Decisão Difícil

Estou vivendo uma fase bem desagradável. Dez dias atrás descobri que fui traído e ouvi poucas e boas além de ter uma experiência bem diferente.

Sou de uma cidade bem pequena do interior gaúcho e vim, a cerca de dez anos, para uma cidade maior em busca de trabalho e estudo. Aqui, me estabeleci com uma condição financeira boa, conheci a minha mulher a quem amo de paixão e acabei de ser corno.

É muito chato escrever sobre isso, mas é um desabafo. Por causa do trabalho viajo constantemente e estava previsto de eu voltar em uma data e cheguei um dia antes. Moro em um sobrado e como era de manhã, antes das nove horas, abri a porta, subi as escadas evitando barulho e fui para o meu quarto fazer uma surpresa para a minha mulher. Porém, surpresa tive eu.

Assim que subi, ouvi um gemido e um barulho estranho. Ao me aproximar do quarto, pelo espelho do guarda-roupa que estava aberto, vi minha mulher, pelada, de quatro na cama enquanto um cara socava na bucetinha dela. Estamos casados há três anos, não temos filhos e, principalmente, não esperava ver aquilo.

Minha mulher é gostosa, tem uns peitos maravilhosos, bunda durinha, enfim, no auge dos seus vinte e sete anos. Eu podia ouvi-la dizer:

– Vai…. Soca forte que eu gosto…. Me come…. Me come…. Ai que tesão…. Me faz de cadela…. Quero ser sua putinha…. Ai…. Ai…. Que pinto gostoso.

– Você é a putinha mais gostosa que eu comi. – Disse o cara – Está sendo obediente e tomou todo o meu leitinho ontem. Hoje, vai ter pica o dia inteiro.

– Vou ser sempre sua putinha… – Disse minha mulher – Você fode gostoso demais. Quero mais leitinho.

– Gostou do leitinho né…. – Disse ele – De tarde você vai mamar bem gostoso e tirar um leitinho fresquinho.

Jamais eu sonhei a minha mulher falando coisas assim, imagina fazendo. Sempre tão reservada, tímida, contida. Ainda bem que sou contra violência, porque a minha vontade era de matar os dois, mas claro que isso só pioraria as coisas e eu não quero estragar a minha vida.

Já tinha visto e ouvido o suficiente para fazer um puta escândalo, mas resolvi sair dali, me acalmar e pensar o que iria fazer. Em silêncio, saí da minha casa e fui a um shopping.

Neste momento surgem um monte de sentimentos e lembranças. É difícil, porque eu a amo, mas ao mesmo tempo é problemático o que ela fez comigo. Somente quem passa por isso é que sabe a dimensão desta adversidade.

O pior é que ao lembrar dela na cama com o rapaz eu ficava de pau duro. Isso me deixou muito confuso. Ver um cara comer a minha mulher e eu ficar excitado é insano.

No final da tarde liguei para ela dizendo que tinha antecipado o voo e que chegaria em meia hora. Não queria correr o risco de ver o rapaz ainda em casa. Eu tinha que conversar com ela e saber por quê ela havia feito aquilo.

Quando cheguei me beijou na boca. Claro que pensei que estava chupando um pau por tabela e pelo menos espero que ela tenha escovado bem os dentes depois de ter “tomado o leitinho”.

Subi para o quarto e ela veio atrás de mim, pois percebeu que eu não estava bem. Aquele ambiente exalava sexo. Sentei na cama e perguntei:

– Por quê?

– Por que o quê? – Respondeu ela se fazendo de boba.

– Eu cheguei mais cedo hoje, subi em silêncio e vi você de quatro, dando a buceta para um rapaz. – Falei calmamente

– Você ficou louco? – Gritou ela.

– Eu louco? – Disse agora alterando a minha voz – Devo estar mesmo pois casei com uma puta. Uma puta que chupa um pau de um estranho, que pede para tomar leitinho, que dá a buceta e quem sabe… até o cuzinho. Você pensa que eu não vi e escutei você pedir, dizer que o pinto dele era gostoso pedindo para ele te comer. Você é uma puta, sim. Uma safada, vagabunda.

Vendo que a casa tinha caído, nervosa, chorando, com raiva, ela desabafou:

– Dei sim…. Dei e dei gostoso. Ele sabe me comer direito. Gozei com o pau dele dentro de mim, coisa que não consigo fazer com você. Ele é macho e me fez sentir uma fêmea. Tem pegada, me agarra firme, não me deixa escapar. É disso que eu gosto, não do jeito que você faz, cheio de carinho. Me proporcionou experiências incríveis, coisa que você nunca fez.

– Mas você sempre foi tão recatada. – Disse eu

– Recatada? – Revidou ela – Claro, você nunca se impôs. Sempre que eu disse que não queria fazer você se contentava e não insistia mais.

– Pois é…. – Disse eu – Como vou imaginar que você gosta de chupar um pau, se na primeira vez que nós tentamos você me disse que tinha nojo.

– Cacete…. – Respondeu ela – Temos alguns anos de relacionamento sexual e você não percebe que gosto de ser submissa….

Eu estava cada vez mais confuso e ela chorando bastante. Esse negócio de jogar a culpa em mim, por um lado cheirava mal, por outro, era como se ela tirasse um peso das costas falando do que gostava na cama.

– Por que você nunca me disse do que gostava? – Perguntei.

– Não sei. – Respondeu ela – Não sei…. Acho que não tinha coragem de abordar o assunto.

– Quantas vezes você já me traiu? – Questionei.

– Foi a primeira vez. – Disse ela – Embora você possa não acreditar, foi a primeira e única vez. Eu juro. Foi uma aventura.

– Aventura que poderia continuar né? – Perguntei.

Ela me pediu perdão, disse que me amava e que não poderíamos jogar nossa história no lixo. Garantiu que nunca mais iria fazer isso e que agora eu sabia do que ela gostava e poderíamos mudar nossa vida sexual. Foi nesse momento que levantei e disse:

– Perdão? Você vai ver agora o meu perdão.

Dei um tapa no rosto dela e a agarrei a força. Ela tentava se desvencilhar, mas foi dominada. Fui arrancando a roupa dela enquanto ela pedia perdão e se debatia chorando. Eu estava transtornado e enfiei o pau com força na bucetinha dela provocando um grito.

– Não é isso que você quer? – Disse – Vai ser estuprada agora…. Sua puta….

Aos poucos ela foi parando de se contorcer e eu fui metendo cada vez mais forte. Empurrei ela para a cama e a fiz ficar de quatro. Ela continuava chorando e dei um forte tapa em sua bunda. Montei atrás dela e comecei a comê-la com raiva. A cada estocada eu queria até enfiar as minhas bolas nela de tão furioso que estava.

Controlei ao máximo para não gozar e meter o maior tempo possível, até que a sensação aumentou. Tirei rapidamente e a segurando com uma mão pelos cabelos, a outra mão fui punhetando até gozar no rosto dela que estava cheio de lágrimas.

– Limpa meu pau com a boca sua vagabunda. – Disse eu.

Ela obedeceu e deixou limpinho. Soltei a cabeça dela, coloquei uma roupa e saí de casa passando a noite em um hotel e pensando no que iria fazer.

No dia seguinte, nem trabalhar eu fui. Voltei para casa, também pedi perdão por tê-la agredido e disse a ela que ambos tínhamos errado, que era difícil tomar uma decisão e que precisávamos pensar muito e achar a melhor solução juntos.

Alguns dias já se passaram e por enquanto está tudo bem. Não tivemos nenhuma briga, mas não sei se vou conseguir viver com este fantasma da traição.

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