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As aventuras de Kit – O feitiço de ligação Pt.1

3910 palavras | 10 |3.96
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Tudo está quase perfeito na casa dos cães, exceto pela relação de Kit com Jett. Os dois simplesmente se odeiam. Algo seria capaz de mudar isso?

Olá, caros leitores. Espero que vocês estejam bem. Como podem perceber, entrei em um “hiato” temporário. Em parte porque tive um bloqueio de criatividade e a faculdade estava consumindo todo o meu tempo, mas também por frustração. Cada conto desses demora bastante para ser escrito e dá muito trabalho. É muito frustrante ver o fruto do seu esforço com avaliações tão negativas. Mas vida que segue, eu escrevo porque gosto. Então aqui está mais um conto da vida de Kit para vocês. A Pt.2 já está escrita também. Fiquem ligados que logo logo eu devo estar postando. Se vocês gostarem, deixem nos comentários avaliações ou opiniões. Também me digam se vocês já gozaram com alguma das minhas histórias hihihi. Boa leitura 😉
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As coisas continuavam monótonas na casa dos cães. Kit treinava com seu mestre pela manhã e ajudava nas tarefas domésticas a tarde. O ponto alto do seu dia geralmente era quando ele e Gen iam para floresta para… liberar o estresse. Mas ele aprendia várias outras coisas fora habilidades marciais. Estava aprendendo bastante sobre culinária ao auxiliar Ragnor na cozinha, assim como um pouco mais do mundo arcano em conversas e pequenas aulas com Yeeno. No geral, a vida era simples e boa. Apenas um detalhe tirava a paz dos seus dias: Jett.
Aparentemente, implicar com Kit se tornou o novo passatempo favorito do adolescente. Além de todas as humilhações verbais que fazia, o rapaz de cabelos negros estava sempre arquitetando formas de tornar a vida do garoto um inferno. Há alguns dias atrás, quando Kit tomava seu banho, ele sorrateiramente pegou suas roupas e escondeu cada peça em um cômodo diferente da casa. O garoto precisou sair do banheiro pelado, se esgueirando pelas paredes enquanto procurava pela casa inteira, até que finalmente tivesse as recuperado. Por sorte, ninguém o viu sem roupas além do Esguicho. Ou como na semana passada, quando o demônio em formato de adolescente resolveu colocar formigas nos lençóis do menino. Como já era rotina, hoje não seria excessão. Enquanto Kit carregava algumas caixas para o andar debaixo a pedido de Gen, Jett sorrateiramente colocou o pé no caminho do garoto. O resultado foi Kit rolando escada a baixo e todo conteúdo das caixas espalhados pelo piso. Por algum milagre o garoto acabou não se machucando muito, apenas um arranhão no braço, mas Jett ficou o encarando enquanto ria histericamente.
– Olha por onde anda, ô pirralho! Hahahaha. – gargalhou o jovem pálido.
– Qual o seu problema?! – gritou Kit em resposta.
– Você. Não consigo olhar por mais de 5 segundos para sua cara sem querer vomitar. – disse Jett.
Kit já estava de saco cheio daquilo. Ele já estava preparado para começar uma briga (muito embora soubesse que perderia) apenas para tentar colocar um ponto final nessa história. Mas não foi preciso.
Enquanto o garoto se levantava e cerrava seus punhos, Yeeno apareceu ao lado de Jett, no andar de cima. Ele havia visto tudo. Ele agarrou a orelha de Jett, que tentou reagir, mas sabia que provavelmente seria muito pior arrumar uma briga com Yeeno. Ele o respeitava. Yeeno arrastou Jett pela orelha até o final da escada, agarrando também a orelha de Kit no processo. Seu aperto era tão forte que a orelha do garoto queimava de dor. O mago carregou o garoto e o adolescente para fora de casa, em direção a floresta, em meio a gemidos de dor e protestos. Quando finalmente chegaram na floresta, o homem soltou os dois, que estava com a pele vermelha como uma pimenta. Ele respirou fundo e se virou dizendo:
– Ok, não dá mais para ignorar isso. Vocês precisam melhorar o relacionamento entre vocês! – ralhou Yeeno.
– Mas foi ele quem começou! – gritou Kit
– Silêncio! – disse Yeeno, estalando os dedos. No segundo seguinte, nenhum dos dois conseguia emitir nenhum ruído pela garganta, por mais forte que tentassem. – Não interessa quem começou o que. O capitão já tem muitas obrigações e não precisa ficar se preocupando com briguinhas entre vocês. Vocês agora são membros da mesma equipe, gostem ou não!
