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Pedrinho na boléia 1

5706 palavras | 13 |4.72
Por

Pedro morava com sua mãe em um barraco simples, ao lado de uma rodovia movimentada. De manhã, ele gostava de ficar olhando os caminhões que passavam ali todos os dias, levando cargas diversas para suprir as necessidades da cidade grande. Sua mãe trabalhava o dia todo como diarista e, secretamente, gastava quase todo dinheiro que recebia para sustentar seu vício em álcool e drogas. Recentemente, os mantimentos começaram a acabar. Pedro, de férias da escola e sozinho em casa, decidiu que devia fazer algo para ajudar. Mas o que? Foi então que Pedro teve uma ideia. Ele sabia que não muito longe dali existia uma parada de caminhões. E, no início de uma tarde quente de dezembro, decidiu ir até lá para ver se conseguia alguma coisa. Os motoristas daqueles caminhões enormes deveriam ter muito dinheiro, pensava.

Pedro caminhou bastante, sob um sol implacável, até chegar ao seu destino. Depois de passar por um buraco pequeno na grade que protegia o local, ele se viu em um extenso terreno de terra batida, onde diversos caminhões de todas as cores, tamanhos e modelos permaneciam estacionados. Pedro andou por entre aqueles veículos até encontrar um caminhão vermelho, enorme, com a porta totalmente aberta. Ao se aproximar, viu um homem grande, de calças jeans, botas nos pés e sem camisa, sentado no banco do motorista. Em seu peito e braços, uma grande quantidade de pelos negros que contrastavam com sua pele branca e seus cabelos curtos. Pedro, embora não fosse muito bom com esse tipo de coisa, achou que o homem devia ter por volta dos 40 anos. Em sua boca, além de um grande bigode, havia um cigarro aceso. Antonio, concentrado em seus pensamentos, não viu o menino se aproximar, até o momento que ele parou do lado do caminhão.

“Mmmm… boa tarde, senhor. O senhor teria algum trocado para me dar? … Ou algum trabalho que eu possa fazer em troca de dinheiro?”, pergunta o menino, com uma voz tímida e insegura.

Surpreso, Antonio analisa por alguns instantes aquela pequena figura diante de si. O menino vestia uma camiseta amarela, com desenhos desbotados, e um shorts azul claro. Ambas as peças eram velhas, surradas e um pouco encardidas. Em seus pés, pequenos chinelos de dedo já gastos. Pele clara, bronzeada pelo sol, corpo franzino, cabelos castanhos claros e bagunçados. Mas o que mais chamou a atenção do caminhoneiro foram aqueles olhos grandes e verdes, que brilhavam como esmeraldas no sol, o fitavam e imploravam por algo.

Após soprar a fumaça do cigarro, Antonio olha ao redor em busca de alguma outra presença, mas não encontra ninguém mais. E então, se volta novamente para o menino.

“Onde estão seus pais, moleque?” pergunta o homem com uma voz grossa e potente.

“Mmmm… Minha mãe está trabalhando”, responde. E depois de desviar o olhar, mirando o chão, completa. “E eu não tenho pai”.

O homem questiona novamente. “E para que você quer dinheiro? Pra comprar drogas?”

“Não, não senhor. O dinheiro que a minha mãe ganha fazendo faxina não está dando pra comprar comida e coisas para casa” se apressa em explicar o garoto.

Antonio dá mais uma tragada no cigarro enquanto avalia a situação. Ele estava certo da sinceridade daquele garoto. Não havia nenhum sinal de malandragem ali. Enquanto o homem fumava seu cigarro, o menino olhava para o chão, cutucando uma pequena pedra com seu pé direito. Após uma outra baforada, o homem diz:

“Olha garoto, pra ser sincero, eu não tenho muito dinheiro na carteira. Mas está na hora do almoço e minha esposa preparou uma torta de frango. Ela cozinha muito bem. Se você estiver com fome, a gente pode dividir”. E completa “Enquanto isso, pensamos em algum jeito de você conseguir o dinheiro que precisa.”

Pedro estava com fome, estava sim. Sua última refeição foram alguns biscoitos na noite anterior. Estava cansado e com sede também. Antes da resposta, veio o sorriso. Bonito, sincero, mas um pouco tímido, tentando esconder a janelinha formada pelo dente de leite faltando no lado superior direito da boca. Pedro pensou o quão sortudo era, por haver conseguido alguma ajuda logo na primeira tentativa.

