# # # #

Abusado pelo negão

4209 palavras | 14 |4.55
Por

Novinho feito de escravo pelo negão da roça

Brincávamos livres e felizes no riacho… O sol brilhava forte acima das nossas cabeças e a água muito gelada nos deixava levemente arrepiados… Num passe mais rápido, a bola, com a qual nos divertíamos, foi sumindo de nossas vistas, ao bel prazer da correnteza.

Como era o mais novo, tanto da turma, quanto em idade, fui o “escolhido” para ir buscá-la… Sinceramente, jamais poderia supor que um acontecimento tão banal mudaria tanto a minha vida…

Tinha 13 anos na época e estava de férias na fazenda do meu tio. Meu primo e seus amigos eram muito divertidos, mas bastante autoritários: se eles me “escolheram” para buscar a bola eu deveria buscá-la. Aliás, minha própria natureza era servil. Minha esmerada educação, talhada em excesso, fazia-me beirar a subserviência… Lá fui eu atrás da bola…

O riacho não era largo, mas era muito extenso e a correnteza forte. Cada vez que me aproximava, a bola se distanciava… E eu fui ficando, a cada braçada, mais longe dos meus amigos.

Chequei numa parte que eu não conhecia da fazenda, um pedaço de terra, parecido com uma ilha, rodeado pelo riacho, com bananeiras, bambus e até algumas galinhas, além uma fumaça espessa, certamente de algum fogão a lenha, saindo por entre as árvores… Foi ali que a bola parou, presa em alguns troncos caídos a beira d’água.

Levantei-me de dentro d’água e, num salto, consegui pegar a bola. O sol quase não chegava ali, pois a vegetação era fechada e eu tampouco conseguia ouvir as vozes dos meus amigos. Senti um pouco de frio o que logo fez meus mamilos ficarem intumescidos… Acrescento que eu estava naquela famosa idade em que uns poucos e azarados homens desenvolvem as mamas de um modo bastante feminino…

De repente senti uma presença forte perto de mim e, num instante, minha desgraça teve início… Ele era um crioulo muito alto, talvez com mais de um 1,85 m, muito preto, parrudo, do tipo gordo, mas daqueles que carregam no corpo as marcas do serviço braçal, deveria ter mais de 50 anos de idade… Eu era um jovem de 13 anos, como já disse, bobo, franzino, branquinho, lisinho, muito delicado como sempre me diziam… Ele me agarrou com força pelo pescoço e começou a gritar:

Seu filho d’uma puta desgraçada e fudida! Então é você, seu otário, escroto, branquelo nascido duma rameira larga!

Não conseguia entender a maior parte do que ele dizia, afinal, esse vocabulário chulo e vulgar, na época, não fazia parte dos contextos sociais à que pertencia. Além disso, cada palavra era descarregada com tamanha maldade que chegavam a ser ininteligíveis.

– Pensou que nunca fosse te pegar! Achava mesmo que me faria sempre de besta! Fica esperto moleque fedido! – A mão calejada daquele matuto não aliviava a pressão em meu pescoço e eu não conseguia nem me recompor do susto e sequer articular qualquer palavra… Estava tendo dificuldades, até mesmo, para respirar. Suas mãos me apertavam muito… Já estava doendo.

Só porque é branquelo feito porra acha que pode fazer o quer… Tu é um otário, seu bosta! Nem um pedaço de merda é tão nojento como você! Eu vou te marcar com ferro quente como a gente faz com gado pra tu aprender que, aqui na minha terra, vadia feito você não faz graça e nem merda! Cagão! Peidorreiro! – Estimulado pelos xingamentos ele soltou uma de suas mãos do meu pescoço e, rapidamente, eu consegui inalar um pouco de ar. Mas, o alívio durou pouco, sua mão levantou-se lá no alto e desceu forte no meu rosto fazendo minha pele queimar e arder… A dor foi intesa. Foi impossível não chorar! Nunca, nunca mesmo, tinha apanhado na vida!