Jett cruzou os braços e virou a cara, aborrecido. Kit apenas encarava os próprios pés com o sermão.
– Eu esperava que vocês fossem se resolver sozinhos, mas claramente não foi o caso. – continuou Yeeno. – Porém, também não acho que seja necessário envolver o capitão nisso. Eu mesmo lidarei com essa história. A partir de hoje, vocês vão se respeitar, entendido?
Os dois murmuraram, mas nenhum som saiu de suas bocas. Yeeno estalou os dedos novamente. Os dois responderam “Sim” a contragosto.
– Ótimo! Agora… – Yeeno abriu sua túnica, revelando vários bolsos que ficavam escondidos no interior do tecido. Cada um estava repleto de coisas diferentes. Pedras, objetos metálicos, ervas, galhos. De um deles ele retirou dois pequenos frascos de vidro, entregando um para o garoto e um para Jett. – Preciso que vocês façam xixi nesse potinho.
– Para que? – perguntou Kit inocentemente. – Eu não estou com muita vontade agora…
O rapaz alto de olhos azuis escuros olhou profundamente para o menino, encarando o fundo de sua alma. Aquilo não era um pedido. Jett pegou o frasco com impaciência e foi até uma das árvores próximas.
– Certo… – disse Kit, pegando o frasco e indo na direção oposta.
Pouco mais de um minuto depois, os dois voltaram com seus respectivos frascos. Como havia falado, Kit não estava com tanta vontade de ir ao banheiro, de forma que não encheu nem metade do seu frasco com um líquido amarelo pálido, quase transparente. Em contra partida, o frasco de Jett estava cheio de um líquido amarelo vibrante e fumegante. Os dois entregaram os frascos para Yeeno.
– Fantástico! – disse o homem. Yeeno retirou outros itens dos seus bolsos. Uma pedra cor de rosa, ervas aromáticas e sementes de uma planta que Kit desconhecia. Ele colocou um pouco em cada frasco e começou a recitar algumas palavras. O ar no ambiente mudou por um momento, como se aquele segundo estivesse se estendendo o máximo possível. Os frascos começaram a brilhar com um azul cintilante por alguns segundos enquanto a magia era versada. – Pronto, o feitiço está feito.
Então, Yeeno trocou os frascos de mão e jogou o conteúdo nos meninos. Jett recebeu o xixi de Kit em cheio no peitoral, enquanto o garoto era encharcado com o mijo do adolescente, que ainda estava quente. Com ou sem feitiço, mijo ainda fedia como mijo.
Kit começou a sentir uma sensação muito estranha. Era como se seu corpo estivesse crescendo mais e mais, mesmo que ele continuasse do mesmo tamanho. Além disso, parecia haver uma presença logo atrás dele, mesmo não tendo ninguém ali. Sua respiração também ficou estranha, como se estivesse respirando duas vezes. O garoto ficou atordoado por um momento, sobrecarregado com muitas sensações diferentes. Depois, um forte sentimento de revolta explodiu no seu peito.
– Mas que porra?! – esbravejou Jett surpreso. – Que merda foi essa, Yeeno?
– Apenas um feitiço. Agora vocês dois estão conectados. Tudo que um sente, o outro também irá sentir. Tudo que acontecer com um, acontecerá aos dois. Espero que isso ajude vocês a se colocarem no lugar do outro e se entenderem melhor. O feitiço irá durar até que vocês tenham compreendido uma parte do outro. – falou Yeeno com simplicidade. – Agora, vão tomar banho. Vocês estão fedendo.
Yeeno se retirou em direção a casa, deixando os dois sozinhos na floresta. Um encarando o outro. Por mais que não conseguissem compartilhar os pensamentos, eles sentiam as emoções do outro. Confusão, rancor, medo. Ainda atordoados, os dois caminharam em silêncio para se limparem dentro da casa. Era muito estranho quando Kit sentia os passos de Jett sobre o chão. Apesar de ser mais alto, seus pés tocavam no chão com surpreendente graça, mal fazendo um único ruído. Ao abrirem a porta, deram de cara com Ragnor.
– Ah, aí estão vocês! Eu já estava me perguntando onde… – ele parou confuso no meio de sua frase. – Mas que fedor é esse? – perguntou o homem ruivo.
Kit sentiu novamente raiva em seu peito.
– Não pergunte. – disse Jett, cerrando os olhos para o homem.
– Tudo bem, então… – falou Ragnor, seguindo seu caminho como se nada tivesse acontecido.
