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O regresso do Assassino

2247 palavras | 2 |3.40
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Vi o maldito vídeo…a minha esposa estava ao meu lado, e ela soube que eu tinha de voltar ao passado… a morte estava a chegar… senti-a.

Conto totalmente fictício, personagens inventados, baseando-me em alguns filmes que vi, livros que li… Porém advirto, escrita bem pesada, quem for sensível não leia. O aviso foi feito, sigam ele se quiserem.

Vou começar pelo momento em que eu tive de deixar a minha vida atual, para voltar para um
passado distante, que eu quero esquecer, mas que agora ele e só ele me dá algum conforto.
A minha filhinha a Sónia, está no hospital, entre a vida e a morte, em coma profundo. Eu estou na sala da minha casa, de mão dada com a minha linda esposa, Maria, a ver o que eu sempre receie acontecer um dia, embora nunca pensasse que pudesse acontecer… a minha filha a ser violada, vezes sem conta por vários homens.
O seu corpo ainda mal formado de uma jovem com 15 anos… nua, naquele quarto imundo, os seus cabelos louros…os olhos azuis…inchados dos murros que levava daqueles porcos… as suas mamas … ela amarrada, e a ser montada, um a seguir ao outro…velhos…novos… gordos…magros…brancos…negros…árabes…chineses… tudo para um nojento de merda ganhar um cobres na darkweb, vendendo aquela pornografia. Assisti ao vídeo… chorei pela segunda ou terceira vez na vida…a minha princesa gritando por mim, a minha ajuda…
A minha esposa chorava no meu peito, eu acariciava os cabelos dela, e quando o vídeo acaba, ela olha para mim, e sabe olhando-me nos olhos que o Assassino tinha que voltar…ele estava enterrado, morto, mas renasceu, e a minha esposa Marta sabe disso, e desta vez ela sabe que por mais suplicas que fizesse ele estava vivo…bem vivo. E ela não me suplicou, apenas disse:

– Faz o que tens a fazer, minha vida. Se quiseres ajuda, não te esqueças a Sónia é minha filha.
– Estás disposta a matar, querida? Pois sabes que é isso que eu vou fazer.
– Não sei… antes responder-te-ia que não…agora não sei… amor, vou para o Hospital, não consigo ficar aqui.
– Vai… dá muito amor á nossa bebé, sabes bem que eu…
– Sei… eu darei.

Fui para a garagem, a Marta foi para o Hospital, agarro no telemóvel e liguei para alguém do meu passado, alguém que eu julguei nunca mais falar:

– John…és tu???
– Sou eu sim, Clay… preciso de ajuda.
– Ajuda???
– Sim… voltei, o Assassino voltou. As 14h perto da Torre de Belém.

Bom, eu sou John…já fui Henry, Cid, James… sei lá…e não, o meu nome não é John, mas para aqui serve.
Nasci num bairro pobre, filho de mãe solteira. Cresci na rua, aprendendo a vida, duramente. Raramente via a minha mãe, ela tinha 4 empregos, limpava escadas, e casas…por vezes tinha de apanhar 5 autocarros para ir trabalhar…ela morreu quando eu tinha 12 anos, cansada de trabalhar.
Enquanto morei no bairro, vi a morte várias vezes…vi assassinarem pessoas por meia dúzia de dólares… sim sou americano, vi pessoas a serem assassinadas…porque sim, apenas porque sim.
Passei fome, roubei para comer, dei tareias em outros rapazes para lhes roubar a comida.
Aos 11 anos fui violado por um grupo de rapazes mais velhos, e depois disso passei a ser a puta deles, eles perseguiam-me, batiam-me e violavam-me… matei um deles quando fui violado pela enésima vez, agarrei na pistola que ele pousou da mesa e dei-lhe um tiro na barriga, e outro na cabeça depois.
Pensam que gostei…não, eu caguei-me todo depois com o medo… vomitei, e chorei. Matei num acesso de raiva num impulso, na verdade chamam-me Assassino, mas nunca gostei de matar…bem alguns sim gostei, e os que gostei de matar são os únicos que me perseguem nos meus sonhos.
Depois da minha mãe morrer, fui viver com um tio, irmão dela que eu nunca tinha visto na vida, numa pequena cidade.
Curiosamente, gostei de viver com ele. Éramos só nos dois, e embora ele nunca fosse de muitas falas, sempre me tratou bem, e até aos meus 17 anos, pode-se dizer que tive uns anos normais.
Porém um dia, chego a casa vindo da escola, e o meu tio estava morto, decapitado na sala.
Não sabia, mas o meu tio pertencia a um cartel de droga, e foi morto por um grupo rival.
Fiquei outra vez só na vida, e voltei a roubar, até que fui apanhado a roubar pelo Xui.
Um mestre de Kung-Fu, que me encaminhou para uma vida do crime, mas crime a sério, não os roubos que eu fazia. Xui era um assassino contratado, matava por dinheiro.
Aos poucos, não sei porquê, ele começa a ensinar-me a profissão dele, aos 19 anos, matei pela primeira vez por dinheiro, um barão das drogas. Foi um tiro certeiro, perfeito, a mais de 300m. Poucas pessoas no mundo conseguem um tiro assim…eu consigo.
Mestre Xui ensinou-me também a matar em luta corpo a corpo, tornei-me ao longo dos anos também num mestre de Kung-Fu.
Isto num resumo, sei quantos patifes e filhos da puta de chefes mafiosos, sei quantos violadores e outros parasitas da sociedade matei… foram muitos, mas logo outro toma o seu lugar, o mundo do crime é o mais lucrativo que existe.
Só sai desse mundo quando fui apanhado…só houve uma pessoa que descobriu a minha identidade, a inspetora Sandra, irmã da minha esposa Marta. Mas isso fica para outra vez. Fui apanhado, e decidi colaborar com a polícia, para não ir preso, e graças ao meu testemunho, muita droga foi apreendida, muitos criminosos presos, e eu ganhei uma nova identidade.
Conheci a Marta, que é a minha luz, quem me compreendeu, quem me faz feliz. sim é irmã da mulher que me prendeu, mas eu não guardei qualquer rancor á Sandra, ela fez o su trabalho e bem feito, foi muito complicado chegar até mim, e só uma excelente profissional o conseguia, eu admiro-a, respeito-a. É uma grande mulher.
Mas a minha Marta… é o meu mundo, ela e a nossa filha… a minha pequenina.
Estou perto da Torre de Belém, sento-me nas escadas á beira do Tejo, passados uns instantes chega o Clay, e diz-me:

