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O Prazer De Ser Criança (Capítulo 1)

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Por

A descoberta de um mundo infantil transforma a vida de um homem, e ele se permite viver essa experiência de paixão, amor e erotismo.

Sérgio estava sentado à minha frente no refeitório da empresa. Ele era novato, havia sido contratado há dois meses. Um homem calado, de poucos amigos, realizava os seus serviços com eficiência e qualidade e nada mais. Chegava no horário, sempre pontual, cumprimentava a todos e no final da tarde seguia para a sua vida.

Eu o observava desde o primeiro momento. Algo nele me chamou muito à atenção. Talvez o olhar, o quase sorriso, as poucas palavras, o jeito de caminhar, a forma de entrar e sair e principalmente a entonação da sua voz. Havia algo naquele homem de vinte e seis anos que não me deixava parar de pensar nele e de analisá-lo. Tornou-se um mistério, um enigma que eu precisava decifrar.

Há duas semanas eu o segui. Por mais absurdo que isso fosse, eu não consegui não fazer. Precisava saber o que ele fazia quando não estava trabalhando, quando não estava sob a minha supervisão. Foi no dia 11 de outubro, depois do expediente. Ele caminhou calmamente até o shopping mais perto e foi direto para uma loja de brinquedos. Na sua ficha não havia dependentes, nada de esposa ou filhos. Então pensei, o brinquedo seria para algum sobrinho, afilhado ou coisa do tipo.

Não aguentei ficar do lado de fora esperando ele sair, e entrei na loja, em sua busca. De longe avistei ele olhando cada brinquedo nas prateleiras, experimentando cada um nas mãos. Daquela distância, não fosse a sua altura, diria que era um garotinho de quatro anos escolhendo o seu presente do dia das crianças. Como que procurando por algum ítem, me aproximei. Só percebeu a minha presença quando eu disse:

– Oi, Sérgio.

Ele me olhou, mas não consegui entender o que havia nos seus olhos. Se surpresa, ou medo, aflição ou se sentiu-se flagrado.

– Oi – respondeu enquanto segurava um urso de pelúcia contra o abdômen.

– Filhos? – perguntei.

– O quê – estava visivelmente desconfortável.

– O brinquedo, para seu filho?

– Não, não tenho filhos.

– Sobrinhos então – sei que estava sendo inconveniente, mas precisava de informações.

Pensou por alguns segundos, e respondeu:

– Sim, meus sobrinhos.

– Foi o que realmente pensei. Na sua ficha não consta esposa ou filhos.

– Não sou casado – confirmou.

– Eu também não, mas tenho um filho de sete anos – falei. – Vim comprar um presente para ele. Amanhã é dia das crianças.

– Você tem um filho? – perguntou curioso e começando a relaxar.

– Sim. Mora com a mãe. Infelizmente o casamento não deu certo, mas os filhos são para sempre.

– Com certeza – falou com afinco.

– Mas na verdade nem sei o que levar, não tenho muito jeito com isso – falei procurando continuar a interação. – Mas você, pelo contrário, parece conhecer bem o que uma criança gosta. Poderia me ajudar.

– Eu?! – perguntou surpreso.

– Sim. Claro, se não for um incômodo.

Ele me olhou com curiosidade e disse:

– Não incomoda. Tá tudo bem.

– Lhe agradeço por isso, pois sou um ótimo pai, mas quando o assunto é presente, confesso que não sei fazer. E não é apenas com ele. Isso acontece com todo mundo. Nunca sei o que dar de presente.

– O que importa é que você seja um ótimo pai – disse me olhando rapidamente, mas logo desviou.

O jeito daquele homem me atraía de uma forma estranha e desconhecida. Sou bissexual, mas o querer não era sexual. Era algo mais puro, mais de sentir e tocar. E não de tocar o seu corpo. Era um desejo de tocar os seus pensamentos, a sua vida, a sua essência, a sua alma.

– O que ele gosta? – perguntou, me arrancando do meu fascínio.

– Carros. Ele gosta de carros.

Vi seus olhos brilharem quando disse empolgado:

– Tem uma coleção nova de carros que eu tô com muita vontade de comprar. Com certeza ele vai gostar. Vem ver.

Eu o segui, olhando seus passos ágeis e seu corpo esguio se movimentando debaixo daquelas roupas sociais.

– São lindos – disse, parando em frente às prateleiras com uma variedade de carros. – São todos lançamentos.

– São bonitos mesmo – falei, pegando um.

Ele pegou dois e disse:

– Esses são os que eu mais gosto. São lindos.

– E você acha que eu devo levar qual? – perguntei.

– Esses daqui, com certeza.

– Você vai levar esses pra você também?

– Não, agora não – disse um tanto sentido. – Estão muito caros. Outra hora eu compro. Mas leva para o seu filho. Ele vai gostar.

Olhei para ele em minha frente, segurando aqueles dois carros, demonstrando toda a vontade de tê-los, que me fez tomar uma decisão:

– Vou levar os três.

– Mesmo?! – perguntou surpreso.

– Sim. Ele merece.

Sorriu, me entregando os dois carros e disse:

– Seu filho tem muita sorte por ter um pai como você.

– Eu que tenho sorte pelas oportunidades de expressar o meu amor como pai. E procuro aproveitar todas.

Sorrimos e seguimos para o caixa. Pedi para fazer pacotes separados. Um com um carrinho e outro com os dois que Sérgio escolheu. Ele pegou o pacote com o urso de pelúcia e saímos da loja.

