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A vida sexual de uma BBW – Quem verá melhor?

3583 palavras | 3 |3.67
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Quem verá melhor??? Quem tem olhos para ver, ou quem vê com o coração???

Conheci o Telmo, há já muitos anos, mais de 20 seguramente. Tenho tido na vida a sorte de conhecer pessoas excepcionais, daquelas que quando as conhecemos queremos perto de nós para sempre. É o caso do Telmo.
Andava eu naquela fase da minha vida em que era acompanhante de luxo, havia uns 4 anos que andava nessa fase, e andei 7, mais coisa menos coisa, quando um dia, vindo eu de avião, reparo num dos passageiros. Um homem bonito, alto, cabelo bem cortado, não consegui ver a cor dos olhps dele. pois ele estava de óculos escuros, ele estava sentado na mesma fileira de bancos onde eu estava, mas eu estava junto a uma janela e ele sentado junto da outra janela.
O voo era longo, e eu fui reparando cada vez mais nele…que querem o homem é um pedaço de mau caminho. Mas uma coisa estava-me a irritar, e que ele quando estava com acara virada para mim, nem sorria nem nada, e isso para uma mulher que está habituada a ser o centro das atenções, aser a mais observada, a dar tesão nos homens, era quase um insulto.
Ao meu lado vinha um homem, que não parava de olhar para o decote da minha camisa, e mesmo a mulher sentada ao lado dele olhava, e aquele homem agia como se nada fosse com ele…
Quando o voo aterra em Lisboa, e quando autorizaram os passageiros a saírem do avião, vejo ele levantar-se, ele tira de um bolso do casaco uma daquelas bengalas para cegos, e começa a andar.
Não me contive e tive de rir, mesmo baixinho mas tive de me rir.
Quando ele passa perto de mim ele diz:

– Hummm aqui está a mulher que cheira a flores do campo…

Fiquei parva a olhar para ele…como ele havia captado a leve fragrância do perfume discreto que eu costumo usar, e que cheira a flores do campo???

– Como sabe que…
– E tem uma voz melodiosa… não vejo, mas se calhar vejo melhor que muita gente. Teve um bom voo?
– Sim.
– Eu também, especialmente porque vinha a saborear o seu perfume a flores do campo. Obrigado.

Bem ele lá foi saindo do avião a minha frente, e parecia que ele conhecia o aeroporto como a palma da mão dele. Ele foi a um bar beber um café, e eu segui para a zona dos taxis.
Bem de madrugada havia menos taxis, e além disso havia uma das inúmeras greves dos transportes.
Esperava ei já havia uma meia hora, quando um carro para perto do local onde eu estava na fila, e sentado no lado do pendura estava ele, e o carro era conduzido por um homem já bem maduro, uns 60 e poucos anos, calculei eu.

– Senhora que cheira a flores do campo, não quer uma boleia??? disse o homem cego.
– Não obrigado, já não falta muito para a minha vez.
– Veja lá… com esta greve… se calhar seria melhor aceitar. O meu pai não se importa de lhe dar uma boleia…
– Não se importa mesmo??
– Não…venha. Meta as malas no porta bagagens, e vamos.
– Obrigado, vou aceitar.

Eu disse onde ficava, e não era assim tão longe do sitio onde morava o cego, uns 30 min de carro.

-Bem eu sou o Telmo, o meu pai Joaquim, e como é teu nome?
– Lex.
– Lex… bonito nome. Então Lex, foi fazer turismo?
– Sim… fui. E o Telmo?
– Eu fui fazer turismo e fui estudar. Sou estudante de culinária.
– Muito bem. E tem algum restaurante?
– Não…ainda não, mas hei-de ter.
– Bem…chegámos a minha casa, disse eu.

Agradeci a boleia, e o mundo quando dizem que parece uma aldeia, é mesmo verdade,
Passados uns dois meses, ia eu apanhar o Metro, entro numa carruagem cheia de gente, era hora de ponta, quando ouço uma voz, que me pareceu familiar:

– Lex…és tu??? A mulher que cheira a flores do campo???

Olhei em volta e sentado num banco, estava ele.

– Sim sou eu, Telmo, mas isto está muito cheio, não consigo ir ter contigo.
– Desces onde???
– Colombo. Ou seja Colégio Militar/ Luz.
– Eu também… esperas por mim lá fora???
– Claro.

