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Brincadeira de Criança – Polícia e Boyzinho

2812 palavras | 23 |4.10
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Esse é um relato meu pra quebrar um pouco o ritmo chato das histórias longas do condomínio.

Se você já leu meus outros relatos, sabe que eu sou um cara meio infantilóide, por assim dizer. Enquanto todos da minha idade se preocupavam em fumar ou namorar, eu ainda brincava com as crianças mais novas.

Tudo aconteceu quando eu tinha 14 anos. Estava no 9° ano, estudando numa escola particular cheia de crianças brancas e almofadinhas. A escola era bem grande, cheia de pátios e alas vazias, um convite perfeito pra organizar esconde-escondes, pega-pegas e o meu querido e amado polícia e ladrão.

Resumindo bem rápido, a brincadeira é basicamente (pelo menos nas nossas regras) um garoto é sorteado entre todos e ele então é o primeiro policial. Todos então são ladrões, portanto devem fugir dele. Quem for pego, vira policial também. Ganha quem ficar por último.

Retomando, nessa época eu já estava bem resolvido sobre a minha postura sexual: eu era um moles… não, pera… eu tinha sim interesse em meninos, e principalmente se eles fossem mais novos que eu. Meu relacionamento com Pedro e Arthur renderam frutos bem apetitosos, que eu vou desenvolver mais no futuro. Entretanto, as diversas reviravoltas da minha vida me legaram um desejo de inventar e provar o novo: quanto mais proibido, melhor. Claro que eu também não iria machucar ou forçar ninguém a nada, mas os hormônios escorriam dos meus poros que dava pra sentir o cheiro.

O quadro geral era de: um marmanjo do 9°ano cercado de 15 criança do 5° ao 7° ano, correndo pra cima e pra baixo no recreio da escola, derrubando lanche e esbarrando em todo mundo.

Dentre esses garotos, alguns se destacavam.
Ruy, com seu farto traseiro que mais o fazia parecer uma menina de costas, entretanto tinha uma cara de maloqueiro já, moreno de sol, um moicano espetado e o short de futsal sempre combinando com as meias longas agarradas nas coxas.
Henrique, pequeno e frágil, a pele parecia um papel de seda branco, todo toque nele, mais sutil que fosse, deixava marcas vermelhas. Era como uma boneca viva.
Gustavo, o cabelo muito encaracolado, cortado baixo, era um dos únicos exemplos de que “também existem pessoas negras com dinheiro”. Sua pele era bem escura, fazendo um contraste com todo aquele leite que escorria nos corredores. Sua boca era vermelha e eu sempre imaginei o contraste perfeito que essa pele faria com o meu próprio leite.

Porém, acima de todos, tinha o João Guilherme. Pra não perder tempo descrevendo, imagine o padrão de criança padrãozinho burguesa branca. É isto. O garoto era muito parecido comigo, tinha gostos mais nerds e não era muito popular por ser baixinho, fofinho e lindinho, nada respeitável para meninos de 12 anos. A pele branca e o cabelinho Justin Bieber casavam com olhos claros de um castanho esverdeado.

E os dias se resumiam a: correr durante 15 minutos por toda a escola, perseguindo ou fugindo um dos outros – algo que os meus 3 anos a mais me garantiam uma vantagem desleal para fazer. Por fim, quando o sinal tocava, os garotos achavam que era hora de se vingar do seu carrasco. Todos me assaltavam com suas pequenas mãos e tentavam arrancar fora meus tênis. Era essa minha hora de brilhar, e aproveitava o momento pra bulinar o quanto eu quisesse aqueles pivetes. Minha mão conhecia cada contorno daquelas bundas macias. Quando tinha chance, agarrava um deles e ficava abraçado no chão de conchinha, me deleitando com a situação.

Porém, João Guilherme era um pouco diferente dos colegas. Por mais que ele gostasse de brincar, muitas vezes ficava emburrado por não saber competir, por se machucar ou por qualquer motivo que o desagradava. Ele gostava então de ficar sentado num canto afastado jogando no celular. Numa dessas ocasiões, eu estava correndo pelos pátios e encontro ele mocado num canto, emburrado. Ele pede para que eu pare de brincar e fique ali com ele. Tudo bem, minha indecência também era um motivo, mas não gostava de ver meus amigos tristes, então me dispunha a cuidar do João até ele desemburrar.

Aproveitava esses momentos pra ficar bem próximo dele. Encostava meu ombro nos deles e ficava palpitando no jogo. Sentia o cheiro dele, cheiro mais novo que o meu, de quem tinha acabado de entrar na puberdade. E estranhava um pouco a necessidade dele de ficar próximo de mim, mas sentia que ele tinha um certo carinho quando ficávamos a sós.