“Aceito sim, senhor. Muito obrigado, senhor.”

Antonio deu uma última baforada antes de apagar o cigarro e jogá-lo longe. “Vem aqui, moleque. Eu te ajudo.”

Pedro se aproximou ainda mais do caminhão e permitiu que aqueles braços fortes e musculosos erguessem facilmente seu pequeno corpo no ar, como uma pena, antes de o depositar suavemente nas coxas do motorista. Pedro pode sentir o cheiro forte do cigarro misturado com o suor impregnado naquele corpo grande e peludo. Mas isso durou apenas alguns instantes. Logo após fecharem a porta do caminhão, aquelas mãos grandes moveram novamente aquele corpinho, mas agora, para o banco do passageiro.

“Como é seu nome, moleque?” perguntou o homem.

Com uma vozinha tímida, o menino responde “Pedro, mas me chamam de Pedrinho”

“Meu nome é Antonio, mas pode me chamar de Tonho ou Tonhão”

O homem estendeu a mão para o menino e ambos se olharam enquanto sacodiam as mãos.

Antonio abriu uma vasilha grande e a depositou na frente do garoto. O cheiro e a aparência daquela torta eram ótimos. Pedro salivou.

“Pode comer quantos pedaços quiser, moleque”, disse o motorista enquanto enchia dois copos com suco de laranja.

Pedro deu a primeira mordida. Aquilo era delicioso! A melhor comida que havia comido há um bom tempo.

Antonio pegou um pedaço e começou a comer também, devagar, enquanto observava o menino devorando rapidamente a comida. Pobre garoto, está faminto, pensou. “Está gostoso?”

De boca cheia, o menino esboça um sorriso e balbucia “Está delicioso”.

O homem ri “Que bom que gostou, minha esposa cozinha muito bem. Acho que a torta fria fica ainda mais saborosa” comenta enquanto enche o copo vazio do garoto novamente.

De perto, Antonio podia observar ainda melhor aquele inusitado visitante. Pensou se a razão daquele menino ser tão pequeno e magro podia ser devido a problemas na alimentação. As roupas que usava eram tão velhas e puídas que apresentavam pequenos furos. Os cabelos, suados nas bordas e bagunçados, pediam para serem aparados o quanto antes. Mas aqueles olhos verdes atraiam quase toda sua atenção. Eram grandes e muito expressivos, como se projetassem para o lado de fora tudo que o menino guardava dentro de si. O menino era muito bonito, mas claramente malcuidado.

“Moleque, sua mãe sabe que você veio aqui?” pergunta o homem.

“Não senhor, ela saiu cedo pra trabalhar e só a noite. Às vezes, volta só no outro dia” responde o menino, já totalmente satisfeito, tentando empurrar pra dentro o último pedaço.

“Você já veio aqui antes?” pergunta o motorista, com ar sério. O garoto sacode a cabeça, negativamente. “Escuta aqui moleque, esse lugar é perigoso, especialmente para crianças como você. Falando nisso, quantos anos você tem?”

O menino termina de mastigar, engole o último pedaço, estufa o peito e responde. “Eu não tenho medo de nada. Não sou criança, já tenho 8 anos” responde orgulhoso.

O homem se segura para não rir, e continua com uma voz dura. “Ei, eu estou falando sério. Você não pode vir sozinho em um lugar como esse. Alguém poderia fazer algum mal a você. Sorte que te encontrei.”

O menino olha para o homem e sorri, ainda envergonhado pela falta do dente. Em sua inocência, não entendia como um lugar como aquele poderia ser perigoso. “Obrigado, tio”. E sim, aqueles olhos agradeciam mais que as palavras. Antonio não se importava em ser chamado de tio e decidiu não corrigir o menino.

“De nada, garoto” disse aquele homem grande, de voz séria e grave, mas com um sorriso no rosto, antes de levar a mão na cabeça do menino e afagar seu cabelo brevemente. Enquanto ele guardava o que sobrou do almoço, o menino olhava atentamente ao redor. Percebendo a curiosidade nos olhos do garoto, Antonio pergunta “Você já tinha visto um caminhão de dentro antes?”

O garoto balança a cabeça “Não, tio” e continua observando cada canto, com olhar fascinado.