– Um chopp antes de irmos pra casa? – perguntei. – Afinal amanhã é feriado e precisamos relaxar.

– Eu não bebo – falou.

Percebi que ele estava decidido a ir embora, e eu precisava prolongar aquele momento com ele. Perguntei:

– Um sorvete, ou um chocolate quente então?

– Oi?

– Vamos tomar um sorvete ou um chocolate quente – convidei. – Aqui tem um ótimo. Você vai adorar.

Percebi que ele ficou indeciso. Aproveitei da sua fraqueza e o fiz me seguir, dizendo:

– Vamos. Ninguém diz não a um sorvete. É um pecado se você não aceitar.

Ele sorriu timidamente e falou:

– Tudo bem. Vamos.

Não sabíamos como agir, o que falar, sentados àquela mesa tomando nossos sorvetes. O dele estava bastante colorido, com predominância de morango e chocolate, e foi impossível não lembrar do filme.

Olhando-o, percebi que parecia uma criança que cresceu demais. Quase tudo nele era infantil. Acredito que sem aquelas roupas, seria inteiramente um garotinho.

– Sérgio – chamei.

Me olhou com os lábios melados e perguntou feliz por sentir o doce impregnando as suas papilas:

– Oi.

Olhei em seus olhos, em seu sorriso. Coloquei o pacote com os dois carros em cima da mesa e empurrei na sua direção.

– Pra você – falei.

Me olhou surpreso, sem entender, perguntou:

– Pra mim?

– Sim, pra você.

Presenciei o seu olhar de espanto, emoção, surpresa e felicidade. Não sei o que me levou a dizer:

– Seu presente do dia das crianças.

– Você tá de brincadeira? – perguntou sério.

– Não, não estou. É seu presente do dia das crianças.

Falar isso me causou uma certa excitação. Ver ele novamente sorrir e olhar com paixão e felicidade o pacote à sua frente fez meu pau pulsar. Senti tesão por aquela cena, senti tesão por vislumbrar um homem feliz por ter ganhado um brinquedo de presente do dia das crianças.

– Obrigado! – me agradeceu sem conter o sorriso.

– Que bom que você gostou.

– Adorei – disse. – Pensei que você ia levar para o seu filho.

– Não. Comprei pra você.

– Obrigado! – agradeceu novamente.

– Não precisa agradecer. Esse seu sorriso já é o suficiente.

– Eu tenho outros – falou. – Tenho uma estante só para os carros.

– Você coleciona?

– Sim.

– Se você permitir, um dia quero conhecer.

Apenas me olhou e não disse nada. Perguntei:

– E o urso de pelúcia, você também coleciona?

Percebi que a minha pergunta o deixou desconfortável. Contornei:

– Eu admiro pessoas que fazem coleção de coisas. Não importa que sejam carros de verdade ou de brinquedo. Não importa que sejam jogos ou ursinhos de pelúcia. O importante é que lhe faz feliz.

Continuamos a nos olhar, e quanto mais isso acontecia, mais o meu pau crescia dentro da calça apertada. O olhar infantil daquele homem era o suficiente para me fazer babar na cueca.

– Me dá muito prazer olhar os brinquedos do meu filho e a felicidade em seu rosto – falei.

– Seu filho tem muitos brinquedos? – perguntou com curiosidade.

– Muitos. Assim como qualquer criança, adora ganhar brinquedos. E eu, como um pai apaixonado, não canso de fazer as suas vontades.

Havia um prazer contido em seu olhar, um desejo explodindo em sua voz quando disse:

– Queria ter tido um pai como você.

Olhei fundo nos seus olhos e falei:

– Ainda pode ter.

Eu estava deliberadamente flertando. O seu jeito carinhoso e meigo estava me hipnotizando. Não sei se ele estava retribuindo ao meu flerte, mas sorriu diferente da primeira vez.

– Estou enganado? – insisti.

Ele não respondeu, apenas continuou a sorrir como quem sabe que a sua alegria era uma arma de conquista insuperável. E pra completar o meu torpor, alisou o pacote com os brinquedos e disse com ingenuidade:

– Muito obrigado pelos brinquedos. Estou muito ansioso para chegar em casa e brincar com eles.

E quando achei que havia terminado, que a minha excitação não poderia aumentar, que aquilo era o máximo, eis que pergunta:

– Posso tomar mais sorvete?

Me senti ofegante por causa da onda de prazer que percorreu todo o meu corpo. A sua voz era de uma criança perguntando ao pai, pedindo permissão. O seu olhar estava iluminado pela alegria e contentamento de estar tomando sorvete e ganhado brinquedos. Antes que eu pudesse responder alguma coisa, perguntou novamente:

– Pode tomar mais sorvete? – mas dessa vez foi como uma criança implorando ao pai por mais doce.

Tive vontade de dizer “pode, meu bebê”, “pode tomar o tanto de sorvete que quiser”, “papai deixa”. Mas me limitei a dizer:

– Claro que pode.

Seu sorriso foi, como dizem, a gota d’água que faltava para me fazer entender que o desejava.

Eu vi um homem se transformar em uma criança. Ou talvez tenha visto uma criança romper um corpo que não era o seu, e se mostrar plenamente, sem amarras, sem julgamentos, sem tabus. Tudo isso enquanto tomava o seu sorvete, agora de floresta negra.

– Quer? – perguntou me mostrando a colher cheia?

– Não – respondi sorrindo para aquele menino meigo e lindo. – Pode tomar. É todo seu.

– Todo meu? Todo, todo? Tudinho? – perguntou fazendo biquinho.

