Linhas Cruzadas – Parte 11 Até breve

Dois meninos pré adolescentes com realidades opostas tem suas vidas cruzadas durante um dilema familiar, no que será que isso vai dar?

Acompanhe a série de contos na ordem cronológica 👉🏼👉🏼👉🏼👉🏼 /autor/netx/

E lá vamos nós pra mais uma semana.
– Acorda Tiago
-Bom dia mãe , respondo com os olhos ainda fechados e a cara enfiada no travesseiro.
Me levanto abro a cortina, está nublado . Me arrasto até o banheiro…
Fabinho e seu Osmar estão á mesa junto com Cidinha
-Bom dia gente …
Eu e Fabinho trocamos olhares
Papai e mamãe aparecem, mamãe conversou alguns assuntos domésticos com Cidinha e saímos rumo a escola.
Já na escola, vou caminhando em direção a sala, sinto uma mão no meu ombro
– E aí como você tá? me indaga Francisco enquanto caminhamos rápido
– Tô bem, e você ?…
Chegamos na sala junto com o Jeferson nosso professor de matemática.
Sorri pra Nat e dei uma piscada, ela também sorriu e piscou 😉
As três primeiras aulas passaram rápido, parece que essa semana quer acelerar pensei.
Chega o intervalo e vou com a Nat até a cantina.
– E o find como foi? perguntei
Ela me contou sobre o que tinha feito e contei pra ela sobre o passeio no sábado e almoço em família do domingo…
Igão apareceu com uma cara de felicidade
-Cara Leonara não tá mais ficando com o carinha. falou e saiu apressado
Eu e Nat nos olhamos
– Ele não tem jeito, comentei
O sinal tocou voltamos pra sala e rapidinho a duas aulas se concluíram.
– E aí pai
-ô meu filho, tudo bem? perguntou me dando o tradicional beijo na cabeça
– Tudo certo pai
– Vamos passar no supermercado pra pegar Cidinha ela foi fazer compras pra casa.
-Uhum
Paramos no supermercado, Cidinha nos aguardava na entrada e Fabinho estava junto.
Desci do carro pra ajudar a colocar as compras no porta malas.
– Arrumou um assistente Cidinha? falou papai
– Me ajudou um bocado empurrando o carrinho, três carrinhos pra dar conta… emendou Cidinha.
Fomos colocando as sacolas no porta malas até que os carrinhos ficaram vazios.
Entramos no carro e seguimos o rumo de casa.
Chegamos em casa depois de subir as compras fui tomar uma ducha e seguimos com a rotina.
A tarde depois da aula de Inglês fiz minhas atividades escolares junto com Fabinho, entre uma tarefa e outra trocamos beijos e carícias.
Rapidinho anoiteceu e depois de jantar mantendo a tradição fomos assistir nossa série preferida e cama 🛌 💤

Bom dia, hoje acordei cedo, estou bem disposto. Tomei café antes de todo mundo e ainda consegui ficar uns minutos com Fabinho antes de sair pra escola. Quero curtir cada minuto possível com ele.
Nada de minimamente relevante nas duas primeiras aulas depois aula com a Madá, ótima como sempre, hoje ela me perguntou como estava meu projeto de escrever sobre alguém com dois amores… desconversei e falei que desisti, ah se ela soubesse haha.
Durante o intervalo fiquei de papo com o Francisco e a Nat e logo tocou o sinal. Duas últimas aulas voaram e quando ví o sinal tocou novamente. Hora de arrumar o material e zarpar.
Papai não pôde vir me buscar, seu Manoel veio e seguimos direto pra casa.
Seu Osmar tinha consulta a tarde e seu Manoel o levou, papai está preso em reuniões na empresa hoje.
Aproveitei que Cidinha e Flávia estavam ocupadas, e me tranquei no quarto com Fabinho.
-Vem tomar uma ducha rapidinho. o convidei com olhar malicioso
– Cidinha não vai chamar será?
– Tá ocupada e não quer incomodar porque estamos estudando… Só não podemos demorar
– Então bora
Largamos nossas roupas no chão do banheiro e entramos no box nos beijando, nossas ereções já estavam proeminentes, batemos punheta mutuamente até gozarmos na mão um do outro.
Nos secamos e vestimos e fomos fazer nossas atividades escolares.
Depois fizemos um lanche e nisso seu Osmar voltou da consulta.
Agora estou aqui deitado e quieto enquanto escrevo logo meus pais vão chegar , se nada de excepcional ocorrer, vamos jantar, depois vou assistir mais capítulo da série com Fabinho e vamos dormir.
-Oi meu amor tudo bem? Falou mamãe botando a cabeça pra dentro do quarto.
– Uhum tudo, só relaxando um pouco depois de fazer meus deveres.
– Tá bom, vou tomar um banho e já jantamos, seu pai vai chegar tarde hoje.
Nada de diferente ocorreu, eu estava assistindo a série junto de Fabinho quando papai chegou nos cumprimentamos e ele logo se recolheu.

