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Diálogo Maroto VIII

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A adolescência/início da idade adulta é o período das descobertas. Dentre elas o sexo, e outras mais, já que na vida uma coisa leva a outra.

—Aiii, devagar, assim dói.
—Desculpa, desculpa, desculpa.
—Eu faço tudo o que você me pede e você sempre me machuca. Malvado!
—Eu já pedi desculpa, né!
—Pede desculpa mas faz de novo. O que adianta?
—É verdade.
—Tem que ir devagarinho até passar a cabecinha.
—É, tem.
—É, tem! Então por que não faz assim?
—É que eu fico afoito, quero botar logo.
—Pra que a pressa? A gente tem tempo de sobra.
—É o tesão.
—Você sente tesão por mim?
—Sinto!
—É por mim ou pelo meu bumbum?
—Por você.
—Será?
—Claro. Você pega gostoso, chupa gostoso. Então o tesão é por você como um todo.
—Safado! Você é bem cara de pau, né?
—Cara de pau? Eu? Por quê?
—Tudo o que você falou não sou eu, é só o que eu faço.
—Pra te provar que é verdade, tem outra coisa que eu gosto em você.
—O que?
—Não, deixa pra lá, não vou dizer. Não vou te dar confiança.
—Ah, é assim? Não quer me dar confiança? Poxa, magoou.
—Desculpa, foi mal, foi mal.
—Tá, eu desculpo, mas me diz o que mais você gosta em mim.
—Ficou curioso hein?
—Fiquei, né. Aliás, fiquei não, eu sou curioso. Não é à toa que eu deixo você brincar no meu bumbum.
—Não entendi.
—Sabe aquela piada:
– O que você vai fazer?
– Vou comer o bumbum de um curioso!
—Hahaha, só você mesmo.
—Não me enrola, diz lá o que mais você gosta em mim.
—Eu gosto da tua pila.
—Da minha o que?
—Da tua pila.
—O que é isso?
—Pila é o pinto, em português de Portugal.
—Tu gosta do meu pinto?
—Não ri de mim!
—Não tô rindo, acho até legal, só estou surpreso de você dizer isso.
—Acho ele bonitinho e gostoso.
—Você gosta de mamar no meu pinto?
—Gosto. Só no teu.
—Tá bom, machão!
—É pra você não ficar pensando coisa de mim.
—E dar o bumbum pra mim, você daria?
—Ora, que pergunta!
—Daria ou não daria?
—Ah, sei lá!
—Como, sei lá? Sim ou não.
—Se você quisesse, sim, pra te agradar. Mas eu sei que você não quer.
—Não, não quero, prefiro te comer.
—Me comer, como assim?
—Claro, é meu bumbum que engole teu pinto. Então sou eu que te como.
—Você tem cada uma mas, deixa pra lá.
—Deixa pra lá não, deixa pra cá.
—Vamos continuar o que estávamos fazendo.
—Vamos, vem.
—Calma, devagar, com carinho.
—Tá.
—Isso, assim. Para um pouco, tá doendo um pouquinho.
—Parou?
—Sim, parou.
—Posso por mais um pouquinho?
—Pode, devagar.
—Tá doendo?
—Não. A cabecinha está quase passando, eu sinto ela alargando meu anelzinho.
—Então falta pouquinho.
—Sim, só mais um pouquinho.
—Passou?
—Ai, passou, gostoso. Espera um pouquinho agora.
—Já tá mais frouxinho, né?
—Tá.
—Posso por mais um pouco?
—Pode, devagar.
—Sim, pode deixar.
—Fim de linha. Tô sentindo os teus pelinhos no meu bumbum.
—Agora não doeu, né?
—Não, dessa vez não, foi bem gostoso. Viu, é só fazer com calma e ser carinhoso.
—É, preciso deixar de ser afoito.
—Se vai muito rápido, além de machucar, goza rápido também. Aí acaba tudo, só fica a dor.
—É verdade.
—Passou. Agora vamos aproveitar que tá dentro.
—Hahaha.
—Monta em mim, monta.
—Assim?
—Isso. Adoro sentir teu peso encima de mim, me sentir dominado. Gostoso.
—Você está tesudo hoje, né?
—Sim, essa conversa toda me deixou com muito tesão.
—Eu também, nossa.
—Mas tenha calma pra não por tudo a perder. Tá muito gostoso.
—Pode deixar, vou cuidar.
—Me faz gozar. Faz?
—Claro. Como você quer?
—Faz assim, ó: tira sem pressa, deixa só a cabecinha, depois põe tudo outra vez, mas sem pressa.
—Assim tá bom?
—Tá, vai me massageando por dentro gostoso.
—Tá gostoso assim.
—Não goza antes de mim, tá?
—Não, pode deixar, vou me controlar.
—…
—Faz mais rápido um pouquinho, ai…tô quase gozando.
—Tá bom assim?
—Tá…isso…assim…continua…tá vindo…tá vindo…ai amor…ai…vou gozar…vou gozar…
—Isso, goza meu anjo, goza gostoso.
—Ai amor…tô gozando…tô gozzzanndo…aiii…aiii…ahhh…ahhh…
—Ahhh…vou gozar também…
—Isso, goza…goza gostoso no meu bumbum…me dá teu leitinho, bem quentinho…lá no fundo…vai…isso…assim…gostoso…
—Vou gozar, vou gozar…ahhh…ahhh…ahhh…
—…
—Gozou gostoso?
—Sim, ufa!, Foi muito gostoso.
—Eu também gozei gostoso. Hoje você fez tudo certinho e foi muito carinhoso. Amei.
—Estranho.
—O quê?
—Você me chamando de amor, eu te chamando de meu anjo. A gente nunca fez assim.
—É o amor, bobinho.
—Amor?
—Sim, dizem que os homens descobrem o amor através do sexo.
—Faz sentido.
—Claro, nós até aqui sempre fizemos sexo, hoje fiemos amor.

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1 comentário

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  • Responder Escriba-T-JC ID:1ewgy0slnm39

    Bom!!! Criativo e diferente na forma narrativa. Parabéns!