Os dois foram até o banheiro, parando na porta.
– Eu vou primeiro. Você espera aí. – disse Jett num tom de ordem para Kit.
– Nada disso! – retrucou o garoto.
– Fique calado e faça o que eu mandar, verme. Foi você quem nos colocou nessa situação, para início de conversa. Se não fosse tão barulhento… – falou o jovem pálido com um olhar cortante. – Só quero me livrar dessa sensação detestável.
– Em primeiro lugar, a culpa disso tudo foi SUA! – disse Kit, inconformado com aquilo tudo. – E em segundo lugar, você mesmo ouviu o Yeeno. Tudo que um sente, o outro também irá sentir. O que significa que, mesmo que você tome 10 banhos, enquanto eu ainda estiver sujo, você vai continuar se sentindo molhado e fedendo.
– Droga! – disse o adolescente se dando conta da situação. Ele mordeu os lábios para controlar sua raiva. – Tudo bem. Entra aí, pirralho. Mas só dessa vez!
– Como se eu quisesse dividir sequer por um segundo um ambiente com você… – rebateu o menino.
Os dois entraram juntos no banheiro. Cada um começou a se despir, tentando ao máximo ignorar a presença do outro. Kit se adiantou e ligou a banheira, que se enchia de água aquecida pela fornalha da casa. Enquanto o nível da água subia, ele olhou instintivamente para Jett.
O rapaz era mais baixo que os outros, mas ainda era grande para a sua idade, com 1,72 metros aos 15 anos. Seu corpo era magro, com poucos músculos definidos, diferentemente de Gen. Sua pele também era muito pálida, a mais alva que Kit já tinha visto. Era tão branca que a luz do sol refletia quando a tocava, quase como se fosse incandescente. O perfeito contraste com os seus olhos e cabelos, que eram do mais profundo negro. Seus cabelos escorriam lisos até passarem um pouco da orelha. Uma das coisas que chamou a atenção de Kit eram seus pêlos. Embora seu peitoral, braços e costas quase não tivessem pelos, suas penas e axilas eram cheias dos fios negros. Ele também tinha a maior quantidade de pentelhos que o garoto tinha visto até então. Era um belo arbusto que cobria parcialmente o seu membro, que mesmo repousando, conseguia ser muito maior que o do garoto. Provavelmente o rapaz nunca havia se depilado. Por fim, sua tatuagem de dragão verde ia de um lado da barriga e descia, passando pela púbis e se enroscando até o calcanhar da perna direita. Ele tinha um ótimo porte físico.
Quando a banheira já estava satisfatoriamente preenchida, Kit adentrou na água, deixando que o líquido relaxante se livrasse do seu cheiro. Enquanto isso, Jett se molhava com um balde de água morna para se limpar. Seus cabelos, agora molhados, cobriam completamente o seu rosto. Os dois não trocaram uma palavra sequer.
Quando o rapaz de cabelos negros já estava bem molhado, começou a passar sabonete. O cheiro de lavanda e sálvia tomou conta do local. Ele usava uma esponja macia para ajudá-lo a se limpar, fazendo questão de esfregar bem cada parte do seu corpo. E Kit sabia que a esponja era macia, pois ele sentia perfeitamente o toque dela, como se fosse em sua própria pele. Ele sentia enquanto o objeto poroso deslizava suavemente sobre seu pescoço e suas axilas, se demorando mais na região do peitoral. A esponja passava pelos mamilos rosados de Jett, que parecia não se importar muito com a sensação, mas que faziam Kit se sentir extremamente sensível. Era uma experiência bizarra e desconfortável, para dizer o mínimo. Como iria acontecer uma hora ou outra, Jett começou a lavar o seu pau.
O adolescente ensaboava e limpava a região íntima, como fazia rotineiramente, mas aparentemente havia esquecido do feitiço que os conectava. Quando ele tocava em seu membro era como se estivesse tocando diretamente no do menino. Kit lutou contra aquela sensação, tentando se concentrar em outra coisa além daquilo, mas era inútil. Ele sentia Jett deslizando suas mãos sobre a extensão do seu pau, agarrando suas bolas e esfregando a sua cabecinha… Não havia como impedir aquilo. Kit acabou ficando com o pintinho durinho. E como eles agora compartilhavam tudo…
– Aí, droga! – Disse Jett, percebendo que havia ficado de pau duro de repente. Sua rola, que antes estava ofuscada pelos pêlos da região, agora ganhou vida. Estava completamente ereta, cerca de 17 centímetros. Ela tão branca quanto algodão, de forma que as veias esverdeadas eram vistas de longe onde a pele era mais fina. Além disso, sua cabecinha também era de um tom de rosa muito claro. – Por acaso você está…? -perguntou para Kit.