Colocando a mão no volante e movendo-a suavemente, como um carinho, o homem diz. “Essa é uma máquina poderosa. São mais de 500 cavalos. Bem maior que seus carrinhos de brinquedo. Você ainda brinca de carrinhos?” interrompe o homem olhando para o lado. O menino admite que sim, com um sorriso. Tinha um único carrinho velho, que havia encontrado em uma lixeira enquanto voltava da escola. “Aqui é também meu segundo lar. Eu viajo a semana toda e vou pra casa só nos finais de semana. Eu tenho até uma cama aqui atrás, olha” diz, abrindo uma cortina e mostrando uma cama espaçosa atrás dos bancos. Nos cantos, um frigobar e uma pequena TV.

“Uau, que legal. Parece uma casa de verdade. Quando eu crescer, quero dirigir um caminhão igual esse aqui.”

O homem olha surpreso para o menino. Seus olhos confirmavam a sinceridade de suas palavras. Ele ri. “Tem profissões bem melhores, garoto. Não que seja ruim, ao longo desses anos pude conhecer muitos lugares e pessoas… mas também sinto falta da minha casa, da minha família, entende?”

O menino confirmou com a cabeça. Não estava certo se havia entendido tudo, mas estava contente de estar tendo aquela experiência. Recebendo atenção daquele gentil desconhecido, conhecendo por dentro aquele caminhão enorme, de barriguinha cheia. Era muita sorte, pensou. Não podia ser melhor. Seus pensamentos foram interrompidos pelo motorista.

“Quer aprender a dirigir?” perguntou Antonio, dando tapinhas com as duas mãos nas suas coxas.

O menino abriu um grande sorriso, dessa vez esquecendo de esconder a janelinha, e, sem pensar duas vezes, se lançou para o condutor, praticamente pulando em sua direção. “Devagar moleque”, alertou, segurando o menino e posicionando-o em seu colo.

Dessa vez, Pedro pode sentir melhor o cheiro que exalava daquele corpo adulto. Uma mistura de suor e tabaco. Era um cheiro forte para seu olfato infantil e causou uma pequena repulsa, inicialmente. Mas, aos poucos, Pedro foi se acostumando com aquele odor másculo. No começo, Pedro também tentou evitar o contato contra o peitoral nu do caminhoneiro. Porém, logo na primeira vez que sentiu a maciez dos pelos em suas costas, Pedro se rendeu à sensação e passou a buscar, disfarçadamente, o contato com aquele peito grande, forte e peludo.

“Você é muito pequeno pra dirigir de verdade, mas pode fingir, igual faz com seus carrinhos. Mas maior e mais legal… E quem sabe um dia você possa dirigir um igual a esse, de verdade”, explicou o homem com o menino no colo.

O caminhão era bem moderno e Antonio começou a explicar o funcionamento de todos aqueles botões e comandos. O menino ouvia com toda a atenção e se movia para alcançar cada ponto no painel, esfregando seu bumbum de um lado para o outro. Às vezes, não conseguia conter a alegria e dava pulinhos de contentamento no colo do caminhoneiro. Esse, por sua vez, posicionou uma de suas mãos na coxa do menino, e começou a esfregá-la, despretensiosamente. O menino, concentrado e adorando as explicações, não reagiu.

Naquela posição, Antonio podia ver através dos furos no shorts do menino. Um dos furos maiores mostrava a lateral de sua cuequinha vermelha. Outro, entre as pernas, exibia a pele branquinha e lisa da virilha do menino. Antonio, por sua vez, podia sentir aquele cheiro de suor emanando daquele corpinho. Era diferente do seu próprio cheiro, mais suave, adocicado, atraente. Sem conseguir evitar, Antonio se aproximou e deu uma fungada na nuca do menino, que não parava quieto em seu colo.

Aquela mistura de sensações fez o inevitável acontecer. Antonio sentiu seu pau crescendo sem parar dentro das calças. O menino parecia não se importar com aquela coisa dura tocando sua traseira.

“Está gostando, moleque? Você é muito esperto, aprendeu rapidinho” disse o caminhoneiro próximo ao seu ouvido.

“Sim, tio Tonho. É muito legal” respondeu o menino maravilhado.

