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2 Garotos no início da puberdade – parte 1

1077 palavras | 4 |4.88
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Essa história é sobre a minha puberdade.
Quando mais novo, a ansiedade me atrapalhou as coisas. Eu nunca havia pensado em ficar com homens, mas como eu disse, a ansiedade me atrapalhou.
Quando adolescente, por volta de 2005, eu tinha um melhor amigo também virgem de boca e de sexo. Era comum, na nossa roda de amigos, que todos falassem
suas experiências. Apesar de todas parecerem inventadas, as minhas e do Caio eu sei que eram, sempre foram histórias excitantes que nos faziam ter volumes
maiores nas bermudas.
-“você esta mentindo, a Carine nunca deu nem moral pra você e agora tu vem me dizer que beijou ela?”, me perguntou um outro amigo.
-“claro que já. Pergunta a ela.” Respondi cheio de atitude, mas com medo dele perguntar.
-“Ele ficou com ela mesmo, eu vi”, disse Caio em minha defesa.
-“Então me diz como é um beijo na boca?”
Nessas horas o universo conspirou ao meu favor e uma das mães deu o grito de recolha mandando entrar e cada um foi pra um canto.
Eu e Caio fomos em direção a minha casa, pois naquela semana ele tava passando uns dias lá por seus pais estarem em uma segunda lua de mel.
“Você ficou mesmo com a Carine?”
-“Quem me dera, tu seria o primeiro a saber”
-“Eu não sei explicar sobre como é um beijo na boca”
-“Da pra falar o que a gente já viu em filme, cara”
-“Mas como descrever a sensação? Filme não ensina isso”
-“isso é!”
Tive que concordar com ele, não dava pra saber descrever o gosto, a sensação, o cheiro. Eu precisava fazer algo, pois sabia que os muleques iriam voltar
com o assunto.
-“Já dormiu?”
Perguntou Caio depois de termos entrado em casa e ido dormir. Ele dormia no meu quarto, mas no colchonete aos pés da minha cama
“Não. Fiquei com aquela conversa na cabeça.”
Mais uns minutos de silêncio…
“E se a gente praticar um no outro? Você é meu melhor amigo, ninguém nunca vai saber e a gente aprende pra poder descrever depois.”
Confesso que aquela pergunta não me causou estranheza. Nunca senti atração por ele, mas por falta de opção eu cogitei isso desde que estávamos na rua conversando
sobre.
-“Mano, eu acho doideira. E se alguém pegar? Souber? Se nossa amizade ficar estranha?”, perguntei a ele.
-“Impossível isso acontecer. Você é como um irmão e somos amigos há mais de 4 anos”
-“mas tem que ser com a luz apagada”, era meu jeito de tentar imaginar que não era ele e sim uma menina.
“Fechou. Vem pro colchonete”
Levantei e fui trancar a porta, apenas por precaução. Fechei a cortina e fui tateando os móveis até achar minha cama e o colchonete. Deitei do lado do
Caio, mas não sabia o que fazer ou como começar.
Tentei me imaginar em um filme.
-“Primeiro a gente cola o nosso corpo um de frente pro outro”, sugeri.
-“Certo”
Puxei o corpo dele junto ao meu, mas não me toquei que estávamos de cueca. Foi estranho sentir uma perna colada na minha, uma barriga colada à minha e
um hálito tão perto do meu nariz.
“Nos filmes as pessoas começam a alisar uma o braço da outra e o pescoço”. Falei em tom de sussurros. Não tinha chance da minha mãe ouvir, mas parecia
algo errado e meio que me fazia querer falar baixo, para que ninguém ouvisse.
Caio começou a alisar o meu braço e isso me causou um arrepio, que começou nos meus ombros e fez meu pau formigar. Senti que meu pau tava endurecendo,
mas que colado a ele tinha outro pau respondendo na mesma medida. Fui alisando também o braço dele e fui com a mão em direção ao seu pescoço, parecia que,
depois do arrepio, tudo tinha se encaixado na minha mente. Era instintivo. Eu sabia exatamente o que fazer.
Eu alisei o pescoço do Caio, trazendo seu rosto na direção do meu e quando senti que o rosto dele estava indo em direção ao meu eu desci meu braço o puxei
o corpo dele junto. Nossos lábios se tocaram, muito secos. Fui passar a língua pra molha-los e por instinto enfiei minha língua na boca dele. O tempo parou,
não sei dizer quanto tempo aquilo durou, mas eu senti que estava em outro lugar.
Minha língua parecia estar procurando algo na boca dele, enquanto a dele procurava algo na minha. Nossa respiração estava alterada e ele alisava o meu
corpo inteiro.
Quando puxei ele pra perto de mim nossos paus se roçaram e foi a sensação mais gostosa que eu já tinha sentido. Fiz de novo, e acho que ele entendeu o
que eu estava fazendo, pois começou a alternar comigo.
Enquanto eu subia com o pau ele descia e assim começamos a evoluir do beijo pra sarração. Caio me puxava com força e eu pensei que se um subisse no outro
os movimentos seriam melhores que de lado.
Eu não precisava falar, os nossos corpos se comunicavam. Quando comecei a tentar girar os nossos corpos, Caio fez o mesmo e logo eu estava por cima dele
sarrando.
Não sabia que aquilo seria tão surreal de gostoso. Eu alisava o corpo dele o tempo inteiro, ele puxava minha bunda pra eu sarrar mais intensamente e com
isso a minha bunda comichava. Não sabia o que era sexo anal, mas já sentia meu corpo querendo aquilo.
Ergui as pernas do Caio e nos sarramos de cueca das 1 até as 4 da manhã.
Trocamos de posição, fizemos sem cueca e senti o piru dele roçando no meu cu, mas ainda não sabia que aquilo poderia entrar ali.
Paramos porque na nossa mente não tinha como passar daquilo, mas foi a primeira noite de descobertas entre nós.
Com o tempo vou postando mais sobre como nos ajudamos a descobrir como era o sexo entre dois adolescentes que só queriam ter experiências heteros pra contar,
mas que não sabiam o quanto iriam aprender com isso.

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4 Comentários

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  • Responder Professor rj ID:g61vcvym0

    Adorei.
    Algum novinho querendo se descobrir?

  • Responder safado18 ID:xlolvm9a

    achei tao fofo

  • Responder Ponto ID:19p2b76v0

    Muito bom, continua

  • Responder O Zé ID:1v7f4nd3

    MT bom mais pfv