Eis um dia então que houve uma palestra. Eis um dia então que estou no auditório muito entediado, e resolvo descer pra andar pelo pátio sem ninguém ver. Eis um dia então que encontro o famigerado garoto encostado num canto bem escondido, encolhido com a cabeça entre as pernas, aparentemente chorando.

– João.
Ele não responde
– que aconteceu? – sento do lado dele
Ele tenta se afastar de mim, mas eu insisto. Ele solta um grunhido de raiva mas eu continuo.
– ei, fala comigo. alguém te fez alguma coisa? pode falar, sô seu amigo.
Ele resiste mais um tempo, depois de se acalmar, explica: um colega da sala dele tinha derrubado ele no chão com uma rasteira e chutado o peito dele quando todos saíam para a palestra.

Nesse meio tempo eu já havia passado um braço por ele e o apertava contra mim, oferecendo conforto. Um ódio sobe na minha mente, e começo a maquinar formas de vingar meu protegido. Com o tempo, começamos a conversar de banalidades, e a conversa se perde em diferentes assuntos. Após uns 20 minutos de papo, ele parece bem calmo, mas continuamos abraçados. Antes que eu possa pensar em fazer qualquer coisa indecente, ele me assalta:
– Igo (esse maldito apelido me segue até hoje), você tem pelo no saco já?
A pergunta me desconcerta, mas não é tão surpreendente. Realmente não entendo por que vocês que lêem e escrevem contos acham que criança de 8 a 12 anos não sabe o que é sexo, com todo respeito. Mas resolvo entrar no jogo.
– tenho sim.
– muito?
– bastante. é “um saco” às vezes
– *risos* mas é fedido?
– claro que não, eu lavo, uai *risos*
– hum…
Peço com todo meu coração que ele fale isso que eu acho que ele vai falar, chego a dar uma trocada de olhares pra ver se ele me entende. Pela sua expressão…
– os meus tão nascendo agora – minha alegria se esvai: oh não, ele só estava comentando algo banal.
Mesmo assim não desisto. – os meus ficam grandes o tempo todo. tenho que raspar toda vez.
– sério? … e tá grande agora?
Meu coração salta – tá…
– … deixa eu ver

Fogos de artifício explodem no meu cérebro. Trocamos umas risadas maliciosas, mas declaro que ali não é possível fazer algo assim. Ele sugere que nós vamos ao banheiro, mas uma ideia me atinge na cabeça de cima. Olho pra trás e vejo o portão do pomarzinho da escola, sem cadeado. Era o meu dia mesmo.

Eu já havia entrado escondido naquele espaço outras vezes. Era bem amplo até, mas completamente sem possibilidade de visão de outros lugares. Ficava entre o muro e a parede da escola, com várias pilastras largas que criavam espécies de cavernas artificiais. As bitucas de cigarro me diziam que eu não era o único, mas se esconder ali era pedir para não ser achado, quando o portão estava aberto.

Não perco muito tempo, vamos até o final do terreno e nos escondemos atrás de uma pilastra. A excitação de estar ali com um outro menino que não fosse Arthur nem Pedro me envolvia. Abaixo minhas calças até a base do pau, mostrando só os tufos megros não aparados e a silhueta do começo da minha rola.
– nossa, tem um monte – ele declara – deixa eu vê o resto, também
– penso no que ele vai pensar quando eu fizer isso, mas tento resistir um pouco. Ele insiste. Então eu deixo acontecer na tu ral men te e meu mastro quica ora fora da Zorba como um João Bobó. J. Guilherme solta um risinho, e me olha nos olhos, se afastando um pouco. Eu entendo seu olhar na hora, olhar de quem queria isso mesmo.
– você táh de pau duuroo… – ele cochicha. Eu assumo, cochichar é meu ponto fraco
– ué * risos* você também tá, não tá? – olho pra mão dele por cima da bermuda
– eu não. – ele põe a outra mão por cima da roupa, como se aquilo disfarça-se e não aumentasse a culpa.
– tá sim. vai, mostra o seu.
– não… o meu é pequeno…
– dá nada não, eu sou mais velho, por isso o meu é grande.
Ele toma coragem e abaixa a bermuda de elástico, junto a cueca branca. Ficamos literalmente pau a pau: meu menino de 14 anos tem o mesmo tanto de centímetros quanto anos. O dele não parece seguir a mesma regra, tendo algo entre uns 11-12 cm. Porém, o mais gritante é a diferença de volume e cor. Graças a minha ascendência árabe (que fica somente responsável pela tonalidade da minha pele em certas partes do corpo) meu pênis é bem mais escuro que o jovem pirulito dele. A grossura é díspare, como comparar um lápis e uma borracha. Mesmo assim, o pinto dele é de dar água na boca. O prepúcio branquinho, cobrindo uma glande que tenta escapar a cada saltitada do membro ereto, contrasta com as bolinhas morenas e encolhidas, graças aos estímulos. O cabelinho ralo que cresce por cima do falo contrasta com os meus tufos escuros, mal aparados. Todo o conjunto me faz sentir novamente um ogro raptando um príncipe.

