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Minha infância roubada

1172 palavras | 7 |4.37
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Quero levar vocês a cada pedaço da minha vida. E vou revelar como foi descobrir o que meu corpo poderia fazer por mim

Me chamo Lara. Nasci prematura de 7 meses. Minha mãe, Natacha, dizia que eu não iria aguentar. Minha mãe cuidou de mim, mas fui rejeitada desde que nasci. Meu pai tinha apenas 18 anos e não queria me assumir.
Precisei ficar no hospital mais dois meses até receber alta. Me desenvolvi com muita dificuldade. Eu ia ao médico quase toda semana.

Com 3 anos minha mãe me deixou com minha tia e foi trabalhar na Inglaterra. Eu não sentia falta dela. Minha tia me tratava bem, mas não me abraçava e nem me ensinava nada. Precisei aprender a me virar com 4 anos de idade.
Eu já tomava banho sozinha, me trocava sozinha e penteava meus cabelos sozinha. Minha tia só dava comida e lavava minhas roupinhas.

Quando eu tinha 5 anos, minha tia também precisou viajar. Dessa vez ela me deixou com uma vizinha chamada Vanda. Ela tinha idade para ser minha avó. Ela cuidava de mim. Me abraçava. Me beijava e me colocava para dormir. Pela primeira vez estava sentindo algo parecido com amor de mãe. Ela tinha uma neta chamada Amanda com 7 anos e sempre brincava comigo. Eu amava quando ela ia lá e passava uma tarde comigo. Eu não me sentia tão sozinha.
Amanda era 2 anos mais velha do que eu, por isso me ensinava muitas coisas. Eu não fui educada em nada, então tudo o que Amanda falava pra mim era tudo verdade. Eu achava ela tão inteligente. Me ensinou a contar e todas as letras do alfabeto. Amanda parecia muito agressiva às vezes. Tinha dias que ela chegava em casa emburrada. Falava pouco e não queria brincar. Dona Vanda sempre conseguia fazer ela sorrir novamente. Dois anos se passaram. Minha mãe já havia voltado, minha tia também. Mas ninguém quis ficar comigo. Continuei aqui na dona Vanda. Eu a chamava de Tia, mas as vezes de mãe. Nesse tempo a neta da tia Vanda veio morar aqui com a gente. Seus pais haviam se separado. E eu lembro de ver policiais no portão da nossa casa. Eu não entendia o que estava acontecendo. Só sei que Amanda estava diferente. Era mais rebelde. Agora estava agressiva sempre. Mas comigo ela nunca falava mais ríspido, sempre me tratava com carinho. Mas eu ouvia ela discutir com a avó. Uma vez eu ouvi a tia Vanda dizer com tom de raiva:

– Ele deveria ter feito mais, foi pouco pra você.

Nisso Amanda se trancava no quarto e gritava de raiva. Nós dormíamos juntas, no mesmo quarto e na mesma cama. Então tinha vezes que ficávamos conversando até tarde da noite. Um dia acordei de noite assustada com uns barulhos e vi Amanda com a calcinha abaixada. Fiquei imóvel. Ela estava mexendo na perereca. Eu nunca tinha visto aquilo. Então controlei a respiração pra ela não perceber que eu estava acordada. Ela esfregava como se estivesse se coçando. Ela se esfregou mais forte até parar e ficar respirando fundo. Eu pude sentir o cheiro da perereca dela. Eu estava bem do lado, fingindo que estava dormindo. Ela se levantou e foi ao banheiro. Eu via que ela demorava então resolvi levantar. Fui até a porta do banheiro e escutei ela chorando. Voltei e deitei novamente. Ela voltou, trocou de roupa e deitou do meu lado.

No outro dia não conseguia pensar em outra coisa. Eu não sabia porque ela estava fazendo aquilo. Eu fiquei pensando que fosse algum tipo de problema que ela estava na perereca. Um dia resolvi perguntar para a tia Vanda porque tem que esfregar a perereca. Ela virou pra mim e perguntou de onde eu tinha tirado aquilo. Disfarcei e disse que havia escutado de uma amiga na escola. Como ela não é besta não acreditou e ficou pensando que eu fazia aquilo. Mas como eu nunca havia sido ensinada de nada pra mim tava tudo normal.

