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Celebrando uma antiga amizade….

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Eu sou um idiota, me deixei levar pelo tesão. Sarrando minha bunda, Pintado foi descendo minha bermuda

Depois do que o Pintado fez comigo, ele e o Gil, na minha despedida de solteiro, pensei que ele fosse se reaproximar de mim, mas não, ele continuou mantendo uma certa distância.
A gente conversava numa boa, mas eu sentia uma certa barreira entre nós. E o tempo foi passando.
Dois anos depois do meu casamento, Pintado se casa com a Ana, e mesmo tendo uma casa no bairro, ele foi morar em outra cidade. Muito estranho.
Um ano depois da tragédia com o Gilberto, Pintado volta a morar no bairro. Nessa época, eu estava começando a curtir um cine pornô no centro da cidade. Gostava de ir lá, sexo rápido e sem compromisso, sem apego, era só para descarregar as energias acumuladas. Normalmente ficava desfilando pelado, da cintura para baixo, no dark room, recebendo tapas na bunda, passadas de mão, gostosas encoxadas e muitas vezes, alguns mais afoitos me agarravam, e metiam a rola, ali, diante dos olhares dos outros, que ficavam se masturbando ou alisando a minha bunda. Como não conhecia ninguém ali, eu ficava à vontade, me sentia uma puta, satisfazendo seus machos.
Mesmo não sendo tão assíduo, costumava ir umas cinco seis vezes por ano, frequentei esses cines, por quase dez anos. Em meados de 2020 parei de ir, por causa da pandemia. Essa mesma pandemia deu origem a esta história.
Início de 2021, as coisas estavam ruins para quem trabalhava como autônomo, e o Pintado era um deles, estava com dificuldades para pegar serviços. Para ajudá-lo, eu o contratei para fazer uma área gourmet no fundo do quintal da minha casa.
Na reta final da obra, eu entrei de férias do serviço, dei uns dias de folga para a mulher que tomava conta da casa, e assumi a rotina diária, levando os meninos para a escola, etc, já que a Dani continuava trabalhando. Não conseguimos pegar férias no mesmo mês.
Pintado sabia que o serviço que ele estava fazendo, era uma forma de ajudá-lo, talvez por isso, ele estivesse mais acessível, mais falante, mais atencioso. Conversamos bastante, e no final do dia, tomamos uma cerveja.
No dia seguinte, Pintado ficou comentando das dificuldades nesses dias de pandemia.
_Quando a gente é criança, fica doido para crescer logo…quando a gente cresce, vem as dificuldades, e dá vontade de voltar a ser criança de novo kkk. Disse ele.
_É uma fase ruim…mas vai passar…tenha fé!
_Já tá melhorando Sombrinha…e te agradeço bastante, já arrumei outro serviço, para começar assim que terminar esse…
_Não falei…as coisas vão melhorar…
_É verdade agora as coisas tem que dar uma melhorada em casa…
_O quê que está pegando por lá?
Com um sorriso forçado no rosto, Pintado diz:
_Quando falta grana, as coisas mudam, e a mulher tá brava comigo…
Depois desse comentário, Pintado ficou um pouco mais calado, trabalhou mais um pouco, e terminou o que dava para fazer no dia.
_Bom Sombrinha…amanhã é só fazer o acabamento, e se quiser, já dá para usar…kkk.
_Boa idéia…se der tempo, vou estrear…
Tomamos uma cervejinha, e ele foi embora.
No outro dia, sexta feira, bem cedinho, Pintado chegou, trabalhou direto, e logo depois do meio dia entregou o serviço. Não perdi tempo, coloquei uma carne para assar.
Carne assada, cerveja gelada, uma boa cachaça, e um bom bate papo. Pintado estava bem à vontade, parecia o amigo dos tempos de moleque. Conversávamos bem animados.
_Será que aquela carninha já está bem passada? Perguntou ele, apontando para uma peça
Me levantei, e fui dar uma olhada. Me abaixei para ver melhor, e nesse momento o Pintado me abraçou por trás e disse:
_Quando a gente era moleque, éramos felizes e não sabíamos!
_A gente cresce, e quando fazemos as escolhas certas, podemos ser felizes….
_Depois a gente fala da fase adulta…agora quero relembrar os tempos de moleque.
Pintado disse isso e já foi passando a barba no meu pescoço, me deixando todo arrepiado. O safado devia estar sem a atenção da mulher, e agora queria tirar o atraso comigo. Com certeza, assim como das outras vezes, depois ele se distanciaria novamente. Mas como resistir àquela rola dura prensada na bunda?
Eu sou um idiota, me deixei levar pelo tesão. Sarrando minha bunda, Pintado foi descendo minha bermuda. Depois, ele colocou as mãos embaixo da minha camiseta, e acariciando meu corpo, foi tirando ela. Apertou meus mamilos, mordiscou meu pescoço, e cochichou no meu ouvido:
_Eu sei que você gosta disso…casado ou não…eu sei que você gosta…
Pelado no fundo do quintal, fiquei entregue aos carinhos dele. Quando me dei conta, já estava apoiado no balcão, empinando a bunda, e pedindo para ele meter a rola. O pau era grosso, não estava entrando, só saliva não estava dando. Foi aí que ele pegou o óleo que eu tinha usado para acender a churrasqueira, untou meu anel, lambuzou o pau, e voltou a tentar. Uma forçadinha a mais, e a cabeça passou. Segurei o gemido. Ficamos imóveis por alguns segundos, e lentamente ele foi enfiando, até encostar as bolas na bunda. Agora, foi impossível segurar o gemido. Que pau gostoso, como o pau dele estava gostoso. Nem esperei ele meter, comecei a rebolar no pau, e gemendo de forma bem manhosa, gozei rapidinho.
