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Meu vizinho mais novo 3

2704 palavras | 7 |4.65
Por

Tommy tem um teste de música para fazer, chamando Nicolas para assistir, deixando com que os dois tenham mais um momento sozinhos.

Existem poucos momentos em que você realmente se sente bem. Sensações de tranquilidade, de que nada, nem ninguém pode te machucar. Percebi que me sentia assim quando estava com Nicolas. Faziam cerca de duas semanas desde o último ocorrido. As vezes ficavamos juntos, mas não fizemos aquilo de novo. Nem conseguíamos, Marla nunca foi com a minha cara, raramente ela vinha na minha casa e eu também ando muito ocupado com a escola.

Eu estava em minha aula de música, tocando o teclado, meus dedos estavam travados, sem muita direção. O professor Oscar, um homem de meia idade, careca e com um bigode no formato de vassoura me encarava em um olhar julgador.

— O que você tem hoje Tommy? — Ele perguntou alisando seu bigode que estava manchado de suor.

Acontece que, desde o ocorrido com Nicolas, não consegui me concentrar em nada. Não foi por culpa, mas pelo processo em si. Tudo o que eu fazia me lembrava do que eu fiz, e mesmo ouvindo ele dizer que havia gostado, eu não parava de dizer a mim mesmo que não.

— Ah, nada! — Suspirei com a cabeça baixa — É só uns probleminhas que estão acontecendo.

— Transfira-os para a música! — Exclamou ele.

“Como se fosse fácil!” Pensei.

— O teste para o concerto vai começar no sábado — Continuou o Sr Oscar. Virou-se para trás e começou a andar pela sala — Se quiser passar, terá que se esforçar Tommy!

— Eu sei! E eu tô tentando! — Falei ainda com a cabeça baixa, com as minhas mãos em cima da coxa, apertando o jeans da minha calça

— Não o suficiente. — Ele parou e me encarou. — Bem, encerramos por hoje.

. . .

— Que merda! — Exclamou James ao perder no seu joguinho do celular. — Vai se ferrar seu desgraçado!

— James, cala a boca! — Falei tentando prestar atenção na partitura.

— Tá! Foi mal — Ele bufou e continuou a jogar. — Sério, por que só focam em mim na droga desse jogo!

— James! — Exclamei. — Sério, eu preciso prestar atenção nisso! Eu quero entrar no concerto

— Ahh tá!! — James desligou o celular e colocou no bolso. — Cê já sabe qual música tocar?

— São duas músicas — Respondi. — Uma eu tenho que escolher e a outra vai estar na partitura, tipo, sem ensaio.

— Entendi, eu acho. Posso assistir? — Ele perguntou fazendo um sorriso diabólico

— Eu espero que não! — Respondi segurando uma leve risada. — Você ia me atrapalhar

— E no final eu ia aplaudir — Ele me deu um soquinho de leve no ombro.

. . .

O sol estava se pondo. A luz laranja tocava cada parte do bairro, as árvores mexiam-se com o vento, ao fundo, as vozes dos adultos conversando juntamente da risada de algumas crianças do outro lado. Eu estava sentado na calçada de casa na desculpa de que precisava estudar. La no fundo eu sabia bem o porquê eu estava ali. Nicolas havia ido a um parque ecológico naquele mesmo dia mais cedo e não havia voltado: Eu estava esperando por ele.

Um Chevrolet branco estacionou ao lado. Marla saiu pela porta do motorista e logo atrás dela estava Nicolas. Seus cabelos cacheados estavam bagunçados e o brilho do sol deixava sua pele branca alaranjada. Marla tampava seus olhos enquanto sorria.

— Eu tenho uma surpresa para você amorzinho! — Ela falou em um tom animado

Nicolas estendeu suas mãos tentando tatear o que estava na frente. Ele ria baixinho com o seu sorriso sincero. Marla o guiava enquanto tampava os olhos do garoto até chegarem na calçada. Ela tirou as mãos de seus olhos e com toda a empolgação disse: SURPRESA!!!

Em sua frente estava uma bicicleta média, da cor azul. O garoto estendeu um grande sorriso e estava ofegante, a sua empolgação e alegria eram nítidas. Ele nem se quer me notou, mas eu estava tão feliz por vê-lo daquela forma. Me aproximei do pequeno muro que dividia nossas casas. Me escorei

— Uau! — Falei com os olhos arregalados. — Que bicicleta irada!

— Tommy!! — Nicolas vibrou e parecia mais empolgado em me ver do que quando ganhou a bicicleta. — Você gostou mesmo?