Pensei que não ia conseguir responder, tamanha era a minha excitação e admiração. Por um segundo pensei que meu pau fosse explodir pelo tanto que pulsou implorando por um carinho igual ao que aquela criança à minha frente também merecia. Mas por fim, disse:

– É todo seu, – e sem pensar, completei – meu bebê.

Acreditei que ele fosse levantar e fazer uma dancinha de felicidade quando começou a repetir, quase cantando:

– Oba, oba, oba, é todo meu. Oba, oba, oba, é todo meu. Todo meu. Todo meu.

Enquanto apreciava a sua alegria e gulodice infantil, foi impossível não levar a mão até o meu pau. Ele implorava por um toque. E quando isso aconteceu, segurei pra não gemer e todos no ambiente escutarem.

– O que foi? – perguntou com seu sorriso de garoto curioso.

– Nada – respondi contendo o tesão que tomava conta do meu rosto.

Contemplamos um ao outro com admiração e sinceridade. Meus olhos brilharam nos seus, e meu sorriso lambeu seus pequenos lábios açucarados quando perguntou lentamente para me fazer ceder ao seu pedido:

– Depois, quando acabar o sorvete, eu posso tomar refligelante?

A palavra estava vibrando no meu ouvido, fazendo um balé nos meus sentidos, me levando ao nirvana. Pedi:

– Fala outra vez.

– Quando eu terminar de tomar o sorvete, posso tomar refligelante? – repetiu gesticulando com as mãos para que eu entendesse.

– Tomar o quê? – eu queria ouvir novamente.

– Refligelante.

Precisava ouvir aquela palavra outra vez. Queria ouvir aquela palavra pelo resto da minha vida. Que fosse dita, gritada, cantada, declamada, sussurrada nos meus ouvidos enquanto eu explodia em gozo, em orgasmo.

– Fala de novo.

– Poxa! – cruzou os braços fazendo birra. – Eu já falei.

– Fala de novo – pedi. – Só mais uma vez e eu deixo tomar.

– Deixa mesmo?

– Deixo – garanti.

– Refligelante – repetiu caindo na gargalhada mais infantil que eu já tive o prazer de ver em toda a minha vida.

Queria ter ficado o resto da vida naquele momento, apenas observando-o se empanturrar de guloseimas enquanto caminhamos pelo shopping, e me pediu refrigerante e depois chocolate no palito. Queria levá-lo para a minha casa, queria cuidar dele, dar carinho e mimos. Queria ver e usar da sua infância, da sua inocência e pureza.

– Você já tem mesmo que ir? – perguntei sentido quando saímos do shopping e já era noite.

– Tenho – respondeu fazendo carinha triste. – Já tá tarde. Eu preciso mimi.

Me segurei pra não o puxar para os meus braços e lhe roubar um beijo. Tive vontade de convidá-lo para dormir comigo e eu o colocaria para dormir, contando uma história de ninar e embalaria os seus doces sonhos.

– Eu quero lhe ver outras vezes – pedi.

– Eu também quero lhe ver – sorriu docemente. – Eu gostei muito de você, gostei do presente, do sorvete, do chocolate. Eu gostei de tudo.

– Que bom que lhe fiz feliz.

Nos olhamos e constatamos que iríamos nos ver outras vezes.

– Vou pedir um carro pra você – falei chamando um táxi.

Eu fiz isso. Naturalmente eu fiz. Sob os olhares do motorista, acomodei ele no banco de trás, lhe entreguei o dinheiro e disse:

– Quando chegar em casa, você paga ao motorista e espera o troco. Entendeu?

Balançou a cabeça demonstrando que era uma criança inteligente e disse:

– Eu sei. Vou pagar e esperar o troco.

– Sim – sem pensar, alisei seus cabelos. – Durma bem. Tenha bons sonhos.

Apenas sorriu e se acomodou, abraçando os pacotes dos brinquedos. Eu ainda falei para o taxista:

– Por favor, deixe ele em casa. OK?

Olhou pra mim, balançou a cabeça e falou:

– Tudo bem, meu patrão. Vou deixar o seu garoto em casa.

Agradeci e fiquei parado na calçada olhando o carro se afastar e sumir pelas ruas.

Voltei para a empresa, pois deixei o meu carro no estacionamento, e fui pra casa. A primeira coisa que fiz depois de fechar a porta foi arrancar toda a roupa, me jogar no sofá e bater a punheta mais gostosa da minha vida. E claro que Sérginho foi o protagonista do meu prazer.

Meu tesão estava tão intenso que conseguia sentir suas mãozinhas infantis tocando meu pau, alisando, apertando, numa descoberta ingênua de um garotinho de quatro anos que experimenta os prazeres de tocar em um adulto pela primeira vez. Me imaginei pedindo “chupa minha pica, engole toda com essa boquinha que exala pureza”. E imediatamente fui atendido com a mais delicada inocência que Deus pode conceder à uma criança. Senti e gemi com seus lábios encostando na cabeça, explorando com a língua e sentindo o sabor da baba que escorria. Sorri, visualizando sua carinha de nojinho ao sentir a baba grudando em seus doces lábios. Toquei em seu rosto e pedi “bota na boquinha e chupa, igual aquele sorvete de morango e chocolate”. Não consegui controlar a avalanche de porra que percorreu o meu pau numa velocidade estonteante e inundou a boquinha daquele garoto inexperiente e delicado.