_Eu sabia…não falei…você ainda gosta de rola, e não é o casamento que vai impedir isso…goza meu viadinho goza…vai…vai…
Pintado estava muito diferente, parecia mesmo estar revivendo os tempos de moleque, carinhoso, atencioso, tal qual ele fazia. Eu viajei para o passado, e fiquei curtindo, o melhor dos meus amiguinhos dos tempos de moleque. Esse era o Pintado que eu gostava.
Depois que eu gozei, Pintado passou a meter, bem devagar, curtindo cada centímetro da sua rola, que entrava e saia da minha bunda. O tempo todo, me mordia, me lambia, me acariciava.
_Puta que pariu…seu cú continua gostoso… imagina curtir esse rabão numa cama… ahh… ahhh…
_Quer curtir lá na cama? Então vem…
Saí do pau dele, tirei a pouca carne que ainda estava na churrasqueira, e fomos para o quarto.
Ainda na beirada da cama, ele volta a me agarrar, me beija, me acaricia, e enfia a rola. Paramos, subimos na cama, me ajoelho, ficando de quatro, e novamente recebo sua rola. Pintado estava muito selvagem, socava com muita força. De repente ele pára, levanta meu troco, e fica agarradinho comigo. Ainda de joelhos, à frente dele, sinto suas mãos deslizando por todas as partes do meu corpo, onde elas poderiam alcancar. Coloco minhas mãos para trás, e puxo sua cabeca para colar em meu corpo. Sua boca toca meu pescoço, fico todo arrepiado. Bastaram alguns beijinhos, no pescoço e no ombro, e atinjo o orgasmo, sem nem tocar meu pinto, gozo gostoso, sentindo suas estocadas bem lentas. Assim que termino de gozar, ele fala ao meu ouvido:
_Agora me faz gozar…bem gostoso…vai…
Agarradinhos, ainda na mesma posição, início uma reboladinha no pau dele.
_Ahh..isso…vai…ahhh…sem pressa…vai.. vai.. rebola safadinho….me faz gozar… ahhh…isso… não pára….não pára…ahhhhh que gostooooso…
Permanecemos imóveis por um tempo, depois caímos na cama, ficamos de conchinha. A rola deu uma amolecida, mas ele não deixou sair, ficou um pouco mais que a cabeça dentro de mim. Acariciando meu corpo ele fala:
_Essa sua bundinha ainda é um tesão sabia?
Não comento nada, fico em silêncio.
_O que aconteceu? Não gostou de algo? Voltou a perguntar.
Resolvi descarregar o que estava engasgado.
_Tô pensando aqui, quando a gente vai se curtir de novo.. daqui a há uns dez anos…? Será que amanhã você já vai estar de cara virada para mim? Assim como vem fazendo, desde os tempos de moleque, quando você entrou para a igreja?
Foi a vez dele ficar em silêncio, mas eu continuei:
_Da turminha, você, era o que eu mais gostava, meu pai me enchia o saco, de tanto que eu falava seu nome em casa. Quando os outros meninos foram embora do bairro, achei que você fosse ficar mais amigo ainda…mas não, entrou na igreja…tudo bem que foi pelo seu pai, mas pôxa, você passou a me tratar como se nem me conhecesse…fiquei muito chateado…
Mais um breve silêncio, e ele começa a falar:
_Sabe Sombrinha quando vi minha mãe indo para a igreja pedir e orar pelo meu pai e aos poucos perceber que meu pai melhorava, achei que esse fosse o caminho para me livrar dos problemas. Eu fui para a igreja, mas o motivo maior não foi o meu pai…foi…foi você..
Me virei para trás, tentando entender o que ele estava dizendo. E ele continuou:
_Eu gostava de você…gostava demais, queria ficar perto o tempo todo, e isso não era normal na época, menino gostar de menino…fiquei muito confuso, queria tirar essas idéias da minha cabeça, não queria te maltratar…não sei, éramos crianças, tive muito medo desse sentimento…até hoje tenho, sempre que me aproximo de você…tudo é muito confuso na minha cabeça…às vezes tenho medo do que sinto, não quero machucar as pessoas…mas tenho medo…me desculpe…não sei como administrar tudo isso…me desculpe…
Pintado me abraçou mais forte, e ficou beijando minhas costas. Minutos depois, eu quebrei o silêncio:
_Olha Pintado…a gente não vai conseguir voltar no tempo, e reescrever nossa história. Nossas vidas tomaram outros rumos, e acho que vc assim como eu, gostamos de nossas famílias…
_Pôxa…apesar de tudo, eu gosto da Ana, das minhas filhas…
_Então…por outro lado, acho que a gente poderia se encontrar, de vez em quando, para colocarmos para fora, todo esse nosso sentimento que ficou guardado…
_É…é..acho que é uma boa…
O pau do Pintado que ainda estava dentro de mim, passou a pulsar, e a inchar. Ficou duro de novo. Carinhosamente, ele enterra o que estava para fora, e passa a me foder. Muitas carícias, palavras gostosas de se ouvir, muitas juras acompanharam a foda. Várias estocadas depois, ele pede para que eu vire de costas para a cama, queria gozar olhando no meu rosto.
Na posição de frango assado, ele mete com força, e olhando no meu rosto suado, ele goza gostoso. Antes de tirar o pau, Pintado pega meu pinto, e bate uma punheta. O tesão era tanto que a porra quase atingiu o rosto dele. Que foda gostosa.
_É muito bom ter você de volta. Falei.
_Temos muita coisa para expressar…depois de tanto tempo. Disse ele.
_Sabe…isso merece uma comemoração. Pintado vai lá e busca a Ana e as meninas, eu vou pegar os meninos, e já já a Dani chega… vamos fazer um churrasco para celebrar esse nosso recomeço.
Não éramos mais garotos, não tinhamos todo o tempo do mundo, por isso, colocamos uma regra, de que não poderíamos passar de dois meses sem um encontro. E há dois anos e meio, isso vem acontecendo, de forma maravilhosa.

