda. Acho que o Thiago está me traindo, saindo com uma garota. Jamais esperei isso dele. Estou arrasada.
… E uma lágrima sentida escorreu pelo seu rosto bonito.
– Quero que você siga ele e confirme minha suspeita.
– Aléxia, eu não posso fazer isso. É uma coisa muito pessoal.
– Eu sei. Mas eu preciso da certeza. E não tenho com quem contar. Tu sempre foste meu porto seguro.
– Está bem, meu anjo. Não vou te abandonar numa situação dessas.
Uma dor me cortou o peito ao ver minha pequena Aléxia ferida.
Não foi fácil. Ele era muito cuidadoso e mudou sua rotina para poder viver sua aventura. Mas acabei por confirmar. Para minha decepção, numa noite o encontrei com a moça em um restaurante de uma cidade da região metropolitana. Foi obra do acaso. Mas era fato consumado.
Estava diante da missão mais difícil que encontrei como padrasto. Tive que escolher as palavras para dizer-lhe a verdade. Foi um momento duro. Percebi sua tristeza e decepção.
– Minha filha, você tem que superar isso. São coisas da juventude, ele é um bom rapaz. Vai se arrepender do que fez.
– Não tenho como. Jamais irei confiar nele novamente. Para mim está tudo terminado.
-Aléxia, te disse desde o início que isso é algo muito pessoal. Faça o que você achar que deve e conte com meu apoio.
Obrigado, Bê. Sabia e sei que posso contar contigo.
Nos despedimos.
O tempo passou. Nunca mais voltamos no assunto. Nas poucas vezes em que nos encontramos falamos apenas coisas triviais.
Numa manhã de sábado meu celular tocou. A foto de seu rosto sorridente e lindo apareceu na tela.
-Oi, Bê. A mãe foi almoçar com o namorado dela. Estou sozinha e aconteceu uma coisa chata. Encontrei o Thiago, casualmente. É foda. Vem um monte de coisas na cabeça. Me pega aqui? Vamos almoçar?
Fomos a um restaurante simples. Me contou do encontro. Que tinha ficado mal. Passamos um bom tempo conversando, embora eu sentisse que minhas palavras eram inúteis. Essas questões de sentimento só mesmo o tempo para apagar.
Isso tornou-se hábito. Todos os sábados pela manhã ela me ligava e íamos almoçar. O assunto nunca mais retornou.
Comecei a notar em mim algo estranho. Gostava que ela me ligasse. As semanas tinham ficado mais longa e a espera pelo sábado, pelo telefonema e pelo encontro me deixava mais ansioso. Não entendia direito isso.
Numa das manhãs de sábado ela ligou e disse que não poderia ir almoçar para resolver questões com o pai. Perguntou se eu toparia jantar. Aceitei sem hesitar.
No horário combinado a encontrei. Foi então que me entendi. Entendi meu estado de espirito aos sábados pela manhã.
Quando a vi, senti que não a via mais como a minha pequena Aléxia. Do alto de seus 19 anos já não era mais a minha menina frágil a quem dediquei proteção e carinho. Aquela mulher que acabara de entrar em meu carro a havia substituído. Foi muito confuso para mim descobrir isso… descobrir que a estava vendo como uma mulher.
O jantar transcorreu em aparente normalidade. Mas eu não conseguia mais conversar como se ainda estivesse com a minha menina. Minha vontade era de conversar coisas de adulto. Falar discretamente sobre minha confusão. Mas não me veio coragem.
