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Uma mulher complicada

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A minha esposa tem um feitio…peculiar, mas eu soube dar-lhe a volta…

Casei talvez, não vou afirmar que é de certeza, mas duvido que haja pior, pode haver igual, mas casei com a mulher mais terrível que pode existir á face da terra.
Ciumenta, desbocada, quase paranoica, controladora, ferve em pouca água, procura confusões, antipática, bem sem mais rodeios, tem um feitio de merda.
No entanto casei com ela neste Verão.
Eu não sou nenhum santo, mas comparado com ela sou um anjo, LOL.
Sou o Marco, tenho 25 anos, 1,84m, peso 75kg, e um caralho normal de 19cm, grossinho. Sou empregado numa fábrica, onde chefio uma linha de montagem. Sou bem parecido, faço bastante ginásio, tenho um corpo seco, musculado quanto baste, moreno, sempre tive sucesso com as mulheres, quer as da minha idade, quer com as mais velhas.
Perdi a minha virgindade com uma amiga da minha mãe, uma mulher casada, que eu seduzi…bem dizer isso é um absurdo, nenhuma mulher de 46 anos se deixa seduzir por um rapaz de 16 anos, ela só fodeu comigo porque lhe apeteceu, alguma vez eu tinha conversa para a levar para a cama??? Nem pensar nisso, LOL.
Depois dela seguiram-se muitas outras, nem sei quantas. Mas amigas da minha mãe…vizinhas…filhas de vizinhas foram mais de 30, e minhas colegas de escola, professoras, auxiliares… foram bastantes também. Até ao dia em que em apaixonei pela Cristiana.
A Cristiana é uma mulher vistosa, vaidosa, gosta de se vestir bem e com roupas caras. Ruiva típica, com e pele muito branca, a cara cheia de sardas, cabelos longos e ondulados, umas mamas grandes, cintura fina e cu enorme, e pernas compridas, alta ela tem 1,78m, e pesa 78kg. Ela tem a minha idade, 25 anos.
Eu a conheci quando vim trabalhar para esta fábrica, ela já cá trabalhava á cerca de 2 anos, ela é uma das engenheiras responsáveis pela qualidade do produto, que são componentes de automóveis, como ignições por exemplo.
Trabalhava eu á uma semana na fábrica, quando a conheci, no refeitório da empresa, de madrugada, pois existem 3 turnos na fábrica, da meia noite ás 7h30 da manhã, das 7h30 ás 16h30, e das 16h30 até ás 24h.
Cerca das 3h da madrugada servem uma refeição ligeira a quem faz o turno das 24h até as 7h30 da manhã.
Quando cheguei, vi ela sentada numa mesa sozinha, estava lendo qualquer coisa no telemóvel, e rapidamente a cor dos cabelos dela me chamou a atenção, e o decote da camisa dela, deixava ver o par de mamas grandes que ela tem… e ela apanhou-me a olhar descaradamente para ela, e fez um cara e um olhar que só não caí ali fulminado, por mero acaso, LOL.
Um amigo meu que já trabalha cá a mais tempo que eu e por caso estava no mesmo turno, chegou e sentou-se á mesa comigo, depois de eu o ter convidado. E perguntei:

– Sabes quem é aquela ruiva, com as mamas boas???

Ele olhou, para onde ela estava sentada, sorriu e disse:

– Ainda não sabes quem é???
– Se te estou a perguntar…
– Chama-se Cristiana, e deve ser a maior cabra que existe no mundo, eu nem a posso ver á frente, caralho.
– Então????
– Marco… mano…essa cabra é uma controladora do caralho, uma gaja fodida no trabalho, exigente ao máximo, nem sei quantos gajos e gajas essa cabra já despediu… aqui chamamos-lhe de Castradora, pois ela é linda verdade, mas quando a conheces perdes logo o tesão.
– Ai sim??? Interessante…
– Interessante??? Ahahahah…quando ela te for foder o juízo, no trabalho, depois falamos, Marco, logo veremos se é interessante.
– Ela que venha… será …interessante. Mas se ela até amanhã não for ter comigo, eu amanhã garanto-te, que vou jantar na mesa com ela.
– Marco…queres ser despedido já??? Porque achas que ela está sozinha??? A tipa é uma cabra sem coração… deixa-a.
– Isto então promete ser divertido…

No dia seguinte, já que ela ainda não tinha ido ter comigo durante o trabalho, eu ia com o meu amigo jantar no refeitório, e quando lá chego, lá está ela, sozinha, e eu digo ao meu amigo:

– Vamos lá conhecer a fera.
– Marco…não vás… Marco… bem o funeral é teu…

Eu fui até á mesa onde ela estava sentada, e parei mesmo em frente dela, e ela estava a comer, para, olha para mim e diz:

– Que quer?
– Venho-me sentar consigo.
– Eu…

Nem a deixei responder e sento-me em frente a ela. Bem tive a oportunidade de ver melhor os olhos dela, e são lindos, são esverdeados…e aquelas sardas na cara dão-lhe um ar sexy.