Antonio deixou o menino brincar mais alguns minutos em seu colo. “Sabe o que também é divertido?”. E sem aviso prévio, Antonio segurou a cintura do garoto com uma mão e com a outra começou a fazer cócegas em sua barriga, debaixo do braço e nas laterais daquele menino. Pedro jogou seu corpo contra o peito peludo daquele homem, e ria sem parar enquanto se debatia em seu colo. “Hahahaha. Para tio, hahahaha”. Mas o adulto não deu chances ao menino e continuou a sessão de tortura em forma de cócegas enquanto aquela bundinha se esfregava sem parar em sua pica por cima das calças, fazendo com que sua ereção atingisse o limite. “Hahahahaha, para tio. Para… ou eu vou…” não deu tempo de completar a frase. Antonio viu o shorts claro do menino ficar escuro de repente, e parou de fazer cócegas. As risadas cessaram enquanto aquela mancha aumentava na altura da virilha do menino.

“Tio, eu falei pro senhor parar… Eu não consegui segurar… Me desculpe.” disse o Pedro entre soluços. Estava tudo tão bom e ele tinha estragado tudo, pensava ele, envergonhado diante daquela situação. Agora seu novo amigo certamente estaria bravo com ele e iria mandá-lo embora. E ele teria que voltar pra casa, todo mijado.

Antonio olhou para os olhos cheios de lágrimas do menino enquanto continuava segurando sua cintura. A mão que há pouco fazia cócegas, secou as lágrimas de seus olhos. “Ei, está tudo bem. Foi só um acidente. Acidentes acontecem, eu não estou bravo com você. Foi minha culpa, não sabia que você estava com a bexiga cheia.”

Ao ouvir aquelas palavras de compreensão, o menino parou de chorar. Deitado naquele peito cabeludo, sentiu aquela mão grande dando tapinhas em seu peito para tranquilizá-lo. Aos poucos, foi se acalmando e por um momento aproveitou a sensação de proximidade com aquele homem tão gentil e carinhoso. Se não fosse a roupa molhada de xixi e alguma coisa desconfortável que apertava contra sua bundinha, desejaria estar assim para sempre.

O homem quebrou o silêncio. “Não se preocupe, vamos dar um jeito nisso. Sabia que eu tenho um filho um pouco mais velho que você? Ele costumava viajar comigo nas férias. Acho que ainda tem uma mala de roupas antiga que ficou em algum lugar. Deixa eu pensar… Embaixo do banco, talvez? Quer dar uma olhada?”

Pedro concordou com a cabeça, se levantou e abaixou para olhar embaixo do banco de passageiros. Enquanto procurava, mantinha a bundinha empinada, na direção do homem que observava, pela primeira vez, aquela parte do corpo do menino. Não era uma bunda grande, assim como nenhuma outra porção daquele corpinho miúdo. Mas apesar de magrinho, tinha um bom volume atrás. Seu shorts tinha um grande rasgo ali, que não era de conhecimento de Pedro ainda (quando passou pela grade, seu shorts ficou enroscado). Antonio pode admirar aquela cena por alguns instantes. A visão daquela bundinha e as curvas do reguinho do menino naquela cuequinha vermelha certamente não ajudaram a dissipar sua ereção. O máximo que conseguiu fazer foi ajustar seu membro duro nas calças.

“Tio, acho que encontrei” e, com certa dificuldade, Pedro ergue, com as duas mãos, uma mochila escolar enorme, estufada e empoeirada, com estampa do Bob Esponja.

“Essa mesma. Vamos abrir e ver o que tem dentro. Você também gosta do Bob Esponja?” Disse o homem dando batidas na mochila para tirar o pó, antes de colocá-la sob o banco de passageiros. Pedro balançou a cabeça positivamente, ansioso para ver o que tinha dentro da mochila.

Antonio começou a tirar as roupas de dentro da bolsa. Várias camisetas, um shorts, uma bermuda, uma calça, meias e pequenas cuecas com estampas infantis. Pedro observava maravilhado aquele tesouro. As roupas eram bem novas. Mas algumas estavam manchadas de branco, especialmente algumas cuequinhas escuras. Pedro levou uma das cuequinhas manchadas para o rosto e cheirou. Era um cheiro estranho, mas não era ruim. Ao ver a cena, Antonio sorriu. Talvez as manchas saíssem com água, Pedro pensou. De qualquer forma, eram muito melhores e mais novas que as suas. E pareciam ser do seu tamanho. No fundo da mochila, havia uma sacola plástica. Antonio tirou de dentro um par de chinelos de dedo novos e algo que fez o queixo do menino cair: um par de tênis Nike novinhos. O menino pegou os sapatos e admirou. “Posso mesmo ficar com tudo isso, tio, de verdade?”

Antonio sorriu para Pedro. “Claro, se servirem em você. Elas são pequenas para o Juninho. Vocês, crianças, crescem rápido demais.”

