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A nova realidade que mudou o mundo – parte 43: Mamãe se foi

1512 palavras | 3 |4.56
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(chegou a hora de saber como estão as nossas escravas preferidas. O que está acontecendo com Janaína após dar à luz, e sua filha, onde está?)

Dias utópicos

Terminada a longa e diabólica sessão pública de parto, após saber que de sua barriga saiu uma menina, que vai passar por tudo que ela passa, e sem sequer olhar para seu rostinho, ou pegá-la no colo, Janaína foi enviada para uma casa de repouso pós parto, onde ficou por duas semanas em um quarto com mais três escravas puérperas, com três refeições equilibradas por dia, com pão, leite e frutas no café da manhã, e comida temperada no almoço e jantar, Janaína tinha uma cama, um colchão macio, um quarto limpo e arejado. Era tudo muito diferente de tudo que havia passado desde que virou escrava, e por alguns momentos até esquecia sua condição. Era como se em um estalo de dedos, ela tivesse voltado ao seu quarto de infância, e fosse livre novamente.
Ela dormia longas horas, deitada em na cama macia, abraçada a um travesseiro, que ela não fazia desde quando era uma menininha. Seus pesadelos incessantes, e seus traumas pareciam querer adormecer em meio ao conforto que ela estava embebida. Era como se ela estivesse em um raro sonho bom, um conto de fadas que ela desejava nunca acabar.
Janaína e suas três colegas de quarto conversavam, se conheciam melhor, mas nenhuma tocava e nem faziam questão de relembrar seus piores momentos de servidão. Janaína inclusive era a única escrava desse quarto estampada por hematomas esverdeados da surra em seu parto, e seus seios era o único deformado pela prensa que suportou por várias horas. O único momento em que percebiam que ainda eram mercadorias, era nas frequentes ordenhas feitas por pequenas máquinas, que extraía o leite que deveria ser de seus filhotes, mas que era vendido como mercadoria pelos donos desse mundo. Felizmente elas adoravam a ordenha, pois quando ela atrasava, seus seios endureciam e ficavam doloridos como se inflamados. Além de dar febre na escrava leiteira.
Mas como todo sonho, uma hora os olhos se abrem, e a realidade vem à tona. Janaína não queria, mas seu tempo de conforto teria um fim, e o retorno ao sofrimento vai ser muito pior que os tormentos de antes.