– Sou o Marco, trabalho aqui a pouco tempo, e ainda não tive o prazer de a ver, sem ser aqui no refeitório… que faz aqui na fábrica??
– Marco…é isso???
– Sim…
– Eu quero comer sozinha, não preciso que nenhum operário qualquer me venha chatear o juízo.
– Pois eu acho que faz muito bem, realmente deve fazer isso mesmo…mas se pensa que eu sou um operário qualquer…engana-se.
– Ai sim??? E que o faz ser um empregado assim tão especial???
– Nada de demais… sinceramente não vejo nenhum diferença entre mim e qualquer empregado aqui… mesmo você. Não sou mais nem menos que você.
– Bem…que quer com essa conversa??? Levar-me para a cama???
– Claro que sim, que a quero levar para a cama. Porquê??? Acha que não deva???
– Pode tentar o que quiser… mas jamais me deitaria consigo numa cama.
– Ah mas eu não faço questão que seja numa cama…um sofá…o chão…até esta mesa serve. Ou é esquisita???

Ela olha-me com uns olhos de quem me quer matar, lentamente levanta-se, agarra no meu prato de comida, e despeja a comida pela minha cabeça, e depois vai-se embora… o meu amigo ria, e eu começo também a sorrir, e volto ao balcão, onde servem os jantares, onde as empregadas também riam, e digo:

– Aquela ruiva encantadora, avisou-me que o jantar estava frio, eu não acreditei…então ela, para eu comer a refeição quentinha, mostrou-me…de uma maneira peculiar que ela tinha razão…será que poderia servir-me outra vez???
– Está certo, senhor…

Mas no dia seguinte, voltei a sentar-me na mesma mesa dela, e ela olha para mim e diz:

– Mas será que não entende que eu não quero a sua companhia???
– Não entendo, e não quero saber. A senhora vai sair comigo, e se despejar a comida na minha cabeça outra vez, eu despejo também um prato de comida pela sua cabeça abaixo…aliás dois, pois já leva um de avanço.
– Não teria coragem de…

Pois eu agarrei no prato de comida dela, e o despejei pela cabeça dela abaixo, e disse:

– Quando vamos sair, agora que estamos quites???

Se vissem a cara dela, cheia de macarrão, e tomate… respirando ofegantemente, ela levanta-se e agarra no meu prato de comida, e quando o ia mandar á minha cara eu digo:

– Quer outro prato pela sua cabeça abaixo???
– MARCO NÃO É??? VOU FAZER A TUA VIDA NEGRA… VOU-TE DESPEDIR…
– E pensa que eu tenho medo de si… convencida.

Ela mete o prato de comida novamente na mesa, e vai embora, o meu amigo vai ter comigo e diz:

– Marco…só podes estar doido…ela vai foder-te a vida aqui, meu amigo. Como podes-te fazer isso??? mandar um prato de comida pela cabeça dela abaixo…
– Não achas que ela mesmo assim esta sexy???
– Tu estás doido…só pode… ela vai-te matar…

Na noite seguinte, eu provei o veneno dela… ela foi até ao meu local de trabalho, e fez-me a vida negra, cada peça que se fazia ela inspecionava, mas lixou-se não encontrou o menor defeito em nenhuma…isso ia deixando ela furiosa… é que eu tenho uma ética de trabalho elevada, é muito complicado eu fazer algum erro. Ela queria apanhar-me em falso, mas passou uma semana a chatear-me a cabeça, e não tendo conseguido, e eu sempre a sorrir para ela, tratando-a com o máximo respeito, e quando chegava a hora do jantar eu ia comer com ela. Ela já não me podia ver á frente, e ao fim de quase duas semanas ela diz:

– Se eu sair consigo, deixa-me em paz???
– Não, se sair comigo, eu vou querer sair mais vezes, não a vou deixar em paz.
– E como me diz isso, na cara???
– Na sua cara digo-lhe apenas a verdade. Se sair comigo, eu vou querer sair mais vezes consigo. É a verdade.
– É sempre assim??? Chato???
– Não, claro que não, sou só assim consigo, porque você me atrai, e quero a quero conhecer melhor. se me fosse indiferente, eu não a chateava, sim eu reconheço que sou chato e inconveniente.
– Sábado, ás 20h…nesta morada. e não chegue atrasado.