Na volta, no carro, meu silêncio era constrangedor. Acho que ela percebeu algo em mim. Também permaneceu em silêncio. Ao chegarmos em sua casa, nos despedimos rapidamente e meu olhar, ao acompanha-la até entrar no prédio, me fez ver algo que jamais havia observado: as formas volumosas e bem desenhadas de uma mulher adulta… o cabelo, as pernas, o caminhar…. tudo, mesmo sem querer, exalava sensualidade e beleza.
No outro sábado, pela manhã, ela ligou e perguntou se estava disposto a almoçarmos juntos ou se preferia deixar para sair à noite, naquele mesmo local que havíamos ido no sábado passado e que havíamos gostado tanto.
– Olha, Aléxia… você que sabe.
– Então deixamos pra jantar, Bê. Te espero por volta da 20 h, pode ser?
No horário parei o carro em frente ao prédio. Ela estava na janela. Desceu, e saímos rumo ao restaurante.
Vou dispensar detalhes. Vou, objetivamente, relatar como as coisas aconteceram.
Não sei exatamente o que ela pensava. Aliás, não sei nem o que eu pensava. O certo é que naquela noite passava um jogo na TV e ambos queríamos assistir. Por esse motivo sentamos lado a lado, em vez de um de frente para o outro.
As atitudes involuntárias foram criando um ambiente que não sei descrever. Dou como exemplo, que em alguns momentos da partida, ela colocava a mão não minha perna, torcendo por um dos times. Instintivamente retribuí, com a particularidade de que ela estava de saia, então minha mão tinha contado direito com sua perna. Como estávamos envolvidos na situação, ficou mais ou menos natural esse carinho, as vezes no joelho, as vezes um pouco mais acima, na coxa.
Assim passaram-se as horas. No carro, na volta, minha mão parecia procurar aquela coxa morena iluminada pela penumbra das fracas luzes do painel, mas não encontrava coragem. Mas quando o destino quer, não há barreiras.
Numa sinaleira, instintivamente, impulsionado por algo muito forte, de dentro de mim, toquei levemente sua perna com minha mão direita, e ela, quem sabe também instintivamente, segurou minha mão. Por uns segundos fiquei esperando se sua reação era para impedir meu toque ou se ela estava retribuindo meu carinho. Não demorei que entender que estava acompanhando minha atitude. Seus dedos se entrelaçaram nos meus, obrigando que eu roçasse vagarosamente minha mão em sua coxa.
Ela estava à frente. Ela estava adiante de meus sentimentos, de meus pensamentos e de minhas vontades. Com a outra mão, abriu um botão de minha camisa e a passou carinhosamente em meu peito. Abriu mais um botão, descobriu meu ombro e o beijou delicadamente.
As cartas estavam na mesa. Ela as tinha jogado. Eu não poderia ser covarde e me fazer de desentendido:
– Aléxia…meu anjo… será que estamos fazendo a coisa certa?
– Não sei se estou fazendo a coisa certa, Bê. Mas sei que sinto falta de momentos assim, de situações assim e de carinhos assim. E se tema alguém que confio, alguém que merece de mim essa atenção, és tu. Prefiro estar aqui contigo do que com alguém que me use, como já fui usada. E demonstrando certo desembaraço, largou sua mão direita sobre meu colo. Diretamente sobre meu volume, acariciando lentamente por sobre a roupa. Abriu o zíper, e com habilidade o fez saltar.

