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Uma menina trans reencontra seu pai e ganha um irmão

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Uma menina trans vai em busca de seu pai depois da morte de sua mãe e sua vida muda drasticamente

Como pequena viagem de Uber de 40min
Pode ser suficiente para desbloquear tantas lembranças
Deve ser a ansiedade de rever um pai que nãos vejo ha 7 anos
Pai que aguentou o quanto pode o genio da minha mae
Por outro lado a unica pessoa que me ouvia
Que me defendia quando minha mãe profetica dizia, para com isso seu bosta, ta criando um viadinho
Ao mesmo morro de medo de ele não entender que o filho que ele brincava, acarinhava e botava para dormir ja não existe

O que ele vai pensar de no lugar do menino franzino descer do uber uma lolita de 15 aninhos de mini saia e botinha

Pra não prolongar a história do que aconteceu em minha vida nesses sete anos anos longe do meu pai e nem ir visitá-lo nesse tempo mesmo com nossa enorme conexão foi por conta do narcisismo da minha mãe. Ela não deu oportunidade e nem me contou onde era o sítio da família dele. E eu nunca tinha saído do lugar que fui criada sei que a viagem foi longa peguei um ônibus de 4 horas até a capital da cidade em que ele está e mais um Uber de 40 min, se não fosse minha tia que era totalmente diferente da minha mãe, eu não teria conseguido o endereço. Tentei contato com familiares do meu pai mas sem nenhum retorno porém minha tia Herica encontrou o endereço do meu pai enquanto separava a documentação do óbito da minha mãe. Agora estou aqui chegando sem saber como ele vai reagir. Quando comecei minha transição aos 13 anos minha mãe me expulsou de casa e morei com minha tia que me ajudou nesse processo, hoje já não tenho quase nenhuma características masculinas, meus seios são a única coisa que ainda me deixa desconfortável pois são pequenos demais. Depois da morte da minha mãe já não sentia que aquele lugar fazia parte da minha vida até a praça me vazia me fazia lembrar dela mesmo sem ter me dado amor nenhum eu amava a amava. Minha tia pediu para eu ficar mas insisti em ir atrás de uma aventura e da saudade que eu sentia do meu pai como ele me tratava bem mesmo sendo um homem criado no meio machista que viveu. Como eu disse ele vai se assustar ou nem me reconhecer. Chegando no endereço que estava no papel encontro um sítio longe de tudo, simples mas bem tranquilo, para minha sorte encontro um homem e um garoto na porteira do sítio, saio do carro eles ficaram me olhando sem entender o que aquela menina estava fazendo ali. Meu pai reconheci de cara, barba, pardo com a pele queimada do sol, 1,89 de altura, parrudo mas com a barriga de quem adora uma cerveja. O garoto provavelmente tem uns 17 anos, branco mas com a pele queimada de sol, 1,75 de altura, magro e careca me parecia já está se preparando pra entrar no exército. Eles não paravam de me olhar com olhar de desejo e eu gostei mas senti um estranhamento, pois era meu pai e ele não estava me reconhecendo, já sabendo que era ele e querendo manter a descrição pedi para conversar com o senhor César e ele logo respondeu que era com ele mesmo. Olhei pro menino que estava envergonhado e depois para meu pai que me olhava diferente e pedi para ser em particular. Rapidamente ele se prontificou e pediu para Éric ir dar comida aos cavalos. Quando ficamos a sós eu me tremia e não conseguia falar ele me convidou para entrar foi um caminho em silêncio até a sala do seu sítio.
A vontade de pular no seu pescoço e falar sou o junior contrastava com o ataque de pânico que sentia começando.
Entrando na sala só saiu uma palavra da minha boca: Pai
Pai: O que? Que eu saiba eu só tenho um filho se bem que já vivi aventuras por aí hahaha além do mais como eu iria ter uma filha bonita desse jeito.
(Nos meus pensamentos lembrei de como meu pai era bem humorado)
Carol: Pai sei que é difícil de acreditar mas sou sua filha só que você conheceu como filho.
Pai: junior, juninho, meu filho? tá de brincadeira né.
Carol: Eu fui o junior sim, mas se o sr nao se importar hoje me chamo Carolina, mas Carol já tá bom. O senhor tem algum problema com isso, sempre te admirei e senti saudades suas se estou aqui hoje é porque eu te amo muito e infelizmente minha mãe nos separou mas se for um problema para o senhor eu me viro e vou embora.
Pai: que isso filho desculpas filha só me espantei pois tanto tempo sem te ver.
Mas sempre quis uma filha tb e parece que ganhei uma kkkkk oh sorte.
Fiquei feliz ao mesmo tempo nervosa com a aceitação que meu pai teve, disse que eu poderia ficar quando quisesse mas que como eu era uma menina agora ninguém precisava saber do antigo filho que se foi não por ele mas sim pois eram pessoas ignorantes e não queria que eu me machucasse e eu concordei, conversamos, ele começou a beber cerveja pois já tinha terminado o trabalho. Eric aparece do nada e diz que terminou o trabalho com os cavalos. Meu pai me apresenta nervoso como sua filha e não erra meu nome notei que ele estava tenso e Erick espantado, então ele emenda, aproveitando o momento de revelações, esse e o Erick seu irmão… Continua

Esse é um conto ficção com realidade (fiquem tranquilos que na parte dois começa mostrando o tesão, desejo e aventuras desses familiares)

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2 Comentários

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  • Responder Leitor_cnn ID:on90os9m99

    Gostei. Continua

  • Responder Lola ID:muirjdxib

    Nossa esse conto me prendeu pela história ansiosa para o que vai acontecer