– Cagão! Se chorar vai apanhar mais! Branquelo! Deve ter saído do cu da tua mãe! Rebento do demônio! Filho de Lucifer! Tô cansado de pisar e escorregar todo dia na merda que você despeja aqui! – Eu não entendia nada e nem consegui me concentrar, a dor, a falta de ar, tudo conspirava para me deixar tonto, sentia que perdia a consciência… num rompante brusco ele me empurrou contra uma árvore e minhas costas se arranharam naquele tronco, minha pele sangrava, minha cabeça doía e o ar não chegava ao meus pulmões. Ele se aproximou muito do meu rosto. Seu olhar era insano, doentio, quase podia ver a demência brilhar lá dentro da sua pupila. Sentia um cheiro ruim, forte, um cheiro que remetia a suor, lixo e esgoto… Era o cheio daquele homem.

– Essa é a minha terra! Essa é a minha casa! Isso aqui não é tua latrina! Otário de merda! – novamente, a pressão em meu pescoço aumentava…

-Branquinhos como vocês acham que podem curtir com o negão aqui… Acham que mandam em tudo! Toma jeito seu cagão! Porra, será que não tem banheiro na merda da tua casa… Será que aquela puta brava da tua mãe não pode mandar abrir uma fossa pra tu despejar essa merda fedida que sai do teu cu… – Meu Deus, eu realmente não compreendia porque estava ouvindo tudo aquilo… Minha cabeça agora era socada contra a árvore em batidas ritmadas que acompanhavam cada frase dele.

– Tu e um porco! Um porco, não! Tu é uma porca! Uma porca fedida! Uma porca fedorenta… – num arremetida ele soltou meu pescoço e eu pude me encolher no chão – Porca sim, porca cagona!

– Se… nhor… – guaguejei…

– Fica quieto! Cala a porra da merda dessa boca! – Dois tapas fizeram meu rosto queimar novamente. Meu choro agora já era convulsivo.

– Se… nhor…. eu, eu… eu não sei o que fiz… mas, por Deus, eu te peço perdão… por fa… – a mão grossa daquele homem novamente estalou em meu rosto.

– Então a bichinha não sabe o que fez… a branquela não sabe o que fez… a puta branca não sabe o que fez… – enquanto ele gritava a plenos pulmões, sua saliva ia molhando meu rosto e seu hálito asqueroso me embrulhava o estômago…

– Sabe o que vou fazer… eu vou abrir teu cu, arreganhar ele bastante e enfiar lá dentro toda a merda que você despejou aqui… Minha terra não é latrina! Quando quiser cagar manda a piranha da tua mãe abrir a boca e defeca lá dentro! Seu filho do capeta! Hoje eu te pego de jeito! Ninguém escapa pra sempre do negão aqui… Seu bosta, isso que tu é uma bosta, uma bosta tão grande que se acha demais!

– Senhor, eu… eu… eu nunca vim aqui… – Os tapas acabaram; dessa vez veio um soco. Tão forte, tão duro, tão violento… Chorei, como nunca chorei na vida…

– Engole o choro sua puta cagona! Cala a porra dessa boca seu branquelo de merda! – Nessa hora ele me agarrou com as duas mãos, me ergueu e, no mesmo instante, me arremessou contra o chão. Implorei a Deus, em pensamento, por piedade.

O homem estava sem camisa e, mesmo inconscientemente, pude notar como seu peitoral era grande e seus mamilos pontudos. Não sei porque aquilo me chamou atenção. Mas, realmente, eu achei os bicos dos peitos dele bem grandes. Estavam duros e rígidos. Achei estanho… Sua barriga era redonda, mas não poderia dizer que ele era gordo, não era magro, isso é certo, mas, seu corpo… Bem, ele tinha o seu fascínio

– A viadinha agora vai ficar de olho em mim… vai gaysinha, vai ficar olhando teu macho… Puta, desgraçada! – não sei que estranhas emoções me assolavam, mas, eu sentia sensações inéditas agora… Não era só a dor, era algo diferente… E a medida que cada novo xingamento vinha, seu peito ia arfando mais e mais e parecia crescer… E não era só o peito dele que aumentava de tamanho…