Quarta-Feira seis e trinta e sete da manhã, conheço tão bem a rotina aqui de casa que posso prever algumas coisas, duvidam? Cinco, quatro, três, dois, um pera mais dois segundos.
– Acorda filho
-Já tô acordado mãe, tava só contando em quantos segundos você ia aparecer haha
Me arrasto até o banheiro…
Enquanto tomávamos café seu Osmar comentava que não sabia como estava sua terrinha, será que tão cuidando direito? Indagava ele.
Sua irmã e seu sobrinho ficaram de ir lá cuidar mas nunca é igual de a gente cuidar, dizia. Sem contar que a correria de sua irmã era grande, tinha que lidar com a mãe que sofre de Alzheimer e de uma casa com mais cinco pessoas…
Segui pra aula e chegando na escola só rotina normal, o Francisco não veio hoje. No intervalo mandei uma mensagem pra ele, respondeu minutos depois que acordou com Febre, muita tosse e catarro. Ele tem uns problemas respiratórios que vez enquando atacam…
📲 Melhoras, se der passo aí a tarde
📲 Pode vir do jeito que estou não vou sair de casa mesmo
📲 Blz te aviso
Duas últimas aulas e um abraço. Fui pra portaria caminhando ao lado da Nat, nos encaramos ela deu um sorriso lindo me olhou com seus olhos verdes, demos um beijo um pouco mais longo e seguimos. Ela entrou na van escolar e eu fiquei de olho na rua esperando por papai.
Muita gente não entende minha relação com ela, somos só amigos mas temos um carinho incomum, é impossível não amar a Natália, ela é inteligente a melhor aluna da sala, tem uma sensibilidade enorme e um coração gigante e além de tudo é linda. Demos nosso primeiro beijo um selinho aos oito anos, e desde então tem sido assim, a gente se gosta e ponto, sem compromisso sem complicações… Papai chegou, seu Osmar está junto com ele.
– Oi pai
– E aí seu Osmar…
Seguimos pra casa e eu pensando, o Fabinho sabe sobre a Nat, seria justo a Nat saber sobre Fabinho. Mas entre eu e ele além do carinho tem o sexo, algo ainda distante entre eu e ela… Voltei a sí com a voz de papai.
-Tá no mundo da lua Tiago?
-Oi? A tá, chegamos.
Subimos e Fabinho estava junto de Cidinha e Flávia na copa, foi logo abraçar o pai e em seguida me deu um tapinha no ombro.
Olhei pra ele e sentí um aperto no peito, caramba gosto tanto dele que chega a doer.
Depois que almoçamos fui fazer minhas atividades como todos os dias.
-O Francisco tá doente, acho que vou passar na casa dele daqui a pouco quer vir junto?.
-Pode ser. O que ele tem?
-Acho que é bronquite.
Depois que terminamos nossas atividades saímos. O tempo estava meio nublado não tão quente agradável pra uma caminhada. Levamos dez minutos, toquei o interfone.
A secretaria da casa nos atendeu , nos deixou na sala e foi chamá-lo.
-E aí, nos cumprimentou o Francisco vestido com um pijama e esfregando um lenço no nariz.
Ficamos conversando aleatoriamente…
– E você Fabinho vai viajar quando ? perguntou Francisco
– Sábado ou Domingo, se painho tiver bem acho que Sábado.
Meu coração voltou a ficar apertado. Eu tento não pensar mas cada vez que lembro fico aflito.
– Eu tô torcendo por vocês podem contar comigo.
comentou Francisco
– Obrigado, a gente vai dar um jeito, painho vai ter que vir daqui dois meses fazer consulta e exame eu vou atentar pra vir junto.
– Pelo menos temos uma expectativa no horizonte. emendei . Nisso aparece a irmã do Francisco
– Meninos preparei uma merenda pra vocês
– Poxa não precisava ter se incomodado
– Imagina, incômodo nenhum, venham cá…
Fizemos um lanche, ficamos conversando mais um tempinho e fomos de volta pra casa.
Quando chegamos em casa fomos no meu quarto e dei um abraço apertado em Fabinho, ficamos alguns minutos abraçados em silêncio.
Ele pegou seu notebook que tinha ficado meu quarto, e foi ver o pai.
Anoiteceu papai e mamãe chegaram quase juntos, jantamos conversamos um pouco, e depois fui ver a série com Fabinho.
-Caramba a Izzy tá sendo muito radical… falei comentando sobre uma personagem
Silêncio, olho pro lado e Fabinho estava dormindo haha.
– Amor, falei baixinho em seu ouvido
-Hum
-Você adormeceu, vai deitar
-Tá. ele levantou cambaleando e foi. Permanecí até o fim do episódio e depois fui dormir.