– S-sim… – respondeu o menino.
– Mas por que?! – perguntou Jett contrariado.
– Falando sério, qual parte do feitiço você não entendeu? – bufou Kit. – Quando você se toca, é como se eu sentisse também. Inclusive “lá”… – disse o garoto, tocando no próprio pintinho para mostrar o seu ponto. No segundo em que seus dedos tocaram sua cabecinha, a pica de Jett deu uma forte pulsada.
– Ah, droga! – repetiu o adolescente, tenta do esconder sua ereção entre suas mãos. Mas não adiantava muito, porque o garoto ainda conseguia ver ela escapando para fora. – Não olha! – reclamou o rapaz.
– Certo… – disse Kit, encarando a própria ereção. – Mas se você continuar tocando nele…
– Merda. – Disse Jett, tirando as mãos do seu membro.
Os dois ficaram em um silêncio constrangedor por um minuto inteiro, até que o menino falou:
– Tudo isso só está acontecendo porque você me odeia sem motivo algum. Eu sempre tentei ser legal com você. – disse o garoto com uma voz triste.
– Eu não… – começou o rapaz. – “Odiar” é uma palavra forte. Todas as pessoas que eu odiei estão mortas agora. Eu só fortemente não gosto de você.
– E por que?! – berrou Kit. – O que eu te fiz?
– Você não entenderia. – falou Jett, ficando sombrio por um momento. Kit normalmente acharia que é porque o outro o considera estúpido demais para compreendê-lo, mas, graças ao feitiço, ele sabia exatamente o sentimento que dominou Jett naquela hora. Tristeza. – E para de gritar.
– Então me faça entender! – gritou novamente Kit.
Agora Jett estava com raiva. Se a situação fosse outra, ele provavelmente daria um soco no menino, mas como ele sentiria o impacto em si, pensou em outra alternativa. Ele dirigiu a mão até sua púbis e puxou de lá um fio de pelo pubiano. Aquilo provavelmente não o feria tanto, mas fez os olhos de Kit lacrimejarem com uma dor aguda. Não era insuportável, mas definitivamente era ruim. Vendo que tinha conseguido o seu objetivo, Jett puxou outro com um sorriso sádico.
-Ai! Para com isso… – disse Kit, num tom de voz mais contido.
– Como? Não ouvi direito. – disse o adolescente, puxando mais um. Dessa vez da axila.
– Por favor. Aí! Para com isso. – repetiu Kit.
Ele pensou em continuar naquela brincadeira, mas parou, por algum motivo. Então, ele pegou sua toalha e envolveu em sua cintura. Seu pau claramente ainda estava duro pelo volume do tecido, mas agora não estava mais visível. Ele saiu do banheiro, deixando Kit lá dentro sozinho. O garoto só saiu quando seu pequeno membro baixou, o que significava que o de Jett tinha baixado também.
O resto do dia passou em uma confusão de bizarrices. Kit tentou focar em fazer suas tarefas domésticas da melhor forma possível e distrair a mente daquela situação, mas, ao mesmo tempo, ele sabia exatamente onde o outro estava e o que estava fazendo através de suas sensações. Conseguiu senti o doce em sua boca quando Jett comeu uma maçã, sentiu sua perna queimar de dor quando Jett se machucou treinando com Gen e até mesmo ficou sonolento quando o outro tirou um cochilo na grama, exausto após a batalha. A pior parte foi quando ele sentiu um líquido quente se espalhar por suas pernas e percebeu que Jett estava fazendo xixi. Isso fez com que Kit mijasse em sua bermuda. Droga, era sua única bermuda. O garoto precisaria dormir de cueca.
Por falar em dormir, na hora habitual que todos se reuniam para dormirem na sala, Kit ficou esperando o outro aparecer. Ele não veio.
– Onde está o nosso revoltado de estimação? – Perguntou Ragnor.
– Ele falou comigo. Acho que precisa ficar um tempo na dele. Vai dormir no telhado. – respondeu Gen.
– Menos um para roncar então. Hehehehe. – brincou Ragnor.
Todos (menos o Jett) estavam deitados na sala. Gen dormia em cima do sofá, enquanto Ragnor descansava numa poltrona. Esguicho sempre ficava no canto da sala, encolhido pelas sombras. Ele quase nunca dormia. Ao invés disso, fazia a vigília da noite. Ou era apenas uma desculpa para ficar a noite toda observando os outros dormirem. Já Yeeno repousava pacificamente num tapete fofinho, provavelmente o mais confortável. Enquanto isso, Kit ficava exatamente no meio da sala. Dormia em um lençol fino e improvisado. A luz da lareira iluminava francamente e aquecia todos os cinco. Mas o garoto ainda sentia um frio na espinha, pois Jett estava lá em cima, sob o ar da noite. Mesmo enrolado no lençol, não conseguia afastar o vento gélido.
– Como estão os preparativos para nossa próxima missão? – perguntou Ragnor para o capitão.
– Quase todos prontos. Resta apenas alguns pequenos detalhes… – respondeu Gen.
Os dois engataram numa conversa sobre a logística da missão, mas Kit não conseguiu prestar atenção, pois nesse momento, começou a sentir algo diferente. Por um momento, ele pensou que Jett tivesse dado uma coçada no saco, mas o outro continuou pegando e apalpando seu membro. Em questão de segundos, o garoto estava com uma ereção claramente visível através do lençol fino.
O que diabos Jett estaria fazendo? Será que ele estava com alguma pulga? Não, pois Kit também sentiria a coceira. Poderia ele estar…? Não, não. Impossível. Ele sabia que Kit também sentiria se ele o fizesse, e ele sabia que Kit estaria no meio de todos. Ele não faria isso… Merda. Ele faria sim. Era a oportunidade perfeita para humilhar Kit. Enquanto o menino estava cercado de homens, o adolescente estava no telhado, apenas alguns metros acima, se acabando na punheta.
Por sorte, os homens estavam concentrados na conversa, de forma que não estavam prestando atenção na ereção de Kit. Ainda. Kit estava virado para cima, de forma que sua cintura ficava à vista de todos, mas não podia arriscar virar de bruços, pois o menor movimento atrairía instintivamente o olhar dos outros quatro. Ele teria que manter aquela posição e não fazer nenhum barulho até o outro terminar. A melhor opção era fingir que estava dormindo.
Kit fechou os olhos e ficou apenas escutando a conversa entre os quatro. Enquanto isso, ele sentia o rapaz lá em cima, macetando sua pica com vontade. Aquele desgraçado estava se deliciando na punheta enquanto Kit suava de nervoso. Seu pauzinho pulsava descontroladamente, mas o garoto não conseguia cessar o estímulo, pois era como se ele mesmo estivesse se masturbando. Ele tentou se beliscar e morder a língua, mas isso não impediu Jett. O corpo de Kit agora estava muito, muito quente.
Ele passou cerca de dez minutos parados naquela posição, sem ousar mover um músculo sequer enquanto os homens a sua volta conversavam sobre economia. Em dado momento, seu coração começou a bater mais forte, assim como a sensação em seu pauzinho ficou mais intensa. Seria a qualquer momento, Jett iria gozar. Ele sentiu o prazer do orgasmo como se um trem o tivesse acertado. Dando tudo de si para conter o tremor que se espalhava em suas perninhas, Kit ficou o mais parado que conseguiu enquanto seu pauzinho esguichava seu gozo pelo lençol, melando toda sua cuequinha. Ele ficou naquela posição de olhos fechados, sem querer saber se alguém tinha visto a cena ou não.
Quando as vozes cessaram, ele abriu os olhos e todos já estavam dormindo (até mesmo o vigilante). Parecia que ninguém tinha visto o que tinha acontecido. Ele arriscou levar sua mão até a cintura e levantar o lençol para ver o estrago. Lá estava, seu pintinho meia bomba ensopado de gozo, que também melava toda sua cueca. Além disso, havia algo de estranho naquilo. Sua porra estava mais grossa e branca, além da quantidade ter sido muito além do que o normal. Provavelmente, uma parte do gozo era de Jett. O feitiço funcionava de uma maneira muito estranha. Sem conseguir levantar para ir ao banheiro sem acordar os outros, Kit teve que virar de bruços e cobrir a bunda com o lençol. Sua cueca encharcada de porra fez “ploft” quando tocou o chão de madeira. O garoto precisou dormir daquele jeito para ninguém descobrir o que havia acontecido. O desgraçado do Jett iria pagar.
No outro dia, Kit esperou que todos levantassem e saíssem da sala para que ele pudesse levantar também. A porra havia secado em suas pernas e estava fedendo um pouco. Sua cueca estava completamente dura e amarelada. Ele correu até o banheiro para se limpar e lavar sua roupa íntima.
No café da manhã, todos se reuniram na mesa da cozinha. Jett chegou minutos depois com a maior cara de cínico.