Isto foi numa quarta feira, até sábado, só uma vez foi ter comigo ao meu local de trabalho e esteve lá uns 10min só.
Chegou o sábado, e as 20h, e eu confesso que poucas ou nenhumas expetativas tinha naquele encontro, achei que fosse ser um desastre, e acabou por ser a noite que mudou a minha vida. E a dela.
Eu tenho uma moto, uma Honda CD 125 de 1967, clássica, herança do meu avô materno, que a comprou em 1967, e sempre foi a menina dos olhos dele, e eu desde pequeno que eu ajudava a arranjar a moto… a polir ela… e quando ele faleceu, deixou-a em testamento para mim.
Nem imaginam o cuidado que tenho com ela, por dinheiro do nenhum do mundo a venderei. E fui ter com ela na moto. Quando a vejo com umas calças de ganga justas, uma shirt preta e como os bicos das mamas estavam lá marcados ela não trazia soutien, e um casaco de ganga. Estava uma gata. Quando me vê chegar na moto, ele olha bem para a moto e diz:

– Uaaauuu…uma Honda CD 125 de 1967…
– Conhece esta moto???
– Sim, o meu pai teve uma…
– Esta foi do meu avô materno, deixou-me de herança…mas tome este capacete e vamos?
– Veio de moto, para eu me agarrar a si???
– Não, mas se quiser ser você a conduzir, eu agarro-me a você.
– Mas tem sempre uma resposta na ponta da língua, para dar???
– Não…por exemplo, ainda ando a procura da palavra certa para descrever a sua beleza…da sua cara, do seu cabelo, dos seus olhos, do seu corpo e das suas curvas… mas ainda não a achei.

E a Cristiana corou… a rainha do gelo, a Castradora, corou…bem que tentou disfarçar mas corou.
Agarrou no capacete que eu lhe dei, e senta-se na moto e eu digo:

– Se lhe causa embaraço segurar-se a mim, tem aí apoios para as mãos no assento.
– Obrigada, prefiro. Onde vamos?
– Gosta de comida típica alentejana???
– Sim…
– Ótimo, vamos a um restaurante pequeno, mas serve uma comida deliciosa. Confie em mim.
– Não confio em ninguém.
– Nem em si mesma???
– Em mim sim.
– Então não seja mentirosa, afinal confia em alguém, em si. Somos dois, eu também confio em si.

Arranco com a moto e fomos até um restaurante que conheço, que serve pratos típicos do Alentejo, e tivemos uma boa refeição, ela pouco fala, e eu falei pelos dois, LOL.
Ás tantas peço para a cozinheira ir até á mesa e a elogiei, e agradeci a comida tão bem feita e deliciosa. Ganhámos de sobremesa uma fatia extra de siricaia… que estava deliciosa.
Quando acabámos de comer, a empregada, diz:

– Espero que o senhor e a sua esposa voltem mais vezes.
– Viremos sem dúvida, agradecemos a vossa hospitalidade e a comida tão boa.

Olhei para a Cristiana e ela estava corada. A caminho da moto digo:

– Então gostou da comida??? E desta vez não precisou de a despejar pela minha cabeça abaixo para eu sentir o sabor…

Ela sorriu, aquele sorriso de menina marota, e diz:

– Estava a pedi-las. E depois despejou você na minha cabeça…
– Claro, eu queria ver como ficava coberta de esparguete e estava linda na mesma.
– Sabe que eu já despedi pessoas por muito menos que isso???
– Sei, já me disseram.
– e mesmo assim não hesitou…
– Quem disse??? Hesitei sim, entre duas coisas, ou fazia aquilo do prato, ou a beijava na boca, e embora eu preferisse beija.la na boca, achei mais sensato fazer aquilo com o prato, embora esteja arrependido de não a ter beijado na boca.
– Mude d e assunto, que estou a aficar incomodada…mas porque é que chamou a cozinheira???
– Para lhe agradecer, sabe a comida tinha um ingrediente especial, não notou???
– Não…que era?
– Amor… a comida feita com amor, sabe sempre melhor, não acha???
– O Marco é um romântico, não é?
– Sou sim. Não gosta de românticos???
– Não tenho nada contra…apenas os acho com a cabeça na lua.
– Sabe que quando estou com a cabeça na Lua, a sua cara está sempre lá??? Curioso não acha???
– Não sei…nunca olho para a Lua.
– Deveria, acredite…e sabe dançar???
– Não…
– Eu ensino-a, vamos dançar um pouco.

