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Diamante de sangue – Cap. 2

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Quando os meus olhos pararam naquele homem sinto algo diferente, e pior quando toco em suas mãos sinto elas formigarem e uma corrente elétrica passa pelo meu corpo himmel, Arsch (puta que pariu) o que foi isso? Me perguntei antes de sair daquele transe.

Estaria eu ficando louco por estar tendo esse tipo de pensamentos ainda mais por um homem?

-Boa tarde senhores. – Falo afastando aqueles pensamentos impróprios e deixando meu lado profissional aparecer.

-Boa tarde Sr. Elijah, meu nome é Gabriel Destoianov venho representando o meu pai que não pode vir e alias obrigado por nos receber. – Disse aquele homem na qual infelizmente tive pensamentos impuros.

-Sem problemas Sr. Destoianov. – Falo sério tentando focar na que estava acontecendo.

-Oh pode me chamar apenas de Gabriel. –

– Como quiser. Vamos aos negócios então? – Questiono indo direto ao assunto quanto mais rápido essa reuniõe acabar melhor será.

– Ok. Como vocês sabem a nossa empresa EnginnerDiamond S.A, trabalha com diamantes brutos e a empresa de vocês trabalham também no ramo de design então viemos aqui com o intuito de criar uma parceria com a sua e a minha empresa, nós fornecendo a vocês os diamantes e a sua companhia com a parte de design das pedra.

– Hmm interessante. E quais seriam as vantagens para ambas as empresas? – indagado querendo saber o que eu ganharia com tudo isso.

-Bom ambas as empresas teriam bastante coisa a ganhar como a expansão do mercado consumidor, além da redução das burocracias sofrer um declínio, aproveitando esse ponto a parceria entre as duas empresa irá nos permitir uma maior otimização dos processos internos, o que irá culmina na possibilidade de dar maior foco na atuação estratégica do negócio e na expansão das duas empresas, por exemplo. – Ele tinha segurança naquilo que ele falava isso é importante.

-Entendo. Gostei bastante da sua proposta Sr. Gabriel, mas ainda temos alguns pontos para esclarecer. – Proposta interessante admito, entretanto não poderia decidir sem pensar sobre o assunto.

-Fale mais sobre os diamantes. – Pedi.

E assim se sucedeu a reunião entre as duas companhias, conversamos por horas e ver se chegamos a um acordo, porém naquele momento nada foi decretado eu não poderia decidir algo tão importante assim sem pensar então um tempo para analisar a proposta.

A reunião foi bastante exaustiva. Sai de lá e fui para a minha sala, não consegui trabalhar porque aquele homem – Gabriel – não saia da minha cabeça, agora parando pra pensar ele não tinha característica alguma de um russo, pelo menos pelos que eu já tinha visto.

Gabriel é mais baixo que eu ele tem uma estatura mediana 1,64 de altura mais ou menos, cabelos pretos e olhos castanhos escuros e ele também é moreno, diferente de mim ele não tem um corpo cheio de músculos, na verdade ele era meio cheinho e pelo que percebo ele era peludo, mas fick dich (foda-se), quem liga se ele tem um corpo atlético ou não?

Só de pensar nele eu já fico de pau duro, começo a massagear meu pau que está duro e me incomodando na roupa, Kahle sal die (porra), como eu queria sentir aqueles lábios carnudos em volta do meu pau chupando, sem demorar muito acabo gozando, sem delongas vou para o meu banheiro tomar um banho, porra seca no corpo é pior do que cola. Depois do banho propriamente arrumado, começo a arrumar as minhas coisas uma vez que já está ficando bem tarde.
Preciso transar tirar esse homem da minha cabeça, isso mesmo amanhã eu vou para balada pegar uma gatinha.

-Naty, eu já vou indo, portanto, já pode ir descansar também. Kuss (beijo) até segunda feira e bom descanso. – Falo encontrando-a asentada na sua mesa.

-Tudo bem Elijah e até segunda feira e bom final de semana para você também. –

-Obrigado – Digo acenando pra ela.

-Vamos Rafael.