O filho da puta do Thiago havia sido um bom mestre. Ela sabia pegar. Conhecia anatomia masculina. Acariciava com conhecimento do lugar e do objeto que pegava. As ruas desertas e a escuridão da noite criaram um ambiente de imensa sensualidade que ela encarou com uma naturalidade que eu nunca imaginei. Abriu desinibidamente meu sinto, liberou completamente meu pau da roupa, e desceu o rosto até encontra-lo.
Enlouquecido pelo momento, mesmo assim eu não conseguia parar de pensar no Thiago. Aquilo tudo era obra dele. Ele realmente foi um mestre. A forma com que ela chegou ao meu pau, a delicadeza com que lambia as laterais, a língua percorrendo delicadamente desde o saco até a cabeça, demonstravam que ela havia sido bem escolada e aprendera com detalhes as lições do professor.

Quando finalmente abocanhou, meus nervos todos se contraíram e soltei um gemido longo e profundo.
– Aaaiii… Aléxia… que loucura…
– Esquece Bê… esquece tudo. Vamos viver o momento.
– Vamos pra casa???
– Huhum… concordou sem parar de chupar.
Não havia mais barreiras. O carro deslizou rumo ao meu apartamento. Na garagem ainda trocamos umas carícias, beijos e toques íntimos, mas a possibilidade de sermos flagrados pelas câmeras de segurança impediram maiores intimidades ali mesmo. Nos compusemos, descemos do carro, e como namorados caminhamos de mãos dadas ao elevador, que também era coberto por uma câmera, nos obrigando a um comportamento discreto.
Mal fechei a porta do apartamento e toda a volúpia reprimida veio à tona. Nos livramos rapidamente das roupas e ali mesmo, na sala, após uma breve sessão de beijos, lambidas e chupadas nos seios, pedi que ela se debruçasse sobre o a guarda do sofá. Ao caminhar até o sofá, em breves segundos, ela me ofereceu a visão mais linda que tive em minha vida. Nua, completamente nua, mas ainda com o sapato de salto alto, ela estava simplesmente deslumbrante. O cabelo descendo sobre as costas, a bunda maravilhosamente desenhada e as pernas esculturais, perfaziam um conjunto de mulher exuberante.
Ao tocar meu pau nos lábios vaginais percebi que ela era uma mulher que amava o sexo. Abriu-se, de maneira a facilitar minha entrada, e ao sentir-me penetrando-a, embora em silencio, deixou claramente transparecer sua excitação. A respiração ofegante e os gemidos extremamente eróticos demonstravam seu ânimo. Fui vagaroso, mas ela me abraçou com força e me chamou inteiro para dentro dela. Com uma estocada firme, entrei inteiramente.
O caminho já havia sido aberto, mas era uma passagem estreita. Enquanto nos beijávamos com fervor, eu aumentava o ritmo das flexões e ela correspondia com movimentos sincronizados.
Estávamos transbordando de tesão recíproca e eu me dei conta que aquela jovem potranca merecia um lugar mais confortável para liberar seu instinto de animal no cio. Abracei-a com força, e sem tirar o pau, levantei-a em meu colo e caminhei até meu quarto. Enquanto caminhava, ela com os braços envolvendo meu pescoço, me permitia ver seu rosto lindo. Sua expressão facial era indecifrável. Havia tesão, ternura, carinho, luxuria. Aquilo era algo mais que uma simples foda. Estávamos muito felizes.
Nos soltamos por um segundo, ela caiu sobre a cama e novamente a visão que tive foi uma das coisas mais lindas que em toda minha vida. O rosto bonito, com um sorriso discreto, os seios médios com mamilos arrepiados e auréolas escuras, a barriga perfeita, sem ser demasiadamente sarada e, da cintura para baixo algo que as palavras não conseguem explicar.
Antes de deitar ao seu lado, fiquei por alguns minutos admirando aquele belo exemplar da raça humana. Precisarei de tempo para encontrar adjetivos que possam definir aqueles pelos cuidadosamente aparados, as coxas artisticamente desenhadas, as pernas longas, em cujas extremidades estavam os pés, ainda cobertos pelo sapato de salto.
Ela percebeu minha degustação e fez pequenos movimentos que valorizavam ainda mais suas formas. Parecia orgulhosa da minha admiração e se oferecia como uma fera se oferece ao caçador antes de ser abatida.
Ela se abriu convidativamente, mas eu queria desfrutar um pouco mais daquele visual alucinante. Fiquei me masturbando e olhando-a de cima a baixo
Vou parar por aqui. Vou buscar palavras e formas para descrever o que aconteceu depois e que agora só consigo definir como A MAIOR TREPADA DA MINHA VIDA.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,86 de 7 votos)

Por #
Comente e avalie para incentivar o autor

Nenhum comentário

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos