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Minha vida

1666 palavras | 8 |4.53
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Um resumo de todos os acontecimentos da minha infância verídico.

Olá meu nome é Leticia, tenho atualmente 20 anos, eu gosto muito de escrever, mas sou muito indisciplinada, então não esperem que eu continue nada que eu começar.

Vou contar uma história real, a única que posso contar com veracidade, que é a minha história, mais especificamente a história de como eu virei uma menina precoce.

O primeiro grande acontecimento, que eu possa lembrar, aconteceu entre o primeiro e o terceiro ano do fundamental, talvez antes, não lembro direito a data, somente o colégio que estudava, onde estudei desde o início da minha vida escolar até o terceiro ano do fundamental, por isso não sei ao certo a data, ou quantos anos tinha.

Voltando, eu sempre fui uma criança gordinha, uma das coisas que minha mãe mais fala, é que eu nasci com cinco quilos. Eu tinha na época o cabelo curtinho e uma franjinha, o cabelo muito preto e muito liso, eu também era extremamente branca, do tipo que se fica 5 minutos no sol vira um siri de tão vermelha.

Eu estudava em um colégio de freiras, foi naquele lugar que conheci a menina que me apresentou ao sexo, de forma bem limitada, mas foi o suficiente para me viciar.

Lembro muito bem dela, mais um detalhe sempre me fugiu a memória, o nome dela.

Fora esse pequeno pormenor, lembro muito bem que todo mundo dizia que ela era gaúcha, na época não sabia o que era, mas hoje sei que por isso ela era muito diferente de todas as outras crianças, que como eu tinha o cabelos e os olhos em tons escuros, ela era loura e tinha olhos claros (não lembro a cor exata), tinha a pele branca.

De tudo que lembro dela pequenos detalhes nunca saíram da minha mente, detalhes que hoje não posso contar a ninguém, como por exemplo, a cor rosada do seu sexo, lembro disso pois o meu era marrom, diferente do dela, lembro do cheiro dela, eu não sei descrever muito bem, mais era doce e único, não cheiro de flor, de perfume, de outra coisa.

Enfim, eu era completamente apaixonada nela. Mas não fui eu quem fiz amizade primeiro, foi ela, talvez por isso não tenha aprendido o nome dela…

O fato é que foi ela que me ensinou o que era prazer, tudo através de uma brincadeira que acontecia durante os intervalos.

Primeiro a gente entrava dentro de uma das cabines do banheiro, em seguida tirávamos as roupas, era decidido quem ia ser o “homem” e quem seria a “mulher”, eu particularmente preferia ser a mulher, mas de alguma forma sempre era persuadida a ser o homem. Lembro vagamente de uma discussão no corredor do colégio, momentos antes de começarmos a brincar, onde ela tentava me convencer de ser o “homem” daquela vez, lembro principalmente de ficar muito brava, quando foi decidido que era seria o homem.

A “Homem” em nossa brincadeira, usaria a boca ou as mãos para estimular o clitóris ou o cuzinho da “mulher”, esse era o motiva de ambas preferirem ser a mulher, durante nossas brincadeiras. Naquela época, nenhuma de nós sabia o que era penetração, ou que algo podia entrar entrar na buceta, sinceramente eu não sabia nem que homens tinham partes íntimas diferentes das mulheres (não sei minha amiga, pois hoje desconfio seriamente que ela era molestada por algum parente).

Era essa a brincadeira que me fez ter o meu primeiro contato sexual, lembro que quando não estava na escola, ou seja, quando estava em casa só consegui pensar nisso, sempre que ficava só cutucava minha buceta (que quando criança chamava de piupiu) era algo quase sem controle, lembro de me entregar contra as quinas dos móveis, contra bichinhos de pelúcia, me tocar na hora do banho.

Isso tudo durou até eu ter que mudar de colégio, início do terceiro ano escolar, porque meu irmãozinho começou a estudar e meus pais não podiam pagar a mensalidade de duas crianças naquele colégio, que era muito cara.

Eu nunca mais vi minha amiga.

Mas eu já era viciada em brincar daquela forma comigo mesma, por um tempo eu lidei muito bem sem ela, me esfregar contra superfícies macias era o suficiente, até que não foi mais.

Foi nesse contexto, com oito anos, apoiada na abstinência do toque de outra pessoa, que descobri a entrada da minha buceta, particularmente eu não sentia prazer em ter coisas lá dentro, eu só gostava de ver o que cabia lá dentro.

Eu lembro de uma vez, durante o banho, pegar as escovas de dente, todas do banheiro, uma sete talvez, já que tinha quatro pessoas na minha família, mais algumas escovas que não era mais usadas, eu coloquei cada uma delas, uma por uma, somente o cabo, dentro de mim, lembro de ter ficada muito chocada quando a última entrou.

Fora cabos de escovas de dente, tentei minha escova de cabelo (não coube, era muito grossa), lápis de cor, as pernas das minhas Barbies, a torneirinha do banheira e a água que saia dela, mas eu gostava mesmo era de brincar com meu clitóris, passava horas entregando ele, ao de ficar dolorido.

