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Meu caçula não sabia o quanto gostava de um beijo grego. Até provar.

2378 palavras | 1 |3.47
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— Bom dia, Vitor.

— Bom dia, Gabi. O que posso fazer por você?

— Quero que investigue meu marido.

— De novo, Gabi? Você está gastando seu dinheiro à toa. O cara é um santo. Gabi, para com isso. Você sabe que eu sou casado. Não faz isso, Gabi… ai, que delícia. Gabi, não… ai meu Deus… ahhhh… hmmm… uhhhhh… que boquinha deliciosa você tem… não para, não… hmmm… ai caralho…

— hmmm… é sempre um prazer fazer negócios com você, Vitor. Se você descobrir alguma coisa dessa vez, quem sabe a recompensa que eu posso te dar, heim?

— Porra, Gabi. É sempre a mesma coisa. Cê sabe que não é por falta de empenho. Esse seu marido é um santo, caralho.

— Nunca se sabe. Está aí o seu adiantamento, deixei um extra pra você tomar um café.

Meu corninho tem feito muita hora extra. Ou ele é o funcionário do mês, ou alguma coisa tá rolando. E eu não quero saber quando minha família se partir ao meio. Pode não ser nada, provavelmente não seja. Se ele estiver só pulando a cerca, tudo bem. Mas meu corninho é tão mole que meu medo é que outra resolva botar uma coleira nele e roubar metade do que é meu. Fora o escândalo. Não tenho sido tão cuidadosa todos esses anos pro meu corninho jogar a merda toda no ventilador.

Ok, já contratei o Vitor.

— Jéssica? Tudo bem? Eu sou a mãe do Cris. Oi, tudo bem? Você deve ser o Ricardo, né? Sou a mãe do Cris.

— Ah sim… claro. Qual é o seu nome?

— Gabriela, mas podem me chamar de Gabi.

Dona Jéssica não fazia ideia de quem eu era. Já Seu Ricardo sabia que sua filha andava se engraçando com meu caçula. Hmmm… isso parece interessante.

Fora que Seu Ricardo não conseguia tirar os olhos dos meus peitos. O safado ficou me secando do momento em que eu cheguei até a hora em que saí rebolando do seu quintal.

— Algum problema, Dona Gabriela? — a mãe quis saber. Ela percebeu as olhadelas do marido? Talvez. Mãe superprotetora? Talvez também.

— Não, Jéssica. Absolutamente. Posso te chamar de Jess? Jessi? Me chame de Gabi, por favor.

— Hã… claro.

— Meu marido e eu faremos uma festa no sábado. Pedimos pro Cris chamar os amigos dele, sabe. Mas você sabe como adolescentes podem ser avoados. E, como nossos filhos são tão próximos, eu fiz questão de convidar pessoalmente os pais da Carolzinha.

Na cara de Dona Jéssica eu via estampada a pergunta: “Como assim: ‘são tão próximos’? Eu não tô sabendo de nada”.

Eu peguei as mãos de Seu Ricardo entre as minhas e fixei meus olhos nos dele.

— Por favor, digam que vão. O Cris ficaria tão feliz!

Seu Ricardo balançou a cabeça positivamente e gaguejou algo em resposta. Decote e cara de vítima. Difícil um homem resistir à essa combinação.

Ok, garanti que o pai da amiguinha de Cris venha me visitar e que a mãe também venha, nem que seja só para ficar de olho no marido.

Cheguei em casa, peguei o César no colo, tirei seu vergalhão para fora do shorts e, tocando aquela punhetinha que ele adora, fiz uma chamada de vídeo para a prima Mari. Enquadrei a manjuba do meu garotão e minhas tetas, para que ela ficasse toda meladinha vendo aquilo.

— Oi prima, sua biscate. Festa no sábado. Traga esse gostoso do seu filho e a delicinha da sua filha. Sabia que ela e Cris são bons amigos? Beijos.

E desliguei.

Tá, bons amigos é exagero, mas atiçou a curiosidade dela, tenho certeza.

— O que você tá aprontando, mãe? — meu primogênito quis saber.

— Seu irmão está em apuros, gatinho. E nós vamos dar um jeito nisso.

— Por que eu tenho que ajudar o Cris? Ele que chame a inteligentalha.

César é de direita: Burke, Sowell, Reagan… estado mínimo, armamento, costumes…

Cris é de esquerda: Rosseau, Marx, Bourdieu… LGBTQIA+, racismo estrutural, nacional desenvolvimentismo…

— Ele defende as pautas dele. Quais são as suas mesmo?

— Você sabe, mãe.

— Fala de novo. De repente, eu esqueci.

— Eu sou cristão, conservador em prol da família.

— Então, garotão, defenda a sua família. Pode ser?

Em condições normais de temperatura e pressão, ele podia até espernear, mas era difícil se apegar a elucubrações arquetípicas enquanto mamãe lhe punhetava a pica tão deliciosamente.

