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O lado do Felipe (Parte 3)

883 palavras | 6 |4.64
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E aí gente, beleza?
Aqui é o Felipe. O Pedro me contou o que ele tava escrevendo e me contou em que parte ele parou. Ele sugeriu que eu contasse como foi pra mim esse primeiro contato com ele (sim, porque tivemos outros) e o que eu tava sentindo. Achei a ideia interessante e tô aqui pra continuar. Depois ele vai revisar o texto pra ver se não contei nada errado, até porque já faz quase 10 anos que isso aconteceu. Aliás, cês devem ter reparado que eu mudei o título. Dei a sugestão pro Pê porque daí a gente pode contar mais histórias depois se der vontade kkkk
Bom, uma coisa que o Pedro não sabia na época é que eu ainda era virgem, mas já tinha sido molestado antes. Cês lembram daquele vizinho que me ensinou a tocar violão (o Pê me falou que ele mencionou seu Wagner rapidamente)? Então, eu comecei a ir na casa dele porque ele tinha uma filha da minha idade que ela maior belezinha. Eles eram descendente de alemães e o seu Wagner, pelo que dizem, tinha lutado na segunda guerra do lado do Hitler. Se é verdade, eu não sei, só sei que ele sempre fez questão de manter s cabeça raspada e cês já devem imaginar o tipo de pessoa que ers o seu Wagner: machista, racista, homofóbico. Se era nazista, eu não sei, mas era uma história fácil de acreditar, mas ele sabia tocar violão e tinha uma filha bonita então eu ia na casa dele.
Um dia eu cheguei lá e tava tudo meio quieto. A Ângela, filha dele, e a mãe dela tavam viajando e só tava na casa o seu Wagner e a empregada, a Cleuza, que era negra e tinha mais ou menos a minha idade também. Quando eu cheguei an casa (eu sempre entrava pela porta dos fundos, que ficava sempre aberta), não encontrei ninguém na cozinha nem na sala. Fui andando pela casa até que ouvi uns gemidos e uns tapas vindos do quarto do seu Wagner. A porta tava entreaberta e eu vi ele comendo a empregada de quatro no tapete do quarto e ele gritava umas coisas pesadas tipo:
– Sua preta imunda, nasceu pra servir, vai servir na minha senzalinha e se desobedecer, tu vai ver se eu não te dou uma chibatada, vagabunda.
Só sei que não demorou muito e eu vi o seu Wagner tirando o pau enorme dele de dentro do CU da Cleuza. E fiquei chocado e fui pro quintal.
Eu não queria que ele desconfiasse do que eu tinha visto, então agi normalmente. Esperei lá, até que ele saiu pela porta dos fundos com um cigarro de palha na boca e falou com cara de bravo:
– Tá atrasado, entra.
Por algum motivo ele parecia estranho, mais bravo, mais sério. Durante a aula ele tava me dando mais broncas que o normal, mas eu comecei a perceber mais coisas estranhas. Seu Wagner tava passando o braço em volta de mim e colocando a mão na minha perna. Não era a primeira vez que ele tinha feito aquelas coisas, mas depois do que eu tinha visto, tudo parecia estranho e suspeito. Até que uma hora eu não suspeitei mais: eke passou por detrás de mim, ajeitou minha mão no acorde que ele queria e ficou segurando firme os meus dedos nas cordas. Foi quando senti o membro duro dele tocando minhas costas. Não podia ser coisa da minha imaginação.
Naquela noite, eu bati pela primeira vez um punheta pensando no sue Wagner, mas falei pra tia Sandra, mãe do Pedro que não queria mais.fszer aulas. Tinha medo de que ele um dia quisesse comer o meu cu como vi ele comendo o cu da Cleuza. Tia Sandra falou que tudo bem e eu nunca mais fui. Meu medo era wue o seu Wagner tivesse feito algo pro Pedro e que por isso ele estava agindo estranho. Então fui pro.wusrto conversar com ele. Chegando lá, mais uma porta entreaberta, mas dessa vez o que eu via era o meu irmãozinho passando o console do videogame no cuzinho enquanto batia uma punheta.
Eu não resisti e também bati uma; pensando tanto no seu Wagner quando no Pé. Eu senti tesão nele e eu queria comer o seu cuzinho do mesmo jeito que o seu Wagner tinha comido a Cleuza.
Eu devia estar ficando louco, mas eu tava com muito tesão.
Só sei que os dias seguintes foram meio estranhos, tinha uma tensão no ar, mas ninguém queria falar sobre ela, então eu fiquei quieto, o Felipe ficou quieto e nada aconteceu pelos 2 meses seguintes, até que eu finalmente me formei no terceiro ano do ensino médio e saí comemorar com uns amigos. Bebemos tudo o que pudemos comprar, o que significava, basicamente, vinho e Corote. Só sei que cheguei em casa muito louco das ideias e foi quando as coisas começaram a mudar.

(Contamos o resto durante a semana se vocês quiserem)

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6 Comentários

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  • Responder Diego ID:2ql01mn1z

    Continua tá muito bom 😸

  • Responder Yan ID:w72w07v3

    continuaaaaaa 😳

  • Responder Denilton ID:1daifftizl

    Continua por favorr

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    ta esperando o que para contar?

  • Responder Novinho ID:g61zt6teh

    Continua

  • Responder DC ID:g3j1no541

    Continuaaa, por favor. 🙂