– A putinha ta endurecendo! Acha que esse piruzinho ridículo serve pra algo… acha mesmo sua bicha de merda! Acha que com essa minhoquinha vai conseguir ser macho algum dia… – vale lembrar que eu estava nadando e, na roça, nadamos apenas de cuecas ou pelados. Minha fina cueca não conseguia disfarçar o novo volume que meu pênis adquiria… Eu não entendia minha excitação… O homem pegou um galho no chão e começou a me “chicotear” com ele…

– Pau de viado não serve pra nada! Tu tem quem usar é a bunda! Mas bunda de viada a gente usa pra se aliviar! Bunda de bicha feito você não serve pra ficar cagando na terra dos outros! Nunca mais, ouça bem, nunca mais, vai cagar na minha terra! Quando tiver bosta nesse cu procure outro mato para se aliviar… – várias daquelas chibatadas eram direcionadas para as minhas nádegas. Eu estava no chão, em posição fetal, chorando e gemendo, assustado e machucado, indefeso e frágil…

Vieram alguns chutes, o galho continuava a me torturar, palavras rudes eram despejadas em cima de mim… Eu implorava e suplicava por piedade, mas nada o acalmava, eu só me humilhava mais, não tinha força ou ímpeto para reagir, não condizia com minha personalidade agredir alguém, nem saberia dizer se teria forças para isso, aceitava cada massacre com dor e lamento apenas…

Ele parou e se agachou perto de mim, ficou de cócoras do meu lado. Sentia que seu olhar mirava minha bundinha já quase totalmente exposta depois de todo aquele suplício… a mão áspera, grossa e suja daquele homem me tocou lá no meio… Estranhamente, soltei um leve gemido…

– Aiiii… uiii….hummm

– Geme que nem macho seu bosta! Tu e homem ou mulher… Tu é uma vergonha! Cagão! Teu pai devia te torar todo dia pra tu virar cabra macho, seu manhoso! Vai provar do próprio veneno agora! – Num só movimento ele enfiou três dedos inteiros dentro do meu ânus… A dor foi indescritível. Doía muito, além da humilhação, a dor era monstruosa… Três dedos grossos, calejados e grandes se agitavam dentro de mim, entrando e saindo freneticamente e, num supetão, seus dedos saíram de dentro do meu buraquinho fazendo um estranho som, como se eu tivesse ficado oco por dentro… É nojento dizer isso, mas os dedos dele estavam agora bem sujos, o cheiro não era nada agradável e… não pude pensar mais em nada… Os dedos daquele homem foram introduzidos em minha boca…

– Chupa piranha! Chupa como tu mama a pica dos teus machos! Chupa com gosto vadia! Porque é essa a merda que tu despeja todo dia na minha terra!

Confesso que, abstraindo o sabor que era terrível, havia algo em chupar os dedos daquele crioulo que eu não sabia explicar… Algo bom, eu acho… Algo que fazia meu pênis ficar enrijecido…

É claro que ele percebeu minha excitação… Não demorou muito para os dedos daquele homem serem substituídos por um mastro bem grande, duro, grosso e muito quente. O gosto era acre, parecia que suor e sujeira se misturavam com outros elementos fétidos do universo. O tamanho assustava, era imponente, grandioso… Era quente, muito quente, me lembro tão bem disso… Minha boca queimava com o calor daquele membro… Meu pescoço era novamente apertado, com força, com raiva, com fúria… Eu salivava naquele pênis… Sem ar, sem forças, sem saber sequer o motivo de ser o alvo da demência daquele homem…

– Chupa bezerrinho! Mama meus cassete como a puta da tua mãe já deve ter te ensinado! – o saco dele ficava bem na altura do meu queixo e eu, instintivamente, tive vontade de tocar ali com a língua… Lutando um pouco por espaço, consegui lamber seu escroto e, senti que obtive sua aprovação, os gemidos dele agora eram suaves… Suas bolas eram grandes, até que chupá-las, era gostoso… Claro, eu tinha que esquecer o mau cheiro, a dor, a falta de ar (ele não aliviava a pressão no meu pescoço)… Mas, estava começando a gostar… Aquelas bolas grandes, com alguns pelos, pareciam atrair minha boca…

– Engole! – Sua pica foi introduzida novamente em minha boca, estava mais quente, mais dura, mais grossa… Chupei como se a minha vida dependesse daquilo, chupei como se fosse tudo que eu quisesse e soubesse fazer bem na vida… Chupei com vontade, com prazer, com gosto… Engasguei-me, quando rapidamente, o pau começou a pulsar e despejou a gosma quente e pegajosa em minha boca… Parecia um mingau de tão grosso.