— Claro! Depois a gente vai dar uma volta nela!

— Mas não cabe você — Ele inclinou a cabeça confuso e meio decepcionado

— Eu dou meu jeito. Eu vou subir nessa bike e dar uma de velozes e furiosos — Fiz um gesto de estar dirigindo um carro

Nicolas riu.

— Eu não vou deixar! — Disse ele cerrando os seus olhinhos com um sorriso.

— Aí! — Falei em um tom mais alto para que Marla escutasse. — Eu tenho um teste lá na escola no sábado… E eu queria saber se vocês podem ir

— Teste de que? — Perguntou Nicolas

— Música! — Respondi em um tom dramático. — Eu vou tocar teclado, se eu passar, posso entrar no concerto.

— No sábado? — Marla perguntou retoricamente. — Acho que vamos estar ocupados

— Por favor tia! — Choramingou Nicolas. — Eu quero ver o teste do Tommy

— É bem rápido! E é de noite — Respondi. — Depois podemos pedir uma pizza.

Nicolas se virou para Marla. Fez um biquinho com um olhar triste. Marla revirou os olhos, cruzou os braços.

— Ah tá! — Respondeu Marla. — Nós vamos.

. . .

Era sábado, o relógio acima de nós marcava as 18:30. Eu estava com um conjunto de calça e blusa social pretas. Eu arrumava meu cabelo, deixando-o mais espalhado, sempre tive cabelo ondulado mas nunca tentei arruma-lo de uma maneira que combinasse com ele. Mas naquela hora, eu consegui deixa-lo melhor, e pela primeira vez em muito tempo eu me senti bem comigo mesmo.

— Psiu! — Chamou o Sr Oscar. — É a sua vez garoto! Vê se não faz cagada.

Caminhei até o enorme palco. Logo abaixo e bem na minha frente, estavam dois professores responsáveis pelo concerto. Eu estava ofegante e meu coração palpitava loucamente.

— Tommy. Certo? — Perguntou a professora, uma idosa com cabelos grisalhos e óculos de garrafa.

— Sim. — Assenti com a cabeça

— São duas músicas. — Ela respondeu olhando para a sua prancheta. — A primeira é uma música que você escolheu. Aqui, iremos avaliar como você se sai com músicas ensaiadas ou já decoradas. A próxima será uma que nós lhe entregaremos, tudo bem se você acabar errando, é normal. Nessa etapa nós vamos avaliar seu desempenho ou como você se sai com o improviso, caso tenha que pegar alguma apresentação mais cedo.

O teclado estava na minha frente. Me sentei. Coloquei minha mão sob as notas. Comecei ao som de “Golden hour”. Minhas mãos estavam tão tensas que quase errei as primeiras notas. Olhei para as cadeiras da plateia por alguns instantes. Estava quase toda vazia, por exceção da minha mãe sentada na primeira fileira com o celular estendido e me gravando como uma fã, do lado dela estava Marla com os braços cruzados e olhando o relógio em seu braço e na terceira cadeira estava Nicolas, que me olhava impressionado, balançando suas pernas que não alcançavam o chão.

Relaxei meus ombros. “obrigado por me entender” foi o que ele quis dizer naquele dia. Me lembrei do nosso beijo, de toca-lo, de ouvir sua respiração ofegante perto de mim. De vê-lo pedindo mais e mais por aquilo. Estendi minhas mãos sob o teclado e toquei com o coração, meus dedos dançavam nas notas, tornando a melodia extremamente linda e viciante. Eu estava tocando para ele, somente para ele, por que em minha mente eu só conseguia pensar nele e o quão importante ele estava sendo para mim. Minhas mãos deslizavam naquele piano, e eu nao parava de pensar no rosto de Nicolas sorrindo para mim.

“Eu te amo garoto”

. . .

Eu e Nicolas estávamos sentados em minha cama comendo pizza. Minha mãe e Marla estavam no andar de baixo provavelmente fofocando. Consegui tocar as duas músicas tranquilamente, claro que errei algumas notas da segunda música, mas meu professor havia dito que estava perfeito.

— Você toca muito bem! — Nicolas falou com a boca cheia.

— Valeu! — Falei sorrindo timidamente. — Eu tava muito nervoso

— Não pareceu, você ficou tipo tanananan — Ele fez gestos de um piano imaginário

Eu ri. No fundo eu queria encara-lo no fundo dos olhos e dizer: Tudo aquilo foi para você!

