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Não Leia! Parte II

999 palavras | 2 |4.75
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Você ainda pode cumprir o aviso do título.

— abre a boca, puta.

Ela abriu, sem saber o porquê de fazer isso. Junto com um grunhido, saiu jatos de esperma acumulado por semanas. Benê tossiu ao engolir sem querer uma jatada. Cuspia o que vinha em sua boca, achando o gosto exótico. Um pouco do líquido espalhou por sua testa, nariz, bochecha.

  — credo! Que gosto ruim.

O homem bufava, estendendo a cabeça para cima, recuperando-se da ejaculação. A rola ardia um pouco em seu interior. Há tantos dias que prendia lá dentro. Olhou fixamente para a garota. Seu rosto melado de porra, a expressão de quem não tinha noção do que estava acontecendo. A inocência da vítima era seu fetiche.

  — agora tu vai tomar banho. Vai lavar o cu e a cara bem.

Enquanto a garota se lavava com medo, o homem a observava, refletindo se faria o que estava mentalizando. Ela não viu seu rosto, então pra quê fazer? Esta foi sua conclusão.

Valéria estava curtindo o sábado em casa. A mãe saiu para uma maratona. Pensou em chamar Benedita, mas deixou para depois do almoço. Eram 14:30 quando lembrou de sua colega. Telefonou para avisar. Em uma conversa que se prolongou sem perceberem, Benê contou o ocorrido. Valéria lembrou-se do conto. Certo que dizia sobre duas garotas, mas ainda assim era um estupro. Descobriu que um homem tinha ameaçado a mãe dela de invadir a casa dias antes, mas não deu atenção por já estar acostumada com ameaças de clientes. Valéria comparou o momento em que ocorreu o estupro com a situação em que se encontrava: sozinha, com os vizinhos trabalhando, a maior parte das janelas abertas, dentro do quarto e trajando apenas calcinha e sutiã, deixando o corpo esbelto à mostra. Pediu um instante e andou devagar para a sala. Tranquilizou-se quando viu apenas uma janela aberta, que possuía grades. Foi trancar a porta da cozinha, mas assustou-se quando viu que já estava trancada e a chave não estava lá. O susto a fez lembrar que todas as janelas estavam de fato abertas antes de ir para o quarto. Correu para o quarto e se embrulhou na cama, apenas para ouvir a porta fechando-se. Alguns segundos depois, encorajou-se e olhou por fora do lençol. Um homem com metade do cabelo platinado, uma tatuagem de caveira na bochecha, bigode fino, blusa e bermuda pretas. Ele não disse uma única palavra, apenas se aproximou.

Diferente de sua amiga, Valéria não estava amarrada, mas tinha que obedecer de qualquer forma. Imitou o rebolado de algumas garotas nos vídeos que o homem mostrou. Dançou sem habilidade nenhuma, mas o invasor se masturbava sem se importar, só pelo fato de ver aquele rabo adolescente gingando.

  — bebezinha vadia. Tira o sutiã.

A garota virou-se, enxugando as lágrimas, tentando controlar os soluços. Desceu a peça acanhada, só sua mãe via sua nudez. Os peitos não eram grandes, mas os mamilos pareciam chupetas. A paisagem atiçou o intruso ainda mais.

  — senta no meu colo.

Acovardada, andou numa velocidade lenta até chegar perto. A rola grossa, com a glande parecendo um cogumelo, e não muito comprida, a aterrorizava. Já assistiu a alguns vídeos pornográficos e sabia onde homens gostavam de enfiar. Imaginava que sentiria uma dor terrível.

  — senta nas minhas perna, de frente pra mim.

Sentou-se, mas não o encarou. Passando os dedos nos mamilos, o homem pousou a língua, degustando. Ela se distanciou um pouco. Era ruim por ser ele fazendo isso, mas também era boa a sensação. Ficou com vergonha de pedir uma segunda vez. Nem precisou. Como um bebê faminto, o rapaz sugou os seios da garota. Este ato lembrava o que ele fez com sua mãe quando esta tinha câncer, meses antes de falecer. Ela disse que faria qualquer coisa para recompensar a ausência no passado. Ele pediu para mamar. Estranhando o pedido, ela autorizou. As chupadas harmonizaram com o tesão da coroa e finalizaram com uma transa.

O homem recuperou-se das lembranças e notou que saiu de seu objetivo. A garota já estava beijando seu pescoço por instinto. Olhou perto dos olhos dele.

  — me dá um beijo na boquinha.

Mesmo ela pedindo, ela que dominou a boca do sujeito. Não só a boca, mas a mente. Ele queria aterrorizar, mas tudo estava tão romântico. Para que ele não perdesse o foco outra vez, mandou-na para que ficasse de joelhos. Ela ficou um pouco nervosa. Em um vídeo tinha visto um homem dar uma sequência de tapas em uma mulher ajoelhada, mas decidiu esperar para ver se ele apenas queria um boquete. Parecia ser bom, já que as mulheres abriam a boca sem reclamar.

  — vem, puta. Passa a língua. Tu vai gostar.

Ela obedeceu, curiosa para descobrir o sabor. Era um pouco salgado.

  — abre um pouco mais a boca e coloca mais dentro.

Ele pensou em garganta profunda, mas viu o resultado que ia dar devido à falta de experiência. A leitada pressionava para sair em vários momentos, mas ele segurava para o momento final, depois de realizar outros fetiches. A garota se assustava com os “ais”, mas depois passou a rir e chupar com mais intensidade só para vê-lo gritar.

  — ai! Sua puta, tô quase gozando.

Ela lembrou-se de uma frase que ouviu em um vídeo. Tentou imitar a voz ofegante que dissera a frase.

  — joga leite na minha boca.

  — cachorra. Ai!

Com o pau pulsando, jorrou esperma na boca da novinha. Ela não pôde evitar a expressão de nojo, mas deixou que ele sujasse seu rosto. Não foram muitas jatadas, mas a porra estava grossa o suficiente. O celular começou a tocar.

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2 Comentários

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  • Responder Rômulo ID:h48a55t0i

    Tem parte 3?

    • Inox ID:g3jqz1m9i

      Ainda não.