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GÊNESIS – Parte X – Os arcanjos

4053 palavras | 6 |4.71
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Conto ficcional e fantasioso (será?), se prenda na narrativa e traga para a realidade.

– (Deus) Onde eu estava com a cabeça de sair pelo universo gastando minha essência? Deixando meus domínios de lado e negligenciando o canalha do Lúcifer…
– (Miguel) Sua paixão é criar novos astros e galáxias meu senhor, nós não o julgamos.
– (Rafael) Mas é inegável que os domínios celestiais estão mais frágeis do que nunca, devemos tomar alguma providência meu criador todo poderoso.
– (Deus) Todo poderoso? Nunca estive tão enfraquecido em toda a eternidade…
– (Gabriel) Deve haver algo que possamos fazer, meu senhor, algo para recuperar uma parte de sua essência celestial e o senhor usá-la para consertar as coisas antes que sofremos outro ataque.
– (Deus) Desfazer minhas criações só gastará mais poder.
– (Abel) E enquanto a desfazer maldições? Sei que o senhor gasta muita essência nisso, não é papai?
– (Deus) Estarias tu pensando em seu irmão?
– (Miguel) Caim? Ninguém sabe onde ele está.
– (Rafael) Não deve estar nem mesmo vivo.
– (Deus) Sim… sim…
– (Gabriel) O nível da maldição de Caim realmente foi algo extraordinário.
– (Deus) Eu estava com tanto ódio de Caim que desejei nunca mais o vê-lo, o amaldiçoei a uma eternidade de solidão onde até nem mesmo o criador pudesse olhar a ele, foi necessária uma quantidade extraordinária de poder.
– (Abel) Devemos acha-lo!
– (Deus) Meus filhos arcanjos, eis o que acontecerá…
[…]
– (Caleb) Olá Caim, agradeço por me despertar, a muito tempo desejava conhece-lo.
– (Caim) O que? Quem… quem é você?
– (Gabriel) Eu sou o Arcanjo Gabriel.
– (Caim) Arcanjo?
Caim levanta rapidamente retirando a pica fincada dentro de Gabriel, que faz uma leve careta ao sentir o movimento. Caim se afasta um pouco da cama, assustado. Gabriel pega uma parte do lençol e limpa seu abdômen que estava encharcado com seu gozo, e então se levanta, se espreguiçando e esticando as asas brancas que tinha nas costas.
– (Caim) O que fez com Caleb?
A aparência ainda era do jovem doutor, pele branca quase pálida, magro com musculatura definida, alguns poucos pelos e cabelos ruivos curtos na lateral e maiores acima, caindo na altura da testa. A única diferença eram os olhos dourados e as asas brancas como neve.
– (Gabriel) Não se preocupe, Caleb Cohen foi meu nome humano, tudo que viveu com ele, viveu comigo, eu sou Caleb Cohen, mas minha consciência celestial estava adormecida, não somos como Jesus que desde criança já sabia quem era.
– (Caim) Quem?
– (Gabriel) É uma longa história…
– (Caim) O que quer comigo?
– (Gabriel) O que eu queria já consegui, seu amor combinado a sua semente para despertar-me. O que importa agora é o que Deus quer com você.
– (Caim) Deus?
– (Gabriel) Sim…
O Arcanjo Gabriel então explica os acontecimentos que se sucederam até ali. Os domínios celestiais foram enfraquecidos com fortes dissonâncias na harmonia da humanidade, e isso possibilitou aos exércitos do submundo atacarem os céus, a primeira vez foi na idade média, época de grande desvio e deturpação da palavra sagrada e muitas mortes causadas pela peste. A segunda vez foi na época das grandes guerras mundiais, onde Deus acabou usando grande parte do seu poder para fortalecer novamente as fortalezas celestiais, enfraquecendo-se.
– (Gabriel) Agora, Lúcifer planeja mais um ataque, e pelos acontecimentos recentes na terra, está muito próximo, líderes mundiais possuidores de armamentos nucleares capazes de dizimar cidades inteiras estão em discordância e ameaçando uns aos outros. Você é nossa esperança para reaver o poder de Deus a níveis em que possa dar início ao Apocalipse.
– (Caim) Lúcifer… Deus… Apocalipse… eu… eu não quero ter nada haver com isso, nenhum dos dois me atendeu quando chamei, os dois me abandonaram, não tenho lados nessa guerra!
– (Gabriel) Você não entende. Lúcifer o usou, uma vez que já tinha conseguido o seu exército, você não tinha mais utilidade pra ele. Deus o amaldiçoou devido ao seu pecado, e agora está oferecendo uma chance de redenção. Caso os humanos devastem a terra matando uns ao outros, o submundo enfraquecerá o domínio celestial a ponto de dominar toda a criação.
– (Caim) Deus só quer me usar assim como Lúcifer me usou. Não tenho interesse em defender a sua criação.
Caim começa a pegar roupas e vesti-las, a fim de sair dali. Gabriel estava com sêmen escorrendo do seu cu escorrendo pelas pernas, ele senta na cama e começa a enxugar com o lençol.
– (Gabriel) O mundo mudou muito Caim, você não vai conseguir nem sair de Chipre.
– (Caim) Eu me viro.
– (Gabriel) Seu irmão ficaria muito triste se você nos abandonasse.
Caim arregala os olhos enquanto terminava de vestir a camisa e se vira ao arcanjo na cama.
– (Gabriel) Abel está vivo, Deus o consagrou a arcanjo, o mais poderoso de nós. Ele não pode nos ver, mas está ciente da nossa missão. A maldição que emana de você afugenta todo olho celestial, todo espírito bom. Por isso Deus não poderia atender suas preces, nem mesmo saberia onde você está. E por isso ele mandou a mim e meus irmãos Miguel e Rafael para encarnar como humanos na terra e inconscientemente te procurar, um de nós iria acha-lo e seguindo um desejo sexual, seria possuído e despertado pelo seu sêmen.
– (Caim) E enquanto a Abel?
– (Gabriel) A tarefa de Abel é voltar somente após o Apocalipse, para levar as almas boas ao paraíso. Como Deus está enfraquecido, ele deve ficar nos céus. Mas você pode ajudá-lo, venha comigo encontrar meus irmãos e vamos retirar sua maldição.
Caim pensou em seu irmão, inocente e puro, que morreu em seus braços, pensou em Lúcifer o usando, alimentando o seu ódio interno que o levou a matar o próprio pai a sangue frio, só para depois ser abandonado novamente.
– (Caim) Eu aceito, eu… eu vou ajuda-lo.
– (Gabriel) Ótimo, fico feliz.
Disse Gabriel se levantando e indo até Caim, apoiando na ponta dos pés e batendo levemente suas asas para alcançar e dar um beijo em sua bochecha.
– (Gabriel) Primeiro temos que achar Miguel e Rafael, depois vamos para o monte Sinai, onde Deus vai retirar sua maldição e reaver uma boa quantia do seu poder.
Gabriel começa a se vestir, preparando tudo para partirem.
– (Gabriel) Nós arcanjos temos algumas habilidades especiais, vão ser muito úteis nessa jornada.
Gabriel coloca o sobretudo em si a fim de cobrir as asas, vai até Caim e lhe derrama uma bênção.
– (Gabriel) Nós que confundimos os homens na torre de babel, temos domínio de todas as línguas, e agora você também, pois o batizei.
– (Caim) Como vamos saber onde procurar?
– (Gabriel) Nós três temos uma ligação de criação e de propósito, eu sinto onde eles estão, não se preocupe com isso.
Logo ambos saem da pousada e vão em direção ao aeroporto de Chipre, onde aproveitam e compram roupas que sejam do tamanho do corpo de Caim. Com o dom de induzir sentimentos humanos, Gabriel consegue passagens para um voo e eles chegam ao Rio de janeiro após algumas escalas e de muitos vômitos por parte do homem fora de seu tempo.
– (Caim) Avião… isso é coisa de louco!
Eles se estabelecem em um hotel no centro da cidade. Esperando até anoitecer, exploram até acharem uma arena de MMA onde ocorriam brigas e apostas entre os locais. Uma luta estava acontecendo entre dois homens bem jovens, algumas dezenas de pessoas ao redor da arena torciam pra um ou para outro, incentivando a porradaria.
– (Gabriel) Fique aqui, eu vou aos fundos dessa arena.
Caim observava enquanto lembrava das arenas mortais nos dias de seu reinado. Gabriel se infiltra nos bastidores onde os lutadores e seus treinadores conversavam e se preparavam para as lutas, sentia que um daqueles homens era seu irmão. Logo ele se esbarra em um homem sem camisa, musculoso do tipo entroncado, com peitoral e braços grandes, em torno de 20 anos, um pouco mais alto que Gabriel, pele morena escura, olhos esverdeados e cabelos pretos curtos e encaracolados, sem barba ou pelos no corpo. Seus olhares se encontram e Gabriel tem certeza que é um de seus irmãos.
De volta a arena, Gabriel encontra Caim torcendo e incentivando a briga.
– (Caim) Isso porra! Na mandíbula!
– (Gabriel) Caim! Eu achei meu irmão, mas pra despertá-lo você terá que entrar na arena e derrota-lo, submetendo-o e ejaculando fundo em seu corpo.
– (Caim) O que? Por quê?
– (Gabriel) Não questione, eu sinto… devido a todo contexto da situação, é o que deve ser feito.
Falando com o organizador, Gabriel consegue inscrever Caim, que nos bastidores, ao ficar só com uma bermuda, atrai olhares de todos os lutadores. Por destino ou sorte, Caim é colocado para enfrentar logo o campeão local, Davi Castro, filho de imigrante judeu com uma afro-brasileira.
– (Narrador da arena) Agora vamos para uma luta que promete! Caim, o novato musculoso de quase dois metros de altura contra… Davi, o judeu negro!
Caim entra de um lado e Davi entra de outro, ambos estavam somente com uma bermuda colada e curta, mas Davi usava um quipá na cabeça, um adereço judeu, ele retira, o beija e deixa nas mãos de seu treinador. Eles se aproximam um do outro olhando nos olhos para cumprimentar-se. Davi tinha 1,75 metros de altura, enquanto Caim quase dois metros, e músculos que pareciam ser do dobro do tamanho dos de Davi, a luta parecia muito injusta, mas Davi era conhecido por ser voraz. É sinalizado o começo.
[Nota do autor: não sou conhecedor de MMA, então a luta não será detalhada]
Todos na arena vibram com os dois caindo na porrada, o juiz logo estranha o estilo de luta do brutamontes Caim, claramente não era um lutador comum, não usava dos movimentos esperados em uma luta normal de MMA, Davi se defendia e atacava como podia. Gabriel fala ao ouvido do juiz…
– (Gabriel) Não está acontecendo nada, está tudo bem.
– (Juiz da arena) Está… tudo… bem.
Davi olhava para o juiz e seu treinador se voltava para Caim, que focava em ataques e praticamente não se defendia nem demonstrava qualquer sinal de sentir dor ou cansaço, aparentemente estava errando de propósito vários socos. O jovem brasileiro conclui que a tática era o fazer cansar e abrir alguma brecha, mas Davi era voraz, rápido e conhecedor dos pontos fracos do corpo humano, mesmo de um humano gigante como seu adversário. Ele então atinge um ponto na perna de Caim que o faz cair de joelhos e se agarra pelas costas o dando um mata-leão. A plateia vibra.
– (Caim) Eu… não quero… ter que te machucar…
– (Davi) Tá de sacanagem?
Davi aperta mais, mas Caim não cedia, logo o brutamontes força o corpo pra trás caindo sobre o corpo de Davi prensado ao chão. Davi afrouxa o braço no pescoço de Caim, que aproveita pra se libertar. Os dois se levantam e voltam a ficar frente a frente.
– (Caim) Você é um arcanjo! Me deixe te libertar!
– (Davi) Que porra que tu tá falando cara?
A plateia protesta com uivos, queriam uma luta, não uma conversa. Os dois voltam a porradaria. Enquanto isso, Gabriel começa a andar entre a plateia, tocando um a um os homens e mulheres no local, sem ser percebido.
– (Caim) Okay, perdi a paciência…