– Aprendeu bem, cagão! Tua mãezinha puta te ensinou bem a ser uma viadinha! Chupa gostoso a vadiazinha!

Ele me soltou e eu consegui engolir aquilo tudo de uma só vez. Olhei para seu pau ali bem perto de mim ainda e, não resisti, continuei chupando… O pau dele estava a meia bomba e, outra vez, ficou grandioso… Tão duro quanto uma barra de ferro, minha língua estava dormente e eu continuava respirando com dificuldade, mas eu queria aquela carne, eu queria aquilo… Eu queria… O leite jorrou mais rápido dessa segunda vez… Meu rosto ficou todo lambuzado… O crioulo recolheu o leite com os dedos e me fez sorver cada gota, seu olhar, enquanto fazia isso, brilhava mesclando luxuria e insanidade.

Suas mãos desceram para os meus peitos e os apertaram muito. Eles já sangravam levemente depois de toda a coça que levei e, em função disso, não pude reprimir um novo gemido… Com o meu gemido, veio outro tapa… Instantes depois sua boca sedenta e violenta mordiscava meus mamilos como um urubu devora sua presa… E, repentinamente, ele parou… E começou a rir..

Suas risadas ecoaram pelos ares. Ele ria. Parecia feliz. Mas, assim como o seu olhar, sua risada tinha algo de débil. Todavia, é certo que ele estava alegre… Não sei se pela gozada ou por ter me castigado. Ele segurou o cassete com as duas mãos, mirou em mim e, rapidamente, outro liquido quente e fedido caía sobre mim…

– Abra a boca e beba! – Ordem dada, só me restava obedecer… Bebi aquele mijo asqueroso com sofreguidão… Era salgado e quente. O Cheiro era horrível! E aquele líquido acre ao entrar em contato com a minha pele toda machucada a fazia queimar dolorosamente…

O homem terminou de mijar, guardou o pau, me empurrou de leve no chão e saiu… Foi se afastando para dentro da mata, para perto de onde vinha aquela fumaça, onde deveria ficar sua casa…

Fiquei ali, estendido no chão, machucado, sujo…Mas, feliz… Ouvi um estalar de galhos vindo da margem do riacho… Rastejei-me até lá e ali vi meu primo, com o seu pênis na mão, se masturbando descontroladamente…

– Eu vou ter que contar tudo pro meu pai, sua bicha! – Palavras desse nível, depois de toda essa experiência não me assustavam mais… Simplesmente parei e olhei para ele: e ele estava ali, duro e ereto na minha frente… Mas, seu olhar de ódio, asco e revolta me encarava firme também.

Meu primo não fez e nem falou mais nada, saiu andando, pisando firme, com a pistola ainda bem dura, já com um pouco de baba; e me deixou ali, assustado, preocupado, sem chão…

Superado ao susto, comecei a sentir um pouco de frio e somente aí percebi que o sol estava se pondo e eu estava ali parado e peladinho. Leves calafrios fizeram meus mamilos ficarem intumescidos e um pouco doloridos

Com passos lentos fiz o caminho de volta e não encontrei nenhum dos meus colegas com os quais brincava antes, minhas roupas, contudo, estavam no mesmo lugar. Vesti-as atrapalhadamente e notei que meus peitos estavam muito vermelhos e bastante inchados. Instintivamente toquei levemente em meus mamilos e, com certa excitação, lembrei do que havia acabado de fazer a pouco e pude sentir que minha cueca ficou um pouco mais apertada.