FIM

Gente, esse foi o último conto da saga vivida pelo Sombrinha. Aconteceram outras “coisinhas” nessa trajetoria, mas as mais relevantes, foram contadas aqui. Agradeço a todos que se dispuseram a ler meus relatos. Um agradecimento especial àqueles que também interagiram, com notas, não importa se boa ou ruim, e também com comentários, elogios ou críticas. Para nós que escrevemos, isso é muito legal. Durante a escrita desses relatos, surgiram histórias fictícias, que em breve devo editar, mas não usarei mais o pseudônimo “Sombrinha”.
Fiquem em paz…e gozem bastante…🙏🏿.

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12 Comentários

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  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Meu querido seus contos são tão bons que mesmo sendo ficção com certeza estarão acima da média putinha safada, me diz uma coisa? Vc já passou algum dia seu Davi cuzinho?

    • Sombrinha sp ID:1dj1r9qtvh54

      Valeu pelo comentário Luiz….
      Não entendi a pergunta…

  • Responder Osvaldinho ID:1d87k2rrmg3y

    Muito bom. Fiquei com tesão.

    • Sombrinha sp ID:1dj1r9qtvh54

      Agradeço pelo comentário….

  • Responder Lírio ID:1ed6s7nalbgp

    Aaaahhhhh que FOFO amei ❤️❤️❤️. Não tem um encerramento melhor que algo romântico em um conto. Parabéns pela escrita eu amei todos😚

    • Baby ID:1eca5pnulcdl

      Parabens pelos contos Sombrinha, que pena que acbou os seus relatos, mas caso aconteça algo novo, posta por aqui. Nao vejo a hora dos próximos contos
      Abraço

    • Sombrinha sp ID:1dj1r9qtvh54

      Fico muito feliz que tenha gostado….velau pelo comentário….

    • Sombrinha sp ID:1dj1r9qtvh54

      Valeu Baby…com certeza, se surgir algo novo, volta a postar…

  • Responder Eu ID:2ql4dg7hl

    Só mais um comentário… você escreve bem demais. Sem muita enrolação e de uma forma dinâmica os acontecimentos se desenrolam, deixando um tesão imenso em quem lê. Parabéns por sua escrita.

    • Sombrinha sp ID:1dj1r9qtvh54

      E mais uma vez…valeu pelo comentário…

  • Responder Eu ID:2ql4dg7hl

    Sombrinha, meu querido, pelo meu comentário no conto anterior vc deve saber que acho uma tristeza vc e o Pintado reunirem ambas as famílias para comemorarem a traição às esposas e aos filhos. De qualquer forma, é a vida que ambos escolheram. Não sei até que ponto esses relatos correspondem à realidade de todos os envolvidos, mas espero, sinceramente, que nenhum de vocês, principalmente as companheiras e filhos saiam destruídos dessa história. Seria uma dor muito grande e que dificilmente seria reparada ou perdoada.

    • Sombrinha sp ID:1dj1r9qtvh54

      Oi “Eu”… novamente respeito demais seu comentário….entendo o que quer dizer…mas foi o que escolhemos, a nossa criação foi dura, a época era outra, foi tudo muito difícil…nos gostamos, e foi a melhor forma de tentarmos não machucar as pessoas que de alguma forma cruzaram nossos caminhos….