Fiquei jogado no sofá, sentindo a porra escorrendo pela minha minha barriga peluda, sentindo o pau dar as últimas pulsadas. Mas não abri os olhos, pois sabia que se o fizesse, a imagem do meu menino ajoelhado no meio das minhas pernas evaporaria, e eu o queria pelo maior tempo possível, talvez pra sempre. Com certeza, eternamente criança.

Peguei o celular e disquei três vezes o seu número. Queria perguntar se tinha chegado direito em casa, se estava tudo bem. Desisti em todas as três. Mas queria muito ouvir sua voz infantil pedindo “refligelante”. Acredito que nada na vida, nesses meus quarenta e três anos tenha me dado tanto prazer quanto o que senti hoje, olhando um homem se transformar com imenso prazer em uma criança.

No dia seguinte, passei todo o tempo impaciente e ansioso. Pela primeira vez estava desejando que um feriado terminasse logo e chegasse o outro dia para cedo eu estar no trabalho. Procurei coragem pra ligar pra ele e dizer que iria levá-lo para passear no parque, ou no jardim zoológico, ou qualquer outro lugar que ele quisesse ir para brincar. Eu só queria estar com ele, apreciando sua infância. Imaginei que o seu Instagram me bastaria, que me daria prazer em olhar as suas fotografias, entretanto, ele não estava em nenhuma delas. Ali, naquele perfil, não encontrei o meu menino, mas sim, um homem ocupado com as atividades adultas de um mundo turbulento e caótico, sem espaço para sorrisos infantis e felizes. Fechei o meu notebook e recorri ao álcool numa tentativa fracassada de relaxar e adormecer.

Antes de tudo começar a acontecer no mundo, naquela sexta feira 13 de outubro, eu já estava dirigindo pela Avenida Paulista, feliz e ansioso, rumo ao meu estressante trabalho.

Só não cheguei chamando por ele, pois não tinha um motivo profissional e não sabia qual seria a sua reação diante da minha euforia em repetir tudo o que aconteceu há dois dias. Mas, duas horas depois de tanta espera para o ver passar pelos corredores e isso não acontecer, não me contive em perguntar à recepcionista do seu departamento:

– Sérgio já chegou?

– Sérgio Miranda ou Sérgio Brandão?

– Brandão – respondi.

– Ele não pôde vir hoje.

– Aconteceu alguma coisa? – perguntei tentando conter a emoção.

– Ele ligou avisando que não viria, pois está doente?

– Doente?! – perguntei assustado.

– Sim – respondeu. – Pelo menos foi o que ele avisou.

– OK! Muito obrigado! – Agradeci.

Saí dali há passos rápidos. Antes de entrar no meu escritório já havia decidido o que fazer. Peguei a chave do carro e deixei ordens com a secretária para remarcar todos os meus compromissos. Sabia exatamente para onde deveria ir.

Dirigi me segurando pra não ultrapassar a velocidade máxima permitida e não demorou muito cheguei à Saúde. O porteiro interfonou e me deu permissão para subir.

– O que aconteceu? – Sérgio perguntou quando abriu a porta do seu apartamento para mim.

– Soube que você adoeceu – falei ainda em pé, do lado de fora.

– Não tô muito bem – falou e recuou, me dando passagem. – Entre.

– O que você está sentindo? – perguntei parado à sua frente e com vontade de pegá-lo no colo e fazer o mal estar ir embora.

– Acho que é a garganta – se espreguiçou e sentou no sofá. – Senta aí.

Sentei em outro sofá à sua frente, falei:

– Quando eu soube que você estava doente, larguei tudo lá e vim o mais rápido que pude.

– Não precisava.

– Claro que sim – falei e procurei coragem para continuar. – Preciso cuidar de você.

Nossos olhos se encontraram e ficaram presos um no outro por um longo tempo. Estava com muita vontade de ver a criança, de pedir por ela, mas não sabia como fazer, como agir.

– Tá tomando remédios? – perguntei.

– Estou.

– Está com febre?

– Agora não, mas antes, sim.

Mais alguns segundos de silêncio e então tomei coragem e disse:

– Tive vontade de ligar e lhe convidar pra gente dar uma volta ontem, no dia das crianças. Queria levar você pra passear, se divertir, brincar, tomar sorvete, chocolate e refrigerante.

Esperei que ele dissesse algo, mas não esboçou nenhuma palavra, nenhuma reação. Cheguei a me sentir inconveniente e indelicado, mas precisava ver aquela criança. Continuei:

– Não deveria ter deixado você tomar tanto sorvete, e nem aqueles refrigerantes gelados. Olha como você ficou. Inflamou a garganta.

Quase suplico “por favor, me deixa ver o Serginho”.

Ele viu essa súplica nos meus olhos. E calmo, meigo e infantil me falou:

– Eu fiquei dodoi.

Meu coração disparou, eu sorri, com certeza um sorriso bobo, e disse:

– Eu vou cuidar de você, meu bebê.

– Vai cuidar de mim?

– Vou.

Sentei ao seu lado. Eu queria aquele garoto, precisava tocar nele, sentir sua pele e a sua vida.

– Senta aqui – apontei o meu colo. – Senta no meu colo um pouco pra eu fazer carinho.

Tive o prazer de ver o seu sorriso. E tive o prazer de senti-lo no meu colo, junto ao meu corpo. Se acomodou sobre as minhas pernas, eu apoiei suas costas com um braço e toquei o seu rosto angelical. Ganhei outro sorriso. Era uma criança indefesa, sob os meus cuidados.

– Brincou com seus carrinhos? – perguntei.