-Sim Sr. Para onde vamos Elijah?

-Pro lugar de sempre Rafael.

-Você tem certeza disso Sr.?

-Tenho sim. Vamos lá. –

Meu segurança vai à minha frente, e fico pensando na época em que ele começou a trabalhar como meu segurança, ele era completamente fechado não falava muita coisa, mas com o passar dos anos passou a se abrir cada vez mais e hoje depois de cinco anos o considero um irmão, ele é um cara boa pinta é brasileiro e veio parar na minha vida por indicação do chefe de segurança do meu pai, ele é moreno e mais alto do que eu, ele tem 1,95 de altura, ele é casado com uma morena muito linda por sinal, diga-se de passagem.

Enquanto o Rafael dirigia, pela janela do carro eu via os prédios luxuosos que ostentava a parte rica de Dubai ficar cada vez mais distante como uma miragem no meio deserto… e cada vez mais nos aproximávamos do subúrbio da cidade onde não existia mais prédios luxuosos, mas sim casas ou até mesmo barracos.

Mesmo que Dubai seja sinônimo de luxo – o que não era uma mentira total – infelizmente Dubai também tinha o outro lado onde tudo era mais difícil, onde tudo era exatamente o oposto dos carros e prédios de luxo que a cidade era conhecida.

Sem muita demora chegamos ao nosso destino que nada mais é do que um clube de luta clandestina na qual fica mais afastado do centro da cidade, eu frequento quando estou precisado relaxar e aliviar o estresse. Eu luto às vezes e não me gabando, mas sou um ótimo lutador, diga-se de passagem. Sem delongas eu e Rafael entramos no galpão que nada mais é uma fachada pro clube de luta, após passar pelo as segurando do lugar encontro lá dentro um mexicano baixo e forte ele que é dono do local.

-Ora, olha quem temos aqui se não é o nosso Elijah Schwarz?! – Fala Pablo com um sorriso sarcástico no rosto.

-Sem piadinhas Pablo, hoje estou necessitando relaxar, você tem alguém com quem eu possa lutar? – Pergunto ansioso para lutar com alguém.

-Tenho sim. Vou te colocar para lutar contra o Juan. – Fala ele com olhando para prancheta nque estava na sua mão.

-Certo. Vamos lá então. –

Vou me preparar pra luta que está por vir, depois ter me alongado eu fui pro tatame onde encontro o tal Juan que será o meu adversário olhando o seu porte eu percebo que terei um trabalho pra derrotá-lo, mas nada que eu não consiga fazer, o “juiz” sinaliza e a luta começa o meu adversário vem em minha direção e tenta dar um soco, mas sem sucesso já que eu desvio facilmente, começo a provocá-lo para usar o peso dele ao meu favor e percebo que está dando certo já que ele abre uma brecha onde aproveito e derrubo-o facilmente no chão.

Vejo que aqueles que estão assistindo a luta estão fazendo alvoroço pelo o que eu fiz com o Juan meu adversário enquanto estou observando todos percebo um par de olhos olhando diretamente para mim e eu o encaro por um tempo e esse foi o meu erro, pois sinto sendo derrubado no tatame e em seguida sinto meu rosto ser atingido por um soco que tenho certeza que me deixar com um baita dor depois.

A única coisa que penso antes de voltar a focar na luta é was zum teufel macht er hier? (mais que diabos ele está fazendo aqui?). Sim, Gabriel estava ali com os demais assistindo a luta, não entendo o que ele estava fazendo ali no meio de todos, mas infelizmente no momento não posso ficar pensando nele, tenho uma luta pra vencer essa luta antes que Juan me derrote, sinto meu oponente se aproximando então rapidamente me ponho de pé e me preparo para aplicar um golpe e acabar com aquela luta que já está se prolongando demais, quando ele está próximo suficiente aproveito uma oportunidade aplicando-lhe um golpe que rapidamente leva meu oponente ao chão levando a plateia ao delírio pela luta, sem delongas eu vou em direção ao par de olhos que me desconcentrou o que me custou um olho um soco na cara.

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