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Um dia de chuva – Parte 1

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Esse é um conto real, nele narro um momento que aconteceu há mais ou menos 10 anos, foi minha única experiência com outro homem.

Esse é um conto real, nele narro um momento que aconteceu há mais ou menos 10 anos, foi minha única experiência com outro homem, durou mais ou menos um ano e eu tenho bastante história sobre, se gostarem eu continuo.

Voltávamos de um dia num clube quando de repente uma chuva forte e longa nos alcançou, ainda molhados da piscina, Lucas e eu decidimos enfrentar a chuva até chegar na minha casa onde poderíamos esperar. Éramos amigos há uns dois anos e nos conhecemos por intermédio de um amigo em comum, adolescente de interesses distintos nossa amizade era improvável mas aconteceu.

Lucas era um adolescente comum com interesse em mulheres, futebol e musculação, era branco de baixa estatura e com um porte levemente atlético, tinha muitos sinais pelo corpo e adorava andar sem camisa, não só por exibição, fazia muito calor onde morávamos, mas poderia ser também.

Eu, por outro lado, tinha menos interesse nas meninas da minha idade, apesar de não ter percebido nem um interesse específico por garotos, gostava de jogos e de ler, futebol não me interessava muito e musculação bem menos, meu corpo magro meio desengonçado me deixava um pouco envergonhado, apesar de ter pernas bonitas que viria a perceber só alguns anos depois.

Até aquele dia não tinha percebido nada de diferente na minha relação com Lucas – além de acha-lo bonito e de ter até certa inveja do sucesso que ele fazia com as garotas – porém, pensando melhor agora, ficar olhando ele tirar a camisa nos momentos que acontecia e o nervosismo quando o via só de cueca não era assim tão comum.

Voltando ao dia da chuva. Chegamos encharcados, como não poderia deixar de ser, e logo começou a esfriar por conta da roupa molhada, tínhamos certa intimidade e minha mãe estava no trabalho então fomos logo tirando a roupa e ficando só de sunga, como no clube. Lucas era muito bonito e eu algumas vezes tinha me pego observando essa beleza, naquele dia porém não fui só eu que percebi. Ele ali ainda molhado, a pele branca levemente queimada pelo sol de mais cedo, as coxas protuberantes por conta do futebol e o fato de estarmos sozinhos na minha casa me causou uma sensação que eu não estava acostumado, o que na minha mente foi questão de segundos na realidade tinha levado pra lá de um minuto, fiquei ali admirando corpo do meu amigo e tentando entender o que eu estava sentindo, Lucas percebeu e deixou acontecer, esperou todo aquele tempo com um único propósito, quando já era tarde pra negar qualquer coisa ele soltou:

– Ih, caralho, gostou é?

Foi um tom de deboche mas tinha algo de maldade que eu demorei pra perceber. Respondi de pronto, saindo do transe:

– Ta maluco, porra? Eu hein.

Ele riu alto, não era como se tivesse sido engraçado, ele sabia o que estava acontecendo, tinha percebido o que tinha acontecido ali e todos os sinais anteriores, riu de satisfação, sabia que estava certo.

Depois da risada, ele começou a acariciar levemente o pau por cima da sunga, eu tentei desviar o olhar mas algo entre as pintas no corpo, as gotas de água e o movimento me hipnotizava. Ele continuou acariciando o pau ali na minha frente, em pé, enquanto eu ainda estava sentado no sofá. Ele foi se aproximando e eu gelei, mas não era o frio comum, e a cada centímetro que ele se aproximava o frio aumentava, até que tinha pouquíssimos espaço entre nós dois, o calor do corpo dele já chegava no meu de uma forma quase magnética. Ele já sabia o que estava acontecendo, eu ainda estava tentando entender, até que ele falou, baixo e forte, era uma sugestão quase ordem:

– Pega aqui, pega – enquanto acariciava o pau ainda por cima da sunga.

Fiquei estático, minha cabeça tremeu e eu não consegui mover um dedo, ensaiei falar alguma coisa, sair dali, me afastar mas não consegui. Fiquei parado admirando aquela cena.

Lucas pegou minha mão, levou até o pau e dando um leve aperto repetiu:

– Toma, pega aqui.

Comecei a acariciar levemente, estava um pouco duro devido as carícias que ele mesmo fez mas não totalmente, eu estava agindo no instinto, não conseguia olhar para ele, o máximo que meus olhos se erguia era até a altura do umbigo, depois descia para admirar aquele volume que ia crescendo a medida que o sangue pulsava. Era um toque quente, ainda guiado pela mão do meu amigo, deslizava entre a cabeça e o corpo do pau, caminho que ia ficando mais longo a medida que endurecia, aos poucos ele foi soltando minha mão e eu continuava a repetir o movimento que ele havia instruído.

– Isso, agora tira ele pra fora vai.

Obedeci, aquela altura eu estava fervendo de desejo, queria ver aquele pau na minha frente, sentir as veias, o calor. Eu nunca tinha feito nada parecido mas sabia exatamente o que queria. Ainda não conseguia olhar pra ele, com os olhos fixos na sunga, abaixei um pouco as laterais o que revelou um pau branco, com veias roxas que pulsavam, segurei com um mão e puxei pra fora, deveria ter uma 17 cm, uma cabeça vermelha grande e alguns pelos pubianos que contrastavam com o branco da pele.

– Gostou né? Bate uma pra mim. Quero gozar.

A voz de Lucas era firme, apesar de misturada com o que parecia ser alguns gemidos. Eu obedeci novamente, lentamente comecei o vai e vem naquele pau que ainda estava um pouco molhado. Era uma sensação única, aquele mastro quente nas minhas mãos, a pele que ia e vinha revelando a cabeça vermelha pulsante. Lucas estava gemendo um pouco mais alto, a medida que eu apertava, e masturbava seu pau ele ia gemendo mais alto. Até que em determinado momento, quando eu já estava mais rápido, o movimento fluindo melhor, ele apertando meu braço segurou minha mão.

– Calma, quero te ensinar uma coisa antes de gozar.

(continua…)

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1 comentário

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  • Responder Felipe ID:2pfs7d43cp6

    E muito bom ter uma mão amiga.