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Seduzindo o homofóbico – Parte 5

2436 palavras | 7 |4.82
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Ele tirou a roupa na minha frente e disse que eu podia assistir, se quisesse. Ele ficou completamente nu e foi para debaixo do chuveiro

Olá, podem me chamar de HDNA e antes de começar o conto gostaria de dizer que ele não é de minha autoria, este conto é do autor Whitechocolate, mas infelizmente ele foi deletado do site em que estava publicado, por isso estou publicando-o aqui.

Eu cheguei na casa de Benji um pouco antes da hora do jantar. A empregada deles estava na cozinha, e a comida cheirava bem. O pai de Benji não havia chegado do trabalho ainda, ele me disse enquanto me puxava para o quarto. Também não vi a mãe dele em lugar algum. Talvez por isso ele estava tão soltinho na própria casa.
Assim que estávamos dentro, fui empurrado contra a porta da casa. Benji me abraçou e se pressionou contra mim, cheirando meu pescoço.
– Passou perfume para mim, foi? – ele perguntou. Eu estava sorrindo com toda aquela demonstração de desejo. Ele não esperou pela minha resposta e começou a beijar meu pescoço. Seus braços me apertaram até que fosse difícil respirar. Depois a gente se beijou por um longo tempo.
Eu retribuí o abraço com força igual, explorando a pele das costas de Benji por debaixo da camisa, feliz da vida por notar o arrepio que causei, e o suspiro angustiante de desejo que Benji soltou no meu ouvido.
– Onde estão seus pais? – perguntei, um pouco preocupado com a falta de pudor de ambos.
– Mamãe foi levar uma amiga dela para casa, estava visitando. – Ele beijou minha bochecha e me olhou nos olhos. – Papai está vindo do trabalho.
– A comida tá cheirando bem, – eu disse, meio bobo. Benji riu.
– Tá tudo bem?
– Tão bem que eu tô desconfiando.
– Porra, você tá cheirando muito bem, – ele disse de novo, e beijou meu pescoço lentamente. Eu suspirei fundo, prazer e dor juntos, prazer por conta do beijo delicioso, e dor por causa do meu pau ereto que apertava na cueca. Benji sabia o que estava fazendo comigo, e estava adorando. – E tá bonitão, também.
– E você, já tomou banho?
Benji fez um barulho de desdenho.
– Vem cá.
Eu soube, quando ele me levou para o banheiro do quarto dele, que aquilo iria ser interessante. Ele tirou a roupa na minha frente e disse que eu podia assistir, se quisesse. Ele ficou completamente nu e foi para debaixo do chuveiro, enquanto me encarava. Virou a bunda para mim, e até abriu para mostrar o anel. Eu estava todo arrumado, sabia que não podia ir para debaixo do chuveiro, ou iria causar muita confusão. Benji sabia também. Mais uma vez, ele estava me torturando.
Ainda achava incrível. Nossa conversa mais cedo no restaurante parecia ter destruído uma barreira entre nós, agora os dois estava demonstrando muita coragem para avançar nossas brincadeiras. Se é que poderia chamar de brincadeiras. Aquilo estava muito além de qualquer coisa séria que eu já tive com outros caras. Será que Benji pensava nisso? Será que ele percebia o quanto eu estava apaixonado por ele? Ele deve, eu disse a mim mesmo. Olha isso, tomando banho na minha frente, expondo seu corpo inteiro, até seu cu, um anel rosado cheio de promessa gostosa. Ele sabia que eu queria comer, e ele obviamente queria dar. Enquanto ele acabava o banho, eu bati uma punheta – era a única coisa que eu podia fazer. Benji acabou a punheta para mim, e fez eu gozar na mão dele.
Os pais dele chegaram uma hora depois e tudo estava em ordem. A comida foi colocada na mesa, e depois de todos se arrumarem, a gente sentou. E tudo cheirava muito bem, especialmente o filé assado, mas também o macarrão com molho branco, e até a salada parecia apetitosa. Eu não costumava jantar assim todo dia. Fiquei um tempo pensando no quanto Benji era sortudo, então lembrei que ele tinha um pai idiota.
Mesmo assim, eu parecia ser bem aceito por ambos. Cristina me elogiou na aparência e perguntou da prova, e depois nos parabenizou quando soube que ambos fomos ótimos nas questões e que com certeza passaríamos.
Dimitri falou, “Eu sabia que Hugo era uma boa influência.” Eu senti minhas bochechas queimando. Tomara que ele nunca descobrisse que o filho dele andava abrindo a bunda para mim. Olhei de soslaio para Benji, que estava atacando a comida como se nada o incomodasse na conversa.
Cristina se virou para o marido.
– E como foi que resolvera a confusão toda?
– Ah, sim, – disse Dimitri, pegando um guardanapo. Ele limpou a boca e mastigou antes de responder. – Eu e os outros fomos lidar com tudo, abaixar a poeira. Foi bom ver a cara do Pereira quando o Lucas disse que ele estava demitido.