– Hum hum – balançou a cabeça. – Brinquei.

Toquei seu pescoço e percebi que estava muito quente.

– Você está com febre, meu bebê.

– Tô?

– Está sim – falei. – Está muito quente.

– Eu não quelo tomar injeção, não – reclamou choramingando.

– Calma. Não precisa chorar.

– Mas eu não quelo tomar injeção. Doi muito.

– Não precisa tomar injeção. Você tomou o remédio que horas?

– Já tem um tempo.

– Seria bom você tomar um banho frio.

Nos calamos por um instante. Com certeza estávamos pensando a mesma coisa, e isso ficou claro quando ele pediu:

– Papai?

Eu sabia o que falar, eu queria falar, eu falei:

– Oi, filho?

– Eu tô com preguiça de tomar banho.

– Quer que o papai lhe dê banho?

Me olhou sorrindo e respondeu:

– Eu quelo.

Meus lábios tocaram a sua pele pela primeira vez, em um beijo carinhoso na sua testa.

– Vamos tomar banho pra essa febre ir embora.

– Essa febre chata, né papai?

– É. Essa febre chata que tá abusando meu bebê.

Fiz ele levantar, peguei em sua mão e o levei para o banheiro.

– Levanta os braços pra tirar essa blusa – pedi.

Tirei lentamente cada peça de roupa que cobria o seu lindo corpo. Primeiro o capote, depois a blusa. Sentei no vaso sanitário e toquei no cós do short pra descer. Eu estava nervoso. Olhei em seus olhos e sorrimos. Tirei também aquela peça e então só faltava a cueca. Antes de deixá-lo inteiramente nu, passei a mão pela sua pele, por sobre a sua barriguinha, percorri os dedos por entre os seu peitos, toquei seu queixo. Beijei seu umbigo.

– Eu gosto do carinho que o papai faz em mim – falou, me permitindo continuar.

E eu continuei, sentindo cada pedacinho da sua pele quente e sedosa. Então, pus a mão na cueca e puxei para baixo. Assim como todo o corpo, ali também não possuía um único pêlo. Passei minutos vislumbrando aquela perfeição, sentindo o seu aroma infantil. Toquei seu pinto, e ele sorriu e disse:

– Meu pinto, papai.

– Tô vendo esse pinto lindo.

– Meu pinto lindo, papai?

– É sim, filho. É um pinto lindo!

Encostei a cabeça no meu nariz e disse, fazendo cara de desagradável:

– Hum, esse pinto tá muito fedido.

– Tá nada. Meu pinto é cheiroso, papai.

– Vai ficar cheiroso depois do banho, que eu vou ensinar a lavar direitinho.

– Papai vai me ensinar a lavar o pinto – falou contente. – Eba! Eu vou aprender direitinho, viu papai? Pra não ficar fedendo.

Levantei e pude ver os seus lábios entreabertos, me convidando a beijá-los e provar o sabor da sua língua. Toquei em seu rosto e falei:

– Você é lindo, filho.

Sorriu envaidecido, e também me disse:

– Você também, papai, é lindo.

Não me contive e lhe dei um selinho.

Sob o seu olhar atento, desabotoei e tirei a minha camisa. Era a minha vez de ficar nu.

– Papai tem muito cabelo no peito – falou admirado.

– Você gosta dos pêlos do papai?

– Gosto – balançou a cabeça. – É bonito.

– Passa a mão neles.

– Pode? – perguntou envergonhado.

– Claro que pode, meu filho. Você pode tocar em qualquer parte do meu corpo.

Peguei sua mão e fiz deslizar pelo meu peito, fiz sentir meu coração, meu calor. Deixei que fizesse sozinho, e então percorreu os dedos por entre os meus pêlos. Fazia isso com carinho, como uma descoberta infantil de estar tocando o corpo de um homem pela primeira vez. Sentir os seus toques na minha pele fez o meu pau endurecer rapidamente.

– Papai é forte – falou. – Eu quero ser forte igual a você, papai, quando eu crescer.

– Vai ser fortão igual o papai. Mas vai demorar muito, meu bebê, pra você crescer – falei alisando o seu queixo. – Você só tem quatro aninhos.

– Mas eu já tenho muque, oh – falou, flexionando o bíceps.

Toquei em seus músculos e alisei.

– Meu bebê já tem muque. Que lindo! – flexionei o meu. – Oh o do pai.

– É grandão o seu muque, papai – disse entusiasmado, passou a mão, alisando e apertando.

Enquanto ele continuava alisando meu peito, eu abri a calça e deixei cair aos meus pés. A protuberância do meu pau sob a cueca era imensa, e já mostrava a umidade provocada pela baba que vazava. Com a curiosidade típica da infância, ele olhou para baixo, mas logo desviou o olhar, envergonhado.

– Filho? – chamei.

– Oi, papai? – perguntou me olhando.

– Pode olhar – falei.

Ele sorriu encabulado e falou:

– Mas é seu pinto, papai. Eu não posso ver não. É errado.

– Quem disse que é errado?

– A minha mamãe que falou, que eu não podia ver o pinto de adulto.

– Ela tem razão, filho – estava contornando. – Mas eu sou seu papai. Não pode ver o de outros homens, mas o meu pode.

– Pode?

– Claro que pode. É porque a mamãe esqueceu de falar isso.

– Ela esqueceu, foi?

– Foi. Ela esqueceu de falar que o pinto do papai você pode ver, pode pegar, pode brincar.

– Brincar com o seu pinto? – perguntou com muita curiosidade.