Ainda faltavam umas 4 estações para chegarmos ao Colombo, e um rapaz novo, fica á minha frente, com as minhas mamas gigantescas, esborrachadas contra ele… o coitado não teve hipóteses, elas são mesmo gigantescas… bem ele deve ter disfrutado, porque eu mexi-lhe no caralho e ele estava bem…alegre, LOL.
Desci do Metro, esperei uns segundos pelo Telmo, e fomos caminhando lado a lado, entrámos no Colombo e ele diz:

– Queres beber uma cerveja?
– Olha…boa ideia.

Fomo a uma das muitas esplanadas do Colombo, sentámo-nos e fomos servidos e bebemos umas duas cervejas, falando, sobre as nossas vidas.
Ele ainda estudava culinária, mas trabalhava num restaurante ali do Colombo estava a estagiar.
A certa altura ele diz:

– Posso pedir-te uma coisa?
– Sim diz.
– Descreve-te, como és fisicamente??? disse ele.
– Bem sou de estatura mediana, cabelos pretos, olhos castanhos, lábios grossos, pele branca, tenho umas mamas…grandes, mesmo muito grandes, cintura não muito fina, cu grande e redondinho, pernas bem torneadas e musculadas.
– Posso ver a tua cara, Lex?

Eu levanto-me da cadeira, e vou até perto dele, e seguro-lhe nas mãos, ponho-as na minha cara, e ele percorre a minha cara com os dedos, suavemente, ao de leve, e quando acaba diz:

– És bonita, Lex.
– Obrigada, Telmo.
– Se te convidar para jantares comigo, aceitas?
– Claro que sim.
– Depois de amanhã…podes?
– Sim… está bom.
– Pode ser na minha casa???Eu faço o jantar.
– Sim pode ser, disse eu a sorrir.
– Que gostas de comer???
– Eu como de tudo…só não gosto de favas…
– Rolo de carne gostas?
– Muito…e depois acrescento com uma voz sexy… especialmente se for um rolo de carne…grande e duro.
– Lex… agora deixaste-me embaraçado, LOL.
– Desculpa Telmo, não consegui resistir.
– Aposto que ninguém te resiste, Lex. Mas bem tenho de ir trabalhar, até quarta. Ah que esquecido, toma este cartão, tem a minha morada.

Chegou a quarta feira, e eu em casa, antes de ir ter com o Telmo, dei um bom duche, perfumei-me com o perfume que cheira a flores do campo, vesti um vestido branco com um decote bem grande, calcei uns sapatos brancos, maquiei-me, arranjei o cabelo e lá fui eu.
Cheguei ao prédio onde ele mora, toco a campainha, ele atende e manda-me subir. Ele morava num 6º andar, pelo que apanhei o elevador.
Quando cheguei ao 6º andar, fui ter a porta dele, bati a porta e ele veio abrir.
Ele estava vestido com uma camisa branca, calças de fato, uns sapatos e mandou-me entrar.

– Lex, desculpa estou a acabar de fazer o jantar ainda…
– Não tem mal nenhum…eu ajudo-te a acabar.
– Ótimo, agradeço, vem a cozinha é por aqui.

Era impressionante ele a circular pela casa dele, tendo em atenção que ele é invisual. E a casa está bem decorada, limpa.
Na cozinha até me assustei com a habilidade dele com as facas, ele cortava tudo depressa, e bem, descascava as batatas muito melhor que eu.

– Telmo, desculpa eu dizer isto, mas sendo tu cego, tens uma habilidade para manuseares as facas…
– Sim, ganhei prática. Sabes eu não nasci cego, até aos 8 anos eu via, mas apanhei uma doença, e em poucos meses ceguei. Tive pena de mim, e quis-me isolar do mundo, para mim foi um trauma terrível. Mas meus pais, não tiveram pena de mim, e lutaram para eu me tornar independente. Em casa, se eu queria uma coisa, eles não a vinham trazer… se ei quisesse que a fosse buscar. Parece cruel, mas não, é um lindo ato de amor, Lex.
Chorei muito e sei que eles também…quando eu tropeçava, e caia, mas eles diziam para eu me levantar sozinho, e aos poucos fui deixando de pedir e passei eu a fazer as coisas. Ensinaram-me a seguir o meu caminho. Depois andei numa escola para cegos, onde conheci pessoas extraordinárias, e fui-me tornando mais e mais independente. Descobri lá a culinária, que eu adorava cozinhar…e porque não fazer disso a minha vida???
Então comecei a estudar culinária, e bem aqui estou. Mas cá para nós…as vezes faço os meus golpes nos dedos com as facas…
– Ora eu também…

