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Tio Henrique e eu

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Marcão entrou e levantou a camisa. Ajoelhei na frente dele e abri o cinto e o zíper. Já vi sua pomba semidura marcando a cueca.

Ele estava ali dirigindo e eu do lado dele. Eu estava ao alcance dele e ele estava ao meu alcance. Resolvi testá-lo mais uma vez, ver se seu discurso não era vazio. Aproveite o embalo e perguntei:

– Você ainda quer ver o tamanho do meu pinto hoje?

E ele me mandou essa:

– Por quê? Você quer mostrar?
– Não.
– Como eu disse. As pessoas têm que querer.

“As pessoas têm que querer”, disse ele em tom convidativo. Eu queria? Olhei para ele demoradamente. Cabelo penteado para o lado, barba por fazer, olhos focados na estrada, estava com seus tradicionais óculos escuros no rosto. Sua camisa social azul marinho apertava um pouco no bispes e no peitoral. E sua calça jeans folgada não deixava qualquer sinal aparente de que ele estivesse excitado.

– Mas você não tem jeito de mulher.
– Porque não sou uma mulher. Sou homem. E gosto de macho. Eu tenho que parecer mulher se quiser dar o rabo?
– Não, tio…
– As pessoas pensam que todo mundo que curte sexo anal tem que ter jeito de mulher. Respeito quem gosta, mas eu gosto de gemer fino para agradar meu parceiro. Se o cara quer pegar mulher, tem muita aí, né não?
– É.

Eu estava um pouco espantado com a forma clara com a qual ele pensava sobre tudo, mesmo seu conflito pessoal não era maquiado.

– Tá falando que não tenho jeito de mulher porque quer pegar seu tio?

Ele perguntou olhando fixo para a estrada e rindo, como se estivesse contando uma piada. Eu não respondi, apenas ri um pouco sem graça.

– Você e o Marcão transaram no banheiro do galpão e saíram conversando normalmente sobre negócios.
– Menino, eu já te falei, aquilo só foi para aliviar. A brincadeira rolou ali, mas acabou. Só da próxima vez agora. Terminou, cada um cuida da sua vida.
– Como foi?
– Foi o quê?
– O que aconteceu lá dentro?
– Marcão entrou e levantou a camisa. Ajoelhei na frente dele e abri o cinto e o zíper. Já vi sua pomba semidura marcando a cueca. Baixei a cueca e a prendi debaixo dos ovos dele, comecei a mamar e o pau dele acabou de ficar duro. Depois lubrifiquei o cacete dele e me virei, o resto ele fez.
– Como era o pau dele?
– Você não viu?
– Vi de longe. Ele gozou dentro?
– Você levou a sério quando falei que poderia perguntar qualquer coisa, né?

Ele me deixava tão a vontade para trocar ideia, que já nem filtrava mais o que estava perguntando. Ele viu que fiquei sem graça e retomou.

– Fica assim não. Pode perguntar. É bom ter alguém para conversar sobre essas coisas. Eu gosto do Marcão porque ele me entende, está na mesma situação que eu. É casado e precisa de sigilo. Marcão é um cara da roça, desenrolado, bruto, criado com os bichos. Ele tem uma pegada forte. Um pau “soft”.
– Como assim “soft”?
– O cara tem mais de 40 anos, 16,5 cm de benga grossa, não fica dura igual pedra não, mas nem por isso deixa de entrar gostoso. Ele sabe meter bem.
– Ele meteu de uma vez?
– Não. Foi passando a cabeçona melada no meu cu e beijando meu pescoço, me deixando com mais vontade. Não resisti e mandei ele meter e ele foi enfiando devagar, alargando as minhas pregas e eu fui empinando mais a bundinha para sentir ele todo dentro de mim. Ele cuspiu um litro de porra no meu cu, pena que quando o cara tá com muito tesão e não goza faz tempo, não demora muito.
– Você gosta mesmo de levar rola?
– Gosto. E gosto de pau grande. Gosto de sentir o vazio no buraco quando tira a rola.
– Tio, meu pai fica falando do tamanho do meu pinto, mas ele é pequeno.
– Quando você tinha 10 anos, nós fomos ao clube, tinha um tempo que vocês não iam e sua mão esqueceu de comprar uma do seu tamanho, colocando em você uma sunga bem apertadinha. Eu fiquei te olhando. Sei pinto estava arrumado para baixo, retinho, posto entres as duas bolinhas e já era tão grandinho que a cabecinha ficava destacada. Na verdade, dava para ver toda a extensão do seu pinto. E vou te dizer uma coisa, porque disso eu entendo, não era do tamanho de uma criança da sua idade não.
– É isso mesmo, tio. Ele fica retinho apontando para baixo. É que ele é um pouquinho curvado e se encaixa no saco, cria um volume maior, mas meu pinto é pequeno.