O início do fim

Após sua estadia como vaca de ordenha, sendo sugada por horas, e produzindo leite para a sociedade, Janaína estava diferente, sua mente quebrou de uma forma irrecuperável, os dias de conforto deram a ela uma falsa e utópica sensação de paz, que foi rebatida com muita destruição ao se ver novamente amordaçada, acorrentada, e sendo obrigada a caminhar por horas até a casa de passagem para mendigos. Para piorar, o homem que conduziu ela, trepado em uma motocicleta, apenas por maldade, encharcou um imenso plug anal em pimenta e gengibre, e enfiou em seu cuzinho, causando uma dor penetrante, e que vinha acompanhada de um ardor intenso e um calor infernal dentro de seu reto.
Ao chegar na casa destinada ao prazer de mendigos, Janaína percebeu que agora ela estava muito mais feia, seus mamilos estavam imensos, suas tetas estavam caídas, e seu olhar era muito mais vazio e distante que antes. A prensa nos seus seios ainda causava dores contínuas meses depois, e aquele arroxeado nas tetas pareciam que nunca mais ia sumir.
Com pouco tempo na casa de passagem, ela acabou sendo refugada por mendigos que estavam achando seu corpo estranho, e a cada dia ela era menos usada, ficando quase o tempo todo na sua sela vibratória. Mas essa recusa dos mendigos não era bem-vista, e logo os administradores da casa fizeram questão de retirar ela de lá, e enviaram a pobre mulher, agora tão fragilizada para o trabalho forçado em uma cozinha de alimentação de escravas, para trabalhar na preparação de comida para suas colegas de sofrimento.
Na cozinha, o trabalho era praticamente interminável, e como era um lugar pouco visitado, e onde nenhuma escrava que ficou lá, saiu para outros lugares, nem Janaína, nem nenhuma das escravas que ela conheceu ou conversou, sabia sobre aquele maldito lugar. Tido como uma punição extrema ir para lá, esse local era praticamente o último destino de uma escrava azarada fosse enviada ao interior do lugar. As negras de transporte levavam a matéria prima até os portões, mas nem mesmo os galpões elas enxergavam, já que eram cobertos por cerca viva, e feitos em locais mais baixos, escondidos da visão das demais escravas.
A jornada de trabalho na cozinha era rígida, com a inacreditável duração de quarenta e oito horas interruptas, sem pausas para descanso, sob forte vigilância, intercaladas apenas oito horas de descanso, que acontecia no subsolo da cozinha, ao lado das caldeiras, sob um calor infernal que impedia a escrava de descansar. Era infernal permanecer tanto tempo em pé, fazendo força e sendo oprimida, usando um salto fino e longo, em botas muito menores que o pé da escrava, com pregos sendo sentidos nos pés, presos as solas, e usando plugs infláveis enormes dentro de seus corpos, além de terem os seios presos por elásticos de dinheiro, aproximadamente cinquenta em cada seio, que os tornava roxos e extremamente sensíveis a dor e ao calor.
Nesse galpão se montavam as marmitas que seriam enviadas aos galpões e para as escravas de obras e trabalho pesado. Basicamente enormes tambores eram enchidos de legumes e verduras, sempre o rejeito dos mercados, que chegavam em caixas plásticas, e iam direto para os tambores, sem limpeza, misturando legumes podres, bichados e mofados, que viravam um grosso caldo após algumas horas de fogo. E que depois de esfriar, iam para as marmitas. Também se cozinhava os cereais, geralmente arroz, alpiste e sobras de feijão, que viravam uma pasta branca e sem sabor. E por fim, algumas escravas sortudas, tinham uma pequena porção de proteína nas marmitas, que poderiam ser porções de sêmen de cavalo, porco, boi e cachorro, ou uma porção de carne de alguma escrava morta que acabou sendo cozida para alimentar suas amigas.
Como toda escrava nesse lugar não usava as mãos, presas atrás das costas, e cobertas por uma luva de couro sem dedos, Janaína ficava ao lado de um enorme cocho de madeira, onde a pasta branca de cereais caía, e com sua boca, pegava generosas porções daquela pasta, cuspindo dentro de marmitas sujas, que estavam sendo montadas. As longas jornadas de quarenta e oito horas eram cruéis demais, e seu corpo não suportava tanto esforço, terminando o trabalho em uma condição degradante de exaustão, que fazia ela tremer e não conseguir andar de tão cansada. Ela mal conseguia dormir, e essa rotina, após pouco mais de seis meses, tornou Janaína magra, pálida e deformada, seus braços presos sempre as costas definharam, estavam inutilizados de tal forma, que mesmo se fossem libertados, ela nunca mais conseguiria usá-los. Seus pés estavam praticamente destruídos, e o imenso plug tinha causado uma enorme hemorroida em sem ânus, que quando se via livre, já não fechava mais.
De uma jovem e bela escrava, agora Janaína era um zumbi de peitos necrosados e deformados, que vagava por uma cozinha diabólica, desejando a morte a cada minuto, e o estrago em sua mente era tão grande, que ela nem conseguia mais se lembrar das coisas. Nem falar ela iria conseguir mais. Era praticamente um lixo humano, que estava tão destruída ao ponto de nem se importar mais com nada.
Foi então, que em um último ato, após terminar com muito esforço, caindo várias vezes em frente ao cocho, que ao invés de ser levada para o subsolo para a insuficiente pausa, Janaína foi arrastada para o mezanino daquele galpão, e do jeito que estava, suja, amarrada e acorrentada, foi atirada dentro de um imenso tambor de alumínio, com água escaldante e um molho amarelado, agonizando por vários minutos, tentando de forma inútil boiar e não se afogar, enquanto aquela água beirando os cem graus Celsius começava a cozinhar sua pele e seus órgãos, que ela se deu conta que estava sendo cozida, e seu corpo seria a próxima refeição de algumas escravas. El ficou no tambor até que se desmanchasse, e o caldo de seu corpo, proporcionou mais de cem marmitas.
Assim ela cumpriu sua escravidão, e deixou uma sucessora para seguir os seus passos, como veremos no próximo capítulo.

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3 Comentários

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  • Responder Lidia77 ID:v6twwl7xk70

    Alguém transforme essa história em filme. Nunca pedi nada

  • Responder Comedor ID:1d98ks52fpaf

    Nossa a cada capítulo gozo horrores! Muito bom os seus contos. Um pouco doente, mas muito bons.

  • Responder Petista de direita ID:46kphpcdv9j

    Doentio. Mas com certeza vão gostar