Durante toda a volta para a sede da fazenda pensamentos esparsos e desconexos do que acabara de acontecer me perseguiam. Ainda estava muito amedrontado, nunca tinha tido uma experiência sexual até então… claro, já havia sido sarrado, bolinado, feito algumas brincadeirinhas bobas, mas nada como o que havia feito naquela tarde.

Entrei da casa e fui absorvido pelo silencio quase opressivo que havia ali, pois meu tio e meu primo eram os únicos moradores.

Meu primo sempre havia sido um amigão, um grande companheiro, apesar de mandão, era um cara muito querido. Achei sua reação muito exagerada e colérica, sinceramente, não esperava isso dele… Mas, o pior era o medo: se meu tio ficasse sabendo, meu pai saberia… E eu não estava preparado para isso.

Fui caminhando de mansinho, devagarzinho, com medo de que, no próximo passo, meu mundo desabasse. Subi a longa escadaria que levava ao andar em que ficavam os quartos. Abri silenciosamente a porta do meu quarto e, instintivamente, gritei… Meu tio estava ali, sentado na minha cama…

– Bruninho, estava te esperando.

– Tioo, oi… eu… ehh… foi… por favor… eu…

– O que houve, Bruninho… Vc está tão assustado! Aconteceu alguma coisa?

– Que coisa, tio?

– Não sei, você está tão diferente. Molhado, sujo, parece que se machucou…

– Não tio, eu tô bem, muito bem, tava brincando lá no rio, você sabe…

– Será que eu sei mesmo, Bruninho? É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo… O tempo passa tão rápido! – Meu tio, começou a passar as mãos pelos seus cabelos, como que avaliando a extensão da sua calvície…

– Por que tá dizendo isso? Eu não… – Ele não me deixou concluir a frase e me puxou para sentar ao seu lado.

– Fica quietinho, viu… não fala nada… Só me escuta… – Agora ele passava as mãos nos meu cabelos, num gesto quase que carinhoso, o que não combinava com a personalidade rústica do meu tio – O que você fez foi muito, muito, muito feio mesmo! Isso não é coisa de homem… não adianta negar, nem fazer cara feia, você sabe que homem-macho não faz isso… eu sei que você sabe… – ele deu um beijinho bem de leve no meu pescoço – você não é mais criança, se você fez é porque quis, se quis fazer é porque merece um castigo! – o seu braço envolvia minha cintura com certa pressão enquanto ele falava. Aos poucos minha blusa subia e os pelos do seu braço roçavam bem de levinho as minhas costas, me deixando entregue a algumas sensações bem estranhas.

– Tio, eu não sei porque eu fiz aquilo! Eu nunca tinha feito, eu juro! Eu juro! Me perdoa, por favor! Eu não tive culpa! – não agüentei e comecei a chorar alto, medo e vergonha se misturavam, eu não sabia o que pensar, eu não sabia o que fazer, eu não sabia o que seria da minha vida dali para frente. Gays sempre eram objeto de escárnio, deboche, humilhação. Na minha escola os gays eram usados e abusados de todas as formas deprimentes que se pode pensar. Meu Deus, eu não queria isso pra mim…

– Já te falei para ficar quieto! – seu tom agora foi mais firme – Você fez e está feito! Não tem como mudar! O jeito é agüentar as conseqüências! – Seu braço subiu da minha cintura para os meus ombros e ficou ali… não pude deixar de perceber seu leve cheiro ocre, típico de quem trabalhou ou dia todo debaixo do sol quente dando ordens nos vários peões que haviam ali.