Pedro estava maravilhado. “Posso provar então?” já colocando a mão na cintura, se preparando para tirar o shorts.

“Hey, hey, hey… calma aí campeão”. Interrompeu o homem. “Você não vai querer colocar as roupas novas desse jeito, né?” apontando para a marca escura de xixi no meio das pernas do menino. “Vai sujar tudo”. Pedro olhou para baixo, envergonhado e sem saber o que fazer. “Tem um banheiro aqui do lado, vamos lá pra você se limpar. Depois você experimenta as roupas novas e fica com o que servir em você.”

O menino sorriu, parecia uma excelente ideia. Antonio colocou as roupas de volta na mochila, pegou uma outra bolsa preta em cima da cama e abriu a porta do caminhão. “Vamos, eu te ajudo”. O homem pegou o menino pelo sovaco e o colocou no chão “Eita, tá mais pesado, hein? Ou é o bucho cheio ou são essas calças molhadas aí”. Pedro corou com o comentário e deu uma risadinha sem graça. Segurando a mão do homem, Pedro começou a andar por entre aqueles caminhões parados. Sentia um vento entrar por algum lugar (pelo rasgo do shorts, atrás) e bater naquela cuequinha molhada, causando arrepios.

Enquanto passavam, viu que alguns caminhoneiros ficaram encarando a dupla de dentro de suas cabines. Pedro ficou ainda mais vermelho, pensando que estavam olhando seu shorts molhado. Puxou a camiseta para baixo, tentando esconder as marcas de mijo. Antonio sorriu. “Moleque, você é muito bonito e esperto. Sei um jeito pra você ganhar dinheiro. Mas vai depender de você. Você sabe né, nessa vida nada é de graça, vai ter que fazer um servicinho em troca. Te explico depois.” Pedro ficou curioso, queria muito ganhar um dinheirinho, mas antes que ele tivesse uma oportunidade de perguntar alguma coisa, passaram por uma porta com o símbolo de banheiro masculino.

Era um prédio bem grande, e assim que Pedro entrou, viu um banheiro público típico, inclusive pelo cheiro forte de urina. Em um canto, um mictório antigo de metal e algumas cabines. De longe, viu algumas pixações nas portas e paredes, mas não conseguiu ler o que diziam. Do outro lado, algumas pias e um cesto de papel gigante, mas quase cheio. Pedro parou por um instante, mas Antonio continuou andando, puxando o menino pela mão em direção a uma outra porta na parede oposta. Quando a porta metálica foi aberta, uma baforada de vapor atingiu a cara dos dois, trazendo, além do bafo quente, um cheiro de sabonete e shampoo baratos. Pedro cruzou a porta, e quando seus olhos se ajustaram ao novo ambiente, viu uma sala gigante coberta por azulejos. Chuveiros dos dois lados e, no centro, duas fileiras de bancos de metal. Naqueles chuveiros, alguns homens tomavam banho. Nus, é claro.

Pedro parou novamente e só voltou a andar depois de uma puxada mais forte de Antonio pela mão “Vamos, moleque”. Antonio se sentou em um dos bancos e posicionou as mochilas ao lado. Pedro estava parado em sua frente, claramente desconfortável naquele local. Ele não estava acostumado com figuras masculinas. Muito menos com figuras masculinas completamente nuas.

Antonio olhou para o menino e pode ver o constrangimento em seus olhos. “Hey moleque, aqueles caras estão tomando banho. Você não toma banho de roupa, ou toma? Vai me dizer que você tem vergonha? Não tem nada demais, somos todos homens aqui.”

Aquelas palavras não ajudaram muito. Pedro tinha ido poucas vezes em banheiros públicos, quase sempre na escola. E certamente nunca para tomar banho. Ele sabia que não devia espiar outras pessoas peladas. Mas a curiosidade era maior e o menino olhava, disfarçadamente (na opinião dele), de um lado a outro.

Da bolsa preta, Antonio tirou uma toalha grande, sabonete e shampoo. “Tudo o que a gente precisa. Vou aproveitar e tomar um banho também, estou suando como um bicho”, disse o homem, com uma gargalhada. Pedro não sorriu, estava incomodado. Tentou uma última cartada, falando em voz baixa.

“Tio, eu posso me limpar com papel, não precisa de banho, não.”