Quinta-feira, seis e trinta e um. Me levanto e vou me arrastando até o banheiro, vou fazer xixi e erro a mira, maldita ereção matinal…
Abro a porta do quarto e me deparo com mamãe
– Aha não contava com minha astúcia. falei pulando na sua frente imitando o Chapolim
– Bom dia engraçadinho.
Estávamos todos tomando café, seu Osmar falando que hoje seria a penúltima sessão de hemodiálise.
– Foi uma maratona Osmar, comprida porém quase cumprida. disse papai
Comecei a sentir aquele aperto no peito, resolvi mudar os rumos da conversa.
– Fabinho você adormeceu e nem viu o que aconteceu, vamos ter que rever o episódio haha…
-Esses dois se apegaram viu Osmar. comentou papai
-Poxa seu Osmar, tem que trazer Fabinho quando vier pras consultas. falei
– O problema é ele perder aula, graças a Deus Gisele e a diretora arrumaram um jeito…
A conversa tava boa mas tivemos que seguir.
Cheguei na escola e a Nat já estava no seu lugar.
Dei um beijo na sua cabeça
-Foi visitar o Francisco ontem?
-Aham, ele está bem é só mais uma daquelas crises de bronquite.
Ficamos conversando até que tocou o sinal e deu-se início a primeira aula.
Estava tudo bem seguindo a rotina até que não sei por qual motivo o Fabiano e o Gessé se desentenderam durante a aula e quase foram as vias de fato. A professora de Português interviu e mandou os dois pra diretoria.
Caramba nossos dois melhores jogadores brigando no meio da aula de português, o que será que houve?.
No intervalo o Igão comentou que eles estavam se provocando desde ontem mas não sabia exatamente o motivo. Eu hein…
Depois do intervalo voltaram pra sala parece que tomaram uma advertência pros pais assinar.
As duas aulas seguiram normalmente e quando tocou eu estava ansioso e disparei pra portaria.
Papai apareceu minutos depois e seguimos pra casa. Chegando em casa encontramos seu Osmar e Fabinho na sala vendo televisão.
Mamãe veio almoçar em casa e nos fartamos com um escondidinho de carne de sol com coalho que Flávia fez, deu até uma lerdeira de tanto que comi.
-Osmar, última consulta dessa sessão com a hepatologista, vamos ver como está esse fígado… comentou papai.
Era por volta de dezessete horas quando papai chegou procurando por seu Osmar.
– Vamos lá antes que o trânsito comece a travar…
Por volta das dezoito Cidinha e Flávia saíram, eu estimo que vamos ficar a só por volta de quarenta minutos a uma hora.
– Amor, vem cá vem… 😏
Nos agarramos numa agonia, tiramos a roupa um do outro apressadamente. Eu beijava seu peito e sua barriga , ele passeava as mãos pelo meu corpo, caramba estávamos pegando fogo.
O último meia nove que fizemos foi tão incrível que repetimos a dose. Deitamos com as cabeças pra lados opostos e começamos nos chupar, primeiro suavemente, depois aumentando o ritmo progressivamente, começamos a gemer e tivemos que parar pra não gozar.
Ainda subi em cima dele e dei mais uns beijinhos no pinto, caramba como consegue ser tão gostoso.
Deitamos de ladinho o abracei com o meu pinto entre suas pernas nos apertando e se acariciando.
Fui tentando me encaixar até que consegui entrar. Estava o possuindo de ladinho abraçados, testando uma posição nova.
Meneava o quadril suavemente pro pinto não desencaixar , mordiscava e beijava seu pescoço, o braço envolto em seu quadril e mão o masturbando no ritmo do movimento.
Hum
Humm morr
Sentí a palma da minha mão úmida com seu pré gozo, nossa respiração cada vez mais pesada, parece que encontramos o ritmo perfeito.
Uhhh gozei e quase instantaneamente senti a quentura do seu gozo escorrendo em minha mão.
-Caramba estamos ficando cada vez melhor nisso! falei ofegante
Levantei e fui lavar as mãos, ao voltar o olhei, peladinho jogado em minha cama, o pinto meia bomba, foi como se tivesse jogado mais lenha em uma brasa que estava ficando fraca. O tesão voltou a subir, passei a mão por suas coxas e beijei seu pinto, acariciei seu saco, sua ereção ficou completa, ele segurou minha bunda e apertou, só me virei.
Depois de algumas tentativas o senti dentro de mim.
Ele ficou um tempo parado, sua mão acariciando minha barriga o pinto e o saco. Até que começou um suave vai e vem assim como eu havia feito. Enquanto fazia sentia seus dedos pressionando minha glande.
Sentia um duplo prazer sem explicação, antes de nossa primeira vez sequer sabia ser possível sentir prazer dessa maneira.
Amoor ah , gemeu e então senti o calor de seu gozo dentro de mim. Ele continuou dentro enquanto me masturbava estava decidido em me fazer gozar mais uma vez , o que não demorou, meu pinto escorreu uma pequena quantidade de sêmem.
Eu não queria que esse momento acabasse, acho que tô viciado nele, caramba o tesão arrefeceu mas a vontade de estar com ele nem um pouco. Estávamos alí depois de gozarmos por duas vezes, abraçados sem a mínima vontade de sair dalí.
-Caramba acho que sujamos o lençol, falei.
Nos levantamos, olhamos e de fato havia sujado. Tirei o lençol nos vestimos e fomos até a área de serviço, olhei pra máquina , tinham dezenas de opções: pré lavagem, lavagem longa, normal…
-Acho que preciso ler o manual antes de botar pra lavar haha.
-É mais fácil botar sabão no tanque e esfregar um pouco. disse Fabinho
Enchemos o tanque, colocamos sabão . Fabinho mergulhou o lençol no tanque esfregando na parte que havia sujado.
-Pronto, agora só deixar de molho que não vai manchar, mas o que você vai dizer? endagou Fabinho
– Que derrubei refrigerante ou suco .
Abri o armário da rouparia, peguei um lençol limpo e estava arrumando a cama quando quando escutei a porta da área dos quartos abrindo e o barulho de salto, era mamãe chegando.
– Oi queridos, o que estão fazendo?
-Arrumando a cama, tive a proeza de derrubar um copo com refrigerante
-Ai filho já falei pra não trazer comida pro quarto, que coisa.
-Vou tomar banho, daqui a pouco seu pai e seu Osmar estão chegando e jantamos.
Dez minutos depois papai e seu Osmar chegaram, mais um tempo e fomos jantar.
Papai parecia preocupado durante o jantar, eu consigo perceber com facilidade quando algo o preocupa, a feição dele fica diferente.
Mas não perguntei nada. Quando terminamos fui escovar os dentes e depois pra sala íntima assistir a série com Fabinho.
Revimos o episódio anterior pois ele havia adormecido.
Então depois de dois episódios passamos no meu quarto demos um beijo de boa noite e ele foi dormir.
Eu estou aqui deitado escrevendo, mas já vou dormir nos falamos daqui a pouco amigos leitores.