Caim agarra Davi e ambos vão ao chão. Caim facilmente domina o jovem e arranca sua bermuda com uma das mãos, o deixando pelado.
– (Davi) O que? O que você tá fazendo?
Caim em um “69”, prende a cabeça de Davi com seu rosto no volume do pênis e saco de Caim dentro da bermuda, com as mãos, domina as pernas de Davi e abocanha seu pau mole, começando a mama-lo. Davi não acredita no que está acontecendo, mas instantaneamente ao sentir o calor da boca de Caim, fecha os olhos e sente o tesão crescendo dentro de si, começando a gemer de leve cheirando a mala do adversário. Alguns minutos depois, abre os olhos novamente, Caim havia afrouxado as pernas pois Davi tinha parado de tentar se sair, ele olha para aquele homem másculo e levemente barbudo abocanhando seu pau e sugando com afinco, e então olha ao redor para a plateia e se surpreende…
Alguns homens estavam se masturbando com a cena, batendo punheta bem no limite da arena com o olhar vidrado nos dois, e alguns estavam transando nas arquibancadas, homens fodendo mulheres e até mesmo a outros homens. O lugar estava envolto em uma aura de tesão e desejo sexual.
– (Davi) Foda-se…
Davi leva uma mão a cabeça de Caim e força seu pau de 18 centímetros já duro como rocha garganta a dentro, com outra mão, tira o pau meia bomba de Caim da bermuda e começa a chupar, conectando ambos em um 69. Acima deles, Gabriel voava pelado, derramando bênçãos de virilidade, atiçando o desejo de ambos e de todos naquele local. Davi desfaz o 69 e se deita por cima do corpo de Caim, indo até sua boca, beijando-o com vontade, sentindo a saliva daquele exímio exemplar de macho. Caim ajeita as pernas de Davi de forma a ele ficar sentado em sua virilha, ainda o beijando, e posiciona seu pau de 22 centímetros já jorrando lubrificante natural, entre as nádegas do jovem lutador.
Davi sempre soube que só se atraía sexualmente por homens, perdeu os pais ainda criança, cresceu em uma comunidade dominada pelo tráfico e viu no MMA a chance de mudar sua história, reprimindo sua sexualidade e mostrando pra todos que era um macho “de verdade”. Mas ali, sem julgamentos, com um homem daqueles a sua disposição e com o tesão absurdo que estava sentindo, ele realmente tacou o “foda-se” …
Davi sentiu que precisava da pica de Caim dentro de si, então simplesmente parou de beijar o grandalhão, se levantou, posicionou a pica no cuzinho e sentou com tudo, soltando um grito másculo de dor, mas aguentando tudo. A plateia batendo punheta urra em comemoração com a cena, e Davi começa a cavalgar Caim que estava deitado no chão. Caim gemia grosso e apertava as nádegas do parceiro, ajudando na cavalgada, sentindo seu pau fundo sendo massageado pelo interior de Davi. Os dois ouvem diversos gemidos de prazer ao seu redor, gemidos masculinos e femininos, algumas pessoas transando na plateia já chagavam ao orgasmo, muitos bebês seriam feitos naquela noite. O tesão crescente fez Davi deixar de cavalgar e começar a pular na pica de Caim, que com as mãos ajudava a levantar e sentar a bunda gulosa. Davi estava em êxtase. Uma dezena de homens invade a área e cerca os dois amantes, homens vidrados cheios de tesão, dos mais diversos tipos, musculosos, gordos e magros, com os pênis duros dos mais diversos tamanhos, um após o outro e as vezes dois juntos, começam a gozar e derramar leite de pica banhando Davi e Caim, derramando sêmen quente por todos seus corpos. Davi sendo fodido e ao sentir o gosto da porra de desconhecidos, começou a gozar sem tocar no pau, derramando ainda mais porra no corpo de Caim, que também logo pressiona o rabo de Davi contra si, injetando seu sêmen fundo repetidas vezes e soltando urros altos de tesão.