— Onde eu posso lavar a minha mão? tá toda suja de pizza e ketchup

Eu sorri pervertidamente. Nicolas fez um olhar confuso. Segurei sua mãozinha e a levei para minha boca, chupando seus dedos.

— Haha Eca!! — Nicolas riu e fez uma careta de nojo

— Ué, a gente já se beijou e você tem nojo? — Voltei a lamber seus dedos

— Ah… É diferente… — Ele engoliu a seco e abaixou a cabeça. Puxou a sua mão e corou

— O que foi? — Me aproximei mais dele. — Não quer?

— O que? — Ele ergueu a sobrancelha. Olhou para o chão com o rosto confuso. Levantou a cabeça; Virou-se para mim. Abriu a boca e arregalou os olhos. — Ah! Você tá falando daquilo. A gente pode fazer?

— Só se você quiser. — Respondi.

Ele assentiu com a cabeça. Sorri e acariciei seu rosto. Levantei sua blusa e a retirei, fazendo o mesmo com a minha logo em seguida. Joguei-o contra a cama e fiquei por cima dele. Senti seu corpo soado tocar a minha pele. Passei minha mão em sua barriga para acaricia-lo. Nossos rostos estavam de frente um para o outro. Meu pau estava bem próximo a sua bunda. Comecei a beija-lo. Eu lambia seus lábios com puro tesão. Nicolas passava suas mãos em meu corpo e aquilo me deixava mais excitado.

— Você vai fazer aquilo na minha ban-

— Seu pau! — Cortei a frase de Nicolas.

— Você vai fazer aquilo no meu pau de novo? — Ele disse envergonhado.

— Você quer que eu faça? — Respondi movimentando meu corpo em cima de seu short, sentindo o pau de Nicolas ficando mais duro.

— Eu quero e muito! — Ele respondeu dando entonação a palavra “muito”. Soltou um leve gemido enquanto estava ofegante.

Comecei a beijar as bochechas de Nicolas. Depois desci para o seu pescoço. Logo depois para a sua barriga, da qual ele riu rapidamente ao sentir meus lábios naquela região. Depois eu havia chegado no botão do seu short jeans, desabotoei e puxei para baixo. Ele estava usando uma cueca de algodão verde, com o símbolo de um dinossauro atrás. Lambi a ponta do seu pau por cima da cueca.

— Naoo — Nicola gemeu baixinho. — É pra você tirar a cueca.

Abaixei sua cueca e seu pau pulou para fora. Comecei a lamber o buraco de seu pau, colocando minha língua com firmeza ali. Eu podia sentir o cheiro do sabonete infantil em suas partes íntimas misturado com o o suor que estava em sua pele. Comecei a chupar o seu pau. Nicolas prendeu suas pernas em minha cabeça, impedindo que eu saísse dali. Eu via seu corpo se contorcendo de prazer e depois notei que ele fazia movimentos de vai e vem em minha boca.

Parei de chupa-lo. Nicolas arregalou seus olhos para mim. Seus lábios estavam vermelhos assim como sua testa.

— Por que você parou? — Ele disse com uma voz meio rouca.

— Da última vez, você disse que ia fazer isso na minha “bananona” — Respondi fazendo símbolo de aspas com as mãos. — Lembra?

Ele inclinou a cabeça como um cachorro faz quando está confuso. Desabotoei meu short e mostrei meu pau que era muito grande comparado ao dele. — Vem — Eu disse me deitado.

Ele se aproximou. Parecia com certo nojo, eu entendia o porquê, em sua cabeça inocente e infantil, aquilo ainda servia só para fazer xixi. — Tenta, se você não gostar não tem problema — Falei

Ele se aproximou lentamente com a boca aberta. Eu senti a sua respiração ofegante e quente tocar o meu pau. Ele lambia mais do que chupava, mas aquilo me fazia ir a loucura. Eu conseguia ouvir Nicolas puxando sua respiração para poder conseguir colocar quase todo o meu pau em sua boca.

— Pronto. — Eu respondi com a voz trêmula de prazer. — Agora vou fazer em você.

Ele sorriu e se deitou com as mãos para o alto. Nicolas abriu bem suas pernas para que eu pudesse ficar entre elas e chupar o seu pintinho. Eu conseguia ver tudo: Seu penis duro apontando para o teto, seu saco rosado encolhido e bem redondo e o seu cuzinho piscando para mim. Me joguei entre suas pernas e coloquei seu pau em minha boca. Eu lambia e chupava com todo o prazer, deixando Nicolas extasiado. Ele estava se contorcendo ferozmente, tacando seu corpinho na colchão, fazendo aquele som da mola na cama. Ele fechou seus olhos com força e colocou seus lábios para dentro. Comecei a bater uma punheta em mim mesmo enquanto eu o chupava.