O jantar foi um belo rolo de carne, estava tão tenro, saboroso… ele é um cozinheiro espetacular. Sabem ele tem um sentido do paladar e do cheiro…inexplicável. Deixa as refeições espetacularmente saborosas.
Bem durante o jantar, eu contei-lhe a minha vida toda, inclusive que naquela altura eu era acompanhante de luxo. Isso não lhe importou para nada.
Depois do jantar ajudei ele a lavar a loiça, e ele, depois vai á sala, e coloca uma música calma no gira discos que ele tem, e convida-me para dançar.
Dancei agarradinha a ele, e ele diz:

.- Lex…as tuas mamas são mesmo grandes…
– Telmo…que comentário foi esse?
– Nada Lex… mas fica sabendo que sou um apreciador de mamas… e quanto maiores…melhor.
– Telmo…

E beijámo-nos na boca, e ele depois deu-me a mão e fomos para o quarto dele, onde ele me despiu toda, e diz:

– Lex…não usas cuecas nem soutien???
– Não…
– Provocadora…adoro.

E depois percorreu o meu corpo todo coma ponta dos dedos, meu deus, nunca nenhum homem me tocou assim, nem antes nem depois…sabem tive um orgasmo só com o toque dele. Depois eu despi ele…ele tem um corpo de um deus grego, musculado, e um senhor caralho, que eu comecei a lamber e depois a chupar ele e disse:

– O teu rolo de carne é bem grande e duro, Telmo.
– Tem de ir ao forno… aos dois fornos…
– HHUIMMPPP…HHUMMM… senhor Telmo está a insinuar que me quer foder a cona e o cu?
– Eu insinuar??? Não…estou a afirmar… vou foder a tua cona…que quente ela é mesmo sem pelos…e teu cu também vai ser bem fodido…

Sorri e continuei a mamar o caralho dele, e a lamber os colhões dele. Até que ele me deita na cama, mete-se por cima de mim, e começa a percorrer o meu corpo beijando-o, lambendo-o, mamando nas minhas mamas gigantes, chupando os bicos delas, e depois percorre a minha barriga com a língua, e chega á minha cona, e lambe-a toda, mordisca-me o clitóris, eu torço-me toda, e a minha cona esta encharcadíssima e ele saboreia os fluidos… depois ergue-me um pouco as pernas e lambe-me o cu, enquanto me agarra nas mamas pelos bicos e puxa-os.
Depois enterra o caralho dele na minha cona, devagar, e pede para que eu lhe ponha uma das minhas mamas na boca dele, e depois ele mama nela enquanto me vai fodendo e aumentando o ritmo, e a certa altura ele larga a minha mama e fode-me com força:

– LLEEXXXX…QUEEEE MMMULLHEER…QUUEEE CCOOONNAAA QQUENENTEEE…TTOOMMAAAA…TTOOOMMAAA.
– AAAINNNN…AAAAAHHHH…AAAUUUU…MMMAAIISSSS…FFODEEEE MMMAAIISSSS…QUEERROOO MMAAISSSS…QQUERRO SENTIRRR TEEU CARAAAAALLHHOOO TTOOODDDOO…TTEEEEEELLLLLLMMMOOOO…AAAAHHHA AAAIINNN HHHUMMM HHAAMMMMMAAAIIII MMEEU DEEUSSS ´´EEEEE TTTAAAAOOO BBOOOMMM!!!

Ele fode-me com maestria, e agora fode-me o cu, enterrando o caralho dele todo comigo de 4, ele ouvindo as minhas mamas a baterem com força uma na outra, e ele dizia.

– FODA-SEEE LLLEEEXXX…QQUEE BAARULLLHO TAAAO BBBBOMMMM…ASSS TUAS MAMAMMMONASSS A BATEREMMM ASSSIMMM…
– MMASSSS FFFAAAZZ DDDOEEERR TTEEEEEELLLMMOOOO.
– E EEE DEEPPOISSSS… QUUEEE BARRULLLHOOOO TTTAAAOOO BOOOMM…. TTOOOMMA ACCCOMM MAAISS FORRÇÇÇÇAAAAAAA…
—CCAAAAAAALLLLLLMMAAA TTEEEELLMMOO….TEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEELLLLLLLLLLLLLMMMMMMMMMOOOOO…VVEEENHHHOOOOOOOO—MMEEEEEEEEE!!!!!