Ao redor dos dois os homens começaram a desmaiar depois de gozar. O corpo de Davi começa a brilhar fazendo com que Caim fechasse os olhos. Ao abrir, sentado em seu colo com a pica atolada no cuzinho, estava Davi, agora com um belo par de asas com penas amareladas. O arcanjo respira fundo e olha com os olhos dourados para Caim.
– (Miguel) Obrigado Caim, eu recebo sua semente de bom grado. Eu sou o Arcanjo Miguel, é um prazer conhecê-lo.
– (Caim) O prazer… é… todo meu.
Gabriel pousa pelado ao lado dos dois e ajuda seu irmão a levantar, se desconectando do pau de Caim e derramando muita porra grossa ao sair. Os irmãos se abraçam pelados, roçando pau com pau ainda um pouco duros, suas asas se agitam levemente. Caim se levanta.
– (Caim) De nada. Err… uma dúvida, anjo pode ser fecundado?
– (Gabriel) Não, não se preocupe, não vamos ter filhos seus, nós encarnamos em corpos de homens normais, que não geram.
– (Caim) Okay.
– (Miguel) Ainda não encontraram Rafael?
– (Gabriel) Vamos atrás dele agora, sinto que está em outro continente, não podemos perder tempo.
Caim e Gabriel se vestem novamente com suas roupas casuais e Miguel despe um torcedor desmaiado que tenha mais ou menos seu tamanho e veste a roupa dele, pegando uma jaqueta pesada de outra pessoa para disfarçar suas asas. Os três vão passando pelos corpos das pessoas adormecidas e saem da arena, voltando para o hotel. Caim acha curioso que sempre que podem, os dois irmãos arcanjos ficam tocando um ao outro, beijando e acariciando. Antes de dormirem, transam em frente a Caim, fazendo um troca-troca, um fodendo o outro até gozarem. Caim assiste tudo batendo uma até jorrar seu leite também, os dois vem até ele e lambem tudo que podem.
– (Caim) Vocês são ávidos por sexo né…
– (Miguel) Nos domínios celestiais somos só espírito, não existe contato carnal, nosso único prazer é louvar o criador.
– (Gabriel) Sempre fomos curiosos em saber como era o contato sexual carnal, então agora que encarnamos em corpos humanos estamos aproveitando.
Após descansarem, no outro dia de manhã vão ao aeroporto e conseguem um voo para Londres, onde os arcanjos sentiam que estava encarnado Rafael. Londres é uma cidade gigantesca, os irmãos sentiam a direção que seu terceiro estaria e seguiam caminho acompanhados de Caim, acabaram por se afastar do centro da cidade para uma área mais rural, Rafael estava por ali. Era noite de sexta-feira, e os três se instalaram em uma pousada. No outro dia, ao passearem pelas redondezas, sentem uma energia vindo de uma comunidade judaica, era uma reunião sagrada de Shabat, o sábado. Ao término da reunião, Gabriel e Miguel observam uma família saindo do templo e indo para o estacionamento, um pai, uma mãe e um filho pequeno.
– (Caim) É aquele homem? Temos que distrair a mulher e o filho.
– (Miguel) Não.
– (Caim) Vamos fazer na frente deles?
– (Gabriel) Não é o homem, é a criança.
O homem e a mulher colocam seu filho de 8 anos no carro atrás e entram nos seus lugares, indo embora do estacionamento.
– (Caim) Eu não gosto muito da ideia…
– (Miguel) Não se preocupe, os pais não vão saber.
– (Gabriel) Vá para o hotel, nós vamos segui-los, encontramos você mais tarde.
Gabriel e Miguel tiram a parte de cima das roupas, liberando suas asas e entregam as roupas para Caim, voando em seguida na direção que o carro fora. Caim caminha até o hotel, pensando consigo no caminho, lembrando de épocas passadas quando fecundou seu primeiro filho, Asmodeus, ele mesmo tendo 18, e o pequeno 8 anos, era difícil e dolorido para um ser ainda não maduro aguentar um pênis adulto, ainda mais o de Caim, mas pelo menos era o pai desvirginando o filho, agora teria que fazer isso com o garoto já tendo outra família. Não gostava da ideia, mas era necessário. No quarto, Caim fica pelado, ainda achava roupas algo um pouco desconfortáveis, mas tinha que usar pois todos ao redor usavam. Ele se aproxima de uma TV e a liga, como tinha visto Gabriel fazer em outro momento, e então se senta na cama, vendo as imagens de um telejornal, mas sem entender nada do contexto. Sentia um pouco de saudade de Caleb pois tinha se apegado e mesmo que Gabriel seja Caleb, sua atenção agora é totalmente voltada para a missão, talvez assim fosse melhor, “sem se apegar” pensava.
