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Tesão estranho

1534 palavras | 8 |3.00
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Assisti um vídeo que me fez bater punheta pela primeira vez num pé.

Estarei deixando aqui o link para os senhores assistirem antes que apaguem o vídeo e depois vocês comentarem e tirem minhas dúvidas. https://www.youtube.com/watch?v=lZYTY01j7SQ Nunca Senti tesão por coisas bizarras tipo podolatria, Sempre fui uma pessoa normal. Sexo só se fosse no papai mamãe. Mas aconteceu algo estanho, achei esse vídeo naquele canal famoso de vídeos por acaso, Como faço todos os dias quando chego em casa me sentei em frente a tv e fui bater uma bela punheta. Caiu nesse vídeo e queria saber se eu sou normal. por isso Gostaria que me dissessem o que acharam do vídeo, o vídeo é meio estranho ou é impressão minha. Queria saber também o que um podo de verdade acha desses pés. O que escreverei daqui para frente não tem mais nada a ver com o conto é só para enchei linguiça e fazer volume para o conto ser publicado. ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….

– No caminho de volta, cruzara com Abella, a velha cigana. Esta vivia mais afastada, mas costumava vir até o vilarejo para conduzir alguns afazeres.

O doutor tirou o chapéu e desejou-lhe boa noite.

Obteve como resposta um grunhido. “Nada de bom há sobre essa noite!”, disparou a cigana. Ela cerrou os olhos e encarou o doutor. “Uma grande sombra se aproxima.”

Retornou aos afazeres. Mas, lá no fundo, continuou inquieto. Sentia como se uma gigantesca tormenta começasse lentamente a assomar no horizonte.

*****

O doutor desceu e se dirigiu até a taverna. Era quinta-feira, e nas quintas havia sopa de gulache, prato típico da região e pelo qual ele se apaixonara.

Anika lhe deu um prato bem servido, duas metades de pão e um ovo cozido ainda com casca. Já havia comido metade do prato quando reparou que o aposento ficara silencioso. Cessaram as conversas amigáveis e os acalorados debates; as risadas, os flertes e as bravatas. O doutor levantou o olhar, e com ele percorreu o aposento. As pessoas estavam imóveis como estátuas. Com exceção de um homem, parado solene sob batente da porta. Sua presença parecia sugar todo o ar do ambiente.

O doutor acompanhou o estranho com o olhar enquanto ele caminhou até sua mesa, puxou a pesada cadeira de madeira e sentou-se, sem cerimônias.

“Estaria correto em presumir que és o médico desse vilarejo?”, o estranho perguntou, em um distinto sotaque do leste europeu.

“Sim. Meu nome é James Whal—”, o estranho levantou o braço, interrompendo-o.

“Doutor, doutor…”, ele disse, balançando a mão direita no ar. “Paremos com a farsa de quinta categoria. Eu sei quem tu és. Quem *realmente* és.”

O doutor, até então arqueado na cadeira, se aprumou.

“Tu és Victor Frankenstein.”, disse o estranho, dedo acusatório apontado em sua direção. “Cujos infames experimentos quebraram tanto as leis homens quanto as de Deus.”

Ao ouvir seu verdadeiro nome, pelo qual não era chamado há mais de uma década, o doutor encolheu-se na cadeira, envergonhado e amedrontado. Olhou em volta, preocupado.

“Não temas, meu bom doutor. Eles não podem ouvir coisa alguma.”, disse o estranho, referindo-se aos estáticos ocupantes do salão.

“Não causaste a eles nenhum mal, espero.”, disse o doutor Frankenstein.

“Não. Um tipo de hipnose, apenas. Julguei que seria agradável termos privacidade em nossos tratos.”, respondeu o conde. “Ora, onde estão meus modos? Sequer me apresentei. Eu sou conde Drácula.”

Frankenstein arregalou os olhos. “O carniceiro dos Cárpatos. O flagelo da Valáquia. Ou assim dizem.”, disse.

O conde abriu um sorriso ferino enquanto ouvia seus epítetos. Parecia deveras satisfeito em ver que sua reputação o precedia.

“Agora que não mais nutrimos nenhuma falsa ideia sobre nossas identidades e reputações, falemos de negócios.”

“Negócios?”

“Isso pode surpreendê-lo, doutor, mas essa não é uma visita social.”, o conde disse, faceiro. “Estou aqui porque tenho uma proposta a te fazer.”

Frankenstein não tinha o mínimo interesse, porém não verbalizou nada nesse sentido. Ouviria a tal proposta. Isso lhe daria mais algum tempo para tentar pensar em uma saída.

“Vamos a ela, então.”, disse o doutor, e então voltou a comer. Não havia motivo para desperdiçar um bom gulache.

“Não gastarei vosso tempo com rodeios, doutor. Eu preciso da sua… Expertise, digamos assim… Reanimação de tecidos mortos.”

“Entendo.”, retrucou o doutor, de forma descompromissada, enquanto molhava um pedaço de pão no caldo do gulache.

“Garanto que terás ao seu dispor tudo o que requisitares. Disponho de uma boa quantidade de recursos e riquezas, acumulados ao longo de minha… existência. E, o que não puder ser comprado, tenho outros meios de providenciar. E tu ganharás mais dinheiro do que seria possível gastar.”

“O senhor há de me perdoar, conde. Sua oferta é mais do que generosa. Mas eu não estou interessado.”

O conde gargalhou. “Certamente há aqui uma pequena confusão!”

“A respeito de quê?”