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10 Comentários

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  • Responder blackpink cachorras ID:1dffjebh4g50

    eu amo o fato dos seus contos serem longos, é um ótimo entretenimento tipo antes da punheta em si a história interessa a construção é interessante então é uma leitura de uns 10 minutos muito satisfatória

    SENDO ASSIM POSTA A PT2!!!!!!!

  • Responder Putademacho ID:1eqfoeuma2nr

    Eu sempre gozo com seus contos.

    Queria ver o Kit virando um outro sedento por rola e o Jett sentindo tudo no rabo dele

  • Responder yass ID:1ctzuxfxccao

    Amo seus contos continuaaa

  • Responder admirador ID:40vom29km9i

    eu adorei o mijo nesse conto!!

  • Responder Akashi ID:kpxlfzimvgx

    N tem um conto seu que eu não termine gozando.
    Pf nao se deixe abalar pelos comentários negativos, seu conto é um dos meus favoritos aqui do site.

    • Hirinho ID:gp1j59b0i

      kakashi? a nao pera,é a cópia dele o akashi

      vc conhece o abuza omochi o emonio do às culto?

  • Responder Fênix negra ID:830wzenov4

    Eu estou amando sua série de contos por favor não pare não ligue para opinião das pessoas que não gostaram. Essa história deveria vira um livro

  • Responder Bernardin ID:41igiywo49c

    Eu amo essa série, continua por favor, sempre incrível. Gozo sempre!

  • Responder Luk ID:1d0u21p827ks

    Gostei. Muito bom, está indo por um bom caminho. Só precisa encurtar um pouco os contos. Deveria repartir em mais partes. Não estou criticando, mas fica um pouco cansativo. E poderia colocar um pouco mais de sacanagem… Mas mesmo assim ficou bom! Parabéns!!

  • Responder T.S. ID:1ejjr8jwzysl

    Você escreve muito bem, não fique desanimado pelos comentários negativos ou pelas avaliações. Seus contos são extremamente refinados e viciantes. Claramente, muito excitantes também.