Antonio franziu a testa. “Larga de ser porco, moleque. Papel não limpa nada. Tem que lavar esse mijo aí.”

Pedro imediatamente se arrependeu da proposta, ouvindo a resposta em voz alta do homem em sua frente. O menino corou novamente, envergonhado de haver feito xixi nas calças e torcendo para que os outros homens na sala não tivessem ouvido aquela resposta. A lógica daquele homem era inegável. Pedro precisava de um banho antes de colocar as roupas novas. Não havia o que discutir.

“Vamos, deixa eu te ajudar”. Pedro se surpreendeu quando viu aquele homem erguer sua camiseta. Sua reação foi levantar os braços. Ele certamente poderia fazer aquilo sozinho, mas decidiu não discutir com o motorista. Aquelas mãos se posicionaram então no elástico de seu shorts, e sem nenhum aviso, puxaram aquela peça de roupa para baixo. Pedro permaneceu imóvel, em pé com a cuequinha vermelha molhada. Antonio mostrou o rasgo na parte de trás do shorts de Pedro. “Realmente estava na hora desse shorts se aposentar”. Pedro não podia estar mais corado. Pensou desde quando estaria andando com o shorts rasgado, mostrando a bunda por aí.

Antonio levou as mãos no elástico da cueca de Pedro. Em um impulso, Pedro segurou as mãos do homem. Antonio olhou para o menino e viu um misto de sentimentos em seus olhos baixos. Soltou o elástico e moveu as mãos para o queixo de Pedro, erguendo seu rosto em sua direção. “Hey, moleque. Não tem por que ter vergonha. Somos todos homens aqui, todos temos a mesma coisa no meio das pernas.” E movendo mais próximo do ouvido de Pedro “E eu tenho certeza que não tem nada de errado com esse pintinho aí”. O homem riu e, colocando a mão no elástico novamente, disse “Vamos lá?”. Pedro consentiu com a cabeça e Antonio abaixou aquela cuequinha molhada até os pés do menino.

A pele de Pedro era mais clara entre as pernas, onde não batia o sol. A marca do seu shortinho curto delimitava o seu bronzeado. Seu pintinho não era circuncidado e uma pelezinha apertada cobria a pequena glande. Seu tamanho era normal para idade, 6cm, mas seu saquinho ainda não havia descido e carregava as bolinhas bem junto ao corpo, denunciando que a puberdade daquele menino ainda demoraria a chegar. Antonio admirou o menino por alguns instantes antes de falar no seu ouvido “Te falei, você é muito lindo e até grandinho pra sua idade. Não se preocupe, vai crescer mais.” e sorriu. “Senta aqui no banco”, completou em voz normal.

Pedro obedeceu e ficou contente com os elogios do amigo adulto sentado ao seu lado. Antonio tirou as botas de couro, se levantou e, sem nenhum pudor, começou a retirar suas próprias roupas (basicamente calças jeans e cuecas boxer brancas, já que permaneceu sem camisa todo o tempo até então), rapidamente revelando seu corpo nu a todos, inclusive ao pequeno menino sentado à sua frente. Pedro não pode evitar e seus olhos se fixaram no meio das pernas daquele homem. De uma mata fechada de pelos negros que cobriam todo o local, emergia um pau de uns 16cm que pendia flácido para baixo. Era grosso e na ponta, uma cabeça avermelhada e brilhante a mostra. Debaixo disso, um saco grande e igualmente peludo. Um cheiro forte de suor e algo mais vinha daquela região, que se mostrava próxima ao rosto do garoto.

Pedro nunca havia visto um homem adulto pelado antes, muito menos tão de perto. Aquele corpo era tão diferente do seu. Será mesmo que um dia ele iria crescer e seria daquele jeito? Não conseguia entender como isso seria possível. Antonio percebeu os olhos fixos e curiosos do menino. Não se escondeu, ao contrário, se moveu de um lado para outro, guardando as roupas e calçados e fazendo seu pau balançar diante daquele olhar atento. Após uma coçada no saco, o homem estendeu a mão ao garoto e disse “Vamos?”.

Pedro foi desperto daquele transe e corou mais uma vez quando teve certeza de que o homem percebeu seus olhares indiscretos. Entretanto, ele não parecia zangado e tinha um sorriso no rosto e a mão esticada em sua direção. Pedro e Antonio caminharam até uma das últimas duchas, de mãos dadas. Antonio balançando o pau como um pêndulo entre as pernas e Pedro com a mão livre no meio das suas, tentando se esconder. Quando percebeu, Antonio disparou “Já te falei, homens não tem vergonha de ficar pelados uns na frente dos outros. Não tem nada demais, todos temos a mesma coisa aí embaixo, não precisa esconder.”

