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Corno cordato

2089 palavras | 0 |4.22
Por

Marido pouco dotado e esposa, em comum acordo, aprovaram um parceiro apenas para a cama

Minha esposa, mulher virtuosa, inteligente e prendada, logo no nosso primeiro ano de casados abriu o jogo para mim de maneira sincera, leal e madura. Afirmou que desde o dia em me conheceu, sentiu amor, paixão e desejo. Mas, sobretudo, topou namorar a sério comigo para sair da casa dos pais que, segundo ela, sempre foram opressores e demasiadamente severos com os filhos. Ela tinha apenas 14 anos quando nos conhecemos. Eu tinha 22 anos. Nossa primeira relação sexual completa aconteceu quando ela tinha 17 anos. Dali em diante, sempre que estávamos juntos, fodíamos. Porém, antes do nosso primeiro ano de casamento ela nunca dissera nada sobre sua realização no sexo comigo. Às vezes dava a entender que estava tudo bem, mas em outras vezes eu percebia que o sexo entre nós dois parecia apenas cumprimento de tabela. Mas quando chegou o primeiro momento de abrir o jogo, ou como dizem os mais jovens, de discutir a relação, minha mulher, serenamente, afirmou que continuava a gostar de mim como ser humano e que estar casada comigo, para ela era uma bênção. Porém – é nos poréns que mora a verdade -, ela, ao mesmo tempo, declarou-se insatisfeita na cama. Claramente, manifestou descontentamento com o meu dote, com a minha maneira de prepara-la para o ato final e com minha afobação em alcançar o meu orgasmo sem me preocupar com o gozo dela. Quando ponderei que à exceção do tamanho do meu peru, nos outros quesitos eu poderia me corrigir e melhorar. Ela até concordou parcialmente, mas o meu dote, segundo ela, não a satisfazia. Indaguei se ela já fora para a cama com algum outro macho, mais bem dotado que eu, para estar assim tão segura. Garantiu-me que não, mas que ultimamente vinha lendo muito sobre o assunto, e entendera perfeitamente a opinião de sexólogos sobre a satisfação sexual com o tamanho do pênis do parceiro de cama. Estava convencida de que tamanho era, sim, documento. Como não tínhamos filhos, propus a ela então que nos separássemos amigavelmente, de modo que ela ficaria liberada para procurar um homem melhor dotado. Ela não concordou, sempre dizendo que gostava muito de mim e queria envelhecer ao meu lado. Que dilema, hein! Como resolver isso a contento de ambos? Propus tentarmos, naquela noite, fazer um sexo melhor, talvez mudando de posição para eu penetrá-la com mais eficiência. Fizemos isso, mas no dia seguinte ela em novo lance de absoluta sinceridade, disse-me que não tinha sido saciada sexualmente. Nem sombra de orgasmo. Mais uma vez, propus separação amigável, ou então liberdade para que ela buscasse fora de casa um homem que saciasse suas necessidades. Ela disse que concordaria, sim, desde que o macho escolhido por ela tivesse a minha aprovação, e tudo o que os dois fizessem juntos deveria ter a minha aprovação. Achei uma atitude corretíssima dela. Não haveria separação e nem traição pelas costas. Iríamos juntos atrás de alguém que concordasse com nossos desejos. Teríamos que nos tornar íntimos os três, ela diria quando ir para o motel e eu estaria sempre a par de tudo o que ocorreria entre eles. Seria tudo apenas por desejo, pois, segundo ela, amor e paixão ela seguiria tendo apenas por mim. O objetivo dela com o parceiro que escolhêssemos em conjunto, seria o prazer sexual. Claro que haveria carícias, muita troca de afagos, amizade profunda e tesão, muito tesão. Amadurecido nosso propósito, saímos em busca de um homem que conquistasse nossas confiança e mexesse profundamente com os desejos dela. Éramos assinantes de revista erótica que tinha uma seção de cartas destinada justamente a mediar parcerias sexuais. Entre muitas respostas que obtivemos após nossa divulgação, interessou-nos sobremaneira a que era assinada por um certo “Doutor Bueno”. Lá pela quinta ou sexta troca de