Resumindo a história, acabamos por nos masturbar na frente do outro, apostando quem sabia fazer melhor. Acabo por pedir que façamos um no outro, e ele aceitou como se já pensasse em pedir. Enquanto punheto ele, sinto um cheiro novo misturado naquele pacote de filinho de mamãe pubescente. Acabo achando que seria o cheiro do tesão dele. A mão dele envolve a minha rola, e ele aperta firme como quem realmente gosta do que está sentindo. Ele cospe na mão de tempos em tempos e o meu pau está coberto da baba dele. Não aguento mais ficar só apertando seu pinto, que penso que vai estourar de tanta pressão, e avanço. Aviso que vou chupar ele, e é isso que eu faço.

O fato dele não se recusar a fazer nada daquilo confirma a minha tese. Ele é gay, ou seja lá o que for, e ele realmente sente vontade de fazer aquilo, desde que nos conhecemos. O jeito como ele aperta a minha cabeça contra a barriga dele, até que o pau esteja coçando a minha garganta e meu nariz encostando no umbigo dele, não tem como, é impossível negar.

Chupo ele com tanta vontade quase não sinto quando um suquinho ralo molha minha boca e ele se enrijece por inteiro, segurando a minha cabeça.

Não sou muito mais alto que ele, a diferença de uma cabeça, mas quando levanto me sinto um gigante. Ele me olha muito vermelho com um sorriso bobo de dentes a mostra. Eu seguro sua cabeça e beijo ele sem pensar. Quero dominar ele todo, agora. Minha língua explora a boca dele sem descanso, eu chupo a dele com vontade. Seguro as costas dele, depois abaixo as mãos até às nádegas e as aperto por dentro do short. Faço ele gemer à minha vontade. Só queria demonstrar: você é meu, agora.

Paro de beijar, ponho a mão na cabeça dele e o empuxo para baixo. Ele se ajoelha de frente aos meus ovos, consigo sentir a respiração. Seguro em seu cabelo com muito carinho, e puxo ele para perto. Ele envolve a cabeça do meu pau e começa a lamber por dentro da boca. A língua dele dança na minha glande, a sensação é de mil cócegas nos pés, mas eu já estava acostumado. Começo a levar a cabeça dele para frente e para trás. Ele entende, e tenta me repetir. Sua falta de experiência não perde pra falta de vontade, e após a cabeça do meu pau escovar as duas bochechas dele, ele tenta engolir um pouco. O engasgar dele só me deixa com mais tesão. Ele tira o pau da boca respirar, e eu olho nos olhos dele. Ele então sorri pra mim, as sombrancelhas juntas de quem experimenta sabores novos, como um nojo de receio.

Ele continua o trabalho, e após algumas chupadas, ele aguenta engolir por um certo tempo a minha linguiça. Eu sinto que não vou muito mais longe, e peço pra ele me punhetar de novo. Ele retira a pica da boca, deixando um fio de saliva no ar. Ele me masturba com vontade, e nisso eu percebo que ele tem experiência. Ele ainda chupa a cabeça do meu pau, e me aproveito disso pra marcar meu território naquele serzinho. Minha porra sai quente e espessa na língua dele. Ele incrivelmente não se engasga, mas assim que sente o gosto, cospe uma parte devolta, derramando cuspe e poha na minha rola. Ele fecha a boca, faz uma careta, depois a abre novamente vazia. Ele engoliu.

Trago ele pra mim, e o beijo por mais um tempo. O gosto da minha própria ejaculação na língua dele.

Após um tempo, nos soltamos. Estamos ofegantes, muito vermelhos, olhando um para o outro com olhares cheios de surpresa e euforia.
– nossa… – eu digo
– uhum
– errr…
– sei lá…

Minha ficha cai, e lembro que não deveríamos estar ali. Nos vestimos e retornamos ao pátio, magicamente sem ninguém nos ver. A palestra ainda não tinha acabado, então ficamos sentados falando besteiras e perguntando um ao outro o que tinha sido aquilo. Ele elogiou o meu pau e eu falei que ele tinha uma bunda linda. Ele ficou meio encabulado com isso, mas acho que gostou. Não me aguentei e voltei a beija-lo após um tempo. Passei a mão por todo o seu corpo, nos mamilos, nas bochechas, na barriga, nas pernas.