E urinei-me toda e ele a foder o meu cu com força. Depois eu cavalguei-o com a cona e com o cu, fazendo ele vir-se na minha cona e no meu cu umas duas vezes de seguida. Fodemos que nem coelhos nessa noite e era já de dia quando chego a minha casa, dou um duche e vou trabalhar.
Passámos a ser amantes, ele é um excelente amante, e nada mais do que amantes, pois na cama somos fantásticos, mas fora da cama, faltava qualquer coisa para sermos namorados, ou algo mais.
Eu ao fim de uns 3 anos saio da vida de acompanhante de luxo, e passo a dedicar-me em exclusivo á minha empresa.
Nessa altura ele ainda trabalhava naquele restaurante, mas com contrato, e eu ia lá muitas vezes com minhas amigas e amigos jantar ou almoçar.
Uma dessas minhas amigas é a Dulce, a responsável pela creche da minha empresa, a principal responsável.
Ela também tem um passado bem sofrido.
A Dulce é de etnia cigana, que aos 14 anos fugiu de casa, pois queriam que ela casa-se com um rapaz de outra família. Um casamento combinado. Só que nem ela nem o rapaz gostavam um do outro, e ela em desespero fugiu de casa. Andou uns dias a pedir pelas ruas, até que foi apanhada pela família e a levaram de volta para casa. O pai dela estava possesso, era uma vergonha aquilo que ela fez, e a família do suposto noivo, acabou com a combinação.
Entretanto aparece um cigano bastante mais velho do que ela, recentemente viúvo e quis casar com ela, e o pai dela, aceitou. Mas ela não quis, ela queria escolher com quem se haveria de casar, se alguma vez casaria na vida. Fugiu outra vez, e desta vez quando foi apanhada outra vez, o seu pai renegou-a e expulsou ela da comunidade cigana, em concordância com o que os anciões decidiram.
Aos 15 anos viu-se a viver na rua e sem ajuda nenhuma por parte das pessoas da sua etnia.
Teve sorte, de um associação que ajudava sem abrigos, a ajudar, lhe dar um lar. Ela retorna os estudos, e apesar de sofrer preconceitos por ser cigana ela consegue tirar um curso de educadora de infância. Ela trabalhava num jardim escola, quando viu no jornal, o anuncio que eu mandei publicar, a oferecer trabalho como educadora de infância.
Bem ela veio á entrevista, a pessoa que fez as entrevistas selecionou 3 candidatas para eu escolher duas, uma delas era a Dulce. Gostei das três e fiquei com as três. Já lá vão mais de 10 anos.
Entretanto, eu conversei com um amigo meu, onde eu vou jantar algumas vezes, e ele tem um restaurante muito conhecido, e falei-lhe no Telmo. Falei porque ele se queixava que precisava de um chefe, para um novo restaurante que ele ia abrir, e até ali não lhe tinha agradado nenhum. Bem ele tinha escolhido um, mas ele arranjou trabalho em França e roeu a corda como se diz.
Eu marquei uma entrevista ao Telmo com esse meu amigo, e bem ainda hoje trabalham os dois juntos, e esse meu amigo ofereceu sociedade ao Telmo naquele restaurante e aos outros dois que entretanto abriram.
Eu passei a frequentar restaurante onde o Telmo é responsável, e numa dessas ocasiões fui mais a Dulce, e por acaso já era tarde quando chegámos, e quando o Telmo sabia que eu lá estava, ele ia sempre falar um pouco comigo. Eu avisei ela que ele era cego.

– Olá, Lex, estiveste uns tempos sem cá aparecer…
– Sim eu sei Telmo, mas a fábrica…os miúdos…enfim, mal tenho tempo para me coçar…
– Eu posso-te coçar sempre que quiseres…
– Telmo… eu tenho aqui uma amiga comigo…
– Sei…cheira-me a água do mar…um perfume discreto, mas com cheiro a agua do mar… muito prazer, sou o Telmo.
– Ela é a Dulce, uma pessoa que trabalha na creche da empresa.
– Dulce…nome bonito.

A Dulce começou a corar, ela mal falou, mas quando vinha no carro ela diz:

– Bonito o teu amigo, Lex.
– Sim…è.
– Nem parece ser cego.
– Eu sei.

Depois eu contei-lhe como o conheci, contei-lhe que nós as vezes fodemos.

– Ah são namorados, diz ela.
– AHAAH…não… somos amantes…amigos com privilégios…
– E ele tem namorada?
– Que eu saiba não…porquê…estas interessada nele?
– EEEUUU… não..bem ele é lindo…
– Dulce…eu bem vi que tu não tiravas os olhos de cima dele…bem vi tu a molhares os lábios… que tem de mal estares interessada nele??? Ele é um gato.
– Bem…sabes a história da minha vida e eu atrapalho-me sempre com os homens…

A Dulce tem uma estatura mediana como eu, mas mais magra. Tem uma cara linda, aqueles olhos meio esverdeados, a cor morena da pele dela, as covinhas que ela faz quando sorri, tem umas mamas tamanho médio, mas bem empinadas, uma cintura fina, e um cu grande, e cabelos longos castanho claros. Na altura ela tinha 26 anos.