– Porque voltas?
– Porque fizeram mal a um dos seres que eu amo, a minha filha…e sabes disso, vocês sabem de tudo, Clay.
– Sim eu sei…e que queres, John?
– Apenas um nome…e depois esquece que eu existo.
– E que me dás em troca, John?
– Mais uma morte… diz quem queres que eu mate, mas depois de eu acabar.
– Ok… Pintassilgo… é o nome que te dou…Pintassilgo…vai a Alfama. Adeus John, depois entro em contacto.
– Eu sei. Posso pedir-te uma coisa?
– Diz.
– Se alguma coisa me acontecer, protege as minhas duas princesas.
– Com a minha vida, John. Sabes disso.
– Sim eu sei, porque se não fizeres isso, se eu tiver que vir do Inferno, eu venho e mato-te.
– Capaz disso és tu, John.

Despedi-me do Clay, e fui logo para Alfama, um bairro antigo de Lisboa. Andei a investigar. Não consegui nada, até ver um drogado, que digamos, era meu informador…na verdade ele tinha pânico quando me via…e ele quando em vê, começa a correr…estupido, ele bem sabe que não me escapará, e facilmente o apanhei e levei ele até um beco, e digo:

– Só te pergunto uma coisa…o Pintassilgo…
– Pintassilgo, que queres dele???
– Mata-lo…
-Esse gajo é fodido…ele é um dos que anda a vender droga…
– Eu sei…mas eu não quero saber da droga…
– Então…
– Sabes bem que ele faz filmes de foda…
– Sei…ele arranja umas miúdas e depois fode elas mais uns gajos e vendem essas merdas na Net.
– Isso mesmo…onde ele está???
– Não quero chatisses…por favor John… deixa-me…
– Queres que eu te bata???
– Costuma estar na casa de fados, perto do banco.
– Obrigado… toma, 20 euros, vai comer qualquer coisa.

Fui ter a tal casa de fados, era já noite, estava uma mulher a cantar, pedi uma mesa e sentei-me, a observar, e reparo numa mesa com 4 gajos…e um chama um gajo de Pintassilgo.
Era um gajo bem vestido, uns 40 anos, um bandido.
eles só saem da casa de fados era já de madrugada…segui eles…e ele entra depois num prédio, e vejo depois a luz do terceiro andar acender… e ao fim duns minutos apaga-se.
Subo então…arrombo a porta, aprendi a arrombar qualquer fechadura, usando dois arames…entro na casa dele… está bem decorada, vejo alguns papeis… ouço ele a dormir no quarto, ponho o silenciador na arma, entro no quarto…ele está a dormir… reconheço ele do vídeo…foi ele quem espancou a minha menina. aponto a arma… mas eu não quero apenas matar ele, quero que ele sofra…então, vou até ele, aplico-lhe um golpe mata leão, até ele perder as forças, e desmaiar…enrrolo ele num cobertor e carrego ele ás costas até ao meu carro, ponho-o no porta bagagens, e levo-o até a cave da minha casa, onde o amarro, e espero que ele acorde.
Quando ele acorda descobre que está nu, dobrado numa mesa, e em cima da mesa estão tacos de baseball… dildos enormes… e estou eu sentado a frente dele, e digo:

– Bom dia, filho da puta.
– QUEM ES TU, CARALHO???
– SOU O PAI DA SÓNIA, CONHECES???
– NÃO CONHEÇO NINGUEM COM ESSE NOME…SABES QUEM EU SOU, SEU FILHO DA PUTA???
– SEI QUEM ÉS… OLHA…

E meti o vídeo dele a bater na minha filha, e a violar ela.