– Sim. Brincar.

– Como é que brinca com seu pinto?

– Papai vai lhe ensinar – falei, com o tesão percorrendo por cada veia do meu corpo. – Vou lhe ensinar várias brincadeiras. Quer aprender?

– Eu quelo. Eu quelo – respondeu completamente animado. – Quelo aprender a brincar com o pinto do meu papai. Eu quelo.

Foi impossível não lhe roubar outro selinho. Sua boca pedia por isso, e a minha necessitava.

– Tira a cueca do papai?

– Eu tilo. Eu tilo, papai, sua cueca.

A inocência dele era muito expressiva, e isso me deixava à flor da pele.

Fiz ele sentar no vaso e fiquei à sua frente. Meu pau pulsava escandaloso diante dos seus olhos, desejando um afago, um beijo, qualquer coisa que viesse dos seus lábios infantis. Alisei sua cabeça e o puxei lentamente. Sentia sua respiração se aproximando e com certeza ele sentia o meu cheiro que exalava. Sua boca tocou na cueca, em cima da minha pica grossa e melada, que curvava para o lado esquerdo. Um beijinho inocente foi dado, depois mais outro, e outro enquanto minha vara estremecia e eu não pude conter um gemido de satisfação.

– Que foi, papai? Machucou?

– Não, meu amor – expliquei. – Papai amou seu beijinho. Pode dar mais.

– Pode? Papai gosta do meu beijinho no pinto?

– Gosto muito. Bota ele pra fora pra você ver como ele tá feliz.

Sorriu me encantando mais um pouco. Eu já me sentia perdido e preso aos toques daquela criança ingênua. Acomodou a cabeça na minha barriga e ficou brincando com a minha vara. Uma brincadeira carinhosa, passando os dedos com leveza, da base à cabeça, dando leves apertos, melando as pontas dos dedos, provando o sabor, sentindo o aroma. Era um bebê se deliciando na mamadeira cheia e quente do papai abusador, pois naquele instante foi como me senti, um abusador de crianças. Um molestador que usa de artimanhas e mentiras para corromper crianças ingênuas e inocentes. Eu estava corrompendo aquele bebê, estava corrompendo o meu filho de quatro anos.

Eu mesmo abaixei um pouco a cueca, o suficiente para a cabeça ficar à mostra, reluzente aos seus olhinhos.

– Olha quem tá saindo da cueca – falei.

– O pipi – falou sorrindo e prestando atenção na cabeça inchada e inteiramente melada.

O meu tesão estava enlouquecedor. Cheguei a compreender por que alguns homens não se controlam quando estão perto de crianças, e muitas vezes usam da força física. O prazer que elas causam é inimaginável.

– Ele quer um beijinho desse bebê lindo do pai – pedi.

– Quer?

– Sim, ele quer. Você dá um beijinho pra ele ficar mais feliz?

– Dou. Vou dar um monte de beijinhos pra ele ser o pipi mais feliz do mundo.

Apreciei seus lábios se fechando em um biquinho e encostar na minha pica, me fazendo sentir o calor da sua respiração. Quando se afastou para me olhar, havia um fio de baba que nos ligava, passei o dedo e fiz ele lamber. Sabendo que havia gostado disso, repeti, lhe oferecendo mais da baba que não cessava de escorrer. Lambeu feito um bebê faminto, chupou meus dedos tal qual um filhotinho nas tetas da mamãe.

Abaixei mais a cueca, expondo o meu pau inteiro que saltou pra fora como um mastro imponente. Ele é curvado para cima, fazendo um arco até o meu umbigo, o que deixa as bolas em bastante evidência. Tenho uma bela ferramenta, não vou usar de falsa modéstia e não falar dele, pois eu o adoro e sou imensamente feliz em o ter para o meu magnífico prazer.

Vi os olhinhos de Serginho brilharem e um sorriso sincero nascer. Estava fascinado pela rola do papai.

– O pipi do meu papai é grandão.

– Brinca com ele, filho – pedi. – Ele quer ser seu amiguinho.

– Eu também quelo ser amiguinho dele – encostou bem perto da cabeça e falou com carinho. – Oi, pipi, a gente vai ser amiguinhos e vamos brincar de um monte de coisas divertidas. Tá certo?

Fiz meu pau pulsar com força, batendo em sua boca melada.

– Ele tá dizendo que quer ser seu amiguinho – falei. – E quer mais beijos, mas que quer um beijo igual dos filmes de cinema. Será que você sabe dar beijo assim?

– Eu sei – disse contente. – Eu sei como é beijo de filme. A gente encosta a boca e fica parado. Né assim, papai?

– No pinto é um pouquinho diferente.

– Como é?

– Você tem que botar ele dentro da boca e ficar lambendo e chupando – expliquei. – Você quer tentar?

– Eu quelo, eu quelo – respondeu empolgado. – Eu quelo dar beijo de cinema no pipi do meu papai.

Apontei meu cacete extremamente duro na direção da sua boca e esperei ele fazer o resto.

Como uma criança que está descobrindo coisas novas, foi cuidadoso quando abriu a boca para deixar meu pau entrar. Brinquei um pouco nos seus lábios, esfregando e melando, e então invadi. Com metade da cabeça dentro, sentindo a ponta da sua língua percorrendo em volta, fiz carinho no seu rosto. Serginho era uma criança linda e percebi o quanto o desejei desde o primeiro dia que o vi.