– Tão falando de quê? – Benji se intrometeu, e eu fiquei feliz porque estava curioso também.
– Ah, é uma coisa feia que aconteceu, – Cristina disse, não dizendo nada.
Dimitri nos olhou.
– O Pereira, pai do seu amigo? – ele disse, e Benji assentiu. Eu lembrava de um garoto que andava com Benji de vez em quando, mas parou. Benji o chamava de Pereirinha. Era tudo que eu sabia. – Tava se encontrando pelas costas da mulher com um homem. O filho que descobriu.
O choque no rosto de Benji quase me fez entrar em pânico. Mas eu suspirei e me controlei.
– Que… droga.
– O Pereirinha que achou? – Benji disse, depois de me olhar rapidamente.
– Sim, coitado. O menino ficou enfurecido, quase matou o pai.
– Coitada da Marina.
– Coitada, – Dimitri confirmou, e eu balancei a cabeça. Comecei a sentir uma náusea que me deixou com medo de desmaiar ali mesmo. Benji parecia não muito melhor. – Enfim, é claro que não podíamos mais trabalhar no projeto com o Pereira, e fomos informá-lo. Os irmãos da Marina já levaram ela e o filho para outra casa, e acho que o divórcio já está a caminho.
– Meu deus, o que vai ser do Pereira? Sem emprego, sem mulher e filho.
– Que pensasse nisso antes de sair por aí praticando essas nojeiras. Não sinta pena dele. Sinta pena do filho dele, que viu o desgraçado… Não vou nem falar o que ele viu, para ninguém vomitar.
– Mesmo assim, que horrível, – Cristina insistiu.
– Que horrível que nada, Cristina. Meu Deus. O cara é uma aberração. – Dimitri ficou vermelho, levantando a voz. – Em pensar que eu tratei aquele verme como amigo o tempo todo. Ele até encostou em mim. Quando penso, quero tomar banho.
– Só estou dizendo, mas claro, você tem razão. Tenho que colocar Marina nas minhas orações.
Benji concordou com a cabeça. Ao ver aquilo, meu apetite foi embora completamente, mas tive que me esforçar para sorrir e continuar o jantar. As coisas pioraram quando Cristina levantou-se para buscar a sobremesa.
– Filho, – Dimitri disse. – Depois entre em contato com o seu amigo e dê uma força para ele.
– Claro, pai, – a voz de Benji tinha ficado mansa, e ele recuou o olhar.
– Mas quando o vê, diga que eu ajudei no trato que a gente deu no Pereira. Diga que a nossa família vai apoiar ele e a mãe dele no que puder.
Minha barriga esfriou, e minhas mãos começaram a tremer. Eu as puxei para as pernas, e olhei para o pai de Benji, sentindo uma raiva imensa.
– Trato?
– Não queria falar nada enquanto Cristina estava aqui. Mas vamos dizer que o Pereira vai passar um bom tempo no hospital.
Eu vi o quanto os olhos de Benji se arregalaram. Quando a sobremesa chegou, ele focou na torta e não disse mais nada. A conversa foi dominada por Dimitri e Cristina conversando amavelmente como se nada tivesse acontecido, e eu debati se o pai de Benji era um sociopata.
Pior de tudo foi perceber o quão perigoso era a minha situação. Não só isso, mas eu estava colocando em risco até mesmo Benji.
Eu queria ir embora, para bem longe dali. Infelizmente tive que ficar para manter aparências. Benji tinha sido meu no momento em que eu cheguei ali, mas agora era como se nunca tivéssemos mais distante.
Cristina se retirou primeiro, dizendo que iria deixar os homens a sós. Foi aí que Dimitri começou a falar da Gabi, e como estava o relacionamento entre ela e o filho. Eu sabia que enquanto ele conversava, ele lembrava muito bem da ocasião com o sexo grupal. Eu fiquei encolhido, e Dimitri percebeu, sorrindo para mim de um jeito muito superior.
Benji acabou falando que os pais dela não queriam que ela viesse para lá. Dimitri fez um som de desgosto na garganta.
– Besteira. O pai dela, com certeza, é que tá preocupado. Eu sempre soube o tipo dela.
Benji o fitou.
– Ah, filho, menina assim você tem que aproveitar mesmo, e até compartilhar. Mas você vai achar uma melhor depois que se cansar. – A voz dele baixou para um tom sorrateiro. – E vocês dois tem que se ajudar mesmo. Imagino o quanto de menininhas vocês comem o tempo todo. Cristina não entendeu, mas eu entendo. A gente tem necessidade. Olha isso, – ele disse, passando o telefone para Benji. Benji ficou branco. Dimitri passou o telefone para mim. Tinha uma morena nua e de pernas apertas. – Tô com essa aí por enquanto. Só por diversão.
– Uau, – eu disse, passando o telefone de volta. A reação de Benji me dizia que não estava descobrindo a infidelidade do pai agora.
– Gostosa, né? Ah, se quiserem, eu posso até arranjar ela pra vocês. Não? Ah, vocês gostam de mais novinhas né. Mesmo assim, é o que eu tô dizendo. Sua mãe, por exemplo, é mulher que merece ser respeitada. Então a gente vai atrás das que gostam de ir mais a fundo, só por diversão.