– CONHECES AGORA A MINHA FILHA?
– EI…ELA É QUE SE OFERECEU… EU…

Dei-lhe um valente murro na cara que lhe parti vários dentes.
Ele quase desmaia com o murro.

– AGORA….VAIS SOFRER…E DEPOIS VOU-TE MATAR, E DEPOIS VOU PENDURAR-TE NUMA ÁRVORE, EM ALFAMA… É UM AVISO… PARA SABEREM QUE FOSTE APENAS O PRIMEIRO. MAS OLHA…AS CAMERAS…ISTO VAI SER TRANSMITIDO NO MESMO SÍTIO ONDE TU VENDES AS TUAS VIOLAÇÕES, FILHO DUMA GRANDE PUTA… OS PORCOS DE MERDA QUE PAGAM PAAR VEREM TU A VIOLARES MIUDINHAS, VÃO VER TU A SERES VIOLADO… E VÃO DIVERTIR-SE…
– ESPERA…ESPERA…EU….

Eu agarro num dildo enorme, e vou para trás dele, e começo a forçar para ele entrar no cu dele, ele berrar…ele grita, mas eu não paro até ele começar a entrar no cu dele a seco…ele dá um berro como eu nunca tinha ouvido alguém na minha vida dar… mas meti-o todo…e em seguida agarrei numa chibata e bato-lhe nas nalgas, com força, deixando-as quase em carne viva… em seguida tiro o dildo e meto um taco de baseball… e depois meto o outro…
Agarro numa vela, e meto ela a arder perto dos colhões dele, até queima mesmo alguns dos pentelhos dele…e ele esporra-se… foda-se, ele esporra-se.
Agarro nos tacos e começo alternadamente a mover eles, ele a berrar horrores, e eu agritar aos ouvidos dele:

– OUVIAS A MINHA FILHA GRITAR, E PORQUE NÃO PARAS-TE…PORQUÊ??? PORQUE RIAS, CABRÃO???
– SOCCCOOORRRROOOOO…AAAIINNNNNN…AAIIIIIIIIIIIIIIIIIIII…SSSSSSSSSOCCCORROOOOOOOO…

Paro de mexer os tacos de baseball… aponto a arma aos miolos dele…vejo no olhos dele que ele sabe que eu vou mata-lo…ele mija-se, ele treme…disparo e acabou-se.
O Pintassilgo já não canta mais… o meu telemóvel toca, a marta está aos gritos…

– JOHN…JJOOHHNNNN…ELA MOREEU…ELLLAAA MMMOOOOOORREEEUUUUUUUU.

Largo tudo, monto-me no carro, conduzo que nem um louco para o hospital… chego lá, corro pelos corredores… de repente vejo a Marta agarrada a uma enfermeira a chorar…corro para ela, apanho-a nos meu braços, ele chora… e diz:

– ELA MORREU, JOHN…A NOSSSA MEMMENNIINNAAA…

Não fui capaz de falar…nem de chorar…apenas conseguia estar agarrado á Marta. Levaram-me depois a ver a minha menina…ali deitada… sem se mexer…sem estender os braços para mim como ela fazia quando eu ia acordar ela para a levar a escola, ela sempre foi dorminhoca… os lábios dela roxos… a cor dela… eu toquei-lhe, pensei que se lhe toca-se lhe daria a vida… mas não, ela não se mexeu. Agarrei nela, encostei a cara dela ao meu rosto, e eu não a queria largar…a Marta veio ter comigo e abraçou-se a mim, tendo a nossa menina no meio, tantas noites ela dormiu na nossa cama, no meio de nós, e eu passei noites em claro só a ver as minhas duas princesas a dormir…a mãozita da Sónia enrrolada no cabelo da mãe, e a outra mão agarrada ao meu braço… e agora quelas mãos descaídas, frias…sem vida. A Marta olha-me nos olhos e diz:

– John…ensina-me a matar, se amas a Sónia ensina-me a matar, promete por ela. Quero matar cada filho da puta que a matou… cada um, John.
– Marta… eu prometo.

Continua.

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2 Comentários

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  • Responder Karma ID:1dai0j6543

    Porrrra faz um livro tá perdendo dinheiro

  • Responder Karma ID:1dai0j6543

    Porrraaaa faz um livro karalho ta perdendo dinheiro