Por fim, acabamos pro prometer que aquele era nosso segredo, talvez a gente poderia fazer de novo, outra vez. O último diálogo antes de retornar para as salas foi:

– ei… – ele me chama – nós… somos namorados agora?
– você acha que devemos ser?
– eu … você quer?
Nossos olhares se entendem. Eu tenho certeza do que vou falar.
– não.
– eu também acho que não.

Me aproximei dele. Levantei o punho num clássico “toca aqui”
– amigos?
– amigos – ele aceita meu cumprimento.

Aquela experiência me fez ter certeza do quanto maduro eu havia ficado desde a primeira vez com Arthur. A decisão do tipo de relacionamento também foi de origem dele, e agora eu entendi o porquê.

Subindo a escadaria, ainda consigo ver a turma do 7° fazendo fila pra entrar na sala. Vejo um alegre João Guilherme sem que ele me veja. Alguém põe a mão no meu ombro.
– tá secando criança de novo, Jack dos Kid?
Arthur usa seu clássico short de educação física curto. O uniforme da escola está sujo, graças a educação física e a falta de juízo. Ele me olha com olhos escuros e cheios de significados.
– sabe o João Guilherme? aquele alí de boina.
– sei.
– peguei ele.
Ele me olhou, e é isso. – … eu já sabia.
– topa?
– mais um? não basta o meu irmão?
Nós rimos na escadaria.

OBRIGADO POR LWEWEWEEEWDWWWWWRRRRRRRR
você é lindo e cheiroso
por favor, deixa a avaliação aqui em baixo, me dá uma ajuda bem grande pra me manter inspirado.
AMO VOCÊS

XAU

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23 Comentários

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  • Responder Ítalo ID:1cz96ah82811

    Muito legal o seu conto.

  • Responder Wolfgay ID:81rcpug20b

    Nossa, isso aqui que é perfeição, queria ser esse João

  • Responder Ginho Moreno Corrêa ID:g3jks5mqi

    DELICIA DE CONTO MARAVILHOSO

  • Responder Gatto ID:h5i27zfic

    Caralho eu AMEI
    Não sei como passei um ano pra ver essa delícia!
    Parabéns pelas memórias~
    Gatto

  • Responder Anônimo ID:1el6ogkr3bvr

    Meu deus mal posso esperar pelo próximo
    Li todos os seus contos, você é genial

  • Responder Anônimo ID:1dm06bcc27is

    Opa top chama lá no telegram quem tiver afim eloiin

  • Responder Danilo ID:w738y209

    Excelente conto vou fica atuando os próximos

    • Anônimo ID:3c7842a8d9j

      Oi Doni

    • Jucão ID:81rfba4xia

      Bom mesmo.

  • Responder @luethais ID:bemlgaet0a

    Delícia de cobto amigo. Amizades telegram @luethais2019

    • Rodrigo Capacete ID:6p49fijuder

      Muito obrigado, Luethais 🙂 . Chama lá, @weirdown

  • Responder César ID:1djl4maz6pfn

    Excelente! Parabéns!

    • Rodrigo Capacete ID:6p49fijuder

      Muito obrigado!!

  • Responder IECP ID:1dyjxl1u5m0k

    me fez relembra minha infancia r

    • Rodrigo Capacete ID:6p49fijuder

      haha, sim, muito gostosa a nostalgia

    • Rodrigo Capacete ID:6p49fijuder

      hahaha, muito obrigado pelo apoio
      vou escrever mais sim, pode deixar

  • Responder Luiz Fernando 97 ID:beml99a6ic

    É por contos assim que anseio encontrar toda vez que eu entro aqui. Espero ansiosamente por mais aventuras.

    • Rodrigo Capacete ID:2q4khaf5onr

      Nossa, hahaha, obrigado. É muito bom ouvir isso. Pode deixar que ainda tem mais por vir

  • Responder Anônimo ID:1czrhof5j359

    Cara este foi um dos melhores contos,os contos aqui estão meio sem graça, esse seu foi perfeito.

    • Rodrigo Capacete ID:6p49fijuder

      Muito obrigado, moço. Perfeito é uma bondade sua, hahaha, mas vou sempre me esforçar pra agradar vocês

  • Responder Wasp ID:1us5pxjq

    Um dos melhores contos que já li. Simples.

  • Responder Ronaldo b ID:1ex5u2eshz0v

    Gostei muito do seu novo conto. Muito excitante. Continue a escrever.

    • Rodrigo Capacete ID:6p49fijuder

      Pode deixar, Ronaldo