– Tio, me perdoa, eu te peço perdão, eu faço… eu faço… eu faço qualquer coisa… meu primo ele não deve ter entendido o que viu…

– Bruninho, desde que minha mulher morreu eu vivi aqui sozinho. Roberto, seu primo, tinha três anos quando ela se foi e eu criei ele do melhor jeito que eu pude. Sempre sozinho… mas, fiz tudo que um bom pai pode fazer. Então, seja macho e assuma suas atitudes, não envolva o meu filho, bem criado e educado, nas suas leviandades… – não sabia o que era essa última palavra, mas o que me chamou atenção foi o tom de tristeza e amargura dele, só agora via como a vida do meu tio era solitária. Quase que inconscientemente fui me inclinando e encostando no seu peito – Lá na cidade Bruninho, onde você mora, não tem coisas que tem aqui na roça; a vida é diferente. Aqui, você sempre será bem-vindo, mas na minha casa, tem as minhas regras! E se você gosta de vir aqui passar as férias, gosta da companhia do seu primo, tem que respeitar meu lar e minhas regras, compreendido? – Meu tio novamente me deu um beijo de leve no pescoço, sua barba por fazer roçou de leve na minha bochecha e irritou um pouco a minha pele.

– Você vai lá e vai pedir desculpas para ele. É o que você tem que fazer. É o que os homens fazem…

– Mas, tio eu não tive culpa de nada… – Meu tio me puxou, colocou-me de frente, sentia até seu hálito quente…

– Não discuta! Tiao, o capataz, me contou tudo… – fiquei confuso – ele viu.

– Viu o que, tio? – Meu coração batia tão acelerado, então não foi meu primo que contou o que eu fiz? Tinha sido um capataz velho e quase cego que foi fazer fofoca?

– Você sabe o que ele viu! Não se faça de desentendido!

– Eu… eu… eu não sei de nada…

– Ele viu você, de cócoras, agachadinho no meio do mato, com a bundinha de fora fazendo coco na terra dos outros! Você deveria ter vergonha, Bruninho! – Meu tio não agüentou e soltou uma sonora gargalhada – Seu cagão! Cagão! – Sua gargalhada continuava a agora ele me fazia cócegas.

– Tio, que isso? Eu não fiz nada disso… – as cócegas dele eram gostosas, apesar de não compreender porque novamente outra pessoa me confundia com algum cagão, eu estava gostando.

– Ah, seu muleque! Você vai lá amanhã, leva uma aguardente para aquele crioulo e pede desculpa! E que isso não se repita –

Meu tio beliscou meu peito e não resiti, gritei de dor. Ele me olhou assustado e depois riu de novo. Bagunçou meu cabelo, se levantou e saiu.

Eu estava confuso, mas muito aliviado. Não sabia o que houve, mas estava vivo, bem e seguro. Nenhum mal ia me acontecer…

A porta do meu quarto novamente se abriu e meu primo entrou. Meu olhar era de súplica, de repente, senti medo de novo.

– Bruno, relaxa vei. Vô fala nada pro pai. Tá de boa, brother! – Eu nem consegui responder.

– Mas, de boa, você tem que tomar cuidado mano. Num pode fazer essas coisas pra todo mundo ver, saca. Tem que ser na encolha, mano. Escondido! Viagem a tua, fazer aqui ali pra qualquer um ver. E outra mano: tu é bonitinho demais, leke! Porra, pega aquele preto veio! Caralho! Vai se fuder! É muito doideira! – continuei em silêncio.

– Olha te manda a moral: eu que cagava lá! Cagava mesmo! Odiava aquele veio escroto! Ele deu chumbinho pro meu cachorro! Cagava lá com vontade! Fazia a maior merda… – ele riu um pouco – dia, desses o Tião me viu, mas como ele é outro veio fudido, nem enxerga direito, dei a entender que era você que ele tinha visto. E meu pai ta sabendo e ta achando que foi você. E, tipo, como eu to sendo bonzinho contigo, você mano vai ter que ser comigo, vai me livrar dessa, falou! A gente é brother e brother se ajuda!

– Tá de boa, leke! Pode crê! – falei aliviado e suspirei tirando um grande peso dos ombros.

– Agora cara, quando tu quiser bebe leite e toma mijo, pow, num precisa pega um veio fudido feito aquele, vem mama aqui vem – ele apertou o volume que se formava em sua bermuda – pode vir, pode vir que eu sei que você gosta…

Não vou negar: minha boca estava salivando de vontade, bem que diziam que quem chupa um pau, nunca mais fica sem pica!

