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A viagem

1121 palavras | 2 |4.63
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Este conto retrata de forma verídica os acontecimentos que marcaram o meu começo. Vide os contos anteriores que já escrevi aqui.

Dando continuidade…

O feriadão no sítio estava muito legal, mas parecia que algo não permitia muito nossas brincadeiras. E pouco fizemos. Vários parentes chegaram, a casa ficou cheia, dormimos espalhados pela sala em colchões e redes. Mas, foi bem legal.

Voltamos para nossa realidade e, quase todas as tardes dávamos algum jeito de fazer algo só nós dois. E foi numa dessas tardes, já próxima a nossa viagem que algumas coisas começaram a mudar.
Estávamos na casa do vizinho, que seguia vazia e adotamos como nosso refúgio, já sem roupas esfregando nossos pintos e apertando as bundas num abraço bem envolvente, que nossos rostos estavam bem colados, nossos narizes foram se encontrando, e os risos eram soltos e fartos, porém, silenciosos para não chamar a atenção de ninguém. Até que em certo momento, nossas bocas foram se juntando, e pela primeira vez, um beijo saiu. Desajeitado, apenas os lábios se tocando, um momento diferente e a vontade de se soltar era zero. Nossos pintos, estavam mais duros do que o normal, as mãos apertavam as bandas de cada lado do bunda com uma intensidade forte, e os movimentos, instintivos do quadril, apareceram de forma natural.
Passamos um tempo assim, até que nos deitamos no chão ele por cima de mim, e aumentamos os beijos e a ralação.
Depois desse dia, os selinhos entraram na nossa rotina, os mega abraços, e os selinhos.
Tudo era muito novo, bom, gostoso. Era estranho quando não estávamos juntos. Sintiamos falta um do outro. Como não estudávamos na mesma escola, mas estávamos na mesma série, começamos a usar a desculpa de estudar juntos, fazer as tarefas ou naninha casa ou naa dele, só para ficarmos mais tempo juntos um do outro. E sempre que desse, fazer uma agarração.
Chegou final do ano, fui pro sítio, sempre passávamos o final do ano lá. Então foram quase duas semanas sem ver e nem falar com Thiago. (Naquela época não existia rede social e nem telefones próximo) mas, sobrevivemos. No dia 03 de janeiro voltamos para casa pois no dia 05 seria nossa viagem. Minha mãe me deu milhões de recomendações, de como eu tinha que lavar minhas cuecas no banho para não dar trabalho, um dinheiro separado do que ela já tinha dado para o pai do meu amigo e os blá blá blá de toda mãe.
Mala arrumada, uma lista de tudo que estava levando para na hora de refazer a mala, voltar tudo que foi hehehe e, às 4 da madrugada, aquele momento esperado chegou. (Ah, desde a volta do sítio, só conseguimos nos ver uma única vez e com muita gente em volta, ou seja, o desejo estava pulsante). O irmão do Thiago quis ficar numa janela e Thiago na outra, me restou ficar no meio. Saímos então para uma viagem longa que só chegaria no fim a noite. Tia, a mãe do Thiago, nos deu uma coberta para nos tapar durante a viagem. Isso já fez meu pau ficar durinho pois, já imaginei a mão do Thiago me tocando. Mas, acabei pegando no sono, junto com Thiago e seu irmão. Assim foi até a primeira parada para abastecer o carro, quando acordamos e eu precisava muito mijar. Saímos e fomos até o banheiro, só que o irmão veio junto, entramos cada um em uma cabine, saímos e fomos encontrar com os pais do Thiago. Voltando pro carros nos arrumamos e aí sim, a viagem melhorou. Com a coberta sobre nós, ficamos conversando e falando sobre tudo que queríamos fazer na praia, contei sobre os dias no sítio, e ele dos dias que ficou longe, mas eu segurando seu piruzinho e ele o meu, era muito gostoso e assustador. Não tínhamos feito nada disso perto dos outros , mas ficamos assim um tempo bom.
Só que já viveu com a cara no perigo, sabe o quanto isso deixa mais gostoso ainda.
Fim do dia chegamos numa pousada para poder jantar e o tio descansar, ficamos todos num quarto só, confesso que isso foi estranho para mim, mas, tomamos banho, saímos para jantar e fomos dormir. Dia seguinte seguimos viagem até que por volta do meio dia, chegamos. Uma casa bem bonita, legal de dois pisos, um pátio e atrás ainda tinha uma piscina.
Entramos e vimos a sala uma cozinha boa, do lado de baixo tinham dois quartos sendo uma a suíte master da casa, do lado um lavabo e outro quarto , menor onde o irmão do Thiago ficou. No andar de cima tinha um hall e outro quarto suíte, que para minha surpresa seria o nosso. Bastante privacidade, ao menos na hora de dormir. Enquanto o tio foi com o irmão do Thiago comprar comida, Thiago e eu ficamos ajudando a tia a levar as malas para os quartos, abrir janelas e guarda roupas, e nos orientou onde colocaríamos nossas roupas, deixando essa tarefa para nós e saiu.
Esse momento, olhamos ela descer a escada e logo ele me puxou e me deu um selinho e disse – aqui vamos conseguir brincar muito.
Sorrindo nos apressamos para organizar tudo, o tio chegou com o almoço e após o almoço eles iriam ao mercado para abastecer a casa. Só que era pro irmão ficar conosco, mas, para nossa sorte, ele fez uma birra que queria ir junto, que o levaram. Fomos ligeiro pro nosso quarto , tiramos nossas roupas e deitamos em uma das camas que tinha lá , com o tesão explodindo, nosso beijo ganhou as línguas, nossas mãos os pontos, nos virando para nos chupar e ali ficamos, saboreando aquele néctar de rola, tão desejado.
Após um tempo ele se virou de bunda para cima e falou, feira em cima de mim, encaixe meu pinto no meio da bunda dele e fiquei movimento meu quadril, até que ficamos com medo da hora, e disse a ele – a noite vai ser sua vez de fazer comigo.
Colocamos a sungas e corremos para a piscina. Não entramos e ficamos ali, dando um beijo, uma pegadinha, uma chupadinha, até que eles voltaram. Fomos autorizados a entrar na piscina, só um pouco pois logo iríamos sair para ver o mar. Ao comando fomos pro quarto tomar banho, um de cada vez nos arrumamos e saímos.

Nossa primeira noite foi muito boa.
Mas, fica próximo conto.

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2 Comentários

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  • Responder Fuller ID:1dab8y8mk7l9

    Gostei, continua

  • Responder Quick ID:1d4tbi0aa40t

    A única parte ruim dessa história é quando acaba. Já quero o próximo.