— Eu tô sentindo aquilo Tommy!!! — Disse Nicolas enquanto gemia.

Continuei a chupa-lo, até que Nicolas enfim contraiu todo o seu corpo. Aquilo me fez gozar como um louco.

— O que é isso? — Disse Nicolas com a respiração ofegante enquanto olhava admirado para o líquido branco e viscoso que escorria entre minhas pernas.

— O sêmen? — Perguntei retoricamente — Ah… Isso é normal quando você tem “aquela” sensação, mas só saie quando vc for um pouquinho mais velho

— Não dói? — Ele perguntou com seu rosto inclinado.

— Haha! Não cara! — Respondi rindo.

— Meninos! Venham aqui! — Chamou minha mãe no corredor da escada.

Nos vestimos e rapidamente descemos. Passamos pelo corredor e chegamos na sala, onde estava Marla e minha mãe, segurando um enorme livro.

— O que é isso? — Perguntei.

— É um álbum de fotos antigas. — Minha mãe folheou a proxima página.

— Tá mas por que chamaram a gente? — Questionei.

— Ah — Marla disse rindo. Tampou a sua mão na boca e folheou algumas páginas do álbum. — Para mostrar isso.

A foto era embaçada e amarelada por conta do tempo. Mas era possível ver três crianças na foto. O garoto mais alto, talvez com oito anos, segurava uma barra de chocolate, sua boca estava suja assim como as suas mãos; A outra criança era uma garotinha, branca e loira, os dentes da frente estavam faltando, deixando-a engraçada; a próxima criança era bem menor comparada as outras, quase um bebê, ele ria das crianças maiores com o sorriso mais sincero do mundo.

— Quem são essas crianças? — Perguntei

— Sério? — Marla ergueu a sobrancelha. — Esse é você. Ela apontou para o garoto mais alto. Depois apontou para o garotinho pequeno que estava rindo. — E esse é o Nicolas.

Nicolas estava com a cabeça por cima do meu ombro, eu podia sentir a sua respiração pesada.

— Então a gente já se conhecia? — Perguntou Nicolas

— Ah sim — Minha mãe respondeu. — Você vivia perseguindo o Tommy por todos os lugares. Na época ele não gostava de outras crianças mais novas, só queria brincar com os mais velhos, mas você gostava dele demaais!

— Até hoje Tommy não se dá bem com crianças. — Cortou Marla.

— Eu não diria exatamente isso — Minha mãe sorriu. — Ele e o Nicolas estão se dando bem

Nicolas assentiu e sorriu.

— Bem! — Marla fechou o álbum. — Está ficando tarde, é hora de irmos Nicolas

— Ah naoo — Nicolas fez uma carinha triste

— Outro dia a gente combina de você dormir aqui, tá bem? — Minha mãe disse

— Sério? Você deixa??? — Nicolas estendeu um grande sorriso. — YESSS!!!

— Haha — Minha mãe gargalhou. — Claro querido! Agora da um abraço na tia.

Ao sair, o garoto me deu uma última olhada, não era um olhar normal, do tipo que se dá para um amigo ou amiga… Era um olhar apaixonado, sabe… Aquele tipo: “Eu gosto de você.”

Eu não sei o que está acontecendo comigo….

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7 Comentários

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  • Responder Sakura beta ID:1v7fp0zm

    Adoro pênis infantil de menininhos alfas. Por favor, descreva melhor o pênis do Nicolas, eu gosto de apreciar todos os detalhes de um pênis infantil.

  • Responder LUCA ID:4adenbuf49a

    vc hj em dia ainda tem falado com ele?vc ja penetrou nele?….CADE A CONTINUAÇAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOO
    ?????!!!!!!!!!!!

  • Responder DF ID:81rs914oij

    Adoro quando vc para de chupar ele, a carinha de inocente sem saber o pq daquilo ser bom, pergunto “porque vc parou?🥺

  • Responder PTR ID:gqau2id9k

    continua cara que tesão

  • Responder DF ID:81rs914oij

    Seu conto é maravilhoso,

    • So um desabafo ID:5pmon6rmk0b

      Own :), obrigado⭐⭐

  • Responder So um desabafo ID:5pmon6rmk0b

    Peço perdão por alguns erros gramaticais como “soado”… Escrevi de madrugada então eu estava meio sonolento