De noite quando fui tomar banho tranquei a porta do banheiro. Eu geralmente deixava a porta aberta. Mas nesse dia eu estava determinada a descobrir o que tinha na pepeka. Eu sabia que quando a gente passava o dedo sentia uma sensação gostosa. Mas eu nunca associei isso a nada imoral ou sexual. Pra mim era só uma parte do corpo que sentia isso, mais nada.Então nesse dia resolvi experimentar fazer como eu havia visto Amanda fazer. Em pé, debaixo do chuveiro, com 7 anos. A água caia no cabelo e escorria pelo meu corpinho magro. Com certa vergonha fui descendo a mão pela barriga, esfreguei meu umbigo, tentando disfarçar o que pretendia fazer. Cantei uma musiquinha: “A Dona Aranha subiu pela parede…” Com isso ia brincando com minhas mãos pelo meu corpo. Fui descobrindo a sensação de cada parte dele. Até que cheguei na minha perereca. Primeiro alisei por fora mesmo. Senti uns arrepios no corpo. Então coloquei um dedo no meio dela. Me abaixei e tentei olhar para ela. Eu abri os lábios maiores e fiquei explorando minha amiguinha. Era bem vermelhinha. Logo descobri que tinha um biquinho na perereca que era gostoso de mexer. Ele dava uns choquinhos quando eu esfregava a ponta do dedo. Eu resolvi sentar no chão do banheiro. Me lembrei que a tia Vanda tinha um pequeno espelho no armário do banheiro. Procurei e pela primeira vez eu usei um espelho pra me olhar. Me posicionei no chão. Abria as pernas e com dois dedos abria a minha vagina pra ver como era. Eu já tinha olhado outra vez mas não com espelho. Mas dessa vez eu estava mais madura. Consciente de que aquilo era mais do que curiosidade. Eu sabia que tinha algo ali que eu poderia descobrir. Coloquei meu dedo na entrada dela. Forcei um pouco, mas não enfiei. Estava muito sensível e doía um pouco. Quando eu escuto alguém tentar abrir a porta. Visto que estava trancada não consegui.
– Lara, você que está aí?
– Oi Amanda, sou eu sim.
– Deixa eu entrar, porque você trancou?
– Ah, acho que tranquei sem querer.

Me levantei rápido, tentei me disfarçar um pouco e abri a porta. Como nós duas tomávamos banho juntas eu deixei ela entrar. Mas por alguma razão eu fiquei envergonhada de estar nua na frente dela. E ela também percebeu algo diferente e ficou olhando em volta. Ela não sabia o que procurar. E eu fiquei me escondendo. Tapei a perereca com a mão e fiquei vermelha de vergonha.

– Lara, o que você tá fazendo com esse espelho?

Pronto, agora eu fiquei sem o que falar. Fui pega no flagra. Primeira vez que eu estava fazendo aquilo e já fui pega.

Mas Amanda falou umas coisas para mim que fizeram aquela situação mudar totalmente….

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7 Comentários

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  • Responder Was was ID:sc2ryefa2k4

    Continua espero logo pela a continuação

  • Responder Mestre2023 ID:1cp9rsrenksy

    Continua

  • Responder skype: ric.silva2014 ID:xlpkbk0k

    continua….

  • Responder yalori ID:gqb6fxxic

    Muito triste para ser erótico :(( mas bem escrito.

    • LaraX ID:81rd0j72m0

      Exatamente, eu quis fazer assim para deixar o leitor ser guiado por suas emoções. Se ele vai sentir tesão ou dó, depende do que ele tem em mente

    • @observador ID:46kpk8gy20b

      vdd muito bem escrito e isso serve pra ver como cada individuo foi criado, mas as descobertas sempre vem… vamos acompanhar o restante da historia.

  • Responder Adoleta ID:1efv1hga28f6

    Conto muito gostoso!