– Dulce, sabes és uma mulher bonita, porque nunca te interessas-te por alguém??
– Lex… não tem calhado.
– Mas estas interessada no Telmo…quer dizer só o viste uma vez, mas estás?
– Pronto, estou.
– Calma Dulce… é natural. Ele é um homem lindo.
– Pois que nunca se interessaria por uma mulher como eu.
– Sabes lá tu… mas podes saber.
– Como???
– Mostrando interesse nele.
– Lex… eu não estou habituada a isso…sou tímida…sabes eu ainda sou…quer dizer nunca estive com um homem…e quero estar assim até ao dia que conhecer alguém e me casar. Sei que sou antiquada mas…
– Dulce…sabes como eu sou…uma doida por foder. Tu és diferente…bem pensas de maneira diferente e os homens só tem e que te respeitar. Não faças nunca nada só para agradar aos outros…faças o que fizeres que seja porque tu queres e desejas. Tu, mais ninguém. E tu enfrentas-te tua família toda, porque não querias casar-te com aqueles homens que eles escolheram. És mais corajosa que pensas. Se estás mesmo interessada no Telmo, vai á luta, só te digo que vale a pena, ele é um homem extraordinário.
– Achas mesmo?
– Tenho a certeza. Aliás, vamos lá voltar daqui a pouco, daqui a uns dias.

Passados uns dias voltei a ir com ela ao restaurante do Telmo, e desta vez, arranjei uma desculpa para os deixar a sós uns instantes.
Quando eu ela íamos de volta para a empresa, foi durante um almoço, ela disse-me:

– O Telmo convidou-me para sairmos logo a noite e eu aceitei, Lex.
– Que bom…
– Lex…que levo vestido…eu não tenho roupas chiques…ele disse que íamos a um restaurante de um amigo dele… e se eu fizer má figura..e se eu…
– E se tu te calasses e deixasses de ser parva??? Dulce, deixa a roupa por minha conta…aliás deixa tudo por minha conta.

Após o horário de trabalho, levei a Dulce ao salão de beleza da Marília, onde a mimaram toda, depois fomos comprar um vestido lindo, discreto, mas provocante. Quando a Dulce ficou pronta, estava uma princesa.
Bem no dia seguinte quando fui ter com ela, para ela me contar como foi a noite, ela corou e disse que foi maravilhosa, que ele pediu para ver a cara dela, e que gostou e se beijaram e que iam sair dali a dois dias.

No dia seguinte o Telmo, foi á empresa, ele foi para estar com a Dulce, disse-lhe que não aguentava esperar mais uns dias para saírem novamente, que gostava dela e queria saber mais ela. Ela ligou-me a avisar que ia sair com ele, e quando os vi a caminhar lado a lado, ela de braço dado com ele, a rirem os dois tive a certeza que eles acabariam juntos.
Bem eles começaram a namorar, e o Telmo e eu decidimos acabar com nossos encontros sexuais, para sempre…é pena, acreditem.
O Telmo passou a ir diariamente á empresa a ir ter com a Dulce. Ela em segredo contou-me que ele aceitou quando ela lhe disse que quereria casar virgem, que a tranquilizou.
Ele também mudou, para melhor, a Dulce fez-lhe bem, tornou-o mais confiante, mais feliz. Ela passou a ser uma pessoa que ele quis partilhar a sua vida, as suas frustações, os desejos, e as alegrias e as tristezas. Eles completam-se.
Um ano depois eu estava a ir ao casamento deles, e passado outro ano, estava a Dulce a tomar conta da filha dela e do Telmo na creche da empresa. Ela tem a magoa de apesar de tudo ter tentado se reconciliar coma família, que pelo menos conseguissem conviver, que fossem ao casamento dela, mas ninguém foi. Pena, perderam uma mulher enorme, que eu admiro.
A vida continua, meus amigos.

Lex

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PéssimoRuimMédioBomExcelente
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3 Comentários

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  • Responder Nando ID:gns4r6zri

    Muito bom

  • Responder Ana Moreira ID:1duvqul4t84i

    Mais uma belíssima história da tua vida! Muitos parabéns!

    • Lex75 ID:bt1he20b

      Obrigado Ana. Teus comentários dão força para continuar a escrever.

      Beijo grande e especial para ti 💋