Eu passei acho que um pouco mais de uma ano brincando sozinha, pois não tinha conseguido fazer amigos na escola nova, principalmente porque meus pais eram muito rígidos e nunca deixaram eu ir na casa de nenhuma coleguinha, muito menos meninos, eu não podia brincar nem na casa de primos, em casa os únicos momentos que eu ficava só era de noite ou no banho.

Mas tudo mudou quando uma menina se mudou pra minha rua, ela era morena e tinha os cabelos cacheados, muito magra, e mais alto que eu, o nome dela era Ana Luiza, mas todo mundo chamava de Lulu. Os pais dela eram católicos como os meus, eles sempre iam juntos a missa e nos duas brincávamos na praça da igreja, nossos pais eram muito, muito amigos, de forma que eu fui permitida a não só passar as tardes na casa dela, mas dormir lá também.

Tem aquele ditado que diz “Quando o gato dorme, os ratos fazem a festa” era praticamente isso na casa da Luiza, pois diferente dos meus pais, que trabalhavam em casa e eram super rígido e atentos a tudo o que eu fazia, os pais delas sempre nos deixavam sozinhas, só apareciam pra oferecer comida ou levar pro banho.

Eu, como a menina do meu antigo colégio, ensinei tudo o que sabia pra Luiza, passávamos horas moendo os quadris nas pernas da outra, enfiando os dedinhos e outras coisas dentro das bucetas, lambendo uma a outra, inventando novas formas de cutucar aquele coceira entre as penas que nunca passava, foi com ela que dei meu primeiro beijo.

O tempo passou, quando eu e ela tínhamos uns 12 anos, Luiza ganhou o primeiro celular, na época já tinha celular com internet, vocês podem imaginar o estrago que duas pré-adolescentes, viciadas em sexo podem fazer com acesso a internet, a gente vai muita pornografia.

Primeiro era sexo normal, aí a gente achou o universo das fanfics gays, aí a gente passou a ver porno gay, vídeos de BDSM, vídeos com animais, eu acho que isso foi o mais profundo que a gente foi na época, felizmente (não vejam pornografia, apodrece o celebro).

Enfim, foi desses vídeo que a gente teve muitas idéias impertinentes, como por exemplo, tapas, nomes sujos (a maioria em inglês) lamber, chupar os peitinhos (que tinham começado a crescer). A pior dessas coisas que aprendemos teve como alvo a cadelinha da Luiza.

A gente levava a ela pro quarto da Luiza e trancava a porta, tirava as calcinhas e colava a cadelinha entre as nossas pernas, não era necessário muito incentivo pra ela lamber nossas bucetas por causa da lubrificação natural, era muito bom, muito bom mesmo, eu gostava principalmente das mordidinhas que a cachorrinha dava as vezes, a gente também deixava ela lamber nossas bocas, e teve uma vez que a gente lambeu a cachorrinha, enfiou o dedo dentro dela, a gente era muito curiosas e criativas.

Alguns anos depois, quando tínhamos 15 anos, os pais de Luiza mandaram a cadelinha embora. Foi nessa época que o pai de Luiza começou a trabalhar home office, foi nessa época que nós fomos pegas juntas por ele.

A princípio, nós ficamos apavoradas. Nós estávamos peladas na cama, beijando quando ele entrou, ele viu, e fechou a porta bem rápido. Eu fiquei apavorada, com medo que contassem prós meus pais, já que eu tinha certeza que ia apanhar muito, Luiza ficou mais tranquila, ela nem chorou. Depois de um tempo o pai e a mãe dela entraram no quarto, a gente já estava vestidas.

Eles foram bem legais, disseram que tava tudo bem a gente namorar, que não era errado gostar de meninas, e que a gente já era gradinhas, eu pedi para eles não contarem para os meus pais, e eles por conhecerem meus pais, concordaram, infelizmente até eles concordavam que eu ia ser espancada se eles soubessem, visto que eu já apanhei por escutar Xuxa na escola.

Enfim, hoje em dia a gente tem um relacionamento aberto, eu fico com outras pessoas e ela também, eu descobri que gosto de homens e mulheres, e Luiza descobriu que é muito lésbica.

É isso.

Obs. Provavelmente tem muitos erros, já que eu não corrigi, e escrevi no bloco de notas do celular, celular este que tá todo quebrado, e com problema no touch. Aceitando doação kk

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8 Comentários

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  • Responder Dany ID:1d9zw5ohxqf5

    Gostei muito do seu conto, continue.

  • Responder Sweetdaddy ID:xlorikhm

    Gozei lendo, @Sw33tDad

  • Responder Flankim ID:3ks78sq

    Delícia de conto, fiquei de pau duro lendo,se quiser conversar,me chama no email [email protected]

  • Responder Novinhaputinha ID:g3ja3n499

    Tem um e-mail para conversarmos? 19 anos, mulher

  • Responder observador ID:81rg0l3oi9

    curto conversar com mulheres que gostam de se masturbar com objetos , curto conversar sobre zoo tb … vc tem tele.gram ? me add la arroba observador ….bjos

  • Responder Fodedor pauzudo ID:xlorigd3

    Ótimo conto, vc ainda tem relações com ela sua amiga?

    • Leticia B Alves ID:81ritu3fib

      Sim, agora menos, porque tô fazendo faculdade em outra cidade, mas sempre que volta pra casa, passo mais tempo na casa dela, do que em casa.

    • Novinho ID:3qewzsh

      Quer