Tirei só pra apreciar seus lábios abertos esperando e pedindo por mais. Sorri para o meu bebê e penetrei a cabeça inteira. Sua boquinha estava muito quente, com certeza por conta da febre e isso só aumentava o meu prazer. Instantaneamente pensei no seu cuzinho que deveria estar em brasas, e me imaginei enfiado nele, sentindo o seu buraquinho quente me engolindo, me fazendo ferver junto com ele.

Fui enfiando aos poucos, curtindo cada centímetro que se alojava na boquinha escancarada para caber a minha grossura.

– Mama no papai – pedi. – Mama gostoso, meu bebezinho. Mama!

Não precisei pedir duas vezes, pois instintivamente os bebês já possuem a sabedoria para mamar. É um dom divino que Deus concede aos seus anjinhos.

Serginho tentou botar a mamadeira inteira na boca, mas infelizmente engasgou.

– Minha garganta tá dodoi, papai – falou triste, limpando toda a baba que escorria.

– A mamadeira do papai machucou o dodoi da garganta? – perguntei com tesão.

– Hum hum. Machucou. Eu queria botar toda na boca pra deixar o pipi do papai feliz, mas doeu na garganta.

Alisei seus cabelos e rosto.

– Não precisa engolir tudo agora – falei. – Quando a garganta ficar boazinha, você faz isso. Chupa só o que você conseguir.

– Papai vai ficar triste comigo?

– Não, meu amor – falei. – Papai tá muito feliz com esse carinho no meu pipi. Faz mais.

Minha criancinha sorriu feliz e satisfeita e logo voltou a engolir a cabeça, mostrando que era um ótimo aprendiz de chupar pica paterna. Gemi com o empenho daquele garotinho em me deixar feliz. Segurei sua cabeça e iniciei um entra e sai lento, ritmado e prazeroso. Não fui fundo por conta da dor na garganta, mas meu desejo era fazer ele engolir meus vinte centímetros de pica grossa. Queria sentir ele sufocar com meu pau tapando a garganta, ver seus olhinhos lacrimejando e agarrar nas minhas coxas, implorando por ar.

Tirei a cueca e expus o saco pesado, pois ele também queria um pouco de carinho. Meu bebê já sabia o que fazer e logo segurou com as duas mãozinhas. Sentiu o calor que se concentrava ali, o cheiro mais forte, a pele se contraindo e as bolas se movendo como uma dança cósmica na produção incessante de porra para alimentar vidas. Cheirou, acariciou, lambeu e engoliu. O meu saco estava inteiro dentro da sua boca de criança gulosa, e o pau se esfregando e massageando seu rosto.

– Bota a mamadeira na boca, bebê, para tomar mingau – pedi-lhe oferecendo a vara.

Logo fui engolido e gemi sentindo a sucção na minha pica. Ele mamou realmente como se fosse uma mamadeira cheia de leite quente. Mamou esfomeado para engolir toda a proteína que se acumulava no meu saco ensopado de baba.

– Quer tomar o mingau do papai – perguntei.

Balançou a cabeça sem tirar o meu pau da boca.

– Pede – mandei. – Pede para o pai dar mingau quente na boquinha.

Me olhou pidão:

– Papai, me dá gagau quente – pediu. – Eu quelo gagau do papai.

– Então mama, filho. Mama gostoso na mamadeira pra engolir o mingau todo.

– Tem muito gagau? – perguntou sem largar meu pau. – Eu quelo muito gagau. Quelo ficar com a barriguinha cheia do seu gagau gostoso.

– Tem muito – falei. – A mamadeira tá bem cheia.

– Oba, oba! – festejou alegre. – Vou mamar.

– Mama gostoso – mandei.

– Eu vou mamar muito. Eu quelo muito gagau cremoso e gostoso que papai vai me dar.

Sempre carinhoso e meigo, ele engoliu outra vez a minha pica. Dessa vez, enquanto me mamava, alisava e apertava as minhas bolas. Eu só conseguia gemer e lhe dar carinho, alisando sua cabeça e rosto. Sérgio mamou com uma vontade imensa de ganhar porra. Seu desejo era tocante. Uma criança com fome que precisava ser alimentada pelo papai. Forcei mais um pouco pra dentro, estava próximo de gozar e queria despejar o mais fundo possível. Mesmo machucando sua garganta, ele me permitiu ficar ali, indo e vindo vagarosamente, sentindo e curtindo todo o prazer que uma criança pode e sabe proporcionar a um homem. Parei um instante apenas para que recuperasse o ar, mas logo me afundei na sua boca receptiva, engolidora de rola.

Ele estava excitado, seu pau pulsava no meio das suas pernas, e às vezes ele se punhetava um pouco, mas logo dedicava a atenção completamente ao meu prazer.

– O gagau tá vindo – falei sentindo a porra em ebulição dentro do meu saco.

Eu queria passar o dia inteiro dando mamadeira para o meu bebê. Queria me acabar em prazer, em tesão e luxúria, mas sabia que ele estava cansado e debilitado, então permiti o orgasmo se aproximar, tomando espaço do meu corpo, me deixando eufórico, trêmulo e quase epilético. Deixei a porra fazer a sua parte, sair do meu saco, causando um prazer que eu nunca canso de sentir e à cada vez parece ser melhor, maior e mais intenso. Atravessou todo o meu pau, estufando o meu canal e veias, me sacudindo dentro da boquinha inocente do meu bebê.

– Vou gozar… Vou gozar, bebê.