correspondências, franqueamos a ele o número do nosso telefone. A partir dali, nossas conversas fluíam por esse meio. Três meses depois da primeira conversa telefônica achamos já ter intimidade suficiente para um jantar. Combinamos data, hora e local para nosso primeiro encontro. Minha mulher deu a ele dicas de como estaria vestida e qual o tipo de joia que estaria usando. Sentamo-nos a uma mesa e não haviam se passado mais de três minutos quando vimos chegar até nós um homem alto, de excelente compleição física, levemente grisalho e muito bem trajado. Sem dúvida alguma de que se tratava do nosso amigo virtual, apresentamo-nos declinando nossos verdadeiros nomes. Providencialmente, minha mulher ofereceu-lhe assento mais próximo dela do que de mim. Claro que eu tremia muito naquela hora, tanto assim que pedi um drinque forte, enquanto doutor Bueno e minha amada optaram por uma taça de champanhe. Desde logo, percebi que a Laila não conseguia disfarçar seu encantmento com aquele provável novo parceiro de cama. Assim que me acalmei um pouco, pedi ao garçom que nos trouxesse o cardápio. Cada um escolheu o que mais lhe apetecia e então almoçamos e conversamos como se já nos conhecêssemos há mais tempo. Doutor Bueno disse-nos que morava em bairro relativamente próximo do nosso, mas passava os dias úteis em uma cidade vizinha, onde se estabelecera como cirurgião-dentista. Era divorciado. Não tinha filhos. E foi de elogiável franqueza ao nos dizer que gostava de morar sozinho, porém sentia falta de uma mulher com quem pudesse dividir a cama de vez em quando. Ou seja, não procurava uma esposa; procurava tão somente uma fêmea. Contou-nos que tinha 41 anos (embora aparentasse menos) e estava divorciado há cinco. Terminado nosso almoço, convidamos o novo amigo para ir até o nosso apartamento. Tomamos uma taça de vinho na sala e então minha esposa pediu-me para deixa-los a sós. Ela precisava sanar com o doutor Bueno algumas dúvidas que surgiram. Fui para a biblioteca ler um pouco. Passada pouco mais de uma hora, Laila me chamou de volta à sala. Disseram-me, então que as coisas estavam evoluindo muito bem, com a maioria das dúvidas de cada um deles já sanada. Houvera excelente entendimento, e mais tarde, só eu e ela em casa, contou-me que teve oportunidade de avaliar o dote do doutor Bueno. Gostou do que viu e apalpou. Jogo franco. Também recebeu dele a garantia de que era vasectomizado havia já dois anos, poupando-a de cuidados para evitar uma gravidez. Bueno, ao despedir-se, deixou comigo alguns dados pessoais e profissionais, para que eu pudesse de fato confirmar o que ele nos havia dito. Tudo em cima, inclusive outras consultas além do básico. Tudo indicava que era mesmo um homem de bom caráter, ético e probo. Sua Folha Corrida não tinha uma nódoa sequer. Aspecto moral aprovado, pois. E o melhor de tudo, Laila me confessou estar já tendo sonhos eróticos com o dentista. Claramente, ela me dava sinais de ter aprovado aquele pretendente a seu macho. Combinamos que se até a metade daquela semana seu fogo por ele persistisse, ela estaria liberada para ir com ele ao motel naquele final de semana. Como não houve nenhuma alteração nos desejos dela, ligamos para o doutor e combinamos sua vinda em nosso apartamento na noite daquela sexta-feira, para combinarmos o que ainda faltava combinar. Em comum acordo, decidimos que os encontros sexuais não se dariam nem na nossa residência e nem na moradia do doutor Bueno. Eu e Laila iríamos ao motel por nós escolhido após recebermos telefonema informando a suíte onde ele estaria já hospedado. Eu pegaria o carro dele e deixaria nosso carro com eles, que, na hora em que decidissem sair se pareceriam com a saída “normal” de quem havia assim entrado. Na noite do sábado seguinte, Laila foi ter com o Bueno, na intenção anunciada de passarem a noite juntos. Fiquei sozinho em casa, na certeza de que estar fazendo o melhor para minha doce Laila. Continuaríamos