Ele olhou na direção do meu pau rapidamente e voltou focar na estrada. Levei a mão sobre meu pau e apalpei. Ele repetiu o movimento. O carro foi diminuindo a velocidade e ele disse:

– Vamos no bainheiro!

Encostou em um posto de beira de estrada e eu pensei: “se ele quiser fazer alguma coisa, eu vou deixar.” Ele entrou primeiro no bainheiro e foi para um mictório. Usei o mictório do lado dele, mas ele não fez qualquer esforço para olhar. Até cheguei a me virar ainda com o pau para fora, mas ele me ignorou com toda naturalidade. Ele também não se insinuou, apenas mijou, lavou as mãos e saiu. Confesso que aquela conversa e a parada para mijar me deixaram com a expectativa de que algo acontecesse. Sentia meu pau gotejar um pouco de pré-gozo, o que deixou minha urina espessa.

– Vamos comer alguma coisa? Ainda falta umas 2 horas para chegarmos em casa.
– Vamos!

Sentamo-nos do lado de fora do estabelecimento e uma moça trouxe o cardápio. Pedi uma coxinha e um refri. Quando vi que estávamos sós, perguntei:

– Você não quis ver o tamanho do meu pinto agora?
– Era para eu ver? Só quero ver quando você quiser me mostrar. Você quer que eu veja seu pinto?

Embaraçado, respondi:

– Não. Pense que você estava curioso para saber como ele é agora.

Que porra de fala era aquela! Fiquei sem graça e ele mais uma vez me deixou muito tranquilo.

– Eu te conheço, meu querido, eu sei que você está escondendo o leite. O que você tem aí no meio das pernas é grande. Eu te conheço. Você é meu sobrinho desde pequeno. Mas eu não quero ver nada, se você não quiser me mostrar.

Eu quase arranquei o pau para fora bem ali para ele ver. Eu estava um pouco confuso em relação a isso e ele estava me forçando a tomar uma atitude, mas não queria tomar a iniciativa ao mesmo tempo que queria que ele visse meu pinto. Voltei para o carro decidido a mostrar meu pinto lá dentro, mas fui me desencorajando. A pergunta que faria em seguida era insinuante e eu sabia disso.

– Você já deu para algum parente?
– Sim. Você não conhece. Não é do lado da sua tia.
– E como ficou depois?
– Cara, a mesma coisa. Os animais cruzam o tempo todo com seus parentes. Você acha que um cavalo nega fogo para a égua que é irmã dele? Foi só uma noite de prazer. Já peguei uma prima minha também. Hoje a gente se encontra e nos damos muito bem, sou amigo do esposo dela, ele sabe que tivemos um namora na juventude e amo meus sobrinhos, filhos dela. Quando as pessoas têm maturidade, fica tudo bem.

Os argumentos do meu tio pareciam cada vez mais plausível e eu adorava aquele jeitão livre, apesar de volta e meia a crise se manifestar na sua fala, por causa do seu casamento com minha tia. Eu o entendia. O desejo é difícil de conter. Estava com vontade de me masturbar, mas iria esperar chegar no banheiro da casa dele.

O resto da viagem transcorreu com outros assuntos. Ele era muito divertido e sabia conversar muito bem. Contou muitas aventuras do trabalho e eu achava o máximo, pois também gostava muito de animais.

Quando chegamos na casa dele, foi uma festa. Minha tinha nos recebeu muito bem, com um almoço delicioso. Era muito bom estar ali com Tio Henrique, Tia Bela e meus dois primos. A tarde foi só para matar saudades, mas à noite estava chegando e eu e meu tio teríamos nosso primeiro contato físico.

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