Meu pau jorrou toda a porra que existia em mim. Porções imensas foram largadas diretamente na garganta do meu ser ingênuo e servil. Sua dedicação era um dos motivos que me fazia urrar e prender sua cabeça contra o meu pau, empurrando fundo.

– Tô gozando… Tô gozando.

Quando pensei que já tinha me derramado completamente, ainda tinha mais duas porções que ficaram sobre a sua língua, e ele engoliu calmo, degustando do mingau quente e saboroso do meu pau.

Fiquei mais um tempo dentro da sua boca para que ele sorvesse todo o resquício de esperma que ainda vazava aos poucos. Por fim, assim como entrei, saí lento, admirando centímetro a centímetro deixando sua boquinha prazerosa. Quando saí inteiro, ganhei beijos na cabeça e um sorriso infantil e feliz de uma criança dedicada ao papai.

– Engoliu o gagau todo? – perguntei.

– Todinho, papai – respondeu. – Tomei tudo. É gostoso.

– Gostou?

– Muito. Muitão. Bem muito.

Ele estava realmente contente e feliz. Eu percebia isso em seus olhos.

– Vem aqui – chamei.

Fiz ele levantar e olhando nos seus olhos, falei:

– Papai adorou esse momento com você. Foi maravilhoso, mas ninguém pode saber que a gente brincou assim.

– Por que não, papai?

– Porque é brincadeira de papai e filho. É segredo.

– Segredo?!

– Segredo.

– Eu gosto de segredo, papai.

– Eu também.

Seus olhos estavam lindos, brilhantes e penetrados nos meus. Beijei seus lábios. Primeiro com carinho, depois com desejo de sentir todos os seus sabores e também os meus sabores que ainda estavam na sua língua. Então nos beijamos. Um beijo quente, apaixonado. Um beijo delicioso que só machos conseguem se proporcionar.

Enquanto nos beijávamos, toquei seu pau e o masturbei até explodir em um gozo frenético, melando a minha pele, meu corpo. Botei na minha boca a sua porra quente e cremosa, e engoli. Era a vida do meu filho, do meu bebê que eu estava bebendo, me satisfazendo, consumindo.

Segurei ele em meus braços e entramos no box. Lhe dei banho, lavei e limpei todo o seu corpo, todas as suas partes. Lhe fiz inteiramente meu. Tornei-me seu dono, seu senhor, seu homem, seu pai e seu amante. Ele agora era eternamente a minha criança, o meu bebê, o ser desprotegido e infantil, o meu filho, a minha cria, a parte de mim que eu mais amava e desejava, o meu pequeno, o meu anjinho, meu menininho e namoradinho.

Depois de lhe enxugar e também me enxugar, ele perguntou:

– Papai, quer ver meu quarto?

– Claro que eu quero, meu amor.

– Vamos, vem ver meu quarto.

Ele me levou pela mão para um quarto que estava trancado e ao abrir a porta um universo inteiramente infantil surgiu na minha frente. Naquele lugar, pintado de azul bebê e com pinturas de ursinhos e pôneis, havia pelo chão muitos brinquedos. Tudo muito colorido e mágico. Era como um conto de fadas. Havia um berço para o seu tamanho, mas também uma cama infantil forrada com uma colcha do Toy Story. Do teto pendiam muitos móbiles que casavam brilhantemente com tudo que tinha embaixo. Também tinha um cercadinho, cadeirinhas, e a estante com a coleção de carros, também a de bichos de pelúcia e de outros brinquedos. Eu sorri e lhe dei um abraço.

– É a coisa mais linda que já vi em toda a minha vida – falei emocionado.

– É meu quarto, papai – falou. – Você gostou?

– Muito, meu filho. Eu gostei muito.

– Você vai cuidar de mim, papai?

– Pra sempre – falei sincero. – Vou cuidar de você pra sempre, com muito amor e muito carinho.

Continuamos abraçados por mais um tempo.

– Papai? – chamou.

– Oi?

– Abre meu guarda roupa – pediu.

O guarda roupa azul estava ao lado da cama. Eu caminhei até ele. Me sentia um pouco ansioso com as coisas que encontraria dentro daquele móvel. Puxei as duas portas centrais, e automaticamente uma música de ninar começou a tocar. Era um sonho aquilo. Tudo era meticulosamente planejado para dar felicidade à uma criança. Nas prateleiras do guarda roupa havia tudo que um bebê precisava. Colônias, talcos, shampoos, sabonetes, algodões e cotonetes. Nas outras portas, do lado direito, estavam as roupas infantis para o seu tamanho. Abri as portas do lado esquerdo e me surpreendi imensamente com as fraldas arrumadas, limpas e cheirosas, prontas para vestir o meu bebê. Peguei uma, virei para Serginho e falei:

– Agora o papai vai colocar a fralda no bebê.

Ele sorriu feliz. Eu sorri encantado.

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4 Comentários

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  • Responder Argo ID:7r02ts78ra

    Poxa, que conto diferente e excitante. Fazia tempo que não me excitava tanto com um conto. Espero que não demore muito com a continuação hehe.

  • Responder Luiz Valmor Milani ID:1crko69pnkn3

    Nunca antes havia lido um texto tão poético, tão puro e ao mesmo tempo tão sensual. O mais fino e requintado jogo de “age play”. Super parabéns. Por favor escreva mais, não nos prive do deleite de desfrutar do seu profundo talento.

  • Responder lucio ID:hhbjfqqgve9

    A fantasia quando assume nossa vida passa a ser realidade

  • Responder Anônimo ID:fuosdpxij

    Ótimo conto, me chama no enigma https://eg.im/predador039