Uma hora depois, Gabriel e Miguel entram escondidos voando pela janela.
– (Gabriel) Nós os seguimos e sabemos onde moram. Já temos um plano em mente.
– (Miguel) Gabriel, olhe…
Os dois olham para o noticiário. O âncora anuncia que os países da OTAN declararam guerra a Rússia e a China devido a tomada total da Ucrânia e invasões aos países bálticos, há risco iminente de guerra nuclear.
– (Gabriel) Estamos sem tempo. O fim está próximo.
– (Miguel) Temos que ir agora!
Os dois arcanjos pegam cada um, um braço de Caim, lado a lado.
– (Caim) Espere… minhas roupas…
– (Gabriel) Não vai precisar.
Os dois batem asas e levantam Caim pela janela o fazendo voar.
– (Caim) Eu… não gosto de voar!
– (Miguel) Feche os olhos.
Os anjos riram um pouco, mas estavam preocupados, os humanos começaram a terceira guerra mundial e em breve poderiam começar a se explodir. Era preciso acordar Rafael.
Era madrugada, o céu estrelado do campo brilhava acima dos três, que desciam em uma mansão cujos donos já dormiam. Pairaram em uma das janelas.
– (Gabriel) Não faça nenhum barulho!
Os anjos largam suavemente Caim pela janela de um quarto que estava levemente iluminado por um abajur de luz bem fraca. Caim se afasta da janela bem suavemente e os arcanjos adentram sem fazer barulho. O quarto era amplo e decorado infantilmente, em uma cama de casal dormia um garotinho como um anjinho, coberto por um cobertor até os ombros. Ele era branco, com cabelos loiros e curtos, tinha 8 anos e se chamava Arthur Leiberman.
– (Gabriel) Okay, nós vamos usar os sonhos para fazer tudo com a criança dormindo e não alertar os pais, eu vou o induzir e Miguel vai te induzir, fique relaxado.
Miguel retira as cobertas do garoto, ele estava dormindo somente de cuequinha do Superman.
– (Gabriel) Deite-se com ele, você vai ter que convencê-lo no sonho, mas tudo que fizer lá, vai fazer aqui também.
– (Caim) Mas… como vou conversar com ele, não o conheço…
– (Gabriel) Eu já tenho uma ideia, só lembre do nome dele… Arthur.
Caim, completamente pelado, se deita cuidadosamente ao lado de Arthur. Gabriel coloca as mãos acima da cabeça do menino e Miguel acima da cabeça de Caim, um de cada lado da cama.
– (Miguel) Feche os olhos e relaxe.
Caim fecha os olhos.
Quando os abre, está em um sonho onde está flutuando, tudo ao redor é azul como o céu e está ventando, aviões de brinquedo passam voando ao redor de si. Então a sua frente, em pé em uma plataformazinha flutuante que vai se aproximando, está o pequeno Arthur, só de cuequinha e com um óculos de aviador daqueles da segunda guerra mundial.
– (Arthur) SUPERMAN!!!
[…]
CONTINUA…

Imagem ilustrativa de Caim (desconsiderem os tentáculos)…

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6 Comentários

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  • Responder Lucas daniel ID:3eexzue66ia

    Eu amei esse conto por favor continue com os contos

  • Responder Morena Curiosa ID:831i4j8hrc

    Muito bomm

  • Responder Rafael ID:81ritu18rj

    Adoreeeeeeeeeeei

  • Responder Skrullped ID:beml3mj7zj

    Continua, tá bom dms

  • Responder Seth ID:5u0xt7wnm1

    Qualidade perfeita
    Por favor não pare

    • Nerdzinho ID:8d5g1dj9zl

      Mt obrigado!! ^^