Levei ela a uma coletividade, que organiza bailes, com aquelas músicas típicas de bailes, tocadas por um conjunto.
Ela deixou-se guiar por mim, e consegui o sorriso dela, e dançamos umas boas duas horas, e depois levei ela a um bar, com música ambiente, e depois levei ela a casa dela.
Do inesperado, ela quando tira o capacete beijou-me na boca, e depois fui eu a beijar ela na boca, e ela diz:

– Sobe comigo.

Fomos até casa dela, as roupas voaram e ela ajoelha-se e começa a mamar no meu caralho…foda-se e que mamada…ela mamou-me até eu me esporrar na boca dela, e depois foi a minha vez de a deitar por cima da mesa da sala, e meter a minha cara na cona dela e lamber ela e chupar ela, ela agarrando na minha cabeça, gemendo, abrindo e fechando as pernas, a cona dela com o tufo d epelos da cor do cabelo dela, ruivos, e abri os lábios grande e pequenos da cona dela e lambi-a..lambi o clítoris dela, mordisquei-o, e ela desata a largar aqueles fluidos deliciosos, e depois eu meti o caralho na cona dela até aos colhões e começo a foder ela… ela mexia-se… apertava-me a cintura com as pernas ou abria as pernas todas… ela arranha-me as costas, mordisca as minhas orelhas, ela depois dá a volta e monta-me o caralho, com as mãos atrás das costas e vejo aquelas mamas maravilhosas a balançarem… ela fode-se no meu caralho até se vir e cair para cima de mim, e eu agarro-a, e de pé encosto-a a uma parede e fodo-lhe a cona, ela a beijar-me an boca…e eu a foder a cona dela.
Dormi em casa dela nesse dia, e no domingo não saímos da cama…bem fomos cozinhar nus, LOL.
Começamos um namoro, mas ela queria manter em segredo e assim foi durante uns meses. Porém tivemos uma discussão horrível, por causa dos ciúmes dela, e acabámos por nos separar.
Estivemos uns meses sem sequer nos falar.
Dia 15 de Abril de 2019, apanhei uma mancha de óleo na estrada, caí com a moto, e bati tão forte coma cabeça no lancil da estrada, que o capacete se partiu, e entrei em estado de coma profundo.
Conta-me que quando a Cristiana soube, largou o trabalho a chorar, e foi a correr para o hospital, onde eu estava a ser operado, a uma tripla fratura na perna esquerda, e do braço direito, fora o traumatismo cranial.
Ela esteve as três semanas que eu estive em coma sempre ao meu lado, e quando foram aliviando a medicação para eu sair do coma, apanhei uma febre, em que me contam que eu chamava por ela, e ela estava sempre de mão dada comigo, até que eu comecei a recuperar. Passei 3 meses no hospital, até para recuperar bem da perna partida. A Cristiana ia sempre para lá, quando acabava o trabalho.
Pedi-a em casamento lá no hospital, e ela aceitou.
Casamo-nos só neste Verão, por causa da pandemia.
Se ela continua a ser uma ciumenta, desbocada, quase paranoica, controladora, ferve em pouca água, procura confusões, antipática, bem sem mais rodeios, tem um feitio de merda. Absolutamente.
Mas ama-me e eu amo-a pelo que ela é. Quando estamos a sós, na nossa casa, ela transforma-se, fica amorosa, meiga, e é a minha amante, companheira, amiga, confidente… apenas a mim mostra esse seu lado, e não tem que o mostrar a mais ninguém.
O meu amigo pergunta-me como é que fui casar-me com ela, e eu respondo apenas:

– Porque a amo.

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3 Comentários

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  • Responder Anônima ID:gnruj2dv2

    Os opostos se atraem, é claro que nem todos os opostos se atraem, mas em alguns casos sim. Assim como no seu conto. E mesmo que um dos dois seja uma pessoa marrenta, difícil de lidar. Mesmo com as diferenças entre ambos, eles podem se atrair, se apaixonar, e pode até nascer um sentimento entre eles e se tornar amor, porque não? E se o amor entre eles for verdadeiro, pode até ser tornar eterno, mesmo com as diferenças. Excelente história a sua, com um final comovente. Enfim, uma bela e apaixonante história de amor! Parabéns, eu adorei!!!

  • Responder ed ID:5h7kaj44

    Top seu conto, parabéns ao casal

  • Responder EUVISEUCUEUVI ID:8effb9rk0j

    Muito bom seu conto.caro amigo, na dose certa de romantismo e sacanagem, incomum aqui nesse site, parabens!