— Tá, mãe.

Ok, chamei a prima, os priminhos e garanti que o César vai jogar o jogo.

Agora, faltava falar com o Cris.

— Vem cá, filho — eu o chamei pouco antes da janta — Senta no colo da mãe.

Cris herdou meus cabelos loiros, mas enquanto os meus são lisos, os dele são encaracolados. Os olhos são verdes, como os do pai. Ele é o oposto absoluto do César. Enquanto o meu mais velho tem essa virilidade pujante, meu caçula parece uma garotinha. Ele é magrelo, baixinho e aparenta ser muito mais novo do que é de fato. Até a voz é de menina. Se eu botasse um vestido, ninguém saberia a diferença. Quando ele abraçou a causa LGBTQIA+, eu imaginava que era só uma questão de tempo até ele sair do armário. Sim, isso me causaria algum constrangimento, mas foda-se. Nunca obriguei meus filhos à seguirem minha fé e ai de quem se atrever a falar um “a” de qualquer um deles. Tanto nunca obriguei que o César até aparece eventualmente nos cultos, mas o Cris nunca botou os pés lá. Pelo contrário, desde que entrou na adolescência, o garoto me inventou de ser agnóstico. Depois ateu. César comprou minha briga e, desde então, vive implicando com o irmão. Nas primeiras semanas Cris ficou insuportável, mas a fase de militante de Twitter eventualmente passou. Agora ele se declara pertencer à Resistência contra o atual governo. E eu, com aquela paciência que só quem é mãe sabe ter, estou esperando essa fase passar. Ou o governo cair, o que vier primeiro. Ironicamente, Cris que tanto critica o gado na internet, aceita abanar o rabinho para a filha de Dona Jéssica. Isso eu já acho mais grave. Paixões idológicas, essas passam, mas uma boa chave de buceta faz muito mais estrago.

— Cadê o meu beijo? — eu cobrei.

Cris me deu um selinho relâmpago. Estava na cara que ele só queria se livrar de mim para jogar o seu MMORPG favorito da vez.

— Sério? Você chama isso de beijo? Tenta de novo e faz de conta que você ama a mamãe.

De má vontade, Cris colou seus lábios nos meus. Só que dessa vez eu agarrei sua cabeça e tentei enfiar a língua na sua boca. Ele odeia isso. Eu sei. E faço isso justamente por ele odiar. Cris se debateu um pouquinho e eu o soltei.

— Mãe! — ele gritou, fazendo bico.

— Que foi? — meti o louco só pra ver o que ele ia falar.

— Você sabe que eu não gosto.

— De que? Da mamãe?

— Não, mãe.

— Então fala pra mamãe que você gosta dela.

Cris sorriu, a despeito de si mesmo. Às vezes meu menino faz tanta força para parecer sério que o tiro sai pela culatra.

— Eu te amo, mamãe. Você sabe disso.

— Então dá beijo.

— Mãe!

— Que foi? Você mesmo disse, bebê. Você ama a mamãe. Então dá beijo. É a assim que a gente demonstra amor, sabia?

O selinho veio bem mais gostoso dessa vez. Sem pressa, com todo o amor e carinho. Mas ele se tornou arredio quando minha língua entrou na brincadeira.

— Mãe!

— Que foi?

— Não bota a língua. Sabe que eu não gosto.

— Se fosse a Carol, você ia gostar, não ia?

Cris arregalou aqueles grandes olhos esmeraldinos de querubim. Seu rosto corou imediatamente.

— É diferente.

— Como “é diferente”? Você ama a Carol. Mamãe te ama. É tudo amor, não é?

Ele se remexeu desconfortável no meu colo.

— É diferente mãe, você sabe disso.

— Você já beijou ela de língua, bebê?

Senti a tensão se instalando no seu corpinho feminino. Diferente do irmão, que gostava de andar pela casa exibindo aquele corpão bronzeado e trincado que ele tem, Cris se cobre dos pés à cabeça. Mas ele simplesmente odeia usar cuecas. E percebi um volume no seu moletom que não estava lá quando ele sentou no meu colo.

— Responde, gatinho. Já beijou de língua?

— Ah, mãe…

Se o César estivesse fazendo essa manha toda, eu já tinha cortado. Mas o César é um moleque arrogante e abusado, eu preciso ser dura com ele, senão ele monta em mim. Já o Cris é frágil como uma bonequinha. Se eu ralhar, ele derrete. Então eu pacientemente segurei ele pelo queixo e fiz ele me encarar.

— Mamãe quer saber, Cris. Você já beijou alguém?

Ele se remexeu de novo. O volume em seu moletom aumentou.

— Já, mãe.

— E como foi, gatinho?

— Normal, sei lá. Posso sair? Preciso ir no banheiro.

— Gatinho. Você acha que a Carol é uma menina qualquer?

Ele corou de novo. E tentava esconder a piroca dura com as mãos.