Relutante, Pedro retirou a mão do meio das pernas, olhou para seu pintinho livre brevemente e para o homem ao seu lado, que acenou com a cabeça em resposta. Enquanto caminhavam, sob olhares atentos dos outros homens, Pedro observava-os de volta. O menino pode concluir que aquela afirmação de Tonho era parcialmente verdadeira. Todos os homens tinham o mesmo entre as pernas. Mas cada um era diferente. Uns maiores, outros menores. Grossos e finos. Com pelos de várias cores e rapados. Com a cabeça exposta ou escondida. Várias cores e até formatos. Era muita informação para seu cérebro processar.

Ao chegarem na frente da ducha, Antonio ligou a água e, após alguns instantes, disse ao menino. “A água já está morninha, pode entrar.” Dois passos depois, Pedro estava embaixo do chuveiro. Aqueles jatos fortes, na temperatura ideal fizeram com que ele fechasse os olhos. Em casa, não havia chuveiro elétrico. Tinha que tomar banho na água fria, mesmo no inverno.

Pedro se surpreendeu novamente quando sentiu o toque de mãos grandes e ásperas em seu corpo liso e pequeno. Ao abrir os olhos, viu aquele homem enorme ao seu lado e suas mãos cheias de sabão esfregando seu ombro. Pedro abriu a boca para dizer que poderia se lavar sozinho quando o homem disparou a falar “Você acredita que até hoje, no fim de semana quando chego em casa, meu filho e eu tomamos banhos juntos? Aproveito pra esfregar ele bem e tirar as crostas. Sei que nessa idade vocês não são muito fãs de banho. E às vezes passam um tempão debaixo d’água e nada de se levarem, não é?” e soltou uma risadinha. Pedro não entendeu a piada, mas reconheceu que às vezes ficava sem tomar banho um dia ou dois, principalmente no inverno. Depois dos ombros, Antonio lavou os braços e peitoral do menino, prestando atenção para limpar cada pedacinho de pele. Pedro percebeu que ele tentava ser o mais gentil possível com aquelas mãos grandes, calejadas e fortes, mas as vezes seu corpo era deslocado para o lado, como se fosse um boneco. Depois, o homem cuidadosamente lavou o cabelo do menino com shampoo e seu rostinho, com sabonete.

Pedro olhada para o lado e via que os demais caminhoneiros os observavam, disfarçadamente. “Agora vamos lavar esse fazedor de xixi”. E antes de qualquer reação, o menino viu aquela mão ensaboada no meio de suas pernas. Antonio percorreu os dedos ao longo da virilha do menino, dos dois lados, até atrás. Depois moveu a mão para o saquinho, lavando as curvinhas e, na sequência, segurando pintinho entre os dedos. “Sua mãe te ensinou que tem que abaixar a pelezinha pra lavar lá dentro?”.

O menino balançou a cabeça negativamente e deu um salto quando o homem forçou seu prepúcio estreito para baixo. “Calma, calma” disse, segurando-o pela cintura. “Está colado, vamos ter que limpar”. O menino resmungou com uma vozinha chorosa “Ai tio, não quero, dói”. Ainda restringindo seus movimentos pela cintura, o homem segurou o pintinho do menino com uma mão e começou a forçar o dedinho da outra entre o prepúcio e a glande. “Calma, não vai doer. Precisa limpar direitinho senão pode causar uma infecção. Essa é uma parte muito importante do corpo do homem, tem que cuidar bem dele. Já pensou você ficar doente e seu pintinho cair?”. Aquilo foi suficiente para o menino ficar quieto e permitir a limpeza cuidadosa de seu pênis. Ele gostava do seu pintinho, não queria ficar sem ele. Mas aquela situação em público era muito constrangedora. Então, Pedro decidiu ignorar as demais pessoas naquele banheiro e não olhar para os lados.