Sexta-feira, Seis e vinte quatro. Já fiz tudo que tinha que fazer, acordei me sentindo ansioso. Enquanto tomava minha ducha tomei uma decisão. Não haverá um adeus, será um até breve. Eu vou lutar por esse amor com todas as minhas forças, ponto está decidido.
Agora vou tomar meu café. Cheguei na sala e Paipai já estava com Fabinho e seu Osmar .
-É Osmar, hoje se encerra uma batalha dessa guerra meu amigo, que haveremos de vencer se Deus quiser.
– Se Deus quiser cumpadre
Terminaram o café e seguiram pra última sessão de hemodiálise do seu Osmar, hoje Fabinho os acompanhou ele queria muito ver como era a tal máquina que filtra o sangue, já tínhamos visto na Internet mas ao vivo sempre é mais interessante…
Mamãe veio tomar café, eu estava sozinho á mesa, não consegui segurar, lágrimas escorreram pelo meu rosto.
– O que foi meu amor?
– Fiquei aqui sozinho depois que eles saíram, me acostumei tanto com a compainha deles que já estou sentindo saudade.
-Ô meu filho. mamãe se levantou e me deu um abraço
– Eles vão vir outras vezes e quem sabe a gente vai lá também daqui um tempo, me consolou mamãe
Seguimos nossa rotina eu rumo a escola e mamãe ao trabalho.
Cheguei na escola, dei de cara com Igão conversando com Leonara em um canto, será que vão se acertar? Seguí pra sala a Nat estava acomodando sua mochila na cadeira, a abracei forte.
O Gessé entrou na sala com a cara amarrada sentou no lugar dele e baixou a cabeça. Ainda não sei nada sobre a confusão de ontem.
O Francisco ainda não está cem por cento não vai vir hoje… sinal tocou aula de matemática.
As aulas se arrastaram a terceira aula foi com a Madá, eu a abracei e ficamos trocando ideias por uns minutos perto do fim da aula. O sinal tocou e fui pra cantina junto com a Nat e a Juliana.
– Você parece que está blasé de novo. comentou Juju
– Hoje eu tô com saudade antecipada dos meus amigos que vão embora amanhã ou domingo.
-own então eles já vão mesmo? indagou Nat
-Uhum, me acostumei demais com a compainha deles sabe, pouco menos de um mês que eles chegaram mas parece que sempre estiveram lá.
– Te entendo. comentou a Nat segurando meu braço.
– Que pena, achei ele bem bonitinho, disse a Juju
Eu e Nat rimos
-Te amo Ju, você sempre consegue me arrancar um sorriso quando penso que não consigo. falei e lhe dei um abraço
Hoje eu tô precisando disso de abraços…
As duas últimas aulas voaram e eu fiquei grato por ter passado rápido. Único lugar que quero estar agora é junto com Fabinho e de seu Osmar também, apesar da situação dele, se mostrou um companhia muito agradável e sábia.
Fui em direção a portaria, o carro de papai estava estacionado já em frente.
Seu Osmar e Fabinho estavam junto. Abri um sorriso quando o ví.
Seguimos pra casa, eles vão amanhã as oito e trinta, já estão com passagens comprada.
Chegamos em casa e almoçamos depois fui fazer minhas atividades e Fabinho as dele. Ficamos no meu quarto nos beijamos, nos abraçamos e em alguns momentos eu não consegui segurar as lágrimas, ele muito sereno só passava a mão no meu rosto e as secava.
Fomos na copa fazer um lanche, depois Cidinha e Flávia se despediram dele e seu Osmar. Elas entregaram uma vasilha com bolo pra eles levarem na viagem.
Seu Osmar e Fabinho foram pro quarto arrumar suas coisas.
A pouco mamãe chegou e fomos todos jantar, tiramos algumas fotos para recordação. Depois chamei Fabinho pra ver nossa série assistimos três episódios ele estava começando ficar sonolento.
-Vai descansar amor, vocês vão sair cedo amanhã…
Passamos no meu quarto demos um beijo de boa noite.
Quando ele ia saindo
-Espera, quero te dar uma coisa que vai nos ajudar um pouco a ficar mais próximos
-O quê?
Abri a gaveta da minha mesinha de estudo, eu uso IOS mas sempre tenho um aparelho Android como secundário pra testar as funcionalidades e tal. Coisa de aficionado em tecnologia.
– Fica com esse telefone, a recepção de sinal e de Internet é melhor nele
-Não posso aceitar
-Por quê?
-Você usa pra fazer suas coisas
-Só uso pra testar coisas no Android, depois compro outro. Leva, vai servir pra você e pra nós dois nos comunicarmos.
-Tá bem, ele me abraçou forte
Fomos dormir em seguida, demorei a pegar no sono.