Benji riu e assentiu para o seu pai, e quando olhou para mim, pude ver que realmente aceitava aquilo, por mais envergonhando que estivesse. Eu fiquei muito decepcionado, e abismado com toda a situação. Será que Benji não entendia a hipocrisia? Talvez não, pois nós dois também estávamos sendo muito hipócritas. A Gabi que o diga. Comecei a sentir muita pena dela. A conversa fluiu para coisas mais inocentes, até que eu e Benji nos retiramos para ‘jogar’ um pouco de video game.
Chegando no quarto, Benji precisou ir no banheiro. Eu aproveitei para sair. Disse a dona Cristina para avisar a Benji que eu estava me sentindo um pouco mal e achava melhor ir para casa. Não a deixei insistir muito, talvez tinha até sido brusco demais. Mas precisava sair, respirar. Saí pela porta da frente e instantaneamente me livrei de um aperto que havia tomado conta do meu peito no momento em que o desgraçado do pai de Benji abriu a boca.
Eu estava quase chegando no ponto de ônibus quando escutei os gritos.
– Hey, Hugo, hey!
Eu me virei e, suspirando, esperei Benji chegar até mim. Não esperava que ele viesse. Se soubesse, tinha acelerado meu passo. Agora era tarde.
– O que houve? – ele perguntou.
– Uma dor de cabeça. Acho melhor ir para casa.
– A gente tem remédio para dor de cabeça. – Ele estava ofegante. – Eles deixaram você dormir lá, por que tá nessa pressa toda?
– Só não tô bem, acho que a comida não me caiu direito, acho melhor ir para casa.
– Ah, é dor de barriga? Porra, tá com vergonha de mim? Pode usar meu banheiro, eu não ligo.
– É, – eu menti. – É dor de barriga. Não gosto de usar o banheiro da casa dos outros. Depois a gente se fala, mano.
– Hugo – o jeito que ele disse meu nome me fez olhar para ele de verdade e ver o quanto ele queria que eu ficasse. Ele olhou ao redor, depois de encostou no muro da casa mais perto, quando viu algumas pessoas se aproximando na calçada. Eu me aproximei, e me encostei na parede de lado, olhando para ele. – Fica, mano. Vem comigo.
Eu fechei os olhos. Tinha tanta coisa para dizer, mas ao mesmo tempo, aqueles olhos e aquela voz trabalharam efetivamente dento de mim.
– Tu quer mesmo que eu volte? Mesmo, mesmo?
– Por que não iria querer? Eu fiz algo pra te magoar.
Eu não conseguia saber se ele estava sendo propositalmente idiota. E ainda assim, a inocência e o afeto que ele parecia sentir por mim me ganhou. Eu realmente estava numa cilada.
– Você é lindo, sabia?
Benji sorriu.
– Vai voltar?
Eu concordei.
De alguma forma, Benji me entendeu. Pois ele não avançou em mim como antes. No quarto dele, a gente realmente jogou video game e conversou e riu uns bocados. A Gabi ligou para Benji, mas ele não quis atender, e eu insisti que ele atendesse. Eu conversei com Gabi também, e ela foi muito amigável. A gente ficou em silêncio depois que a ligação acabou, um desconforto que era raro entre nós, mas hoje foi inevitável. Então voltamos a conversar enquanto tomávamos umas cervejas. Falamos de tudo, da faculdade, dos amigos, do futuro na profissão, das viagens nas férias – ele mencionou uma casa de praia.
Só tarde da noite foi que Benji fechou a porta do quarto de chave. Eu estava deitado na sua cama. Ele sentou-se em cima de mim e abaixou-se para um beijo. Benji estava meio desesperado, me deu várias mordidas pelo corpo como se estivesse faminto, mas sempre voltava para me beijar. Seu pau ficou duro em cima do meu. Que delícia de garoto. A gente não fez nada mais além de beijar e se agarrar. Mas foi uma noite bem gostosa. Benji não se cansava de mim, e eu nunca poderia me cansar dele.

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7 Comentários

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  • Responder Anônimo ID:41igu7w4m9j

    Muuuito bom

  • Responder Daniel Aveiro ID:g3jjxse8l

    Né veado(continua a veadagem…maricona!A varíola dos macacos foi criada para dar cabo de vocês veados,97% dos contaminados são tudo veado!)
    Ass:John Deere,Matador de Veados

    • Paulo ID:41ihv2a5qr9

      Tabom, mas tu bateu quantas antes de vim comentar???

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    vc demora muito para postar outra parte, mas esta otimo ja chegou a hora de vcs dois fazerem amor, acho legal a relação de vcs so ta faltando sexo

  • Responder Lucas ID:g3jq4kghj

    Cada vez melhor!!! Cada linha, cada detalhe… continua por favor.

  • Responder Fênix negra ID:1daifftfia

    Ameiii

  • Responder Desejo ID:2ql03vnd0

    Esse conto é perfeito! Muito bom mesmo! A gente acaba se envolvendo com os personagens, é incrível!
    Pena que demora pra atualizar.
    Ansioso pelas outras partes!