A água morna e os dedos cuidadosos do homem foram descolando a glande do prepúcio. De fato, não doeu mais e o menino observava paciente o trabalho daqueles experientes dedos adultos. Não preciso dizer que os outros homens também observavam aquela cena, curiosos e excitados. Depois de descolar em volta de toda a cabecinha, Antonio forçou o prepúcio para baixo mais uma vez, que desceu mais facilmente, com um único gemido do menino. O homem apontou a secreção branca no pintinho do menino. Parecia um queijinho. “Tá vendo, era isso que estava colando. Tem que lavar direito pra não acumular essa sujeirinha”. O homem coletou uma boa porção e levou até o nariz do menino, que virou o rosto quando sentiu o cheiro forte e azedo. “Tá vendo, tem que lavar direito, ninguém gosta de pinto sujo”. O menino se virou novamente e, de relance, viu o homem retirando os mesmos dedos que havia trazido ao seu nariz, de sua própria boca.

O homem pegou o sabonete novamente e começou a lavar em volta da glande vermelhinha e sensível do menino. “Tem que lavar assim” e começou a fazer movimentos com a pelezinha para cima e para baixo, que agora se movia livremente com a ajuda de meus dedos, sem nenhuma dor. “Tá vendo, muito melhor agora. Tem que fazer assim até ficar limpinho e cheiroso”. Antonio estava posicionado ao lado de Pedro, seu quadril pressionado contra sua costela, enquanto manuseava o pintinho do menino. Pedro começou a sentir uma sensação estranha e viu seu pintinho crescendo e ficando durinho. Achava que já era suficiente, ele deveria estar limpinho e cheiroso já, mas decidiu não falar nada.

Antonio se aproximou e perguntou em seu ouvido “Tá gostoso Pedrinho?”. Aquela era uma sensação nova para o menino. Seu pintinho ficava duro de manhã, quando acordava, e algumas vezes durante o dia. Mas Pedro nunca deu muita atenção a isso. Agora, aqueles movimentos além de deixar seu pintinho duro, traziam uma sensação boa em seu corpo. Pedro não conseguiu responder e só balançou a cabeça para cima e para baixo, respondendo o homem, enquanto seu pintinho atingia a ereção plena.

Ainda no seu ouvido. “Pedrinho, lembra que eu te falei que tinha um jeito de você ganhar dinheiro em troca de uns servicinhos? Tá vendo aqueles caras? Eles são caminhoneiros também, eles passam vários dias longe de casa, longe da esposa. Eles são homens e tem suas necessidades, sabe? Acho que eles pagariam uma boa grana pra alguém que ajudasse eles a matar essa saudade, que fizesse eles se sentirem bem. Alguém, como um garoto lindo e inteligente, como você”.

Nos últimos momentos, Pedro não olhou para os lados, por vergonha, e por alguns instante esqueceu que estava em um banheiro público, rodeado de homens pelados e desconhecidos. Mas ao olhar em volta, viu que todos eles agora olhavam na direção de Pedrinho e Antonio. Eles não faziam questão de disfarçar seus olhares fixos agora. Outra diferença que chamou a atenção de Pedrinho: todos eles pareciam lavar o pinto, da mesma forma como seu amigo lavava seu pintinho, e com os mesmos resultados. Seus paus pareciam ainda maiores e agora estavam eretos. Pedrinho sentiu algo cutucando sua costela e, ao olhar para o lado, viu o pau de Tonho colado em seu corpo, imenso e duro.

(continua?)

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13 Comentários

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  • Responder Lu ID:81rso7gb0a

    Sou novinho e queria dar de novo, se tiver zangi só chamar lá

  • Responder Pedro ID:h6r679gv1

    Conto perfeito.. @lucianyg

  • Responder Safadim ID:1dak1nny8m

    Pqp, não sei oq está acontecendo comigo… ates esse conto iria me dar um puta tesao, agora me deixou com pena do menino, ao ponto de não conseguir terminar de ler.

  • Responder Chico ID:8d5ucyg209

    Conto excitante, chama lá TL @chicobrasi

  • Responder Fongmarley ID:1css5qarekvj

    Alguém tem signal?

    • skrull20 ID:1crcv78sucia

      eu tenho mn

  • Responder maturedman ID:1coj89t74gbj

    muito bom!! Continua.

  • Responder Rei Santos ID:1dhrcmpcguon

    Delícia comer o cuzinho de um menino .. sei como é bom.. [email protected]

  • Responder Allan ID:1cq9nzs57uyf

    Continua sim

    • PutinhaPassivo ID:g61wcw3d4

      Boraaa

  • Responder Putinha ID:19ixqi64xq7i

    Sim!! Ta perfeito!

  • Responder JAPAPEI ID:h1ko61z136s

    Continua, excelente.