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,55 de 47 votos)

Por # # # #
Comente e avalie para incentivar o autor

14 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Guilherme ID:gqau4ftv0

    Gostei do conto. O vocabulário baixo cai como uma luva pro peso da história. Quem falou mal foi porque não gostou de sentir tesão mesmo diante do nojento. Parabéns. 👏
    Vou já ver como foi com o primo.

  • Responder T: @MENX23 ID:w71hy9zl

    Os melhores são de estrupo hehe

  • Responder @gabirucapiroto ID:8kqtl2bj8l

    Que tal algumas sessões com um bom psicólogo para explicar essa sua necessidade imbecil de usar tanto palavrões? Transformou o que tinha tudo para ser um conto maravilhoso em uma merda. Poderia ter avisado no inicio do conto que seria um conto com esse tipo de violência, mas creio que seria exigir muito de alguém que faz um conto assim. Psicólogo já para uma boa análise.

  • Responder O eclético ID:gp1f797v2

    Passei por uma situação meio estranha aos 13 anos no posto de gasolina em frente ao prédio onde eu morava. Esse frentista era conhecido meu e da minha mãe e já tinha ajudado ela algumas vezes, mas ele deve ter achado que eu estava a fim dele, pois sempre fui muito educado e atencioso.
    Uma vez ele veio me xavecando, me chamando de princesa e tentando me levar para o banheiro do posto. Era domingo, o posto e a rua estavam vazios. Ele me arrastava, me chamando de princesa, dizendo que ia me amar, que ele ia meter com carinho no meu cuzinho e que ia me dar leitinho no final.
    Vi uma barra de ferro próxima a mim e não titubiei. Peguei a barra e acertei a cabeça dele. Ele me largou e bati mais duas vezes. O sangue saia da cabeça dele, não era muito mas acertei com força deixando ele desacordado.
    Arrasto o frentista (pele parda, cabelos encaracolados, baixinho e gordinho) para o banheiro e tranco ele lá dentro.
    Volto para meu apartamento e no dia seguinte, caminhando para a escola, passo no posto e pergunto dele. O gerente me diz que ele impediu um assalto mas pediu demissão e resolveu voltar para a Bahia.
    Pode ter o tamanho que for, mas eu nunca me deixo dominar. Eu domino, eu quem mando na situação. Se eu estivesse na sua, esse negão ia morrer na minha mão.

  • Responder VinnyBR ID:8cipsdpb0c

    O conto começou legal mas achei bem forçado no início. O Negão e tal achei bacana mas muito tenso o vocabulário, tem que ser muito masoquista mesmo pra curtir. Acho que a ideia é boa, a parte como tio podia ser mais quente. E o primo culpado de tudo, tem que arcar com as consequências. Ele que tem que ser arrombado pelo Negão lá!

    • @Uels20 ID:ona04iuzr9

      Conto bom, chama tele

  • Responder Pachecao ID:xlo5sk0b

    Adoraria ver minha esposa fudendo com um negao pirocudo desse. Continue

  • Responder Mano Pervo ID:8eezg08d9a

    Tesao demais, gozei na minha barba! Queria comer com força algum mlk novinho, de 14, 15 ou 16
    Morenão de barba, parrudo, rola 18cm grossa e pentelhuda, 25a e moro sozinho em São Paulo
    @pd25a

    • Virgem 16a ID:g3jh4sfia

      Queria ser fudido por uma macho de vdd. Tenho 16 anos e sou virgem

    • Rafaella ID:7xbyxpzb0j

      Boa sorte virgemzinho 16.

    • Theuszin ID:h5hsdjm9i

      Esse @ é do que? Telegram, insta…

  • Responder Flávio ID:4adfknn3fii

    Quero um pau preto pra mim mamar e meter no meu rabinho Virgem alguém quer ser dono do meu cuzinho e leitar toda hora sou obediente

  • Responder Gordopassivo ID:5vaq00tfi9

    Muito bom. Nós os passivos temos necessidade de foda no cu…. Continua.

  • Responder Aff ID:2ql0ptfzj

    Continua,dar pro seu tio, primo e o veio