Sábado, sete e meia. Fui ao banheiro, lavei o rosto e escovei os dentes, botei uma roupa. Fabinho e seu Osmar estavam com as malas na sala.
Logo mamãe e papai apareceram.
– Dá tempo de tomarem um cafezinho. disse mamãe
Em minutos ela montou a mesa e tomamos café.
-Gisele só Deus pra pagar tudo que vocês fizeram pela gente viu.
– Imagina Osmar, único pagamento que queremos é que você se recupere. E qualquer coisa não hesite, vamos estar aqui.
Fabinho deu um abraço apertado em mamãe e lágrimas escorreram do rosto dele.
-Obrigado viu . disse olhando pra ela
-Ô meu amor eu que agradeço por ter passado esse tempo com você. Continue a ser esse menino educado e esforçado que você é. Mamãe lhe deu um beijo e seguimos pra rodoviária.
Chegamos na rodoviária dei um abraço apertado em seu Osmar outro em Fabinho.
-Até breve cumpadre, oh qualquer coisa liga, a gente está aqui pro que precisar. disse papai
-É isso aí até breve falei segurando as lágrimas
Eles desceram a rampa pra pegar o ônibus serão quase sete horas de estrada de ônibus até a cidadezinha na divisa com o Maranhão.

Agora estou em meu quarto meus amigos, deitado e quieto, lágrimas escorrem pelo meu rosto enquanto vos escrevo.
Uma nova fase se inicia.

… Continua

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