“De minha disposição em aceitar ‘não’ como resposta.”, ele disse. Dobrou-se sobre a mesa, os olhos semicerrados. “Doutor, voltarás para a Transilvânia comigo. De uma forma, ou de outra.”

Frankenstein não respondeu, nem mesmo se mexeu. Continuou como estava, as mãos espalmadas sobre a mesa, o olhar fixo no conde.

Drácula se levantou. Mãos para trás, uma expressão serena no rosto. Caminhou pelo salão até chegar em Anika, ainda imóvel, segurando uma bandeja com dois pratos vazios.

“Um rosto tão belo!”, disse, acariciando o mesmo.

Desceu a mão, e, junto dela, suas grandes e afiadas unhas, até o pescoço da jovem.

“Não se enganes, Frankenstein. Todas essas histórias que ouviste a meu respeito… São histórias. A realidade é *muito* pior.”, disse, com os olhos faiscando. Sua unha começou a deslizar pelo pescoço da jovem, deixando atrás de si um fino rastro de sangue.

“Chega!”, disse o doutor, exasperado, dando um tapa na mesa que fez seu prato alçar um curto voo. “Tudo bem, tudo bem! Eu vou.”

“Esplêndido!”, disse o conde, recolhendo a mão. “Sabia que chegaríamos a um acordo, homens razoáveis que somos.” Soltou uma estridente gargalhada e bateu as mãos em uma solitária palma.

Ele voltou até a mesa, porém não sentou.

“Partiremos dentro de exatamente uma semana. Agora, há de me desculpar, tenho uns pequenos afazeres a concluir.”

O doutor teve um calafrio ao pensar que tipo de afazeres seriam.

Antes que o conde cruzasse o pórtico, o doutor chamou por ele.

“Sim?”

Frankenstein apontou para as pessoas ao seu redor, ainda imóveis.

“Oh. Sim, sim, claro. Que descuido meu.”, o conde disse. Ergueu a mão direita e estalou os dedos, sumindo pela porta logo em seguida.

As pessoas voltaram a se mexer, como se nada houvesse ocorrido.

O doutor correu até Anika e limpou seu pescoço com um guardanapo. Confusa, a jovem acabou acreditando na história inventada por ele de improviso, sobre aquele corte teria vindo dela própria, ao coçar a garganta.

*****

Naquela noite, o doutor, sentado insone em sua cama, ponderava sobre suas alternativas. A primeira, e mais óbvia, era fugir. Mas, por que fugir? Parecia claro que em Drácula havia a disposição de procurar por ele até nos confins da Terra, caso necessário. E temia o que se abateria sobre aquele vilarejo e seus habitantes se ele fugisse. O conde não parecia ser, por desígnio ou temperamento, uma criatura clemente.

Desistindo de tentar dormir, foi até a escrivaninha. Havia alguns escritos que queria passar a limpo.

Assim que molhou a pena no tinteiro, uma estranha sensação o atingiu. Os pelos da nua se eriçaram. Sentia-se observado. Atrás de si, havia uma janela.

Queria virar-se, olhar para ela, mas tinha medo. E esse medo fez com que sua mente viajasse; naquele momento, não estava mais em seu quarto em uma estalagem num vilarejo escondido nos Alpes. Estava de volta em seu quarto em Ingolstadt. Queria se virar, mas o medo o impedia.

Tinha medo de que *ele* estivesse lá. O monstro.

*Seu* monstro.

Mesmo após quase quinze anos, esse medo retornava. Retornava? Não, ele nunca ia realmente embora. Ficava, às vezes, adormecido, esquecido… Até emergir novamente, sem aviso, como um gigantesca e deformada baleia.

E se a criatura retornasse, agora que ele novamente, após muitos anos, sentia alguma alegria em viver?

Não conseguiria – não aguentaria – passar novamente por aquela tribulação.

Tomando de seu medo as rédeas, virou-se e olhou para a janela em um movimento rápido, coração disparado, respiração acelerada, pronto para gritar, para lutar até a morte caso necessário fosse.

Respirou aliviado ao ver que o monstro não estava lá. Botou a cabeça entre as mãos e riu de si mesmo e de sua tolice.

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8 Comentários

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  • Responder Andreincestuoso ID:8efh52vk0i

    Gostei mais do segundo vídeo que tem no canal. Mostra os pés com mais detalhes e mostra outras partes também. Se conhecer o dono do canal pede pra postar mais vídeos da tia daquele tipo.

    • Lobo ID:ona3cybhrb

      Já postou mais outro vídeo, comenta lá para ele animar e postar mais.

    • Lobo ID:ona3cybhrb

      André, vc acha que o vídeo da Tia é real ou é fake?

    • Andreincestuoso ID:8efh52vk0i

      Se é tia dele não sei, mas o vídeo é real. A mulher tem alguma deficiência acredito que é cadeirante ou é autista.

  • Responder Lobo ID:ona3cybhrb

    Na verdade tem 2 vídeos, sensacionais.

  • Responder Olimpio ID:ona3cybhrb

    Só digitar no Y** tu**, Senhor Devotee, que caí num vídeo chamado Pés da amiga.

    • Andreincestuoso ID:8efh52vk0i

      Fetiches por pés são normais. Ser devotee também é. Geralmente ambos fetiches andam juntos.

  • Responder Dakotapódia ID:ona3cybhrb

    Aqui o link do vídeo! https://www.youtube.com/watch?v=lZYTY01j7SQ&t=18s