— Não, mãe.

— E acha que a Carol vai aceitar um beijo qualquer?

Ele apertou a piroca agoniado.

— Responde pra mãe. Você acha que essa menina, que é tão especial, vai aceitar qualquer beijo?

— Não, mãe.

Nessa hora eu dei um selinho bem babado nele. Cris não recuou.

— Mostra pra mãe o beijo que ela merece, mostra.

Mais um selinho. E outro. E outro. Cada um mais demorado e mais gostosinho do que o anterior. Logo, ele me abraçou e, puxando a minha cabeça contra a dele, enfiou sua linguinha faminta na minha boca. Não foi o melhor beijo da minha vida, mas saiu muito melhor do que encomenda. Havia paixão naquilo. Não por mim, mas pela garota que enlaçou seu coração. Cris me mostrava o beijo que aquela zinha nunca aceitou receber dele. Se ela fosse metade do que Mari era na sua idade, meu gatinho ia sofrer na sua mão.

O beijo se prolongou muito mais do que eu esperava. Cada vez que Cris se afastava, eu achava que seu fogo tinha atenuado, mas logo ele se atracava na minha boca com redobrada paixão. Todo esse ardor estava me contagiando. Foi diferente do desejo louco que eu sinto por César, aquela necessidade de chupá-lo todinho e o volúpia irreprimível de ter aquele caralho fantástico dentro de mim, me violando a bucetinha até eu desmaiar de tesão. Não. O tesão pelo Cris foi um amorzinho que foi crescendo dentro de mim. Uma vontade desapressada de afagar meu garotinho. De descobrir os mistérios daquele corpo feminino. Frágil. Tão delicado. Um dengo que te magnetiza até você se sentir flutuando no espaço sideral. Uma fofura que te dá vontade de esmagar, de morder, de deitar de conchinha, de fazer amorzinho. De abraçar. De mimar. De ninar. Meu gatinho, meu doce, doce Cris.

Quando finalmente minha boca se desapegou da sua. Ele estava ofegante. Eu estava ofegante.

Ele me olhou com ternura e aquela vontade louca de apertá-lo, de mordê-lo, de beijá-lo até sua boquinha derreter na minha língua me atingiu com tudo de novo.

Cris baixou a cabeça com vergonha e eu vi que sua mão estava por baixo do moletom. O safadinho acariciava a piroca, enquanto beijava a mamãe.

Eu não consegui resistir e tive que dar uma olhada. Puxei sua calça e vi sua mãozinha delicada manipulando aquela vara delicada.

— Ai, mãe… — meu anjinho protestou, mas sua mão continuava a masturbar-lhe a haste ereta.

— Deixa a mamãe ver, gatinho.

A punheta então pegou velocidade. Meu menininho se soltava. Se exibia para mim.

— Olha pra mim, mãe, olha… — ele dizia, enquanto levantava a camiseta para mostrar seu corpinho delicado.

Eu o ajudei e, logo, ele estava peladinho com toda sua graciosa formosura manipulando o graveto, enquanto eu lhe afagava as bolas. O dedo safadinho se esticando através do períneo.

— Ai, mãe… que gostoso, mamãe. Olha pra mim…

Meu garotinho abriu as perninhas conforme meus dedos se aproximavam do seu cuzinho. Não cheguei realmente a enfiar, mas só o carinho que lhe fazia já foi o suficiente para fazê-lo gozar.

A porra escorria pelo seu corpinho liso e Cris, todo envergonhado, se cobriu apressadamente.

— Você é lindo, Cris — fiz questão de elogiar — Tem um corpo incrível.

Quando meu menino ergueu os olhos, lágrimas corriam pela sua face.

— Eu te amo, mamãe. Te amo tanto.

— Eu também te amo, gatinho.

Nunca imaginei que meu Cris, coberto da cabeça aos pés, pudesse ser tão exibicionista. Enquanto César sempre teve orgulho da sua virilidade selvagem, meu Cris sempre teve vergonha de parecer tão novo e tão feminino. Pudera, né? Dentro da comunidade evangélica e com uma família como a nossa, não é de se estranhar.

Eu carreguei meu caçula, como se fosse uma princesa, até o banho. Tirei minha roupa e entrei com ele. E o lavei da cabeça aos pés, elogiando cada parte que eu tocava. Quando toquei na sua bundinha, seu pinguelo deu sinal de vida novamente. Mandei ele se apoiar na parede, enxaguei e dei-lhe o melhor beijo grego que consegui, enquanto o punhetava.

— Ai, mãe… que delícia. Meu Deus, que delícia!

Logo sua piroquinha jorrou porra, melecando todo o azulejo.

Ok, Cris desabrochou. Isso resolve alguns problemas. Cria vários outros. Mais um dia do lado de lá do espelho.

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1 comentário

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  • Responder espada de prata ID:1et19ic9lc0v

    olá pastora Gabi? tem contato? por favor