nossa vida de casados, com sexo deficiente para ela e ela, esperava-se, seria plenamente satisfeita em suas necessidades íntimas pelo macho escolhido em comum acordo. Conforme também havíamos combinado previamente, eles chegariam bem cedinho ao nosso prédio, entrariam na garagem e na sequência Bueno sairia com o carro dele, sem despertar qualquer suspeita. E assim se sucedeu. Ao descer do elevador da garagem, vi minha esposa e o Bueno demonstrando claramente que a noite no motel os tinha levado ao Paraíso. Pareciam bem mais joviais e serenos do que quando deixei Laila no motel, para seu primeiro encontro sexual com nosso amigo. Ao ver-me próximo de onde os dois estavam de mãos dadas, Laila se soltou do Bueno e correu para mim com o melhor, mais profundo e mais doce beijo, como jamais me dera. Estava felicíssima, pois tivera numa noite com o Bueno, mais orgasmos do que conseguira ter comigo em nossos vários anos de transas. Ao despedir-se de mim, Bueno falou próximo do meu ouvido: “Pode crer, doutor, que tratei sua esposa com profundo respeito e inigualável tesão. Creia, ela se satisfez além do que o amigo pode imaginar. Laila é uma mulher excepcional, em todos os sentidos. Claro que dadas as circunstâncias em que tudo ocorrera, não podia eu deixar de repetir que enquanto houvesse vontade dela em transar com ele, teriam meu total apoio. Reiterei, contudo, que precisávamos manter as coisas na mais completa discrição. Ao subirmos para nosso apartamento, Laila me beijou novamente e convidou-me para irmos à nossa cama fazer sexo. Ela estava profundamente satisfeita e queria, então satisfazer-me logo. Foi também para mim a melhor trepada que já tivéramos, o que me levou ainda mais a sentir que acertamos plenamente ao decidir as coisas conforme estava sendo feito. Minha doce esposa estava sexualmente realizada com o doutor Bueno e eu com ela. Valia a pena continuar. Mas antes eu queria que ela me contasse mais sobre a noite dela com o Bueno. Não havia nada de excepcional a contar, segundo ela, a não ser que ele era mesmo um homem especial, não só pelo dote, mas também pela maneira meiga, gentil, carinhosa e pacienciosa com que a tratou. Nas preliminares fez tudo certinho, dando a ela as melhores condições para excitar-se ao máximo. Sua língua era áspera e profundamente habilidosa para o sexo oral. Carinhosamente, tomava para si o ato de despir a parceira sugando delicadamente seu mamilos. Durante as penetrações, ele tudo fez para que ela alcançasse o auge do orgasmo pleno. Enfim, doutor Bueno era de fato o homem que ela gostaria que continuasse sendo o seu macho de transas. A partir da metade da semana seguinte, dizendo-se em brasas, o que eu podia avaliar inteiramente, Laila mal pôde esperar chegar a manhã de sábado, quando ligou para o doutor Bueno, cujo primeiro nome agora já era pronunciado entre nós. Ele se chamava Hermes Bueno. Passamos então a chama-lo Hermes, deixando o Bueno para os menos íntimos. Com meu pleno consentimento os dois marcaram novo encontro no motel naquela mesma noite. Ainda trocaram palavras eróticas, já prevendo o clima que teriam logo mais, pelados sobre os lençóis do motel. Ouvir minha amada se insinuando de tal maneira para seu novo macho alfa me deixava louco de tesão. Mas aquela noite tinha que ser dela e do Hermes. A amizade real entre nós três e a “amizade colorida” entre Laila e Hermes seguiu por cerca de cinco anos, com idas ao motel praticamente todas as noites de sábado, exceto quando ela estava menstruada, Ao final dos cerca de cinco anos, eu e Laila decidimos gerar um filho, tendo ela então passado a transar apenas comigo. Engravidou, teve o filho e decidiu baixar um pouco seu fogo. Podemos até voltar a pensar numa nova aventura, como foi com nosso querido Hermes. Mas a prioridade por ora é nosso pimpolho. Depois, bem, depois será outra história que eu prometo contar aqui.

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